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A manha da coletiva de imprensa se mostrou um lindo dia de céu azul. Os repórteres convidados apenas especulavam o motivo de estarem ali, o casal Evans não era de dar entrevistas, o fizeram pouquíssimas vezes, tampouco os Stanley que também estavam presentes.
Estranhamente não foi Dr. Evans quem nos dirigiu a palavra como era de se esperar, e sim o jovem Dr. Stanley que o tempo todo estava de mãos dadas com sua namorada Ellen.
- bom dia a todos.
- bom dia.
- agradeço a presença de cada um aqui hoje, e sei que devem estar se perguntando por que cargas d' agua sou eu quem estou falando. O motivo é bem simples, ou melhor seria...
- bom eu e Guilherme estamos aqui porque temos parte significativa neste anuncio.
- e qual seria o anuncio Dr. Stanley?.
- acho que é sua vez de falar Kaio.
- obrigado pai, eu pedi que viessem aqui para anunciar publicamente que a Srta. Ellen Duarte Evans aceitou ser minha esposa... e que logo ela se tornará a nova Sra. Stanley.
- isso sim é uma primeira capa!.
- Srta. Evans e quando será o casamento ?.
- não definimos a data ainda.
- mas ela não estará muito longe.
- a Srta. Está gravida ?.
- céus, não! de onde tirou isso ?.
- bom ambos são muito jovens... todavia tem muito tempo...
- o Sr. Já viu a morte de perto quantas vezes ?.
- nenhuma Srta. Graças a Deus.
- então agradeça sempre, e aproveite cada momento, apenas um conselho pra quem já viu a morte de muito perto mais vezes que gostaria.
- e o casamento será um evento aberto a imprensa ?.
- ainda não pensamos sobre isso, mas estamos dispostos a conceder mediante a um acordo com vocês.
- e qual seria este acordo ?
- permitiremos um colunista e um fotografo, sendo um de uma revista e outro de outra, desde que se comprometam a compartilhar entre si o material do trabalho.
- será isso ou nada ?.
- exatamente.
- mas o sr. Chamou 3 revistas diferentes aqui, um ficará em desvantagem obvia.
- fotos apenas do lado de fora. O colunista do times será um convidado formal e poderá circular pela festa, desde que se comprometa a usar com tato e respeito o privilegio que lhe estamos oferecendo.
- eu não quero que meu casamento seja transformado num circo como vocês tentam fazer com nossa privacidade, por favor não estraguem o dia mais feliz da nossa vida.
- seremos discretos e cuidadosos Srta. Evans
- teremos um contrato garantindo a exclusividade de vocês, da mesma forma que haverá clausulas a respeito da conduta que esperamos.
- Srta. Evans será uma cerimonia tradicional ?.
- sim, Kaio esta firme sobre este ponto.
- e a lua de mel, qual será o destino ?.
- isso será uma surpresa minha para minha esposa.
- e pretendem morar com os Evans ou com seus pais Dr. Stanley ?
- não, teremos nossa própria casa, não é mesmo amor ?.
- sim... ela terá a nossa cara.
- Dr. Evans é de conhecimento publico os problemas de saúde de sua filha, como se sentirão com ela morando em outra casa ?
- tranquilos, além de ter um marido atencioso, ela estará aos cuidados de seu medico que diga-se de passagem é extremamente eficiente.
- e acha que o Jovem Dr. Stanley terá discernimento para saber ser marido e medico ao mesmo tempo ?.
- com certeza, ele já tem uma vasta experiência.
- Sra. Stanley, como se sente vendo seu único filho tomando os rumos do casamento ?.
- muito orgulhosa... de ver que ele se tornou um homem respeitável e de bom coração e que encontrou o amor verdadeiro.
- as famílias já são amigas a longa data. Isso é verdade ?.
- é sim, Guilherme e Felipe são melhores amigos, eu e Carla somos quase cumplices.
Os agradecimentos enceraram a coletiva. Pronto, estava feito. Em poucas horas a noticia se espalharia.
- Guilherme, longe de mim ser estraga prazeres mas temos que correr para a clinica.
- é verdade, teremos um dia cheio hoje. Carla por que você só está em 1 das SO que eu estarei hoje?.
- bem, você me deu autonomia para escolher em quais SO desejo estar. Então optei por auxiliar você na primeira e Dr. Salvatore na segunda.
- sem problemas. Kaio como está sua agenda hoje ?.
- Livre Dr. Eu e Ellen temos um compromisso logo mais.
- neste caso, aproveitem o dia.
- obrigado.
Assim que puderam Kaio e Ellen se dirigiram ao orfanato. Foram recebidos com alegria tanto pelo porteiro que estava ali a vários anos até a diretora, e responsável pelo lugar.
- bom dia Sra. Clouney, é um prazer revê-la.
- seja bem vinda Ellen, Dr. Stanley.
- olá Sra.
- você esta muito radiante Ellen, seus olhos confirmam a noticia que acabo de ver na tv.
- sim... nós casaremos em breve. E claro a Sra. Nos dará a honra de sua presença não é ?.
- claro!. Eu vou adorar vê-las de pertinho. E como vai Anika ?.
