Capítulo 5 As Correntes do Destino

A noite da fuga finalmente chegou, envolta em um manto de estrelas e a promessa de liberdade. Amália e Rui estavam determinados a deixar para trás a dor de suas famílias e a rivalidade que os separava. Com a lua alta, o plano estava em movimento, mas o que os dois não sabiam era que o destino, cruel e implacável, estava prestes a se desenrolar de maneira trágica.

Amália havia se despido de suas vestes de nobreza, vestindo roupas simples e confortáveis. Seu coração pulsava forte, cheio de esperança e medo. Ela sabia que precisava chegar ao rio, onde Rui a esperava. Naquela mesma noite, ele havia decidido sair da cidade mais cedo, buscando um caminho seguro que os levasse até as margens, longe da vigilância de suas famílias.

Porém, enquanto Amália atravessava a floresta que levava ao rio, uma sombra a seguiu. Alguns dos nobres de Valdoria, que estavam alertas para qualquer movimento de sua filha, haviam montado um cerco ao redor da cidade. Quando Amália se aproximou de um clareira, ela foi surpreendida por um grupo de jovens nobres que a esperavam, prontos para interceptá-la.

- Onde você pensa que está indo, Amália? - perguntou um deles, um amigo de infância, com um sorriso astuto. - O que você está tramando?

Sem tempo para hesitar, Amália tentou desviar, mas logo foi cercada. - Deixe-me ir! - gritou ela, mas seus gritos foram abafados pelos risos e murmúrios dos nobres. Ela foi agarrada e puxada para trás, seus esforços para escapar se esvaindo na escuridão da noite.

Enquanto isso, Rui avançava em direção à cidade, seu coração leve com a expectativa do encontro. No entanto, ao sair de Eldrith, ele não percebeu que já havia olheiros de sua família esperando. Assim que cruzou a fronteira da cidade, foi cercado por guardas que o prenderam sem piedade.

- Você está preso por traição! - um dos guardas gritou, enquanto Rui tentava lutar. Mas a superioridade numérica era esmagadora, e ele logo foi dominado, algemado e arrastado de volta para a cidade.

No palácio de Valdoria, Amália foi levada de volta à força, enquanto seu pai e os nobres discutiam em voz alta. O desespero crescia dentro dela, e as lágrimas escorriam por seu rosto.

- Você não pode fazer isso! - implorou ela. - Eu amo Rui! Nós estávamos fugindo juntos!

- Você não sabe o que está fazendo! - o pai de Amália gritou, sua voz carregada de raiva e preocupação. - Esse amor é uma ilusão! Ele é o filho do inimigo!

Na mesma noite, os nobres de Eldrith também se reuniram, e a notícia da prisão de Rui rapidamente se espalhou. O pai de Rui, enfurecido, convocou uma reunião. Em meio ao caos, duas cartas foram escritas, uma de cada reino, informando a tragédia que se desenrolava.

Na manhã seguinte, enquanto o sol começava a surgir no horizonte, os habitantes de Valdoria e Eldrith foram surpreendidos por mensagens que anunciavam a morte de Amália e Rui. Dizia-se que, em um ato de desespero, o casal havia tentado se jogar no rio, mas foram tragicamente engolidos pelas águas, símbolos de um amor que nunca poderia ser.

As cartas, lidas em voz alta nas praças das duas cidades, causaram uma onda de choque. A dor e a tristeza tomaram conta dos reinos, e o amor dos jovens amantes tornou-se lenda, uma história de tragédia e traição que seria contada por gerações.

No entanto, enquanto o luto se espalhava, a verdade era muito mais sombria. Amália e Rui estavam vivos, mas aprisionados em seus respectivos reinos, sem saber que seus sonhos de liberdade haviam se transformado em uma cruel ilusão. Os dois amores eram agora apenas memórias de um futuro que nunca teria a chance de florescer.

Às margens do rio, o fluxo das águas continuava, indiferente ao destino do casal. O eco das promessas e dos sussurros de amor se perdeu no tempo, enquanto a lenda de Aline e Rafael se entrelaçava com a de Amália e Rui, formando uma tapeçaria de paixões que resistiam, mesmo diante das adversidades mais brutais.

