Meu Amado Vampiro II: Ramon e Dulce Maria
img img Meu Amado Vampiro II: Ramon e Dulce Maria img Capítulo 5 5 capítulo
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Capítulo 6 6 Capítulo ( Estela e Mateus) img
Capítulo 8 8 Capítulo img
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Capítulo 10 10 Capítulo img
Capítulo 11 11 Capítulo img
Capítulo 12 12 Capítulo img
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Capítulo 15 15 Capítulo img
Capítulo 16 16 Capítulo img
Capítulo 17 17 Capítulo img
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Capítulo 21 21 Capítulo img
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Capítulo 5 5 capítulo

Dulce

Após o término da aula, o sinal toca, e cada um de nós segue para o seu trabalho. Ramon insiste em me levar em seu carro, enquanto a Aurora e o Mateus foram trabalhar na empresa do pai.

Ramon: - Deixa eu te levar, Dulce?

Dulce: - Já disse que não, Ramon! - enquanto me viro, ele agarra o meu braço e sussurra no meu ouvido.

Ramon: - Se você não entrar nesse carro agora, vou te comer bem aqui. - suas palavras me assustam e entro rapidamente no carro. Ele sorri como sempre, parte e para em frente à biblioteca. Durante o trajeto, não falamos nada.

Dulce: - Como você sabe que eu trabalho aqui? - tiro o cinto, e ele responde.

Ramon: - Olhei na sua agenda... - dou um tapa no braço dele por tamanha atitude.

Dulce: - Enxerido, quem mandou fuçar as... - ele me interrompe com um beijo, puxando os meus cabelos, e eu o correspondo. "Quem resistiria a beijar um deus grego desses? Eu nunca, principalmente se for o Ramon." O beijo se intensifica e paramos, encostando nossas testas uma na outra. Enquanto recupero o fôlego, ele parece tranquilo. "Maldita falta de ar," penso.

Ramon: - Você fala demais. - ele me dá um selinho, e saio do carro, fazendo careta e dando língua para ele.

Dulce: - E você é um intrometido! - entro na biblioteca e troco de uniforme.

Ramon

Dou partida para o meu trabalho pensando na Dulce. O que ela faz comigo? É como se eu estivesse enfeitiçado, e não seria surpresa se ela fosse uma bruxa. Será que ela fez algum tipo de encantamento para me conquistar? Eu adoraria ser totalmente dela, não quer dizer, por uma noite e pronto e nada mais. Entro no meu escritório e começo a resolver algumas pendências do trabalho.

Dulce

Hoje está sendo um dia muito agitado, com vários clientes vindo comprar livros ou fazer doações. Após trocar de roupa, recebo uma ligação da Aurora.

Aurora: - Oi, Dulce.

Dulce: - Oi, Aurora, o que você quer?

Aurora: - Que tal sairmos hoje?

Dulce: - Claro, para onde vamos?

Aurora: - Balada! - sua animação do outro lado era evidente e não pude deixar de sorrir de lado imaginando uma Aurora completamente bêbada e ficando sem juízo, mesmo não o tendo sóbria.

Dulce: - Ok, me busque em casa.

Aurora: - Tudo bem, meu pai também vai, então ele pode nos levar. Até mais tarde... - desligo o telefone, pego um táxi para casa, pago o motorista e quando chego entro em minha casa. Lá, encontro meu pai e minha mãe abraçados no sofá.

Dulce: - Pai, mãe, vou sair com a Aurora e o restante da família...

Samuel: - Comporte-se, mocinha. Eu vou aproveitar e sair com sua mãe para um lugar agradável.

Dulce: - Acho que é você, pai, quem precisa de juízo... - aponto para ele. Os dois estão querendo aprontar e não sabem esconder isso. As vezes eu tenho que usar tapadores de ouvido para dormir, caso eu acorde e ouça coisas erradas.

Roberta: - Ah, minha filha, seu pai te pede juízo, mas ele não tem nem um pingo disso. - digo rindo, e Samuel se aproxima de mim, sussurrando perto do ouvido, para que nossa filha não ouça.

Samuel: - Eu vou te castigar, meu amor...

Roberta: - Eu adoro quando você diz isso... - pisco para ele, e nesse momento, Dulce entra no quarto.

Samuel: - Sua safadinha.

Roberta: - Olha quem fala!- nos beijamos e e o empurro para pararmos.

Dulce

Entro no meu quarto, tomo um banho e visto um vestido na cor preta e canelado, um pouco curto e colado preto básico. Calço um Scarpin preto e deixo meus cabelos soltos. Passo um batom vermelho e pego minha bolsa. Não encontro meus pais em casa, acho que já saíram. Saio de casa, e o carro da tia Melissa está estacionado na frente da minha casa.

Melissa: - Entra, Dulce. - entro no carro, que parte.

Miguel: - Não precisamos enfrentar filas... - diz descontraído e um suspiro de alivio escapa dos lábios de cada um.

Aurora: - Graças a Deus que meu pai é importante! - bate palamas animada e o seu irmão revira os olhos.

