Dulce
"Claro, só me mande o endereço."
Ela envia a mensagem e eu mando o endereço, então parto para o meu carro em direção ao meu apartamento. Quando chego lá, vou direto para o banheiro e começo a tomar meu banho. Precisava esfriar a minha cabeça ou acabaria estragando tudo.
Dulce
Pego um táxi e aviso a minha mãe que vou chegar um pouco tarde. Em instantes, estou parada em frente a um apartamento luxuoso, entro e toco a campainha duas vezes, mas ninguém atende. "Eu não acredito que ele me fez vir aqui atoa."
Ramon
Ouço o som da campainha e termino o meu banho o mais rápido possível, enrolo uma toalha na minha cintura e abro a porta, encontrando-a ali, do outro lado da porta com uma expressão zangada, e o me ver o seu rosto ganha cor. O diacho daquela garotinha conseguia ser linda mesmo estando envergonhada.
Dulce
Fico esperando alguns minutos, enquanto o Ramon finalmente abre a porta. Ela se abre, revelando o vampiro em uma toalha, o que deixava o seu abdômen e tanquinhos definidos à mostra. Engulo em seco e entro no apartamento, tentando esconder meu rosto corado. Jamais vi ele assim, seminu. Eu não estava acostumada a ver homens desse jeito.
Ramon: - Entra, Dulce. Você pode se sentar no sofá que eu já volto. - saio rapidamente e visto uma calça de moletom, ficando sem camisa. Não posso deixar de sorrir de canto, ao lembrar do seu rosto parecendo um tomate. Volto para a sala e me sento ao lado dela, focando no meu objetivo.
Era agora que eu teria que jogar tudo para fora, ou não o faria. Eu sou um covarde quando se trata dela.
Dulce: - O que você queria falar comigo? - pergunto, olhando para as minhas mãos. Evitava olhar para ele a todo custo ou daria a impressão de que sou emocionada por uns dos meus "tios".
Ramon: - É complicado... - ela se vira para mim e encosta a mão no meu ombro. Sinto um arrepio percorrer meu corpo e cada fio se erguer com a sensação de choque. "Droga, Dulce, o que você está fazendo comigo?".
Dulce: - Você pode conversar comigo, Ramon. Me conta... - ele se afasta do meu toque e se senta no outro sofá, me olhando seriamente.
Ramon: - Dulce, você está prometida a mim, e é muito difícil para processar isso, porque matei meu primeiro amor e nunca mais me apeguei a nenhum relacionamento. Agora, você e eu estamos prometidos, e tenho medo de te machucar e que aconteça o mesmo...
Dulce: - Então era por isso que estava se afastando de mim? Eu já ouvi falar desse tipo de promessa em um livro... - comento intrigada com a situação. Estou feliz porque fui prometida logo a ele, se fosse outra pessoa eu sairia correndo, mas não. Essa pessoa é o Ramon, porque eu nutri um sentimento desde o ventre da minha mãe. Era uma loucura pensar assim e ter que esconder isso, justamente quando nós dois estávamos juntos.
Ramon: - Sim, está acontecendo a mesma coisa conosco. Melissa e meu irmão estavam prometidos desde crianças...
Dulce: - Mas isso não é motivo para me afastar de você - digo, cruzando os braços no meu peito.
Ramon: - Claro que é, Dulce. Posso te machucar. Não tenho controle sobre mim quando durmo com alguém. Até hoje, só dormi com Natali, e ela está morta por causa do meu egoísmo. - me levanto e viro as costas para ela.
Dulce: - Mas você pode mudar, Ramon... - também me levanto, envolvendo minhas mãos em sua cintura e encostando minha cabeça nas suas costas frias. Elas eram largas e musculosas como uma pedra e eu podia sentir que ele se mantinha tenso.
Ramon: - Isso é impossível, Dulce. Vampiros nunca mudam, especialmente os originais evoluídos... - o meu irmão era diferente de mim. Ele tinha autocontrole com todas as pessoas e até com a sua sede. É impressionante a forma como ele trata a Melissa e tentava a todo custo não se rebelar na frente dela e estragar tudo.
Já eu, sou o oposto.
Dulce: - Você nunca tentou de novo, não é? E se tentar outra vez? Você consegue, Ramon. Eu acredito que você pode ser uma pessoa melhor... Para mim, não precisa mudar nada. Sabe por quê? - ele não se vira nem me afasta, e desço uma de minhas mãos em direção ao cós de sua calça, fazendo-o gemer roucamente.
Ramon: - Por quê, Dulce?...
Dulce: - Por que eu gosto de você Ramon, temos a mesma conexão que a tia Melissa tem com o Miguel... - ele pega a minha mão, colocando-a em cima do seu membro, fazendo com que eu sinta ele duro e quente. Fecho os olhos com a sensação prazerosa de senti-lo por mais que seja por cima de um tecido e sinto uma coisa estranha percorre entre as minhas pernas.
