/0/13525/coverbig.jpg?v=10a110eac61a6168551305dd7f55d11d)
Caminho por entre sombras que me cercam, mas em cada passo vejo uma fenda de luz. É como se o escuro me ensinasse a ver, e a luz me ensinasse a entender.
As memórias, às vezes pesadas como pedras, se tornam leves quando tocadas pela compreensão. As cicatrizes, que antes eram marcas do sofrimento, agora são tatuagens que falam de força e resiliência.
O que fui e o que sou
Se misturam nas cores da alma.
O passado não é mais uma prisão,
Mas uma ponte para a minha evolução.
Entre o medo e a coragem,
Descubro que não sou definido por uma única história. Sou múltiplas versões de mim mesmo, em constante transformação.
Olho para a luz, mas não ignoro a sombra,
Porque sei que ambas fazem parte de quem sou. E no equilíbrio entre elas, encontro a verdade que sempre busquei, a verdade de ser inteiro, de ser humano, de ser eu mesmo.
É na luz que o coração se aquece,
Mas é nas sombras que ele aprende a crescer. E assim, entre os dois extremos, eu me torno completo, porque sei que as sombras não são minhas inimigas, mas as aliadas que me ensinam a brilhar.
Eu sou tudo o que vivi e o que deixei para trás, e tudo o que estou me tornando,
Porque é nas profundezas da alma que o verdadeiro eu emerge, com coragem, com dor, mas com a certeza de que, por mais que o caminho seja árduo, a luz sempre voltará a brilhar.