Um Traficante Apaixonado
img img Um Traficante Apaixonado img Capítulo 4 Rodrigo salva Luana
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Capítulo 6 Nos braços de Rodrigo img
Capítulo 7 Rodrigo acolhe Luna em seus braços img
Capítulo 8 Jena visita Luna no mo img
Capítulo 9 Luna reencontra o tio img
Capítulo 10 O início de uma nova vida img
Capítulo 11 Rodrigo beija Luna img
Capítulo 12 Rodrigo procura Luna img
Capítulo 13 Rodrigo desabafa com um amigo img
Capítulo 14 Luna vai ao baile img
Capítulo 15 Luna bêbada se solta img
Capítulo 16 Depois do baile img
Capítulo 17 Luna assume o que sente img
Capítulo 18 Arthur tenta mandar em Luna img
Capítulo 19 Jena visita Luna img
Capítulo 20 O cinema com Rodrigo img
Capítulo 21 Luna ver Mara img
Capítulo 22 Luna tem uma crise e Rodrigo cuida dela img
Capítulo 23 Uma declaração img
Capítulo 24 Arthur se opõe ao namoro de luna img
Capítulo 25 A conversa de irmãos img
Capítulo 26 Luna já é conhecida como a mulher do chefe img
Capítulo 27 Luna já é conhecida como a mulher do chefe img
Capítulo 28 Depois do baile img
Capítulo 29 Uma mudança img
Capítulo 30 Um sonho img
Capítulo 31 A visita de Jena img
Capítulo 32 Uma noite e tanto img
Capítulo 33 Uma surpresa img
Capítulo 34 Rodrigo descobre a novidade img
Capítulo 35 Uma ligação img
Capítulo 36 De cara com o pesadelo img
Capítulo 37 Luna tem um sangramento img
Capítulo 38 A casa de Apolo img
Capítulo 39 A conversa com Apolo img
Capítulo 40 Uma noite fora de casa img
Capítulo 41 Apolo medroso img
Capítulo 42 Morte img
Capítulo 43 Um reencontro tão esperado img
Capítulo 44 De volta ao lar img
Capítulo 45 Luna reencontro Jena img
Capítulo 46 Um pedido img
Capítulo 47 Novas escolhas img
Capítulo 48 Último capítulo img
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Capítulo 4 Rodrigo salva Luana

A conversa com sua amiga fez um bem inesperado para Luana . Era como se uma camada de peso tivesse sido retirada de seu peito , permitindo que ela respirasse melhor , Luana estava se sentindo tão melhor que dava para ver no semblante dela . Durante a semana , essa sensação de leveza permaneceu , como se o ar ao seu redor estivesse mais claro e leve . Porém , conforme a sexta-feira se aproximava , a ansiedade voltou , densa e opressiva. Luana sabia que a noite não traria boas notícias , e uma certeza sombria tomou conta de seus pensamentos : sua única saída seria fugir dali .

Ao cair da noite , o medo parecia se multiplicar dentro dela . Sua tia , impiedosa , ordenou que ela se arrumasse , colocando uma pressão gélida sobre seu ombro .

- Arruma esse cabelo , faz uma maquiagem... Os homens são ricos e gostam de mulher bonita , então se arruma e fica bonita . - disse a tia, com um olhar que misturava frieza e desprezo .

Luana fez como mandado , mas seu reflexo no espelho devolvia-lhe uma imagem distorcida de si mesma . A maquiagem leve tentava esconder as olheiras , mas nada escondia o terror que se refletia em seu olhar . Com o celular nas mãos , ela deu o último suspiro de coragem e desceu .

- Eu preciso ir ao restaurante, deu um problema lá. Fica aqui e espera eles virem te buscar, entendeu ? - ordenou a tia, seca e sem nenhuma consideração .

- Tá bom... - respondeu Luana , com a voz quase inaudível e os olhos baixos .

- E vê se coloca um sorriso nessa cara ! Homem nenhum gosta de mulher com cara fechada . - disse a tia antes de sair .

- Tá bom ... - Luana esboçou um sorriso forçado , uma tentativa patética de parecer submissa .