Ramon: - Não me provoca baixinha, sabe que você se mexer não tem mais saída... - aperto ele e a última sanidade que o Ramon tinha foi embora, com ele se virando para mim e me jogando no sofá sem dó e piedade. Seu corpo pressionava o meu e os seus olhos ousavam mudar de cor com a minha ousadia.
Dulce: - E o que você vai fazer comigo? - envolvo as minhas pernas na sua cintura puxando ele para mais perto.
Ramon: - Você está assanhadinha princesa... - sussurra e toma os meus lábios em um beijo faminto. Sou desperta pelo Ramon me sacudindo e pisco os meus olhos voltando à realidade. "Não acredito... A minha mente foi longe demais dessa vez!" me repreendo mentalmente por ter pensamentos pervertidos e eróticos com ele, depois de ter me declarado.
Ramon: - Dulce, Dulce, você tá bem?
Dulce: - Tô, tô, bem. Só foi uma distração rápida. - ele me solta e volto para o meu lugar.
Ramon: - Bom, Dulce, acho que temos que nos afastar porque eu não quero te fazer mal e te colocar em perigo... - repito mais uma vez.
Dulce: - E se eu gostar do perigo?! - me levanto e faço ele se encostar no sofá e o provoco sorrindo.
Ramon: - Você sabe muito bem como que eu sou... Não chegue mais perto mocinha! - aviso em um tom sério, mas o meu controle já está cruzando a linha e com esse cheiro maldito da Dulce penetrando o meu nariz fica mais difícil mante-lo.
Dulce: - Eu gosto de você Ramon e não podemos mudar o nosso destino. Mais cedo ou mais tarde, você vai ter que aceitar isso! - subo as minhas mãos pelo o seu abdômen e com o meu simples toque ele se arrepia. Eu já aceitei a muito tempo, mesmo não sabendo disso.
Ramon: - Merda Dulce Maria, se você continuar assim eu não respondo por mim!
Dulce: - Você só vai ficar dizendo isso? - aproximo os meus lábios ficando a centímetros do seu e as nossas respirações se misturam como se fossem uma dança. Os seus olhos cravaram por um segundo nos meus lábios e as suas pupilas ficavam cada vez mais dilatada e mudando de cor. Ele estava quase lá, bastava pressionar mais um pouco e eu o teria.
Ramon: - Me menininha inocente, passou a ser uma mulher provocadora...
Dulce: - Eu posso ser mais do que isso, Ramon. - as inocentes sempre possuem uma carta na manga, mesmo tendo a fama de mocinhas certinhas.
Ramon: - Só não diga que depois eu não avisei, Dulce. Não quero ficar ouvindo chorinho de gata grudada e mal comida, igual carrapato no meu ouvido! - ele era tão carinhoso com as palavras...
Dulce: - Eu sei que você não vai me esquecer Ramon, eu sei disso, e pode apostar que quem vai ficar grudado em mim é você Dulmon. - uma mulher viveria sem um homem, mas um homem não viveria sem uma mulher. Bastava dar aquilo que eles tanto queriam e cair fora... Dizem que um golpe trocado não dói e não dói mesmo, pois você teria aquilo que tanto queria e veria alguém comendo na palma de sua mão.
Ramon: - Esta shipando agente agora é?
Dulce: - E se eu estiver, vai fazer o que?! Vai me jogar na sua cama e me fazer completamente sua? Ou vai me comer aqui nesse sofazinho?... - me sento em seu colo sentindo a sua ereção ser pressionada entre a minha intimidade e ele rosna, mordendo os seus lábios e xingando baixinho.
Ramon: - Dulce, Dulce, você vai pagar por isso! - ele troca as nossas posições, ficando por cima de mim e puxa a minha cintura nos pressionando ainda mais. Agora era real e eu não estava sonhando acordada.
Dulce: - E como eu pago? - sussurro entre um gemido baixo.
Ramon: - Assim. - ele me beija, tendo a consciência de que esse é o meu primeiro beijo. O Ramon me beija em uma intensidade misturada com o desejo e o correspondo. Apesar de não ter beijado ninguém ainda, até que eu mando bem. Envolvo as minhas mãos ao redor do seu pescoço aprofundando o beijo ainda mais e as suas mãos atrevidas passeiam pelo meu corpo, até que aperta o meu bumbum.
Ramon: - Diacho de baixinha! - ele fala entre os nossos beijos que se torna em outro rumo. Sua mão vaga, tira minha blusa e sua boca gulosa morde os bicos dos meus seios por cima do sutiã, em resposta puxo os seus cabelos implorando para que ele aceite os meus protestos.
Dulce: - Eu quero você, Ramon... - ele para e olha para mim confuso, se levantando e desviando o olhar. Para ele, eu era como um doce, doce e amargo.