A noite da fuga finalmente chegou, envolta em um manto de estrelas e a promessa de liberdade. Amália e Rui estavam determinados a deixar para trás a dor de suas famílias e a rivalidade que os separava. Com a lua alta, o plano estava em movimento, mas o que os dois não sabiam era que o destino, cruel e implacável, estava prestes a se desenrolar de maneira trágica.

Amália havia se despido de suas vestes de nobreza, vestindo roupas simples e confortáveis. Seu coração pulsava forte, cheio de esperança e medo. Ela sabia que precisava chegar ao rio, onde Rui a esperava. Naquela mesma noite, ele havia decidido sair da cidade mais cedo, buscando um caminho seguro que os levasse até as margens, longe da vigilância de suas famílias.

Porém, enquanto Amália atravessava a floresta que levava ao rio, uma sombra a seguiu. Alguns dos nobres de Valdoria, que estavam alertas para qualquer movimento de sua filha, haviam montado um cerco ao redor da cidade. Quando Amália se aproximou de um clareira, ela foi surpreendida por um grupo de jovens nobres que a esperavam, prontos para interceptá-la.

- Onde você pensa que está indo, Amália? - perguntou um deles, um amigo de infância, com um sorriso astuto. - O que você está tramando?

Sem tempo para hesitar, Amália tentou desviar, mas logo foi cercada. - Deixe-me ir! - gritou ela, mas seus gritos foram abafados pelos risos e murmúrios dos nobres. Ela foi agarrada e puxada para trás, seus esforços para escapar se esvaindo na escuridão da noite.

Enquanto isso, Rui avançava em direção à cidade, seu coração leve com a expectativa do encontro. No entanto, ao sair de Eldrith, ele não percebeu que já havia olheiros de sua família esperando. Assim que cruzou a fronteira da cidade, foi cercado por guardas que o prenderam sem piedade.

- Você está preso por traição! - um dos guardas gritou, enquanto Rui tentava lutar. Mas a superioridade numérica era esmagadora, e ele logo foi dominado, algemado e arrastado de volta para a cidade.

No palácio de Valdoria, Amália foi levada de volta à força, enquanto seu pai e os nobres discutiam em voz alta. O desespero crescia dentro dela, e as lágrimas escorriam por seu rosto.

- Você não pode fazer isso! - implorou ela. - Eu amo Rui! Nós estávamos fugindo juntos!

- Você não sabe o que está fazendo! - o pai de Amália gritou, sua voz carregada de raiva e preocupação. - Esse amor é uma ilusão! Ele é o filho do inimigo!

Na mesma noite, os nobres de Eldrith também se reuniram, e a notícia da prisão de Rui rapidamente se espalhou. O pai de Rui, enfurecido, convocou uma reunião. Em meio ao caos, duas cartas foram escritas, uma de cada reino, informando a tragédia que se desenrolava.

Na manhã seguinte, enquanto o sol começava a surgir no horizonte, os habitantes de Valdoria e Eldrith foram surpreendidos por mensagens que anunciavam a morte de Amália e Rui. Dizia-se que, em um ato de desespero, o casal havia tentado se jogar no rio, mas foram tragicamente engolidos pelas águas, símbolos de um amor que nunca poderia ser.

As cartas, lidas em voz alta nas praças das duas cidades, causaram uma onda de choque. A dor e a tristeza tomaram conta dos reinos, e o amor dos jovens amantes tornou-se lenda, uma história de tragédia e traição que seria contada por gerações.

No entanto, enquanto o luto se espalhava, a verdade era muito mais sombria. Amália e Rui estavam vivos, mas aprisionados em seus respectivos reinos, sem saber que seus sonhos de liberdade haviam se transformado em uma cruel ilusão. Os dois amores eram agora apenas memórias de um futuro que nunca teria a chance de florescer.

Às margens do rio, o fluxo das águas continuava, indiferente ao destino do casal. O eco das promessas e dos sussurros de amor se perdeu no tempo, enquanto a lenda de Aline e Rafael se entrelaçava com a de Amália e Rui, formando uma tapeçaria de paixões que resistiam, mesmo diante das adversidades mais brutais.

                         

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