- muito bem graças a deus, passou no vestibular e também foi aceita em diversas universidades pelo mundo, no próximo mês irá para Harvard cursar medicina.
- fico muito feliz, que vocês tenham crescido e se tornado mulheres inteligentes e muito bonitas também.
- obrigada...
- mas, o que nos trouxe aqui hoje é um assunto um tanto delicado Sra. Clouney.
- e qual é o assunto Dr. Stanley?.
- eu e Ellen conversamos muito... e decidimos que queremos adotar, em breve estaremos casados e nada completará mais nossa felicidade do que um filho ou uma filha para que nós possamos multiplicar o nosso amor.
- é uma atitude muito bonita a de vocês, mas, são um casal jovem que pode ter filhos biológicos, por que desejam adotar ?.
- minha mãe ainda pode ter filhos Sra. Clouney, e podia faze-lo a 9 anos atrás quando adotou Anika... ou a 8 quando me adotou, eu especialmente que vinha com uma imensa carga de problemas de saúde. Meus pais me ensinaram que o amor deve sim ser semeado sempre que possível, mas se este já chegar ate você como uma pequena muda, deve então rega-lo para que ele siga crescendo e crie raízes, a adoção é isso. Fazer com que sementes germinem é fácil... veja só o feijão que é capaz de brotar numa pequena bola de algodão, difícil mesmo é fazer com que um grande carvalho tenha raízes profundas e fortes o suficiente para sobreviver a qualquer tempestade e ainda continuar sendo o que é.
- eu fico muito feliz que pensem assim... vocês desejam um bebe então ?.
- não... nós preferimos uma criança, com 7, 8 talvez 9 ou 10 anos. Entendemos que somos jovens, mas nos esforçaremos muito para educar nossa futura filha, e a amaremos com todo nosso coração...
- o que acham de darmos uma volta pelo jardim ?. as crianças maiores estão em horário de intervalo agora.
Caminharam pelo jardim que se encontrava repleto de crianças e adolescentes
- Kate, a filha de Dr. Stvs também foi interna daqui não é ?.
- sim, tenho que confessar que foi bastante difícil para nós concordarmos com a adoção dela em especial. Kate era cadeirante na época, e Dr. Stvs a apadrinhou depois de conhece-la, gastou muito dinheiro indo de medico em medico tentando ajuda-la, então eu não sei como ele e Dr. Evans fizeram um acordo, Dr. Stvs voltou para a CMI e em poucas semanas Kate estava andando. Nós ficamos comovidas por Dr. Marcus, ele travou uma longa batalha ao lado da menina, mas como iriamos entrega-la a um homem solteiro, medico que dispunha de poucas horas livres?. Ele não possuía estrutura suficiente para ser pai de uma jovem com tamanhos problemas de saúde, mas nada demoveu Stvs. De sua causa, ele vinha visitar Kate todos os dias até que a guarda provisória lhe fosse concedida, eu nunca vi um homem tão feliz como vi no dia em que ele pode dizer a filha que finalmente a levaria para casa.
- é uma linda historia.
- sim é verdade... ah, vejam aquela é Camile, tem 8 anos, é uma linda menina, muito doce, eu gostaria muito que vocês a conhecessem.
Andaram de mãos dadas ate a menina.
- olá Camile.
- olá Madre superiora.
- estes são Kaio e Ellen, eles vieram nos fazer uma visita e gostariam de alguém para passear com eles pela casa, o que acha de ajuda-los ?.
- eu... eu...
- sabe Camile, eu também achava esta casa muito grande quando tinha a sua idade.
- você já morou aqui ?.
- já sim!. Então há alguns anos o papai do céu me presenteou com uma família, e me mudei para uma nova casa.
- isso parece muito legal. Eu gostaria que papai do céu me presenteasse com um papai e uma mamãe de verdade, tenho me comportado muito, e feito todas as minhas tarefas, será que ele se lembrará de mim neste natal ?.
- tenho certeza que sim pequena, a Sra. Clouney nos contou muito sobre como você tem sido uma ótima menina.
- muito obrigada Sr.
- que tal você me chamar de Kaio ?.
- haham, eu vi vocês na televisão... lá dizia que vocês vão se casar igual eu e Annie fizemos com nossas bonecas.
- sim, é verdade, é porque eu amo muito Ellen então me casarei com ela.
- isso é muito legal. Vai ter muitas flores no seu casamento ?.
- sim, terá muitas flores querida, você gosta de flores ?.
- hamham, eu gosto muito... elas são muito lindas. Vocês querem ver a que tenho perto da minha cama ?.
- nós podemos ?.
- sim, vocês podem me ajudar a dar agua pra ela, e levar ate a janela pra que ela tome um pouco de sol.
- claro, vamos lá
Andaram pelos grandes corredores, até que a menina parou diante de uma porta onde continham muitas camas.
Camille os levou até a cama que continha um pequeno vaso de margaridas amarelas na cabeceira.
- elas são muito bonitinhas não acham ?. parecem sorrir pra mim quando acordo de manhã.
- sim, ela são muito bonitas, você tem toda razão.
