A BABÁ DO CEO VIÚVO
img img A BABÁ DO CEO VIÚVO img Capítulo 4 Hillary
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Capítulo 6 Paixão img
Capítulo 7 Conhecendo o chefe img
Capítulo 8 Atração img
Capítulo 9 Bocuda img
Capítulo 10 Dominado img
Capítulo 11 Um absurdo img
Capítulo 12 Pedido de Folga img
Capítulo 13 Passeio img
Capítulo 14 Ciúmes img
Capítulo 15 Balada img
Capítulo 16 Defendendo Território img
Capítulo 17 Noite Tórrida img
Capítulo 18 Não acredito que fiz isso img
Capítulo 19 Não vou surtar img
Capítulo 20 Diferente img
Capítulo 21 Problemas img
Capítulo 22 Ela realmente não sabe img
Capítulo 23 Respirar img
Capítulo 24 Primeiro olhar img
Capítulo 25 Uma idéia img
Capítulo 26 Segunda Noite img
Capítulo 27 Namorando o desconhecido img
Capítulo 28 Uma mãe para o bebê img
Capítulo 29 Melissa img
Capítulo 30 A mãe da cobra img
Capítulo 31 Verdades não ditas img
Capítulo 32 Confissões as cegas img
Capítulo 33 Como posso entender img
Capítulo 34 Segredos e Revelações img
Capítulo 35 Onde ela está img
Capítulo 36 Sammuel img
Capítulo 37 Procura img
Capítulo 38 Nova ameaça img
Capítulo 39 Ela está em perigo img
Capítulo 40 Outra semente plantada img
Capítulo 41 Brinquedos e Verdades img
Capítulo 42 Sob vigilância img
Capítulo 43 Boas Memórias img
Capítulo 44 O passado me assombra img
Capítulo 45 Isso faz sentido img
Capítulo 46 Início de férias surtando img
Capítulo 47 Pelas vias normais img
Capítulo 48 Isso não consigo fazer img
Capítulo 49 Entre o dever e o desejo img
Capítulo 50 Ter um pai para conversar img
Capítulo 51 O jantar img
Capítulo 52 A verdade que dói img
Capítulo 53 E difícil contar img
Capítulo 54 Angústia img
Capítulo 55 Escolhas e Consequências img
Capítulo 56 Estamos nos escondendo img
Capítulo 57 A verdade vos libertará img
Capítulo 58 Auto controle é tudo img
Capítulo 59 Verdade que dói img
Capítulo 60 Dúvidas entre verdades img
Capítulo 61 Minhas verdades e meus segredos img
Capítulo 62 A carta img
Capítulo 63 As máscaras img
Capítulo 64 O plano de Hillary img
Capítulo 65 Em ação img
Capítulo 66 Colocar o inimigo em uso img
Capítulo 67 Mamãe img
Capítulo 68 Tensão img
Capítulo 69 Verdades incompletas img
Capítulo 70 Madrasta img
Capítulo 71 Nova tentativa de Michael img
Capítulo 72 Meu herói img
Capítulo 73 Entrega img
Capítulo 74 Papai fora de mira img
Capítulo 75 Instruções img
Capítulo 76 Me traindo img
Capítulo 77 Ela se boicotou img
Capítulo 78 Não seja emocionado img
Capítulo 79 Fui idiota img
Capítulo 80 Sob chantagem img
Capítulo 81 Por isso eu não esperava... img
Capítulo 82 Como Tudo Começou img
Capítulo 83 O caos em meio ao Caos img
Capítulo 84 Dois velhos Idiotas img
Capítulo 85 Sempre mal caráter img
Capítulo 86 Caçada no Parque img
Capítulo 87 Treinamento é tudo! img
Capítulo 88 Não posso contar isso img
Capítulo 89 Decisão Tomada img
Capítulo 90 Conversa de Cavaleiros img
Capítulo 91 O confronto img
Capítulo 92 NM ataca Novamente img
Capítulo 93 Só deixa acontecer img
Capítulo 94 Melhor do que eu me lembrava img
Capítulo 95 Fugitiva img
Capítulo 96 Furacão Hillary img
Capítulo 97 Do que você tem medo img
Capítulo 98 Falido img
Capítulo 99 Hora de Reagir img
Capítulo 100 Provocando o Caos img
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Capítulo 4 Hillary

Eu estava colocando meus cílios postiços quando Soraya entrou estabanada no camarim:

- Pode tirar isso que hoje é de máscara!

- Mas que merdä!

Tirei meus cílios de novo, coloquei meus cabelos dentro de uma meia amarrada e coloquei a peruca de cabelos curtos vermelhos. Ajeitei e estava ajeitando a máscara quando Soraya entrou de novo.

- Está atrasada, honey. Vamos logo!

Terminei de ajeitar a máscara e sai atrás dela. Ouvi meu nome e abri a porta, entrando no palco e dirigindo um sorriso para o idiotä do senhor Larsson. Claro que era meu nome de guerra: Hell, que quer dizer o inferno. Fiz minha melhor performance direcionada pra aquele desgraçado, que indiretamente era o culpado por eu fazer aquilo! Mal sabia ele que eu o pagava com as próprias gorjetas que ele me dava!

