A DOCE VINGANÇA DO CEO SEM CORAÇÃO
img img A DOCE VINGANÇA DO CEO SEM CORAÇÃO img Capítulo 2 Você vai casar. Parabéns! (II)
2
Capítulo 8 Casarei img
Capítulo 9 Casarei (II) img
Capítulo 10 Casarei (III) img
Capítulo 11 Jorel e Gabe img
Capítulo 12 Jorel e Gabe (II) img
Capítulo 13 Jorel e Gabe (III) img
Capítulo 14 Aneliese img
Capítulo 15 Aneliese (II) img
Capítulo 16 Aneliese (III) img
Capítulo 17 Que porra é esta img
Capítulo 18 Que porra é esta (II) img
Capítulo 19 Que porra é esta (III) img
Capítulo 20 Os votos img
Capítulo 21 Os votos (II) img
Capítulo 22 Sanatórios e manicômios img
Capítulo 23 Sanatórios e manicômios (II) img
Capítulo 24 Sanatórios e manicômios (III) img
Capítulo 25 Uma amante img
Capítulo 26 Uma amante (II) img
Capítulo 27 Uma amante (III) img
Capítulo 28 Importante e indispensável img
Capítulo 29 Importante e indispensável (II) img
Capítulo 30 Importante e indispensável (III) img
Capítulo 31 Eu não tenho ciúme de você img
Capítulo 32 Eu não tenho ciúme de você (II) img
Capítulo 33 Eu não tenho ciúme de você (III) img
Capítulo 34 Diabetes tipo 1 img
Capítulo 35 Diabetes tipo 1 (II) img
Capítulo 36 Diabetes tipo 1 (III) img
Capítulo 37 Meus 20 anos img
Capítulo 38 Meus 20 anos (II) img
Capítulo 39 Meus 20 anos (III) img
Capítulo 40 Não me teste, Olívia! img
Capítulo 41 Não me teste, Olívia! (II) img
Capítulo 42 Não me teste, Olívia! (III) img
Capítulo 43 Passado, presente e futuro img
Capítulo 44 Passado, presente e futuro (II) img
Capítulo 45 Não há nada que eu possa fazer por você img
Capítulo 46 Não há nada que eu possa fazer por você (II) img
Capítulo 47 Sangue img
Capítulo 48 Sangue (II) img
Capítulo 49 Senhor, a sua esposa... img
Capítulo 50 Senhor, a sua esposa... (II) img
Capítulo 51 Senhor, a sua esposa... (III) img
Capítulo 52 O Patek Phillippe img
Capítulo 53 O Patek Phillippe (II) img
Capítulo 54 Foda-se img
Capítulo 55 Foda-se (II) img
Capítulo 56 Quase levaram o coração que não tenho img
Capítulo 57 Quase levaram o coração que não tenho (II) img
Capítulo 58 O dia depois img
Capítulo 59 O dia depois (II) img
Capítulo 60 O dia depois (III) img
Capítulo 61 Atenção, isto não é um teste! img
Capítulo 62 Atenção, isto não é um teste! (II) img
Capítulo 63 Contratar img
Capítulo 64 Contratar (II) img
Capítulo 65 Boa noite img
Capítulo 66 Boa noite (II) img
Capítulo 67 Boa noite (III) img
Capítulo 68 A mulher do café img
Capítulo 69 A mulher do café (II) img
Capítulo 70 Isabelle Abertton img
Capítulo 71 Isabelle Abertton (II) img
Capítulo 72 Isabelle Abertton (III) img
Capítulo 73 Temos um relacionamento img
Capítulo 74 Temos um relacionamento (II) img
Capítulo 75 Temos um relacionamento (III) img
Capítulo 76 A família de Aneliese img
Capítulo 77 A família de Aneliese (II) img
Capítulo 78 Uma trégua img
Capítulo 79 Uma trégua (II) img
Capítulo 80 Na sala do CEO img
Capítulo 81 Na sala do CEO (II) img
Capítulo 82 Na sala do CEO (III) img
Capítulo 83 A escória img
Capítulo 84 A escória (II) img
Capítulo 85 A escória (III) img
Capítulo 86 O amor é uma doença img
Capítulo 87 O amor é uma doença (II) img
Capítulo 88 O amor é uma doença (III) img
Capítulo 89 Reciprocidade img
Capítulo 90 Reciprocidade (II) img
Capítulo 91 Reciprocidade (III) img
Capítulo 92 Rita Abertton img
Capítulo 93 Rita Abertton (II) img
Capítulo 94 Eu, você e ela img
Capítulo 95 Eu, você e ela (II) img
Capítulo 96 Me mate! img
Capítulo 97 Me mate! (II) img
Capítulo 98 Me mate! (III) img
Capítulo 99 Alguns relampejos de coisas boas img
Capítulo 100 Alguns relampejos de coisas boas (II) img
img
  /  3
img

Capítulo 2 Você vai casar. Parabéns! (II)

- Se eu não casar com ela ficarei sem dinheiro?