- eu gosto muito delas, se pudesse teria um jardim inteiro e passaria o dia cuidando dele.
- e o que mais você gosta de fazer pequena ?.
- bom, eu gosto da escola, e também de cozinhar com as irmãzinhas aqui e fazer biscoitos.
- você já sabe fazer biscoitos ?
- sim, a irmãzinha só me ajuda a coloca-los no forno.
- e você me ensinaria a fazer também ?.
- claro, um dia quando você voltar...
- eu vou voltar querida... não se preocupe, eu prometo.
- sabe, vocês são legais para serem adultos. Tenho certeza que o bebê gostará muito de vocês, aposto que nem vai chorar a noite.
- Bebê ?.
- É pra isso que vocês vieram aqui não é ? adotar um bebê.
- não pequena... nós apenas viemos fazer uma visita, como Ellen lhe contou aqui também já foi a casa dela, e eu... sou medico e quando alguma das crianças ficam dodói a Sra. Clouney me chama para ajudar.
- você da injeções nas crianças ?.
Perguntou a garotinha com os olhos arregalados.
- só quando isso faz com que fiquem boa logo.
- eu não gosto de injeções!.
- viu Dr. Stanley, eu não sou a única quem não gosto de injeções.
- você é uma Melindrosa isso sim !.
- Camille, não acredite nele pequena... eu sou muito obediente quando quero.
A menina riu alegremente.
- vocês são divertidos, eu gostaria que voltassem mais vezes...
- e nós vamos, é uma promessa.
- meninas, me deem um minuto, eu já volto.
Ele caminhou em silencio até o escritório da diretora.
- Sra. Clouney com licença...
- Dr. Stanley em que posso ajuda-lo.
- eu... nós casaremos em breve, e poderemos dar a Camille uma família. Ela é tão alegre e doce é como se tivesse luz própria...
As lagrimas escorreram sem que ele se desse conta
- é uma criança muito amável com toda certeza.
- gostaria de lhe pedir uma coisa... sei que é contra todos os protocolos, mas nós gostaríamos muito de leva-la para passear...
- Dr. Stanley... eu, também gostaria de poder permitir a ela que fosse mas, além de ser contra todos os nossos protocolos, o noivado de vocês é de conhecimento publico, há repórteres do lado de fora esperando a oportunidade perfeita para uma foto do jovem e feliz casal, isso iria expor a menina e não faria nada bem a ela.
- essa exposição tão pouco nos faz bém... eu entendo, e já havia pensado nisso, eu tenho alguns dias de folga então irei a campos do jordão com Ellen, a casa da família Evans lá nos dará 100% de privacidade, assim que se a sra. Concordasse em levar Camille até a CMI, decolaríamos do Heli-ponto sem que a mídia se de conta.
- me diga a verdade, vocês tencionam mesmo adotar Camille ?.
- sim Sra. Clouney faremos tudo para que isso de certo, uma parte favorável de nosso noivado ser anunciado em todos os lugares é que poderemos dar entrada nos papeis antes do casamento .
- sabe que perderei meu emprego caso alguém fique sabendo disso não é ?.
- sim Sra. E agradeço de todo coração o que esta fazendo por nós e por ela.
Kaio voltou ao quarto para se despedir da menina e buscar Ellen, percebeu que os olhos da pequena se entristeceram.
- não fique triste pequena, nós estaremos juntos de novo logo logo.
- vão voltar de verdade ?.
- claro que sim minha querida... olhe vou escrever o numero do meu celular para você, e quando quiser falar comigo peça a Sra. Clouney para ligar ok ?.
- obrigada !.
- agora se comporte anjinho, voltaremos assim que pudermos.
- esta bem.
Na manha seguinte a Sra. Clouney Arrumou a pequena mala e levou Camille a CMI.
- Sra. Clouney, é aqui que Dr. Stanley trabalha... será que podemos ver ele so um pouquinho?.
- vamos fazer o que temos que fazer, depois você pode ve-lo ok ?.
- esta bem.
Subiram diretamente ao Heliponto pelas escadas de incêndio.
O Helicoptero já aguardava pronto para decolar.
- olá Camille!.
- Ellen!.
- venha minha linda entre rápido sim, se quisermos dar um passeio ninguém pode nos ver.
- nós vamos voar ?.
- sim vamos, so estamos esperando Kaio...
- eu a deixo a seus cuidados Srta. Evans
- meu motorista a levará de volta assim que retornarmos.
- olá amor..
- hey, olhe quem já está aqui!.
- Camille ! seja bem vinda pequena.
- obrigada...
Ellen brincou de olhar a paisagem com a menina enquanto Kaio pilotava o Helicoptero, e em 20 minutos pousaram no ponto aos fundos da casa.
- pequena... nós gostaríamos muito de tentar ser os seus pais este fim de semana, assim que se você gostar, nós queremos muito ser o seu papai e a sua mamãe para sempre.
Ela olhava cheia de duvida para ambos.
- tudo bem querida, se você não gostar a levaremos na hora em que quiser ir embora.
- vocês me querem ?.
- e por que não iramos querer meu anjo ?. você é perfeita para ser nossa filhinha.