Ramon: - Me desculpa, não era para isso estar acontecendo entre nós. - pego a minha blusa vestindo-a e logo em seguida pego a bolsa me levantando.
Dulce: - Uma hora você me quer e outra não, você me quer quanto eu te quero, só não admite! - dou o dedo do meio para ele e o desgraçado me lança um sorriso sínico, antes que saía de sua casa. Pego um táxi para voltar a minha.
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"Ele é um babaca! Me deixou em um fogo danado e agora tenho que apaga-lo sozinha!" O carro para em casa, pago o motorista e entro dentro de casa e sou interrogada pelo meu pai, assim que fecho a porta.
Samuel: - Aonde a mocinha tava para chegar tão tarde assim?
Dulce: - Pai, hoje eu tive que fazer horas extras e avisei a mamãe que chegaria um pouco tarde... O senhor foi na casa da tia, Melissa?
Samuel: - Atá... Eu acabei de chegar de lá, vai tomar banho que a sua mãe está fazendo o jantar.
Dulce: - Tá bom paizinho. - entro no meu quarto e tomo um banho. Lentamente, desço um dos meus dedos até a minha intimidade e lembro dos toques do Ramon e enfio um dedo dentro de mim, fazendo movimentos de vai e vêm. Tudo nele era um motivo para estar excitada, além dos toques, palavras e sua delicadeza em falar elas, o que me levaram a atingir o meu ápice rapidamente, enquanto chamava por seu nome baixinho.
Dulce: - Ramon... - me encosto na parede recuperando o meu fôlego e termino de tomar banho.
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Ramon
"Jesus Amado! Como a Dulce é gostosa pra c@ralho!" Só de pensar em passar as minhas mãos naquelas curvas e ouvir ela gemer o meu nome, um segundo ser que não pensa ganha vida. Corro pro banheiro e entro no chuveiro com a calça e o tiro para fora. Eu faria isso pensando pensando na Dulce Maria, um anjinho que parecia mais um capeta. Se as pessoas soubessem o que eu estou fazendo agora, zombariam de mim por ser como um adolescente que não pode tocar e nem provar dos prazeres e tem que se satisfazer sozinho, para não machucar ninguém. A água fria corria pelo meu corpo e eu não conseguia para de pensar nela, estando nesse banheiro e me vendo chamar o seu nome enquanto eu faço um belo de um trabalho comigo mesmo, para me sentir revigorado e esquecer o tesão por ela.
Ramon: - Como seria ter aquela boquinha aí? - me pergunto apontando para baixo e olhando para o meu p@u liberando todos os meus espermas que poderiam engravidar uma mortal, claro se eu não fosse um vampiro. - Ele chega dói por você, Dulce Maria... - atento tomar um banho para me aliviar, mas não dá muito certo e fico ali umas três vezes batendo uma. Me deito na cama com uma bermuda e ele fica ereto outra vez. "Tenho que ficar longe da Dulce, se ela chegar muito perto de mim de novo eu não sei do que eu sou capaz", pego o meu celular e fico mexendo, talvez assim um ser lá embaixo para de dar vida e ficar pensando nela.
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Dulce
Depois de jantar com os meus pais, vou ao meu quarto e enquanto escovo os dentes, mando uma mensagem para o Ramon.
Dulce
"Ainda penso em seus toques, Dulmon..." - envio uma emoji piscando e sei que ele está online, porque logo visualiza a mensagem, mas demora a responder. Lavo a minha boca e me encaminho para a minha cama, se deitando e cobrindo o meu corpo com a coberta.
Ramon
Quando estou mexendo no celular uma mensagem da Dulce aparece na barra de notificações. Assim que leio a mensagem tento ficar calmo e demoro para responde-la.
Ramon
"Merda Dulce! Dá pra parar com isso? Você está me deixando maluco."
Dulce
"Essa é a intenção Dulmon..." - Agora que ela me deu esse nome fica mais difícil me controlar, o que me lembra o som que soava da sua boca quando ela pronunciava.
Ramon
"P@rra Dulce!"
Dulce
"Boa noite, meu amor." - ela não manda mais nada e guardo o
meu celular, suspirando derrotado.
Ramon: - Coitado de mim... - me levanto e saio para caçar. A melhor coisa para extravasar e esquecer dela, enquanto me delicio de sangue.
Dulce
O Ramon iria me pagar muito caro por me deixar com o fogo sem ser apagado, por isso resolvi mandar umas mensagens para ele e imagino como o mesmo, deve estar durinho igual rocha. Coitado, mas quem mandou mexer com a mestre aqui? Começo a rir imaginando a cena.
Guardo o meu celular e adormeço igual a um bebê com um sorriso de vitória, no canto dos lábios. "Agora você recebeu em dobro meu pecado."