Capítulo 3 NOVO LAR

Chegamos às 02:30 em São Paulo, no caminho paramos no posto de abastecimento, aproveitei e comprei uma garrafa grande de água mineral para levar. Depois, seguimos a destino do kitnet que aluguei, ela ficava localizado bem no centro.

Peguei a chave na recepção, subi para o número da minha kitnet, entrei e era bem aconchegante, eram somente dois cômodos e um banheiro. Em um dos cômodos, era a cozinha que já tinha um armário e uma pia com um cooktop. No outro cômodo, seria o meu quarto, onde eu colocaria as coisas que trouxe da minha cidade.

Marcos era o motorista do caminhão que trouxe minhas coisas. Ele conversou com o Frederico, o responsável pela recepção, e pediu autorização para descarregar minhas mudanças, mas Frederico informou que não poderia devido ao horário e teria que aguardar até as 08:00. Então, conseguimos tirar somente o colchão para eu dormir e pela manhã iríamos descarregar as outras coisas.

Logo pela manhã, quando deu às 08:00, Marcos já estava na frente do prédio da Kitnet com um ajudante para levar as coisas. Além de descarregar, eles também montaram para mim. Fiquei muito grata pela gentileza deles, pois estava incluso somente o frete.

Não tinha tudo que precisava, mas aos poucos ia comprando o que faltava e ajeitando meu novo lar. Uma sensação de vazio me invadia, sozinha dentro da kitnet, sentia falta da minha família. Mas, preciso focar nos objetivos que me trouxe até aqui, para não desanimar.

No período da manhã, tirei para organizar minhas coisas, ficou uma belezinha meu quarto, não vejo a hora de conseguir ir comprando minhas coisas para colocar na casa. Na parte da tarde, irei entregar currículo para ver se consigo arrumar um emprego. De início, o que aparecer, desde que seja honestamente, aceitarei, pois preciso de dinheiro para conseguir me manter.

Assim que saí do prédio, fui procurar um lugar para comer, já que ainda não tinha geladeira e nem gás. Encontrei um lugar no centro chamado Dona Quentinha, era apenas 12,00 reais o prato do dia mais um copo refrigerante, sendo assim, entrei para almoçar.

A senhora que ficava no caixa era muito simpática, se chamava dona Adélia, ela perguntou se eu era nova por aqui, disse a ela que sim e que também estava procurando um emprego. Ela me orientou a ir numa agência de trabalho que ficava próximo ali do restaurante dela, e que lá poderia ter algumas vagas disponíveis.

            
            

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