- por que eu já estou muito grande... ninguém me quis.
- meu amor... se você gostar da gente como papais... nós vamos ama-la muito como nossa filhinha.
- eu vou gostar... sei que vou.
Kaio a pegou nos braços e junto com Ellen a abraçou.
- aqui é muito bonito...
- sim, e o que acha de fazermos um pic nic ?
- adultos fazem pic nic ?
- bom eu não sei se todos fazem... mas nós com certeza adoramos.
- ainda mais se tiver bolo de chocolate.
- eu gosto muito de bolo de chocolate.
- isso é muito bom, assim poderei pedir a sra. Martin que o faça mais vezes.
- que tal, enquanto preparam nosso lanche nós conhecermos a casa ?.
- é muito grande... tem muitos lugares
- sim, é verdade. Mas, acho que você gostará dela.
Passearam pela casa e fizeram um delicioso pique nique
- e agora pequena, que tal você tomar um banho e tirar um cochilo ?.
- sim, estou com sono...
- você deveria descansar um pouco também florzinha.
- eu irei, assim que colocarmos Camille na cama.
Subiram tranquilos, Ellen ajudou a menina no banho e depois escovou seus cabelos, ficaram a beira de sua cama ate que ela adormecesse. Em seguida rumaram juntos para o próprio quarto, onde Kaio já havia preparado a banheira para recebe-los.
Quando terminaram, ele a levou nos braços até a cama e lhe colocou um soro.
- acho que não preciso disso.
- você ficou o dia todo no sol, se excedeu, é necessário sabe disso.
- mas eu estou bem...
- e quero que siga assim... por favor seja boazinha.
- esta bem Dr. Stanley, afinal que escolha eu tenho ?. se eu não concordasse provavelmente você me prenderia na cama para faze-lo.
- sim provavelmente, mas... não gostaria de faze-lo. Você será minha esposa Ellen, não minha propriedade, estou disposto a fazer concessões desde que estas sejam sensatas de sua parte. Por favor entenda isso.
- e eu entendo, mas não será tão fácil me casar com Dr. Stanley, eu não quero ter um marido autoritario.
- e me esforçarei em ser tudo que você deseja e evitarei aquilo que a desagrada. Prometo a você Ellen que não te obrigarei a nada, mas serei firme quanto aos cuidados com sua saúde. Porque eu não posso suportar a ideia de perde-la, cuidarei de você de todas as formas possíveis, eu não posso viver sem você.
- Kaio meu amor... entenda uma coisa, eu só o deixarei quando Deus quiser... e não, não te darei a opção de duvidar de minha fé.
- não tencionava faze-lo, mas Deus me deu o dom e a oportunidade de ser guiado por ele ajudando pessoas que vem até nós pedindo por ajuda, então seguirei fazendo aquilo que sou livre para fazer, ser um medico.
- Oh Deus por que tive que me apaixonar por um medico!.
- por que você adora me ver de jaleco, ou porque eu também sou perdidamente apaixonado por você.
- isso me alegra muito Dr. Acredite.
O fim de semana passou voando e logo estavam de volta, Kaio desceu direto na CMI e Ellen quis levar Camille ate o orfanato. E quando foi se despedir pode perceber a tristeza nos olhos da menina.
- mas... o que você tem pequena ?.
- agora vocês vão embora não é?. Me deixarão aqui.
- Camille.... meu anjo, se pudéssemos acredite nós levaríamos você pra casa hoje. Mas teremos que ter um pouquinho de paciência, eu e Kaio nos casaremos em breve, e assim que possível teremos nossa casa eu prometo. Mas até lá, preciso que se comporte...
- eu irei, serei uma boa menina.
- Então é verdade, você vai mesmo se casar com ela ?.
- você sabe que sim Stefan.
- não achei que seria tão logo.
- acho que ninguém achava... nem mesmo Ellen.
- como Dr. Evans reagiu ?.
- como todo pai a principio... e tão pouco poderia alegar que ela necessita de cuidados, pois ele sabe que irei proporcionar isso a ela.
- mas isso tão pouco deixou a tarefa mais fácil.
- não... realmente.
Horas mais tarde, na reunião foi o primeiro momento do dia em que toda diretoria estava presente.
- nós gostaríamos de lhe dar os parabéns Dr. Stanley, não so pelo noivado, mas também por ter saído ileso do pedido.
- eu todavia, ainda posso mudar de ideia quanto a isso.
- se você tocar no meu filho terei o prazer de te atirar pela janela, sabe disso não é ?.
- claro que sim Carla, por isso não mudei de ideia, ainda.
- e então, qual é a pauta de hoje ?.
- primeiramente boa tarde a todos.
- boa tarde.
- primeiramente eu e minha amada esposa gostaríamos de anunciar que trabalharemos ativamente numa campanha para arrecadar fundos para o orfanato Santa Clara.
- o orfanato atualmente abriga 112 crianças e adolescentes, promovendo o bem estar social e a educação. Nós contribuímos ativamente a vários anos, como sabem nossas filhas Anika e Ellen foram amparadas pelas Irmãs que administram a instituição.
