Capítulo 4 Prólogo - quarto capítulo

Otto

Hoje é o aniversário da Pamella, vai ter uma festa que eu não estou nem um pouco de vontade de ir, mas não posso deixar de ir na festa de aniversário da minha namorada.

Eu e a Pamella brigamos no dia que a Daisy bateu nela e eu tenho evitado ela, a Pamella achou que eu deveria ter ficado do lado dela e falou um monte de coisas e eu me estressei e falei mais coisas ainda e queria terminar, mas ela insistiu para que eu não terminasse com ela e pediu perdão e disse que não incomodaria a Daisy novamente e eu acabei dando mais uma chance a ela.

A Daisy tem vindo com menos frequência aqui na casa do meu irmão e eu penso que ela deve estar se envolvendo com alguém, eu perguntei a ela por mensagem, mas ela não me contou nada e eu não consegui tirar essa m.... da cabeça.

Eu deveria estar feliz com a possibilidade dela estar se envolvendo com alguém, mas eu não estou, na verdade eu sinto falta dela me tratando com carinho, dos presentes, da minha sobremesa favorita que ela faz e eu adoro, mas eu nunca disse isso a ela, eu não sei o que está acontecendo comigo, só sei que não estou gostando dela ter se afastado.

Na parte da noite eu fui para a festa de aniversário da Pamella, mesmo sem ânimo para ir. Assim que cheguei fui até ela e entreguei o seu presente e cumprimentei os pais dela.

_ Que bom que você chegou meu bem, vou te apresentar algumas pessoas _ disse Pamella me levando até um grupo de pessoas

Eu não gostei de nenhuma das pessoas que a Pamella me apresentou, mas falaria com ela sobre isso em um outro momento, não quero estragar o momento dela.

Passaram-se uma hora que eu estava nessa festa e a verdade é que eu estava louco para ir embora, mas não seria legal se eu fizesse isso.

As luzes apagaram e o som parou e eu não entendi nada, o telão que estava passando apenas fotos da Pamella também tinha desligado, faltou energia, mas logo o telão ligou e o começou a reproduzir uns vídeos da Pamella e as coisas que eu vi me fez eu sentir nojo de namorar com ela.

A Pamella começou a gritar para desligarem o telão e os funcionários estavam todos nervosos tentando desligar o telão.

_ Otto, eu posso explicar _ disse Pamella

_ Não tem nada para explicar, esses vídeos ficaram bem claro que você é uma p..a que sai transando com todos e até para conseguir favores, nunca senti tanto nojo de uma mulher como eu estou sentindo de você _ eu disse com nojo e desgosto

_ Meu bem não fala assim, vamos conversar _ disse Pamella chorando

_ Eu não quero te ver nunca mais, a partir de hoje você está solteira _ eu disse e me virei para ir embora

A Pamella ainda tentou me impedir, mas sem sucesso é claro, eu estou com ódio dela e me sentindo um idiota por ter me envolvido com uma mulher como ela.

Eu saí da festa e agora os pais da Pamella estavam brigando com ela e expulsando todos da festa.

Cheguei em casa e fui direto para o meu quarto sem falar com ninguém, tomei um banho gelado para ver se diminuía o ódio, mas não adiantou muito.

Assim que saí do banho, o meu irmão estava no meu quarto sentado na minha cama.

_ Você está bem? ele perguntou

_ Estou me sentindo um idiota e com nojo por ter namorado uma mulher daquele tipo e com um ódio enorme _ eu disse

_ Eu sinto muito _ disse o meu irmão

_ Você que fez aquilo? eu perguntei

_ Sim, eu que pedi os hackers, mas a ideia foi da Daisy, mas fiz porque eu acho que você merecia ser envergonhado _ disse o meu irmão

_ Não sabia que a ruivinha era tão vingativa _ eu disse com um sorriso

_ Não está com raiva dela e de mim? meu irmão perguntou me olhando surpreso

_ Não, você tem razão, eu mereci passar por essa vergonha, só estou com ódio da Pamella e surpreso por a Daisy ter esse lado vingativo _ eu disse

_ Mulher com raiva e magoada podem fazer um inferno na nossa vida _ disse o meu irmão

Eu apenas ri, o meu irmão sofre quando a minha cunhada está com raiva ou magoada com ele.

Por mais que eu tenha passado vergonha e todos saibam que a Pamella me fez de idiota, eu não consigo ficar com raiva da Daisy, não por esse motivo, até porque de qualquer forma ela mostrou quem a Pamella realmente era, pelo visto ela já sabia que a Pamella era esse tipo de mulher, só estou surpreso com esse lado da Daisy.

Eu e meu irmão conversamos por mais alguns minutos e depois ele foi para o seu quarto dormir e eu não dormi direito pensando nos acontecimentos desse dia.

No dia seguinte eu não quis sair do meu quarto, nem para comer, eu estava de mau humor por causa dos acontecimentos de ontem.

Alguém bateu na porta do meu quarto e eu disse que podia entrar e para a minha surpresa era a Daisy.

_ Veio zombar de mim? eu perguntei

_ Não sou tão cruel assim, só vim trazer o seu almoço, você não comeu nada, só ficou nesse quarto _ disse Daisy colocando a comida tapada em cima da mesinha com uma garrafinha com suco

Eu levantei, fui até ela e puxei ela para os meus braços.

_ Otto, o que você está fazendo? ela perguntou com as bochechas coradas de vergonha

Eu não respondi, eu a beijei pegando ela de surpresa, mas ela correspondeu, eu desci a mão até a bunda dela e apertei, desci os beijos pelo seu pescoço e tentei colocar a mão em outras partes, mas a Daisy segurou a minha mão.

_ Otto para, eu não quero fazer isso, não assim _ ela disse me afastando

_ E por que não? Sei que você estava doida para me dar a b....., eu vou acabar com o seu fogo rapidinho _ eu disse, mas me arrependi no momento que terminei de falar

A Daisy me deu um tapa no rosto com força, tenho certeza que ficou a marca dos dedos dela.

_ Eu não queria só isso e você sabe, eu não sou uma p..a e você não vai me tratar como uma, eu juro que vou matar todo o amor que sinto por você, a partir de hoje você morreu para mim _ ela disse saindo do meu quarto

Eu sou um idiota e mereci esse tapa, eu tenho que me desculpar com ela.

Eu peguei comida que ela trouxe para mim e comi e bebi o suco e depois fui levar a louça suja para a cozinha e vi a Daisy conversando com a Katherine.

_ Daisy me desculpa, sei que fui um idiota, nunca foi a minha intenção te magoar _ eu disse

_ Eu não acredito em você, você sempre me tratou mal, eu não entendo o motivo de você me odiar tanto _ ela disse

_ Eu não te odeio _ eu disse

_ Finge que eu não existo e eu vou fazer o mesmo com você, assim é melhor para todos, a gente só se fala na frente dos nossos afilhados _ disse Daisy

A Daisy se despediu da minha cunhada e foi embora, a minha cunhada foi para o seu quarto e nem olhou na minha cara, provavelmente também está com raiva de mim.