A BABÁ DO CEO VIÚVO
img img A BABÁ DO CEO VIÚVO img Capítulo 3 Três solteiros e um bebê
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Capítulo 6 Paixão img
Capítulo 7 Conhecendo o chefe img
Capítulo 8 Atração img
Capítulo 9 Bocuda img
Capítulo 10 Dominado img
Capítulo 11 Um absurdo img
Capítulo 12 Pedido de Folga img
Capítulo 13 Passeio img
Capítulo 14 Ciúmes img
Capítulo 15 Balada img
Capítulo 16 Defendendo Território img
Capítulo 17 Noite Tórrida img
Capítulo 18 Não acredito que fiz isso img
Capítulo 19 Não vou surtar img
Capítulo 20 Diferente img
Capítulo 21 Problemas img
Capítulo 22 Ela realmente não sabe img
Capítulo 23 Respirar img
Capítulo 24 Primeiro olhar img
Capítulo 25 Uma idéia img
Capítulo 26 Segunda Noite img
Capítulo 27 Namorando o desconhecido img
Capítulo 28 Uma mãe para o bebê img
Capítulo 29 Melissa img
Capítulo 30 A mãe da cobra img
Capítulo 31 Verdades não ditas img
Capítulo 32 Confissões as cegas img
Capítulo 33 Como posso entender img
Capítulo 34 Segredos e Revelações img
Capítulo 35 Onde ela está img
Capítulo 36 Sammuel img
Capítulo 37 Procura img
Capítulo 38 Nova ameaça img
Capítulo 39 Ela está em perigo img
Capítulo 40 Outra semente plantada img
Capítulo 41 Brinquedos e Verdades img
Capítulo 42 Sob vigilância img
Capítulo 43 Boas Memórias img
Capítulo 44 O passado me assombra img
Capítulo 45 Isso faz sentido img
Capítulo 46 Início de férias surtando img
Capítulo 47 Pelas vias normais img
Capítulo 48 Isso não consigo fazer img
Capítulo 49 Entre o dever e o desejo img
Capítulo 50 Ter um pai para conversar img
Capítulo 51 O jantar img
Capítulo 52 A verdade que dói img
Capítulo 53 E difícil contar img
Capítulo 54 Angústia img
Capítulo 55 Escolhas e Consequências img
Capítulo 56 Estamos nos escondendo img
Capítulo 57 A verdade vos libertará img
Capítulo 58 Auto controle é tudo img
Capítulo 59 Verdade que dói img
Capítulo 60 Dúvidas entre verdades img
Capítulo 61 Minhas verdades e meus segredos img
Capítulo 62 A carta img
Capítulo 63 As máscaras img
Capítulo 64 O plano de Hillary img
Capítulo 65 Em ação img
Capítulo 66 Colocar o inimigo em uso img
Capítulo 67 Mamãe img
Capítulo 68 Tensão img
Capítulo 69 Verdades incompletas img
Capítulo 70 Madrasta img
Capítulo 71 Nova tentativa de Michael img
Capítulo 72 Meu herói img
Capítulo 73 Entrega img
Capítulo 74 Papai fora de mira img
Capítulo 75 Instruções img
Capítulo 76 Me traindo img
Capítulo 77 Ela se boicotou img
Capítulo 78 Não seja emocionado img
Capítulo 79 Fui idiota img
Capítulo 80 Sob chantagem img
Capítulo 81 Por isso eu não esperava... img
Capítulo 82 Como Tudo Começou img
Capítulo 83 O caos em meio ao Caos img
Capítulo 84 Dois velhos Idiotas img
Capítulo 85 Sempre mal caráter img
Capítulo 86 Caçada no Parque img
Capítulo 87 Treinamento é tudo! img
Capítulo 88 Não posso contar isso img
Capítulo 89 Decisão Tomada img
Capítulo 90 Conversa de Cavaleiros img
Capítulo 91 O confronto img
Capítulo 92 NM ataca Novamente img
Capítulo 93 Só deixa acontecer img
Capítulo 94 Melhor do que eu me lembrava img
Capítulo 95 Fugitiva img
Capítulo 96 Furacão Hillary img
Capítulo 97 Do que você tem medo img
Capítulo 98 Falido img
Capítulo 99 Hora de Reagir img
Capítulo 100 Provocando o Caos img
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Capítulo 3 Três solteiros e um bebê

Cristopher James Stain nasceu forte, saudável, pesando 3,6 kilos e com 52 cm. As enfermeiras chamavam ele de bebê giga. Diziam que nasceu criado. Mary Jane ficava com ele o tempo todo, rodeada de enfermeiras.

Quando o levamos pra casa, tivemos uma conversa:

- Você precisa olhar para o menino, Bruce. Precisa pegá-lo no colo e mostrar a ele todo o amor que você lhe tinha antes dessa tragédia! Ele não é culpado por Melissa não ter resistido ao acidente. Ela já não estava viva quando usaram a regra dos cinco minutos pra fazer a cesariana. Graças a Deus deu tempo e ele está aqui com a gente, vivo, forte, saudável e lindo! Precisamos seguir com a vida a partir dele.

- Contrate babás! Eu tenho uma reunião. Com licença!