Mateus: - Quando começa a bajulação, é sinal de que quer alguma coisa... - dou um tapa no ombro do meu irmão.

Aurora: - Idiota!

Melissa: - Se começarem a brigar, eu mando o Miguel dar meia volta, e ninguém vai para a festa. - olho para eles pelo retrovisor, e eles abaixam a cabeça.

Dulce: - Vocês dois parecem crianças em vez de adolescentes!

Aurora: - Cala a boca, Dulce, antes que eu arranque seu pescoço. - mostra suas presas brincando, enquanto me ameaça.

Dulce: - Não tenho medo de vampiros porque convivo com eles, Aurora. - pisco para ela, e ela volta ao normal.

Miguel: - É melhor guardar essas presas se não quer que os humanos descubram nosso segredo. - paro o carro em frente à boate, descemos do carro, e eles vão na frente. Melissa me agarra, e a pressiono contra o carro.

Melissa: - Me beija... - peço com um olhar sedutor.

Miguel: - Com todo prazer, diabinha. - beijo-a, e ela envolve as mãos ao redor do meu pescoço. O beijo se intensifica até que uma tosse nos faz parar. "Porcaria de tosse!" Eu sei de quem se trata, pois ele tem essa mania de fazer isso.

Ramon: - Tem um lugar melhor para vocês fazerem isso, chama-se casa! - eles se viram para mim, e Melissa parece brava.

Melissa: - E eu te perguntei alguma coisa? Sempre você aparece para estragar tudo. - Miguel agarra minha cintura, e entramos juntos com o Ramon.

Ramon: - Ah, nervosinha, se acalma, mulher. Vocês têm outros dias para fazer isso. - lanço um piscar de olhos para eles.

Miguel: - Você não está com aquelas mulheres, mias não? - nos sentamos ao lado dos meus filhos, e a Dulce o encara descaradamente.

Ramon: - Eu também me pergunto isso... - esfrego a minha testa. - Tem algo que não me deixa me divertir. - digo com a voz amarga, e Melissa faz telepatia comigo.

Melissa

"E essa coisa se chama Dulce Maria."

Ramon

"Você está totalmente errada, cunhada."

Melissa

"Não estou não, você não tira os olhos dela, seus olhos dizem uma coisa, e sua mente diz outra. Você não para de encarar a minha sobrinha, todo mundo aqui está vendo." - o barman traz nossas bebidas, e dou um gole sem me importar com o gosto azedo.

Miguel

"O que vocês estão conversando?"

Ramon

"Olha só quem está com ciúmes. Fica tranquilo, não vou pegar sua esposa, a menos que vocês se divorciem!" - lanço uma piscadela para ele e o vejo apertar a sua mão no copo de bebida. Não tenho medo do perigo.

Melissa

"O Ramon está secando Dulce, amor."

Miguel

"Agora entendi, ele não apareceu com nenhuma mulher por causa dela... Acho que alguém está sentindo algo pela Dulce."

Ramon

"Sentimentos? Não exagera. Ela me atrai fisicamente, mas apaixonado, não estou!"

Mateus

"Mas vai ficar em breve."

Ramon

"Intruso! Mateus, é feio entrar na conversa dos outros sem ser chamado."

Dulce: - O que vocês estavam conversando?

Ramon: - Não é da sua conta!

Dulce: - Se não quer que eu me intrometa, não deveria estar discutindo com todos. Seu rabugento! - digo com um sorriso, e todos começam a rir e o Ramon não sabe o que dizer. Eu sabia identificar quando eles conversavam telepaticamente, como agora.

Ramon: - Hum... - bebemos mais um pouco e vamos para a pista de dança. Começamos a dançar, e apenas o Mateus ficou lá sentado com uma expressão desanimada, claramente relutando em dançar com alguém. Depois de muita insistência, a Dulce me deixou dançar com ela. Aurora encontrou um rapaz bonito para dançar, enquanto Miguel e Melissa se entregavam a carícias no meio da pista.

Ramon: - Que vergonha... - murmuro.

Dulce: - O que você está falando? - aponto na direção dos dois aproveitando a pista de dança, e ela ri.

Ramon: - Eles estão aproveitando bastante.

Dulce: - Você só diz isso porque não tem ninguém para se agarrar. - de repente, ele me segura pela cintura nos colando.

Ramon: - Aí, você se engana, Dulce Maria. Eu tenho alguém para me agarrar... Pode soltar a respiração. - percebo que eu nem tinha percebido que estava prendendo a respiração, e ele aproxima seus lábios a centímetros dos meus. Eu já estava cansada de só ter beijos e nunca dar outro passo.

Dulce: - O que você está fazendo, Ramon? - ele não responde e me beija. Agarro seus cabelos, puxando-o mais para perto de mim.

Ramon: - Não faz isso, Dulce...

Dulce: - Foi você quem procurou, agora aguente. - pisco para ele, e nos beijamos mais uma vez.

Melissa: - Acho que não somos os únicos aproveitando.

Miguel: - Concordo, a Dulce está mexendo com ele, e muito...

Melissa: - Samuel nem vai se importar, ele sabe que não pode mudar o destino. Falando nele, ele e Roberta devem estar se divertindo no alto mar a esta altura...