- bom eu também sou um voluntario ativo do Santa Clara, como é de conhecimento de todos presto atendimentos em dias alternados, e foi lá que deus me presenteou com minha linda menina Keite. Toda a ajuda será bem vinda, seja com apadrinhamento de crianças, leite, cestas básicas, ou qualquer doação. É necessário apenas uma pequena chama para acender um grande fogo.
- agora srs. Eu e Dra. Evans como presidentes da CMI temos o prazer de dizer o quanto estamos orgulhosos de nossa equipe. O desempenho semestral foi fantástico, e nós sabemos que devemos isso a vocês, e a todo o esforço que empenharam com cada paciente para manter o padrão de excelência por qual somos lembrados em todo mundo.
- e , ainda seguimos esperando que esta empresa seja motivo de alegria para seus colaboradores... que cada um se orgulhe em dizer que faz parte do time CMI.
- e como sempre lembra-los que estamos disponíveis sempre que necessitem, nós fazemos parte desta equipe também, e suamos a camisa tanto quanto qualquer um em esta sala, antes de tudo somos apenas Dr. Guilherme e Dra. Erika
- há e quanto ao casamento de nossa filha, bom apenas haverá uma pequena troca de titulo para Dr. Stanley que passará a ser genro e levará minha menina para uma casa, não muito longe da nossa Graças ao bom Deus.
- e nós estamos muito felizes, e apoiamos a decisão deles ao fim das contas este relacionamento nunca foi um segredo nem dentro e nem fora daqui, pois como todos sabem Dr. Stanley também trabalhou no caso de Ellen. Alias por ela sei que ele é capaz de me mandar plantar batatas.
- por hoje é só, desejo a todos um fim de plantão tranquilo.
Quando voltaram para casa Guilherme e Erika se dedicaram a dar atenção as filhas, acabaram rumando ao estúdio de dança, onde tocavam ao piano enquanto Erika e liz dançavam alegremente.
- você esta linda borboleta... é muito bom ve-la dançar novamente.
- eu gosto de dançar com você mamãe...
Voltaram para um rápido banho, seguido do jantar
- Anna ?.
- sim Dr. Evans ?.
- eu preciso que você pense em como iremos proceder no casamento de Ellen. Pois não há chance de que esteja trabalhando.
- pensarei em como faremos, fiquem tranquilos tudo correrá em perfeita ordem.
- ah, e Aninha iremos ver vestidos na quinta, então avise Angelica que você não estará em casa.
- você quer que eu a acompanhe Srta. ?.
- claro!. Você também terá um vestido para o casamento, toda madrinha precisa de um.
- eu... como ?.
- eu não deveria ter te contado, Kaio queria fazer isso também... pedir a você e a Ciro, por favor pareça surpresa quando fizermos o convite.
- mas... pequena, eu sou sua babá, não poderia ser sua madrinha de casamento...
- não so pode como vai... e Kaio ficará muito triste se você rejeitar, nós brigamos muito para chegar ao consenso de que você deveria ser minha madrinha porque você é minha Nana e não dele. Ai ele passou duas horas tentado me dizer que você era mais Nana dele porque cuidou por 15 anos. Mas no final eu o convenci.
- eu adoraria ver a cara de Kaio após ser derrotado.
- eu também Any, acho que todos nós.
Os dias passaram rapidamente, e os preparativos estavam a pleno vapor, uma vez que a data oficial fora marcada somente restava a Ellen aproveitar a companhia das irmãs a casa que tão logo não seria mais seu lar.
- sabe Liz acho que nunca lhe disse o quanto sou grata por me receber tão abertamente de uma maneira tão repentina.
- o que você quer dizer ?.
- bom... quando papai e mamãe adotaram Anika você desejava ter uma irmã... quanto a mim, bem vocês apenas tiveram que lhe dar com a minha presença.
- não diga bobagens Ellen!. Sabe que amo a você e a Anika da mesma forma, amor não se divide, se multiplica.
- Além do mais, parece que você nos completou... é como se tivéssemos fechado um circulo, um clube secreto.
- oh sim, como diziam no colégio, as Evans. Surpreendente.
- e a realidade é que não acreditamos que você nos deixará em poucos dias... será muito diferente sem você.
- nem tanto, apenas seremos as Evans/Stanley
- você não está um pouco assustada com tudo isso ?.
- não com o casamento, realmente amo Kaio e ser sua esposa apenas completará minha felicidade, mas tenho medo da repercussão de tudo isso.
- eu entendo você... eu e Henrique estivemos pensando muito a respeito também.
- não só vocês... eu me preocupo com o impacto que isso tem sobre Joey também, esses dias ele estava voltando do inglês quando um jornalista o parou perguntando se ele acha que papai permitiria que eu me casasse com ele. Afinal nem todos podem ter o nome, carreira e fortuna que Dr. Stanley ostenta.
- oh meu Deus!. Que coisa mais desagradável.
- bom se eles se sentem chocadas com o casamento, imaginem quando se inteirarem de algumas coisas que estão por vir...
- que coisas ?.
- desculpem, mas... por enquanto este é um segredo entre eu e Kaio, não sou livre para compartilha-lo ainda, mas o farei logo que possível.