Eu não conseguia olhar para meu filho, essa era a realidade. Não conseguia esquecer todo o horror que Mel e eu passamos pra ele nascer. Eu não culpava Cristopher, eu culpava a mim!

Michael veio morar com a gente, pra dar uma força. Eu era grato a ele, estava ajudando bastante a Mary Jane com os Cris. Eu não conseguia, não podia olhar meu filho e saber que não pude proteger a mãe dele, e o deixei sem ela!

Faziam quase 30 dias que estávamos em casa, e eu não olhei nenhuma vez para o Cris. Vi de relance que ele era mais clarinho que Mel e eu, o que fortalecia nossa teoria de que o pai dela era branco. Ela tinha os olhos cor de mel, quase verdes. E essa lembrança me fez chorar de saudade dela novamente.

Saí sem dar tchau para os dois que brincavam com meu filho no quarto enquanto trocavam. No dia anterior, tive uma pequena discussão com Mary Jane. Ela disse que estava sobrecarregada e que eu deveria pelo menos contratar a babá para o menino. Que ela não estava encontrando ninguém que ele se adaptasse. Falei pra ela parar de frescura, que ela não tinha um mês e meio pra querer escolher quem iria cuidar dele. E avisei que ia sair de viagem. Ia voltar para a Inglaterra, fechar o negócio interrompido pelo nascimento do meu filho. Eu preferia pensar assim: o nascimento do meu filho, não a morte da minha esposa!

Quando cheguei no escritório, tinha uma confusão na recepção. Um senhor com um terno gasto, tentava a todo custo passar pela segurança, e as recepcionistas assustadas, estavam atrás dos seguranças, o que me fez acreditar que talvez o homem tenha sido agressivo. Me aproximei, perguntando o que houve, e o homem branco, na casa dos seus 50 anos, se voltou para mim, bravo:

- Eu estou procurando o senhor Bruce Stain, eu quero falar com ele e esses brutamontes não me deixam passar.

- Talvez porque o senhor esteja tentando passar com grosseria e não com a educação que esse prédio exige!

- O senhor Stain perdeu todo o respeito que conquistou com suas ações.

- O que o senhor disse?

- Por favor, senhor, se retire ou vou ter que chamar a polícia. - Um dos seguranças falou, pegando nos braço do homem e tentando tirá-lo dali a força.

- Largue ele, agora! Eu sou Bruce Stain, o senhor quem é?

- Meu nome é Jhon Allister, e eu sou morador do complexo B.

- Não sei do que se trata, mas deve ser muito importante para o senhor, por favor, me acompanhe e vamos conversar.

Depois que fiz as recepcionistas registrarem o homem e o levei até meu escritório na cobertura pelo elevador privativo, ele me contou que minha empresa comprou o complexo B e exigiu a desocupação imediata para a construção de um shopping center.

Eu não fiz isso e não autorizei. O complexo B era um emaranhado de casas populares, uma área não tão nobre de Nova York. O complexo A tinha sido modernizado, com estrutura e paisagismo de condomínios de classe alta, e vendido para novos ricos. A população tinha sido transferida para a periferia da cidade. Agora os moradores do complexo A, com a soberba de quem entrou na sociedade abastada de Nova York, não queria estar de frente para a pobreza e simplicidade. Fazia um tempo que o mercado imobiliário estava com aquele problema e eu já tinha dito que não iria me envolver, embora tivesse recebido várias propostas milionárias para isso.

Eu prometi ao homem que ia tentar descobrir o que aconteceu quando eu voltasse da Inglaterra, e ele com toda autoridade, me perguntou:

- E onde minha filha e eu vamos ficar até lá?

- Vocês não foram remanejados?

- Fomos despejados. Quem era proprietário de suas casas foram indenizados, mas quem alugava suas propriedades como eu e uma boa parte, não tem pra onde ir assim, de uma hora pra outra. Eu estou desempregado, minha filha está fazendo estágios não remunerados como enfermeira para conseguir o diploma dela. Como vou alugar outro lugar? E assim como eu, existem muitos nessa situação.

- Quantos anos tem a sua filha?

- 21 anos, senhor.

- Ela é branca?

- Que pergunta mais sem cabimento é essa?

- Me desculpe. Eu estou precisando de uma babá, mas a minha sogra só aceita pessoas brancas.

- O senhor vai dar um emprego para minha filha?

- Sim, e para o senhor também. Sabe dirigir?

- Claro que sei.

- Ótimo, a partir de hoje o senhor é motorista do meu filho e sua filha a babá dele. E vão morar no meu apartamento, nas dependências para empregados. Porque sua filha precisa dormir no quarto com o Cristopher. Eu vou apurar o que aconteceu, e tentar segurar as obras. Mas até lá, essa é a solução que encontro pra vocês, tudo bem?

- O senhor existe?

- Vim da periferia, meu amigo. Eu nem consigo imaginar o que é ser despejado do lugar onde você sempre morou, mas sei o que é não ter dinheiro nem pra comprar um sapato, quanto mais um imóvel.

Mandei o homem ir com a filha conversar com Mary Jane, e comecei me preparar para os dois problemas ao mesmo tempo: Inglaterra e complexo B!

            
            

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