- Luka me disse que ele estava sendo um filho da puta com você. - Seu olhar suavizou quando ele falou sobre mim, mas se tornaram assassinos no minuto seguinte. - Luka não sabia o motivo, mas ouviu os boatos, em uma noite ouvi ele falando sobre com Sebastian, ele disse que o cara estava sendo um excroto com uma garota na escola, que nem mesmo ele teria essa coragem. Perguntei sobre e ele me contou, naquela noite saí para caça-lo, foi o primeiro desgraçado que sumiu do meu faro, sem eu nunca mais encontra-lo, mas se eu soubesse disso tudo, eu teria me esforçado mais e arrancado cada parte com ele ainda vivo.
Fiquei em choque, naquela noite ele parecia assustado, um pouco mais do que com raiva de mim. Dominik estava atrás dele, por mim! O que? Fiquei sem palavras, certo ele será nosso Alfa e estava cuidando de um membro da sua matilha. O abracei com força, abafando minha voz em seu peito:
- Obrigada. - Fechei meus olhos. - Depois que ele saiu da escola. Ela foi um pouco mais leve para mim.
- Eu sempre estarei por você minha pequena companheira. - Fechei meus olhos, com a intensidade das suas palavras e com o aperto do seu abraço. - Agora vamos deixar isso para trás, vamos? - concordei. - Acabei de avisar meus pais, sobre visitá-los amanhã. Esta tarde, vou levar você para descansar, tudo bem?
- Mas... - Olhei para ele. - Mas eles não vão se chatear?
- Não pequena. Eles entendem. - Sua mão se apoiou em meu rosto, estava quente e aconchegante, me fazendo descansar em sua palma. - Vamos para casa? - pisquei olhando para ele, sobre seu efeito intoxicante novamente assenti.
Quando ele voltou a dirigir, me encostei no banco do carro e fiquei observando a vista maravilhosa pela janela, mas minha mente vagou por um breve momento. Para casa? Ele não mora com seus pais? Ele mora sozinho? Oh! Santa 'Mãe' eu vou ficar sozinha com ele?
- Hannah calma, vai ficar tudo bem... - Ayla suspirou, ela ainda parecia chateada - Nossa ligação com ele, dá a ele a total vontade de nos proteger e se manter perto da gente, mesmo que não façamos nada. Não se preocupe.
Eu realmente havia me esquecido dessa parte. Respirei fundo. Tudo foi tão diferente de como planejei. Já passava dá uma hora da manhã, quando subimos uma das montanhas, a mais alta onde a vila dos alfas se mantinha. Eu nunca subi, então acreditava que seria apenas uma casa enorme para todas as famílias.
Mas eu estava enganada. Nossa matilha era como uma grande cidade, só que em vês de ser de pedra. Era natural. Havia a imensa floresta negra que nos dava uma beleza natural. Grupos de casas feitas a distâncias, mantendo a beleza verdadeira da natureza sem afetá-la. As maiores terras e ainda mais disputados estão na nossa matilha, por ela ser tão próspera. Outros alfas vivem querendo pegá-las, para si. Nem que seja apenas um pedaço.
A única coisa que faz nosso Alfa manter tudo e não dividir nenhum pedaço de terra é que tudo o que é colhido aqui, nos mantém alimentados e ainda há para ajudar os sem matilha, aqueles que não conseguem se integrar a nenhuma alcateia, por que quando se transformam não tem controle sobre seu lobo, os tornando mortais a qualquer um.
A maioria chama eles de renegados, nós não. Chamamos eles de sem matilha, mas seres que precisam se alimentar quando estão na forma humana, e é por isso que nosso Alfa e Luna, tem vários meios de ajudá-los, com o apoio de outras matilhas.
Da minha casa consigo ver a montanha dos alfas, meu pai faz parte da proteção da matilha, e como todos os outros a casa das suas famílias são bem posicionadas. Mas eu realmente fiquei encantada quando Dominik subiu e daqui de cima, podemos ver tudo. A Luz das casas lá em baixo, o uivo de alguns lobos é trazido com o vento mais gelado que aqui sopra.
Aqui é uma montanha, mas com uma terra plaina e várias casas enormes a última próxima a beirada deve ser a do Alfa e da Luna, as luzes dela a noite toda são vistas lá de baixo, mas há outras casas, dessas eu não sabia. Então aqui em cima cada um tem a sua moradia. Que legal. A privacidade de cada um é intacta.