Assim que a tia desapareceu pela porta , Luana sentiu o impulso disparar em suas veias . Era agora ou nunca . Olhando para a rua , viu um táxi se aproximando. Ao mesmo tempo , no final da rua , reconheceu o carro luxuoso onde estavam os homens que tanto temia . Seu coração acelerou , quase parando de bater . Ela acenou para o táxi com desespero , e assim que o veículo parou , entrou e ordenou ao motorista :

- Vai, por favor, vai rápido ! _ Ela quase gritou perto do ouvido do motorista .

O motorista, percebendo o pânico em sua voz , acelerou sem hesitar . O carro seguia em alta velocidade , como se pudesse escapar do medo que parecia persegui-los, mas o carro dos homens continuava em seu encalço . Eles foram obrigados a parar na entrada de um morro , onde um grupo de homens armados bloqueava o caminho . O motorista do táxi tentou argumentar , mas Luana já tinha decidido : ela sairia do carro correndo .

Com lágrimas nos olhos e o coração na boca , Luana desceu do táxi e correu em direção aos homens armados . Um deles a reconheceu . Era Rodrigo , o amigo de Jena , que Luana mal conhecia , mas naquele momento ele era a única esperança que ela tinha . Sem pensar , ela o abraçou , agarrando-se a ele como se sua vida dependesse disso .

- Por favor, me ajuda ... Não deixa eles me levarem ! - implorou ela , entre soluços .

Rodrigo , pego de surpresa , colocou os braços ao redor dela em um abraço protetor . Ele olhou para os homens que se aproximavam e então falou firme , enquanto Luana chorava contra seu peito .

- Fica tranquila, ninguém vai te tirar daqui. Eu prometo . - disse com uma voz firme , tentando transmitir a segurança que ela tanto precisava naquele momento .

O velho tentou argumentar , mas Rodrigo foi inflexível .

_ Ela é minha portanto vai vir comigo ! _ O velho disse acompanhando dos filhos e dos seguranças .

_ Nem mais um passo ou eu mando atirar . _ Rodrigo disse olhando para ele enquanto seus homens apontavam todos as armas pra eles .

_ Eu não quero confusão cara , só quero a garota , me entrega ela que não vai ter confusão nenhuma . _ O velho argumentou .

- Eu já disse : ninguém vai tirá-la daqui . Vocês estão em território errado, então eu sugiro que saiam antes que eu perca a paciência e mando meter a bala em vocês .

_ Tudo bem , mas a gente ainda vai se encontra garota ! _ O velho gritou apontando o dedo para Luana que o encarava ainda entre os braços de Rodrigo .

Percebendo que não teriam outra escolha , os homens abaixaram a cabeça e foram embora , deixando Luana ainda tremendo nos braços de Rodrigo .

- Tá tudo bem agora, Luana . Eles foram embora . - disse ele suavemente , afagando seu cabelo enquanto ela tentava recuperar o fôlego .

- Obrigada ... Obrigada mesmo . Eu estava ... Eu estava com tanto medo deles me pegarem ... - confessou , com a voz embargada.

Rodrigo olhou para ela , com uma expressão de confusão e compaixão .

- Mas o que aconteceu ? Por que eles estavam atrás de você ? - perguntou , enquanto os outros ao redor observavam eles com olhares de curiosidade , esperando respostas dela .

- Eu ... Eu não posso falar agora ... - Ela tentou controlar o choro , mas as lágrimas continuavam a rolar por seu rosto delicado borrado de maquiagem .

- Tudo bem . Vamos sair daqui . A gente pode conversar em um lugar mais seguro e calmo . - Ele segurou sua mão e a puxou suavemente .

Ela hesitou , tentando avaliar se podia confiar nele , mas a calma em sua voz e o calor do seu toque eram mais reconfortantes do que qualquer outra coisa que ela tivesse sentido naquela noite .

- Eu não vou te machucar , Luana . Só quero te ajudar . Aqui você está segura . Confia em mim .

Após alguns segundos de hesitação, Luana assentiu e o acompanhou. Eles entraram em um carro , e Rodrigo a levou para sua casa , onde , finalmente , talvez pudesse encontrar a paz que tanto buscava . Luana estava confiante e sabia que de certa forma ele realmente não iria lhe machucar e então decidiu confiar nele e seguiu ele junto para sua casa onde eles poderiam conversa melhor e ela contar como foi para ali no morro dele .

            
            

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