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Clara percebeu que a máquina estava no centro de toda a instabilidade temporal. Usando o Foco Temporal, ela congelou Kael por tempo suficiente para alcançar o núcleo da máquina. No entanto, Kael rompeu o congelamento novamente, agora furioso.
- Você não entende! Se destruir a máquina, perderá sua conexão com o bracelete para sempre! - Kael gritou.
Clara hesitou. Sabia que ele poderia estar mentindo, mas e se fosse verdade? Sem o bracelete, ela não teria como proteger a linha do tempo.
A voz do Guardião ecoou em sua mente:
- Confie no fluxo do tempo, Clara. O poder não está no bracelete, mas em quem você se tornou.
Com uma determinação renovada, Clara girou a última engrenagem do bracelete e lançou um fio dourado direto para o núcleo da máquina. O impacto foi instantâneo. A sala começou a desmoronar, e Kael gritou enquanto era puxado para dentro do vazio temporal que ele mesmo criara.
- Isso ainda não acabou! - foram suas últimas palavras antes de desaparecer.
Quando tudo se acalmou, Clara abriu os olhos e percebeu que estava de volta à vila. O relógio da praça marcava 12:00, e as pessoas andavam pelas ruas como se nada tivesse acontecido.
O Guardião apareceu ao seu lado, agora mais sólido e sorridente.
- Você fez bem, Clara. O fluxo do tempo está seguro, pelo menos por enquanto.
Clara olhou para o bracelete. As engrenagens haviam parado de girar, mas ela sentia que ainda carregava algo dentro de si.
- E agora? - ela perguntou.
- Agora você é a Guardiã. Seu trabalho não termina aqui. Há outros Kaels, outras rupturas... e você será a luz que as costurará de volta.
Clara assentiu. Sabia que sua jornada estava apenas começando.