- bom, você nos deixou curiosas... mas se é um segredo que vocês tem todavia mantido afastado da família é porque deve valer a pena.
- sim... e é o melhor presente que Kaio poderia ter me dado, acreditem.
Uma semana mais tarde, Ellen e Kaio voltaram ao orfanato para ver Camille.
- olá Bonequinha! Estávamos com muita saudade,
- vocês voltaram... de verdade estão aqui.
- claro, nós prometemos que voltaríamos, sentíamos sua falta.
- eu também...
- hoje nós viemos aqui para lhe contar uma coisa muito importante Bonequinha...
- nós viemos aqui para levar você pra casa...
- me levar ?.
- sim, porque... nós conseguimos convencer o Juiz que você quer ser nossa filhinha e que nós seremos bons pais pra você, então ele permitiu que você vá para casa conosco... e de tempos em tempos alguém irá até nossa casa para garantir que esta tudo bém.
- de verdade ? eu vou ter uma casa ? e uma mamãe e um papai ?.
- vai sim meu amor... assim como terá tias e tios, vovós e vovôs e até uma Nany.
- obrigada Papai do céu, prometo que serei sempre uma boa menina!.
- pequena... mas, tem uma coisa que precisamos contar pra você. Eu e sua mamãe ainda não nos casamos, faremos isso em alguns dias... e até lá você ficará com seus avós, mas. Será por pouco tempo, somente até que nossa casa esteja pronta.
- mas... vocês não vão ficar comigo...
- claro que vamos meu amor... sua mamãe irá ate lá todos os dias, e passará o dia todo com vocês, e a noite eu sempre estarei em casa para coloca-la na cama.
- nós só queremos proteger você, de toda a bagunça do casamento.
- mas vocês vão me levar no casamento ?.
- sim, com toda certeza, você tem que levar a cesta de flores minha pequena. Mas... hoje quero que você arrume suas coisas, e se despeça de suas amigas, amanhã pela manhã viremos busca-la.
- está bem...
- hey, é claro que você poderá voltar para visitar...
Kaio e Ellen deixaram o orfanato em direção a um bairro simples onde vivia a sra. Martin.
- boa tarde Sra. Martin!.
- Dr. Stanley, Srta. Evans sejam bem vindos, entrem por favor.
- nós viemos até aqui, porque precisamos muito conversar com a Sra.
- como sabe, nos casaremos em poucos dias e...
- o Sr. Não irá precisar mais de meus serviços...
- não, não é isso.
- na verdade, eu gostaria muito que a Sra. Se tornasse nossa governanta.
- Governanta ?.
- sim, ham... a nova casa é um pouco maior que o apartamento de Kaio, então precisaremos de ao menos 6 ou oito moças para o trabalho, e a Sra. Se encarregaria de garantir que elas trabalhem como devem.
- entendo. Mas... eu só farei isso o dia todo ?.
- bem, eu não me sentiria nada triste se a Sra. Aceitasse cozinhar também... sua comida é deliciosa.
- fico feliz em ouvir isso Srta. Ainda mais de alguém acostumada a comida de Anna.
- a casa esta quase pronta, faltam alguns detalhes na decoração dos quais me encarregarei esta semana, mas o principal já esta pronto para uso. Assim que gostaríamos que a Sra. Se mudasse o mais rápido possível.
- irei faze-lo ainda hoje Sr.
- isso é ótimo sra. Martin, neste caso, podemos agendar algumas entrevistas para que você escolha as moças que irão trabalhar na casa também ?
- claro, e as que achar adequadas enviarei para a Srta. Evans
- só tem mais uma coisa...
- Sra. Martin nós precisamos de um grande favor... nós temos uma filhinha agora...
- como sr ?
- adotamos uma garotinha... ela se chama Camille, e conseguimos uma permissão para leva-la temporariamente para nossa casa... o problema é que nos casaremos na semana que vem... e queremos garantir a privacidade dela, mante-la longe da balburdia do casamento, então será que seria possível que você nos ajude a cuidar dela ? eu estarei presente todos os dias, mas no fim da tarde tenho que voltar para casa pra jantar e dormir na casa dos meus pais.
- e eu chegarei da clinica por volta das 18:30 para jantar com Camille e coloca-la na cama... mas confesso que me sentirei mais seguro tendo alguém por perto.
- bem, eu... não sei se concordo com essa história de manter a menina escondida.
- não vamos esconde-la. Apenas poupa-la de ser um pote de mel para as vespas la de fora.
- e seus pais ? sabem sobre ela ?.
- saberão hoje... era um segredo nosso, e vamos partilha-lo hoje.
- entendo. Sendo assim, estarei muito feliz em ajudar.
- obrigada Sra. Martin, nós agradecemos muito por sua ajuda...
- disponha Sra. Stanley, estarei á disposição sempre que necessário.
- eu ainda não sou a...
- acho que já está na hora de você se acostumar com isso meu amor... estaremos casados em poucos dias...
- sei disso, então me deixe desfrutar mais um pouquinho do nome que meus pais dividiram comigo com tanto amor...