- Não só isto!

- Não? – O olhar dele se estreitou, como se quisesse pagar para ver.

- Vou ferrar com a sua vida.

- Vou mandar fazer um exame de DNA. Duvido que tenhamos o mesmo sangue nas veias, Gabe. Olhe o que você está me dizendo!

- Você poderia ser o bebê da mamãe, Jorel, mas não é o meu! Sabe que meu tempo é precioso para que eu o perca com você. Então não teria lhe chamado aqui para "brincar".

Meu irmão ficou um tempo em silêncio, pensativo. Mas eu o conhecia o bastante para saber o que o atormentava. Ele não era capaz de ficar comendo uma única boceta.

- Entenda uma coisa, Jorel. Eu só quero que você case com Olívia Abertton. Em momento algum eu disse que deveria deixar de viver a sua vida como sempre viveu? Aliás, eu já falei sobre um bônus a mais na sua mesada, não é mesmo?

- Quer dizer que... Se eu casar com a tal Olívia... Posso continuar fazendo tudo que sempre fiz? E... Ainda vou ganhar uma mesada maior? – Os olhos dele se arregalaram.

- Exatamente.

- Isto inclui...

- Sim, inclui sair e foder com quantas mulheres quiser. E a mídia? Pouco importa. Pode ser fotografado em boates, saindo com amigos, vivendo a sua vidinha medíocre de sempre. E não se preocupe com o nome da família. Se eu ler "Jorel Clifford, marido de Olívia Clifford, foi flagrado aos beijos com morena misteriosa em saída de Hotel de luxo", lhe darei o valor dobrado da sua mesada.

- Você está me pagando o dobro do que me dá mensalmente para que eu case com uma gostosa, foda com ela e não deixe de foder com ninguém? E também não se importa se o nosso sobrenome valioso ficar na boca do povo, sendo o ganha-pão dos paparazzi de plantão? É bom demais para ser verdade! – ele sorriu, recostando-se confortavelmente na cadeira, sorrindo – Onde mesmo que eu assino?

Sorri satisfeito. Eu sabia que meu irmão caçula não me decepcionaria. Ele faria boa parte do serviço que era fazer a "garotinha do papai Abertton" chorar lágrimas de sangue. E isto, doeria no papai mais do que tudo. E o pior, ele não poderia fazer nada para ajudá-la. A dor dela seria a dele. Olívia Abertton, a filha do meio, a bastarda, a órfã, era a preferida daquele crápula. E eu a usaria para destruí-lo.

Se poderia mandar matá-lo ou até mesmo lhe dar um tiro com minhas próprias mãos? Claro que sim. Mas onde ficaria o doce sabor da vingança? Eu queria ver Ernest Abertton sofrendo como eu sofri, até que sua filha se tornasse um nada e desse fim à própria vida, cansada de tanto sofrer na teia que lhe preparei.

Ninguém melhor que Jorel Clifford para fazer aquele serviço. Meu irmão, diferente de mim, amava demais. Ele amava a vida, amava o dinheiro e literalmente amava todas as mulheres. E demonstrava isto através do seu pau.

As mais belas e famosas mulheres estiveram em sua cama e Jorel jamais deixou-se envolver-se emocionalmente com nenhuma delas. O coração dele pulsava no pau. E a pobre Chuchu não tinha nenhum tipo de encanto para fazer com que Jorel deixasse de ter pau no lugar do coração.

- Sabe que não posso fazer um contrato deste tipo, não é mesmo? – Esperava eu que ele entendesse.

- Por mim tudo bem.

- Mas no momento que casar, assim que assinar os papéis, na igreja mesmo, receberá o contrato assinado por mim onde aumentarei sua mesada para o dobro do valor. E claro que haverá alguns bônus caso seu nome saia na mídia, com aquelas garotas gostosas que você sai. – Incentivei.

