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Havia um silêncio antes do começo,
Onde os pensamentos se escondiam nas sombras e a alma, ainda adormecida, não sabia que em breve despertaria para a verdade.
No escuro, os sentimentos se disfarçavam,
Cores sem nome, vozes sem som,
Mas algo dentro de mim pulsava,
Um suspiro, uma espera, uma necessidade
De entender o que se passava além do olhar.
Eu não sabia que cada passo dado
Era, na verdade, um retorno a mim mesmo.
Os caminhos tortuosos, as pedras do passado, eram apenas sinais de que eu estava voltando para um lugar que nunca deixei de ser.
Nos cantos da minha mente,
Sussurros de dores e alegrias antigas,
Lembranças que se entrelaçavam
Como fios invisíveis que ligam a alma
Às experiências que moldaram o que sou.
E ao olhar para dentro, vi que
O espelho não refletia mais apenas o rosto,
Mas um mar profundo de emoções,
Onde o medo, a tristeza e a esperança
Navegavam juntos, sem se entender,
Mas se completando em um ciclo eterno.
Eu queria compreender o que estava ali,
Essa tempestade silenciosa que nunca se apaga, mas aprendi que não se pode forçar o entendimento quando se trata da alma e do coração.
E é nesse processo de descoberta,
Onde a dor se torna aprendizado
E o caos se transforma em clareza,
Que começo a perceber
Que a verdadeira jornada não é para fora,
Mas para dentro de mim mesmo.
Porque, ao me conhecer,
Posso entender o mundo que me cerca,
E ao aceitar minhas sombras, encontro a luz que sempre esteve comigo.
Este é o começo,
O primeiro passo de muitos
Para explorar os cantos mais profundos da alma, onde cada sentimento, por mais oculto que seja, é uma chave que abre portas para um autoconhecimento infinito.
E assim, com o coração aberto e a mente atenta, começo a minha jornada,
Com medo e coragem, com dor e beleza,
Buscando na minha essência
A sabedoria que me tornará inteiro,
Porque sei que, ao me entender,
Eu me transformo e encontro a paz.