- como você desejar Florzinha... apenas... quero que você saiba que serei o homem mais feliz do mundo no momento em que poderei apresenta-la a todos como Ellen Stanley, minha esposa.
- ah Dr. Stanley... o que faremos com você.
- é melhor irmos, avisei meu pai que estaríamos lá ao meio dia.
- Kaio, Ellen, sejam bem vindos!.
- olá Dr. Stanley.
- Hey, como vão as coisas pai ?.
- tudo em ordem, e com vocês ?. o grande dia está chegando!.
- sim, eu não vejo a hora... terei a esposa mais linda do mundo.
- ai Dr. Stanley seu filho está pior que uma criança que conta os dias para o natal.
- não ligue pra ele querida, não adianta. Mas fico feliz em recebe-los aqui.
- onde está mamãe ?
- na cozinha, vamos até lá.
- meu filho !.
- olá mamãe !.
- nem acredito que vocês estão aqui.
- na verdade, viemos porque temos uma novidade importante que desejamos muito partilhar com vocês.
- então fale querido! Vamos não demore.
- calma!. A sra. Não quer se sentar primeiro ?.
- oh meu deus, o que foi que você aprontou em ?. está pensando em ir para longe é isso ?.
- não, não é nada disso!.
- Carla... nós, decidimos que vamos adotar.
- adotar ?.
- sim mamãe... nós vamos ser pais de uma linda menininha.
- isso é maravilhoso meu querido...
- nós estamos muito surpresos.
- eu sei... mas, eu tenho certeza que vão ama-la muito.
- claro que sim!. Da mesma forma que amamos e educamos você, mas com um pouquinho mais de açúcar.
- conte mais sobre ela.
- bem... ela se chama Camille, tem 8 anos... é uma criança muito inteligente, doce... e seu maior desejo é ter uma família para amar e ser amada.
- oh... é uma decisão muito seria para a vida de vocês, mas tenho certeza que serão excelentes pais. E podem contar conosco para tudo que precisarem.
- muito obrigada Carla...
- tem mais uma coisa... nos concederam a guarda provisória de Camille, porém o casamento é só semana que vem e... bom não queremos que ela sofra com a balburdia do casamento. Temos medo mamãe que tudo isso assuste nossa menininha.
- eu entendo meu filho... você apenas quer garantir o bem estar dela... mas será muito difícil manter isso em segredo da imprensa. Eles seguem vocês por toda parte.
- sim, mas não podem chegar a menos de 300 metros de nossa casa e explicaremos a Camille... faremos tudo da melhor maneira possível. Mas... nós gostaríamos muito que vocês conhecessem nossa menina.
- claro, você acha que não iriamos !. ela é nossa neta, nem pense em trancafia-la naquela casa sozinha longe de nós.
- viu!. Sua mae concorda comigo, eu disse que deveríamos levar Camille para a casa dos meus pais.
- oh não minha querida!. Se Camille tem de vir para algum lugar é para nossa casa !. Erika e Guilherme tem outras filhas e genros para se ocupar, nós queremos nossa neta aqui.
- mas mamãe... e como explicaremos a presença constante de Ellen aqui ?.
- horas, que ela esta tomando aulas com a sogra de como agradar o futuro marido. E que eu estou me acostumando com a ideia de que outra mulher irá levar meu único filho embora de minha casa.
- bom, dada a sua personalidade Carla, tenho que admitir que funcionaria.
- claro que funcionaria.
- não sei se meus pais concordariam com isso...
- não iriam gostar, mas cederiam... sua mae me conhece o suficiente pra saber que eu faria algo assim.
- mas isso seria complicado para camille. Ela terá que se habituar com duas casas em um curto período de tempo.
- Dona Carla... e se, a Sra. Fosse com Dr. Stanley passar uns dias em nossa nova casa ?. bom seria algo natural, ajudar a nova nora a gerenciar a casa, pra que ela aprenda os gostos do marido... isso seria aceitável.
- primeiramente não é mais dona Carla, sou sua Mae também. E sim é uma excelente ideia... mas não quero que pense que desejo invadir a sua casa, ou tao pouco a privacidade de vocês.
- fique tranquila... eu e Kaio estamos mais que acostumados a ter gente por perto, a Sra. É muito bem vinda em nossa casa.
- obrigada minha querida.
Repetiram o mesmo processo na casa dos Evans, e os pais de Ellen se deleitaram com a noticia, assim como as irmãs que já brigavam para serem as madrinhas.
Ao saírem, se dirigiram ao orfanato para ver Camille.
- olá meu amor!.
- vocês vieram... a Sra. Clouney disse que só viriam amanha
- não aguentamos de saudades... e viemos te contar algumas coisas.
- vão me mandar para um colégio interno ?.
- não!. De onde tirou isso ?.
- as meninas... disseram que quando ricos adotam crianças grandes como eu é so para dizer que tem um filho e os mandam para colégios internos bem longe.
- isso não é verdade meu amor... nós só viemos te contar que uma de suas vovós vai morar com a gente por alguns dias... ela vai nós ajudar a proteger você dos urubus até o casamento. E também porque ela esta louca para ter uma netinha para brincar.
- é serio ?.