Miguel: - Brincando muito? Com certeza... Talvez seja hora de termos outro filho, meu amor... - desço os lábios pelo pescoço dela e dou uma mordida, sugando um pouco de seu sangue.

Melissa: - Ainda é cedo, mas se você quiser, podemos fazer um agora mesmo...

Miguel: - Gostei da ideia. - ele me agarra e me leva para um banheiro privado, trancando a porta.

Melissa: - Agora somos só você e eu... - ele me beija em um beijo longo e faminto.

Mateus

Estou sentado aqui sozinho sem ninguém para me atrapalhar, enquanto os casais estão se agarrando na pista. Até Dulce e Ramon entraram nessa. De longe, vejo meu pai e minha mãe conversando e ouço a conversa deles, sabendo que eles estão aprontando, ou melhor, fazendo uma pequena brincadeira no banheiro. Minha irmã também está se agarrando com um rapaz, e percebo suas verdadeiras intenções com ela, e são boas. Ele não é o tipo de cara que leva qualquer uma para a cama e depois a dispensa. Deixei ele aproveitar com a Aurora enquanto fico na sofrência. Bebo um gole da minha bebida e ouço um barulho do lado de fora. Presto atenção na discussão e tento ouvir o que estão falando lá fora.

- Vamos menina, se você se comportar não vamos te machucar.

Estela: - Eu não quero ir com vocês Socorro!. - grito para ver se alguém me ajuda, mas ninguém saí. Talvez seja por causa do som alto.

Estela

Quando estava saindo do meu trabalho, senti alguém me seguindo e rapidamente peguei um táxi para casa. Me arrumei, e minha amiga Yasmim me levou para uma boate. Enquanto estávamos entrando, três homens nos pararam, mas não atacaram ela, atacaram a mim. Tudo isso foi um plano de quem eu considerava minha própria amiga. Eles me agarraram, e eu tentei resistir, mas ela me chutou na barriga.

Estela: - Por que está fazendo isso comigo? - lágrimas começaram a cair pelo meu rosto.

Yasmim: - Porque você é uma mosca morta. Tenho inveja de você... Todo mundo te dá atenção só porque você é a porcaria de uma nerd!

Estela: - A inveja mata, sabia? Eu nunca fiz nada de mal para você, sempre te respeitei. Eu te considerava uma irmã que eu nunca tive...

Yasmim: - Cala a boca, Estela! Façam um bom trabalho com essa aí... - ela joga um maço de dinheiro para eles.

- Obrigado. Vamos aproveitar bem essa beleza. - ela saiu, e os homens tentaram me colocar no carro, mas eu resisti.

Estela: - Me deixem em paz! Socorro! Alguém me ajuda! - eles me seguraram, mas foram arremessados para longe por uma sombra que começou a lutar com eles. A sombra enfrentou os três ao mesmo tempo com uma força impressionante. Parte do meu vestido rasgou, mas eu não me importei. Eu estava completamente encantada com essa pessoa. Quando ela acabou com os homens, se aproximou de mim. Quando finalmente vi seu rosto, percebi o quanto ele era bonito. Eu até esqueci o meu próprio nome naquele momento...

Mateus

Quando a discussão começou a piorar, eu saí como um furacão e afastei com força os três homens que estavam tentando forçar a garota no carro. Após dar uma lição neles, me aproximei da garota, e a reconheci como a nerd da minha sala, mas ela estava diferente, com os cabelos arrumados, sem aqueles óculos grandes e vestindo um lindo vestido discreto, mesmo que estivesse todo rasgado. A surpresa estava estampado nos olhos de ambos e falamos ao mesmo tempo.

Mateus: - Estela!

Estela: - Mateus! - quando percebi que era o Mateus, falamos ao mesmo tempo, e ele tirou a camisa e me entregou para que eu vestisse.

Mateus: - Vista a minha camisa. - ela pegou e vestiu, e eu a ajudei a se levantar.

Estela

"Oh, Jesus, por que você colocou logo o menino de quem gosto na minha frente?" Ele me ajudou a levantar, e senti seu delicioso aroma penetrar nas minhas narinas. Baixei a cabeça ao notar o seu corpo bem definido, e meu rosto corou. Sussurrei bem baixinho o agradecendo.

Estela: - Obrigada, Mateus. Agora, eu preciso ir... - virei-me, mas ele segurou meu braço, fazendo-me encará-lo.

Mateus: - Você não está em condições de ir para casa. Venha, vou levá-la para a minha...

Estela: - Mas... - ele colocou um dedo em minha boca.

Mateus: - Não diga nada, só obedeça. - ele agarrou minha cintura e pegou um táxi, e não me soltou em nenhum momento. De todas as pessoas, eu poderia confiar nele, por mais que não nos falávamos muito.

Mateus

Quando ajudei Estela, senti um sentimento estranho, e não a deixei ir embora sozinha. Não podia deixar minha presa escapar, especialmente com esse sentimento avassalador. Um caçador nunca deixa a sua presa ir embora, ele a traz viva ou morta.

                         

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