Entre a Luxúria e o Poder
img img Entre a Luxúria e o Poder img Capítulo 5 Abaddon Rossi
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Capítulo 5 Abaddon Rossi

- Não poderia deixar uma bela moça desaparecer da minha vista

Respondi, meu olhar fixo no dela, tentando manter a compostura enquanto a observava alisar a própria pele com uma sensualidade que deixava claro que estava no controle. Eu me encostei na parede fria atrás de mim, tentando não me deixar dominar pelo desejo crescente. Ela parecia brincar com a situação, deslizando os dedos, provocando com cada movimento.

- Acredito que seus toques gentis estejam proporcionando uma carícia satisfatória. Mas, se me permite, gostaria de lhe mostrar algo mais... divertido.

Continuei minha voz mais baixa, controlada, enquanto me afastava da parede.

Me movi em direção ao sofá onde ela estava sentada, parando ao seu lado, meu olhar ainda fixo no dela enquanto dava um gole em minha bebida. A tensão no ar era palpável, e o jogo entre nós estava apenas começando.

- Me desculpe, senhor Rossi, mas eu não costumo ir para cama com um homem que acabei de conhecer.

Disse ela, sua voz soando divertida, mas com um toque de firmeza.

Ela deu outro gole em sua bebida, desconsiderando minha presença de uma maneira que só aumentava o fascínio. Ela estava no controle, mas eu também.

- Quem falou de ir para a cama?

Retruquei, aproximando-me mais, o suficiente para sentir o calor que emanava de sua pele e o aroma tentador de seu perfume.

- Eu amo sexo, e toda a conexão que ele gera. Mas o segredo para uma bela noite de prazer está no que se faz antes dela... sabe do que estou falando?

Minha voz baixou ainda mais, quase como um sussurro, enquanto me inclinava para perto de seu pescoço. Eu podia ver sua respiração acelerar levemente quando meus lábios tocaram sua pele, quentes e suaves. Seus suspiros eram quase inaudíveis, mas os senti tão claramente quanto o toque de sua pele.

- Entendo perfeitamente do que o senhor está falando...

Ela murmurou, sua voz trêmula com um misto de excitação e controle. Emma me deu mais espaço, inclinando-se levemente, oferecendo-me um convite silencioso para explorar seu corpo com mais intensidade. A pele de seu pescoço estava quente sob meus lábios, o sabor de sua pele era viciante, como algo desconhecido e irresistível que só me deixava com mais sede. Cada beijo que depositava em sua pele, cada toque, era uma promessa do que viria depois. Quanto mais eu explorava, mais sentia o desejo crescer dentro de mim, uma necessidade urgente de provar mais, de aprofundar essa conexão que, naquele momento, transcendeu o físico.

Decidido a elevar a tensão entre nós, inclinei o copo que segurava e deixei que um fio de minha bebida gelada caísse suavemente sobre seu colo exposto. O contraste da temperatura com sua pele quente fez com que ela se estremecesse de imediato. Seus olhos se arregalaram por um breve segundo, e um suspiro escapou de seus lábios. A bebida escorria em uma linha lenta, deslizando pelo meio de seus seios, criando um caminho irresistível que eu estava mais do que disposto a seguir.

Sem hesitar, abaixei minha cabeça e deixei meus lábios tocarem o ponto onde a bebida começava a descer. Cada beijo que eu dava, cada sucção, era uma exploração cuidadosa, saboreando cada gota que havia derramado. Sua pele arrepiada sob meus lábios só aumentava o prazer de estar ali, tão perto, sentindo seu corpo reagir ao meu toque. Minha língua traçava o caminho da bebida, absorvendo o frio e o calor misturados em um só. Sua respiração ficou mais pesada, e eu soube que estava me aproximando dos limites entre provocação e tentação pura.

Fui mais ousado. Meus lábios continuaram seu caminho até o pequeno espaço entre seus seios que o vestido permitia ver. Beijei a pele exposta com intensidade, sugando com delicadeza, mas com a pressão necessária para mostrar que o controle era meu. Seus músculos se contraíram levemente com o toque, e o gosto de sua pele misturado ao frio da bebida era quase intoxicante.

- Isso é apenas uma demonstração do que posso te oferecer. E garanto que é melhor do que sexo.

Sussurrei, minha voz baixa, com uma promessa implícita de algo muito maior. Me afastei ligeiramente, olhando para ela com um sorriso discreto, meus olhos fixos nos dela.

O desafio em minhas palavras pairava no ar, e seu olhar, cheio de uma mistura de curiosidade e desejo, me dizia que ela sabia exatamente o que eu queria dizer. Ela não respondeu de imediato, mas o brilho nos seus olhos e a tensão palpável entre nós eram tudo que eu precisava.

- Tenha um bom final de noite, senhorita Emma. E quem sabe nos cruzamos por aí.

Digo deixando que um sorriso despreocupado se espalhasse pelo meu rosto. O tom leve da minha voz contrastava com a intensidade do momento que acabamos de compartilhar. Havia uma mistura de mistério e provocação no ar, e eu sabia que tinha deixado uma impressão duradoura.

Emma respondeu com um olhar que parecia brilhar na penumbra do ambiente, seus lábios curvando-se em um sorriso que revelava sua satisfação.

- Irei adorar, senhor Rossi.

As palavras saíram de sua boca como uma promessa, cada sílaba carregada de significado e uma pitada de desafio. Havia uma confiança nele que me atraía ainda mais, como se ela soubesse exatamente o efeito que tinha sobre mim.

Observei-a por um momento, absorvendo a imagem dela sentada ali, os traços de sua beleza acentuados pela luz suave do ambiente. Sua pele, ainda reluzente, parecia capturar a luz de maneira hipnotizante, e eu me perguntei como seria tê-la novamente à minha mercê. A expressão dela, satisfeita, revelava que ela havia gostado do que acabara de acontecer, um deslizar nos limites entre o sedutor e o provocador.

                         

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