- seríssimo. Ela esta mais feliz do que as crianças ficam no dia do natal.
- eu sempre quis ter uma vovó
- e você terá 2, e vovôs, 2 tios, 2 tias, e duas Nanys. E todos eles irão ama-la muito assim como nós.
- e continuarão me amando quando tiverem um bebê ?
- claro que sim, e você irá no ajudar a cuidar dele... assim ele vai querer sempre estar com você e vai ama-la por toda a vida.
- eu vou poder segura-lo ?
- claro que sim, mas isso ainda levará algum tempo...
- Camille você já arrumou suas coisas bonequinha ?.
- já sim Dr. Stanley
- hey... você não precisa mais me chamar assim, de agora em diante serei o papai ou apenas Kaio...
- está bem...
-bom... já que está tudo pronto, o que acha de ir para casa hoje ?
- eu posso ?
- ham ham , a menos que queira mais um dia para se despedir...
- eu gostaria de ir para casa...
- neste caso... vou avisar a Sra. Clouney
Camille saiu pelo portão do Santa Clara com lagrimas nos olhos mas decidida.
- não fique triste pequena, isso não é um adeus... é apenas um até logo. Você poderá visitar sempre que quiser.
- vocês vão me deixar sair de casa ?
- mas claro que sim... depois do casamento levaremos você a todos os lugares que quiser ir, escolheremos uma escola juntos... e tudo mais.
- eu gostaria muito de ver o mar... vocês me levam um dia ? prometo me comportar...
- levaremos sim meu anjo, mas neste momento o único lugar que a levaremos é para casa.
Ao se aproximarem da casa, a menina olhava curiosa pela janela, atenta a tudo.
Quando finalmente entraram seus olhinhos brilhavam de alegria.
- é linda...
- que bom que gostou...
- Camille... essa é a senhora Martin, ela cuida de tudinho aqui em casa, e também será sua Nany.
- olá pequena, seja bem vinda.
- olá.
- Venha, nós queremos lhe mostrar o seu quarto.
Subiram rapidamente as escadas, o quarto situado na área leste do segundo andar garantia uma linda vista para o jardim.
Quando adentraram a menina parou impressionada. O quarto delicado, todo montado em tons pasteis transmitia serenidade.
- nossa essa cama é gigante.
- é sim, assim nós teremos espaço para ler e fazer você dormir todas as noites. E além disso você também irá crescer.
- é tudo muito bonito... obrigada.
- de nada meu anjo... vê este pequeno puxador ? ele da acesso a um outro .quarto, onde ficarão todos os seus brinquedos, certo ?.
- sim Sra.
- e esta vendo aquela porta bem de frente com a sua ?. é a porta de nosso quarto, você pode ir até lá quando quiser, basta tocar a porta. Nós sempre estaremos com você.
- vocês poderiam me contar quais são as minhas tarefas ?.
- tarefas ?
- todas as meninas tinham tarefas no santa Clara.
- que tal fazer sua cama todos os dias ?. e manter seu guarda roupas arrumado.
- além de fazer toda a lição de casa, sempre que houver. E se precisar de nossa ajuda prometemos que iremos ajuda-la.
- onde eu devo lavar minhas roupas ?.
- você apenas deve coloca-las no cesto que há em seu quarto, uma senhorita irá recolher e lavar, passar e guardar para você. Porém você deve sempre mante-las arrumadas dentro do guarda roupas ok.
- sim Sra.
- você pode brincar no jardim, ou na piscina ou em seu quarto... ver tv usar seu computador, a biblioteca sempre que quiser, desde que toda sua lição de casa esteja em ordem.
- o seu papai trabalha quase o dia todo, ou a noite as vezes, então ele sempre estará em casa em horas diferentes. Eu tenho que ir a escola de manhã, e chegarei logo depois de você ok. Assim poderei ficar a tarde todinha bem pertinho.
- quando nós não estivermos em casa... a Sra. Martin vai cuidar de você tudo bem ?. ela lhe dará almoço, e o lanche da tarde, e você pode contar a ela que adora fazer biscoitos, assim nós podemos fazer juntas, oque acha ?.
-seria muito divertido. Mas você não vai brigar comigo se eu me sujar no jardim ?.
- claro que não meu amor, você pode tomar banho depois e vai ficar limpinha.
- apenas diga a Sra. Martin que você quer brincar no jardim e ela lhe dará uma roupa que possa sujar, assim você pode ate rolar na grama.
- Kaio!.
- o que foi ?. rolar na grama é divertido não é filha ?.
- é sim!.
- nós compramos algumas roupas e brinquedos, mas depois do casamento nós iremos todos juntos passear e você poderá escolher coisas para o seu quarto.
- eu posso ter flores no meu quarto ?.
- sim pode sim, o Sr. Deivison é o jardineiro, o que acha de pedir a ele que faça vasinhos para você por na sua janela ?
- sim, sim, eu quero muitas florzinhas.
- muito bem!. E que tal você nos contar o que mais gosta de fazer ?.
- isso mesmo, você gosta de musica, dança, pintura ?.
- eu... eu não sei...
- tudo bem pequena, teremos tempo para descobrir juntos.