Capítulo 4 A OPORTUNIDADE

A caminho da agência de trabalho, fui observando as ruas de São Paulo, como é notável a diferença da cidade onde morava. Consegui chegar na agência de trabalho, fui com a localização no celular, mas realmente era bem perto do restaurante onde almocei.

Como eu já tinha currículo pronto, só peguei uma senha e aguardei ser chamada. Alguns minutos depois fui chamada, uma mulher que me atendeu fez o meu cadastro e me informou ter uma vaga em uma padaria como atendente para começo de imediato. Como estava precisando e não podia me dar ao luxo de ficar esperando uma vaga somente na área que me formei, aceitei.

Ela me passou o endereço, fui até a padaria conversar com eles, conforme orientado. Chegando lá, o dono da padaria, Fernando, me passou os horários, salário e folgas, deu tudo certo, aceitei o trabalho e farei dois dias de teste, se passar fico na experiência durante 90 dias. Inicio amanhã no turno das 05:00 as 13:00.

Passei num supermercado e comprei algumas coisas para levar para casa, no caminho sentei no banco em uma praça e liguei para minha mãe para contar que cheguei bem e como foi meu dia. Meu coração ficou quentinho quando ouvi a voz da minha mãe, eu estava bem contente, pois havia conseguido um emprego no meu primeiro dia.

Ligação On (Mãe)

Natasha: Oi, mãe! Benção!

Verônica: Oi, filha, Deus abençoe. E como está sendo aí em São Paulo? Chegou bem? Por que não me ligou antes? Estava preocupada com você.

Natasha: Foi bem corrido mãe, por isso não liguei antes. Fiquei arrumando as coisas e na parte da tarde sai entregar currículo. E acredita mãe, consegui uma vaga numa padaria próximo do lugar onde moro. Fiquei muito feliz, porque assim consigo manter as despesas básicas que terei.

Verônica: Que bom filha, fico feliz por você. Qual o horário de trabalho? Toma cuidado porque aí em São Paulo as coisas são mais perigosas, não é como aqui em Bauru filha.

Natasha: Meu turno ficou no horário das 05:00 as 13:00. Mãe fica tranquila que vou me cuidar e sei me virar. Tenho que desligar mãe, porque irei voltar para casa.

Verônica: Ok filha. Toma cuidado. Amo você.

Ligação off.

A caminho da casa fiquei admirando as ruas de São Paulo, já estava anoitecendo, como eram lindas. Acredito que essa etapa será um recomeço na minha vida e que as coisas vão melhorar.

Chegando no prédio da minha kitnet, parei para conversar com Frederico, ele era um homem de mais idade, mas muito simpático e ele me deu várias dicas paulista (risos), e me passou o contato de alguém que vendia botijão de gás, pois ainda não havia comprado.

Subi para minha casa, comi um lanche natural e tomei um suco que havia comprado no supermercado mais cedo. Tomei um banho e fui dormir porque amanhã entraria bem cedo no serviço.

            
            

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