- As prostitutas? – segurou o riso.

- Prostitutas? Eu jamais as chamaria assim. Aposto que saem com você porque tem um pau grande... Tão grande quanto o seu ego.

- Pode repetir?

- Nem fodendo.

Jorel gargalhou:

- Ok, vou seguir Olívia Palito no Insta – deu um clique no celular – Ela não é muito adepta de postagens. Na maioria das fotos está com uma garota... Que deve ter uns 16 – pareceu se interessar.

- Tem 13. E é a irmã dela.

- Como estas garotas estão botando corpo cedo! – ele meneou a cabeça – E já nas redes sociais! – suspirou – Curti e agora vou entra no PV para chamá-la para sair.

- Nem pensar! – De forma ágil me pus sobre a mesa e retirei o celular de suas mãos.

Jorel ficou me olhando com as mãos imóveis, o dedo ainda em processo de digitação:

- Gabe, eu não sei o que o tal Abertton fez para você... Mas confesso que eu tenho pena dele.

- Não é da sua conta. Esqueça o pai dela. Seu papel é sorrir e fazer o que eu mandar. Não quero que a chame para sair. O pai dela a obrigará a casar com você. Simples assim. Quero que ela tenha raiva dele.

Jorel estreitou os olhos, confuso. Eu não tinha que lhe dar satisfações. O papel dele era fazer o que eu mandava e pronto. E estava sendo bem pago para aquilo.

- Vou poder comer a minha esposa pelo menos?

- Sim... Ela e o restante das mulheres do país. Desde que não se apaixone pelo Chuchu, estará tudo certo.

- Eu, me apaixonar? – gargalhou – É mais fácil você se apaixonar do que eu.

Não me dei ao trabalho de revidar a babaquice que Jorel dizia, até porque ele não falava nada que fosse muito aproveitável.

- Agora levanta esta sua bunda preguiçosa daí e vá fazer algo útil.

- Como conquistar a Olívia Palito?

- Seu papel não é conquistar a garota, porra! – gritei, perdendo a paciência – Trate-a como o chuchu que ela é.

- Eu... Gosto de chuchu!

- Não, você não gosta de chuchu, Jorel. Ninguém pode dizer que gosta de chuchu porque é um legume sem gosto. Você só o tolera porque o come junto de alguma outra coisa.

- Já comi lula com chuchu e gostei. Tinham algumas especiarias como base do molho.

- Se o chef tirasse o chuchu o prato teria o mesmo gosto.

- Não acho!

- Quer mesmo discutir sobre o chuchu, porra? Quanto acha que vale o meu tempo?

Jorel levantou, atordoado, o dois dedos indicadores apontados para mim, como se precisasse decorar o que tinha que fazer:

- Caso com Olívia Palito, recebe o dobro de mesada, com quanto mais garotas eu trai-la, mais dinheiro ganho. E de bônus posso comer o chuchu... Mas não posso gostar. Porque lulas são melhores que chuchu.

- Fora! – gritei.

Ele saiu ainda andando de costas, falando mentalmente consigo mesmo, tão sério que parecia até que realmente estava tentando entender o que estava acontecendo. Pobre Jorel! Mal sabia que não precisava entender nada. Só casar no papel, deixar a filhinha do papai Abertton de lado e foder com tudo que tivesse uma boceta pelo caminho.

Interfonei para minha secretária, que ágil como sempre chegou em um minuto:

- Pois não, senhor Clifford.

- Marque um jantar de negócios com Ernest Abertton para amanhã à noite. Escolha o restaurante mais caro da capital de Noriah Norte. Diga que ele deve levar toda a família, a meu convite. E depois ligue para o restaurante e mande que insiram no cardápio o que tiverem de melhor a oferecer. Não quero pratos que possam sair em conta. Exijo um cardápio exclusivo, assim como um lugar reservado a mim e os Abertton.

- Estarei providenciando imediatamente, senhor Clifford. Mais alguma coisa?

- Não... É isto!

Ingrid saiu e recostei-me na cadeira, respirando fundo. Enfim, depois de tantos anos, a hora estava chegando. Ernest Abertton mal sabia o que lhe esperava: os piores dias de sua vida estavam batendo à porta. E viriam sob forma de tortura psicológica com a sua "menina dos olhos".

            
            

COPYRIGHT(©) 2022