Meu nome é Hillary Allister, tenho 21 anos e parei o curso de enfermagem pra dançar na Blue Hot, a Boate no complexo A, que atendia ao ricos babões. Eu danço aqui há dois anos, pouco depois da minha mãe morrer. A gente vivia com dificuldades, mas vivia bem. Ela era nosso elo com a vida. Eles eram amigos, se davam bem e em casa não tinha dinheiro, mas tinha amor. Minha mãe fazia faxina em sete casas, pra conseguir pagar meu curso. Isso queria dizer que tinha dia que ela faxinava duas casas. Assim, consegui fazer quase um ano de curso. Até o primeiro ataque! A guerra imobiliária pelo complexo B começou com eles atacando os proprietários. Soltaram um gás que a maioria das pessoas ficaram doentes. Alguns foram embora, a maioria tinha dinheiro para as despesas médicas e se tratou, aguentaram bravamente! Meus pais não tinham o dinheiro! Em poucos meses, minha mãe começou a definhar e eu comecei a fazer as faxinas para ela. Perdeu três casas, já que os proprietários foram embora. Eu não contei para ninguém que não dava pra pagar o curso e comecei a sair com Soraya nos dias que não tinha faxina. Procurava emprego, pra ajudar meu pai a comprar a medicação da minha mãe, que não demorou para morrer. O segundo ataque da guerra imobiliária, veio diretamente do senhor Larsson. Proprietário de várias casas alugadas do complexo, inclusive a minha, ele aumentou o aluguel desproporcionalmente, já que não podia nos despejar por causa da lei do inquilinato. Ele queria vender a parte dele para o mercado imobiliário, então se os próprios inquilinos saíssem, ele não seria responsabilizado.

Como a maioria ficou, ele passou a dar informações privilegiadas, para as pessoas perderem seus empregos. E poucos meses depois que minha mãe morreu, eu perdi todas as casas e a gente já não podia pagar o aluguel. Aquele velho nojento foi até minha casa cobrar e me deu um prazo! Eu poderia pagar ou dormir com ele!

Na época, eu namorava com o idiotä do Sammuel, primo da Soraya. O pai dele tinha feito um investimento que deu muito certo na bolsa e comprou uma casa no complexo A, pouco antes dessa porcaria toda começar. A gente estava se vendo pouco, pois o pai dele dizia pra ele não vir para o B, porque eles não pertenciam mais a esse lugar. Eu decidi que iria pedir a ajuda dele, e lembro que Soraya ainda tentou me avisar:

- Amiga, na boa, meus pais não falam mais com meu tio. Eles acham que meu tio George nos vendeu para a comunidade imobiliária.

- Isso é horrível, Soraya. Mas mesmo que fosse verdade, o que Sammuel tem a ver com o que o pai dele fez?

- Eu não sei, amiga. Mas convenhamos, se ele te amasse mesmo e quisesse manter esse relacionamento com você, ele viria mais aqui e vocês não ficariam namorando por mensagem.

- Você acha que Sammuel quer me dar o pé?

- Eu não sei, amiga. Eu nunca o vi na boate, mas também, só trabalho lá no final de semana. Eu acho que vou pedir para trabalhar de semana também.

- E como vai enganar seus pais?

- Não sei. Do mesmo jeito que você. Que diz pro tio Jhon que está no curso.

Eu chamei Sammuel, dizendo que tinha algo importante e que precisaria de ajuda. Ele me convidou pra ir na casa dele e eu, trouxa, fui sozinha porque Soraya não quis ir comigo. Demorei pra perceber que estávamos sozinhos na casa dele e depois que lhe contei a proposta do senhor Larsson, ele me abraçou, as coisas começaram a esquentar. Eu tentei negar, mas Sammuel disse que eu já tinha ido até lá, a gente já namorava há algum tempo. Me deixei levar pela carência e acabei me entregando.

Foi horrível! Minha única experiência sexuäl em minha vida foi péssima. Doeu a beça, Sammuel não teve o carinho que eu esperava pra minha primeira vez, e depois que terminou, o idiotä ainda teve a cara de pau de dizer:

- Melhor dar pra mim primeiro antes daquele velho, né?

- Eu realmente não entendi, o que você está querendo dizer?

- Você veio aqui atrás de vender pra mim o que o velho queria comprar. Eu não posso te ajudar, Hillary. Meu pai e minha mãe decidiram que Joseph e eu vamos nos formar antes de começar a trabalhar. Minha mesada mal dá para os meus gastos, você vai ter que se deitar com o velho pra pagar seu aluguel.

- Você é um escroto.

Saí de lá me desmanchando em lágrimas, o pior foi saber que naquela noite, Soraya teve que usar máscara porque enfim o idiota foi na boate com o irmão Joseph e mais uns colegas idiotäs como ele. Os colegas pagaram a rodada e foram pagar a aposta que fizeram de que ele conseguiria me arrastar.

Fiquei com tanto ódio, e ainda estava desesperada, com o senhor Larsson insistindo pra eu pagar o aluguel. Minha única opção, seria começar a dançar na Blue Hot também, como Soraya. E foi um estouro!

Com o coração quebrado e o corpo subjugado, deixei de ser aquela menina bestä que acreditava em contos de fadas. O senhor Hunt, dono da BLUE, era um amor de pessoa. Não aceitava programas, nos protegia e se precisasse, protegia nossas identidades. Tinha umas três ou quatro meninas que tinham conhecidos no complexo A, e ele sempre avisava quando esses iam na casa. Só tinha um cliente do complexo B: o senhor Larsson! E ele insistia horrores pra fazer programa comigo. Já tinha oferecido tudo o que tinha pra conseguir. O senhor Hunt detestava ele e começamos a planejar um motim para evitar a venda do complexo B.

Naquele dia, quando aquele homem me tocou para colocar a gorjeta em minha calcinha, me deu vontade de furar os olhos dele. Mas ainda não era a hora! Senhor Hunt me instruiu a aceitar o programa na próxima semana em troca de três casas do complexo. Eles estavam negociando. Se ele conseguisse, iríamos filmar toda a negociação e íamos jogar na mídia. Eu só precisava ter um pouco de paciência, que ia dar certo...

            
            

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