- Você está bem pequena? - olhei para Dominik, enquanto ele estacionava na garagem de uma casa ao lado da maior. - Assenti com um sorriso. - Você parece distante!
- Eu nunca vim aqui! - sorri envergonhada. - Não sabia que havia tantas casas.
- Meus pais acreditam que a privacidade de cada um ficaria melhor assim. - o barulho do motor do carro parou. - Aqui em cima cada um tem sua casa. Alfa, beta. As famílias dos guardas e eu...
- Porque você mora sozinho? - olhei para ele.
- Já estou perto dos trinta anos. Não acho mais viável ficar na casa dos meus pais. - Ele sorriu abrindo a porta. Tão rápido ele apareceu ao meu lado, abrindo a mesma para mim - E quando estivesse com a minha companheira queria evitar o transtorno de ficar nos mudando. Então já preparei a casa para você.
- Oh! Dominik... - ele estendeu a mão para mim. Segurei saindo do automóvel. - Isso é muito gentil da sua parte.
- Minha companheira merece tudo! - ele me ergueu em seus braços e eu prendi minha respiração.
Sério? Ele é assim. Minha 'mãe', tudo o que uma garota sempre sonhou. Não consegui prestar atenção em nada. Meu olhar estava sobre o seu rosto, enquanto ele caminhava comigo em seus braços. Seu maxilar é tão perfeito, sua barba me fez querer acariciá-lo, e quando toquei, senti seus pelos fazendo cócegas na minha pele.
Seu olhar desceu para o meu rosto e Drago reluziu.
- Somos sortudas Hannah! - Ayla sussurrou.
- Acho que sim... - meus olhos estavam focados nos dele, mas respondi minha loba com entusiasmo.
- Eu gostaria de fazer com o nosso companheiro, aquelas coisas que você lê! Aquelas coisas quentes e picantes dos livros que não são didáticos. As fantasias que os humanos criam sobre nós. - Ayla falou e a minha pele se arrepiou.
Engoli em seco, porque depois que ela falou isso, percebi que ele estava me deitando em sua cama, enquanto me fitava com o seu olhar e um braço se apoiando ao meu lado. Eu sabia que seu lobo, estava pairando para me olhar.
- Hannah!! Por favor. - Ayla falou e a minha intimidade pulsou. - Eu quero morder ele todinho!
- O que foi? Por que você está corando? - Dominik perguntou, enquanto seus olhos passeavam pelo meu rosto.
- Nada! - Falei baixo. Enquanto seus olhos pararam nos meus. Respondi minha loba mentalmente. - Ayla para!
- Você viu que raiz! Benza 'mãe'. - Ayla falou novamente. Ela parecia diferente. Estava anestesiada. Foi aí que senti um líquido escorrendo pela minha intimidade.
Meu olhar se focou em Dominik e seus olhos começaram a mudar para a luxúria, enquanto percebi que ele farejou. Ele farejou o meu cheiro.
- Ayla você... Você... Me fez entrar no cio? - gaguejei mentalmente para minha loba, enquanto sinto seu nariz geladinho descendo pelo meu pescoço. Am! Isso é muito bom.
- Desculpa Hannah! - Ayla suspirou. - É nosso ciclo, o encontramos, agora precisamos dele. - Ayla arfou. - Dentro de nós!
Oh! Céus... Ayla me enviou flashs de imagens dele sobre nós, com a parte dele que vi dentro do carro, isso é insano. Fechei meus olhos, tentando me controlar, mas foi inútil. Isso deixou as imagens mais vívidas. Quando abri meus olhos, o foco de Dominik estava novamente em mim, suas pupilas estavam dilatadas e o seu rosto parecia em busca de prazer. Isso me fez arfar baixo, quando percebi que minhas garras haviam saltado e estavam cravadas na pele dos seus braços.
- Assim você realmente me desconfigura pequena! - ele falou baixo, farejando novamente, mas fechando seus olhos. - Seu cheiro é tão bom. - Ele abriu e o seu lobo estava no controle.
Meu corpo inteiro se arrepiou. Voltei o controle para minha loba e gritei mentalmente para ela.
- Ayla!!!!...