A DOCE VINGANÇA DO CEO SEM CORAÇÃO
img img A DOCE VINGANÇA DO CEO SEM CORAÇÃO img Capítulo 3 Rose Abertton
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Capítulo 8 Casarei img
Capítulo 9 Casarei (II) img
Capítulo 10 Casarei (III) img
Capítulo 11 Jorel e Gabe img
Capítulo 12 Jorel e Gabe (II) img
Capítulo 13 Jorel e Gabe (III) img
Capítulo 14 Aneliese img
Capítulo 15 Aneliese (II) img
Capítulo 16 Aneliese (III) img
Capítulo 17 Que porra é esta img
Capítulo 18 Que porra é esta (II) img
Capítulo 19 Que porra é esta (III) img
Capítulo 20 Os votos img
Capítulo 21 Os votos (II) img
Capítulo 22 Sanatórios e manicômios img
Capítulo 23 Sanatórios e manicômios (II) img
Capítulo 24 Sanatórios e manicômios (III) img
Capítulo 25 Uma amante img
Capítulo 26 Uma amante (II) img
Capítulo 27 Uma amante (III) img
Capítulo 28 Importante e indispensável img
Capítulo 29 Importante e indispensável (II) img
Capítulo 30 Importante e indispensável (III) img
Capítulo 31 Eu não tenho ciúme de você img
Capítulo 32 Eu não tenho ciúme de você (II) img
Capítulo 33 Eu não tenho ciúme de você (III) img
Capítulo 34 Diabetes tipo 1 img
Capítulo 35 Diabetes tipo 1 (II) img
Capítulo 36 Diabetes tipo 1 (III) img
Capítulo 37 Meus 20 anos img
Capítulo 38 Meus 20 anos (II) img
Capítulo 39 Meus 20 anos (III) img
Capítulo 40 Não me teste, Olívia! img
Capítulo 41 Não me teste, Olívia! (II) img
Capítulo 42 Não me teste, Olívia! (III) img
Capítulo 43 Passado, presente e futuro img
Capítulo 44 Passado, presente e futuro (II) img
Capítulo 45 Não há nada que eu possa fazer por você img
Capítulo 46 Não há nada que eu possa fazer por você (II) img
Capítulo 47 Sangue img
Capítulo 48 Sangue (II) img
Capítulo 49 Senhor, a sua esposa... img
Capítulo 50 Senhor, a sua esposa... (II) img
Capítulo 51 Senhor, a sua esposa... (III) img
Capítulo 52 O Patek Phillippe img
Capítulo 53 O Patek Phillippe (II) img
Capítulo 54 Foda-se img
Capítulo 55 Foda-se (II) img
Capítulo 56 Quase levaram o coração que não tenho img
Capítulo 57 Quase levaram o coração que não tenho (II) img
Capítulo 58 O dia depois img
Capítulo 59 O dia depois (II) img
Capítulo 60 O dia depois (III) img
Capítulo 61 Atenção, isto não é um teste! img
Capítulo 62 Atenção, isto não é um teste! (II) img
Capítulo 63 Contratar img
Capítulo 64 Contratar (II) img
Capítulo 65 Boa noite img
Capítulo 66 Boa noite (II) img
Capítulo 67 Boa noite (III) img
Capítulo 68 A mulher do café img
Capítulo 69 A mulher do café (II) img
Capítulo 70 Isabelle Abertton img
Capítulo 71 Isabelle Abertton (II) img
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Capítulo 3 Rose Abertton

POV OLÍVIA

Desci as escadas correndo atrás de Isa, que decidiu me torturar com cócegas quando encontrei um "Isa e Marcelo" no seu caderno, escrito com a sua letra. Ela gargalhava e fugia de forma ágil, como sempre. Eu tentava desviar dos tapetes e pulava por cima dos degraus. E assim chegamos na sala de jantar.

Rose nos olhou com cara de insatisfação. Dei um beijo no meu pai e sentei-me à mesa, de frente para Isabelle.

- Como foi seu dia, pai? – perguntei enquanto via a comida ser posta no meu prato: peixe com leguminosas.

Olhei para o macarrão com camarão que seria o prato principal dos demais e cheguei a sentir água na boca.

- Se comportar-se eu lhe dou um camarão depois. – Isabelle provocou, pegando um com a mão e me mostrando, rindo.

Fiz careta para ela e lambi os beiços ao ver o camarão:

- Isto é injusto, sua pestinha. Eu com este peixe sem tempero e você com um camarão gigante.

- Injusto? – Rose riu, daquele jeito cruel – Deve dar-se por satisfeita de ter um prato diferente para você. E por mim, se quer comer a macarronada, fique à vontade. O problema é seu e não meu.

Abaixei a cabeça e meu pai pôs a mão sobre a minha:

- Sabe que sua dieta é feita de acordo com o que a nutricionista propõe, Coração.

- Nutricionista esta que está bem cara, por sinal! – Rose deixou claro, enquanto enrolava o macarrão no seu garfo, me fazendo ficar com água na boca.

Ela estava reclamando do custo da minha comida?

- Querida, por favor, não fale assim. Olívia pode pensar que estamos em contenção de despesas! – Meu pai sorriu, querendo me acalmar, falando qualquer coisa que quebrasse o gelo entre minha madrasta e eu.

- Ah, sim... E não estamos – Rose piscou na direção dele enquanto levantava a taça com água e piscava – Somos uma família rica que pode manter qualquer coisa! – Soltou a ponta do que foi uma risada que tentou conter.

- Tenho boas notícias! – papai falou num tom mais alto, a respiração acelerando de forma que eu consegui ouvir ao seu lado – Fomos convidados para um jantar em família.

Rose bufou, revirando os olhos, fazendo pouco caso.

- Com quem? Terá garotos da minha idade neste jantar? – Isabelle interessou-se.

Papai riu:

- Você não pode pensar em garotos ainda, docinho de coco.

- Eu já tenho 13 anos. – Ela contestou.

- Você "só tem" 13 anos. – Papai riu divertidamente – Não quer saber com quem será o jantar? – ele olhou para Rose, que parecia pouco se importar.

- Tanto faz... – Ela sequer se deu ao trabalho de olhá-lo.

- É um jantar de negócios, mas ele fez questão que eu levasse a família.

- Uhum... – Rose fez questão de deixar claro que estava "se fodendo" para o que papai tinha dizer.

- Quem sabe eu devo dizer ao CEO da Clifford que minha esposa não faz questão de participar do jantar no melhor restaurante do país.

Rose encarou meu pai:

- Que tipo de brincadeira sem graça é esta, Ernest Abertton?

Papai sorriu, com ar de vitória:

- Sim, a secretária da Clifford me ligou e disse que o CEO deseja falar comigo num jantar de negócios, em família!

- Devem ter se enganado de número.

- Ela falou meu nome: Ernest Abertton. – Ele sorriu vitorioso e piscou.

Rose levantou-se:

- Não!

- Sim! – ele gargalhou, brincando com os lábios num sorriso divertido.

- Iremos jantar com o dono da maior indústria farmacêutica do mundo? – Rose pôs as mãos no peito, fazendo uma cena teatral digna do Oscar, só para deixar claro o quanto aquilo a emocionou – Será que ele quer fazer uma parceria com a nossa concessionária de rodovias? – estreitou os olhos, confusa – O que nossa empresa teria a ver com a dele?

- Talvez ele queira voltar a fabricar minhas insulinas! – Suspirei, esperançosa.

- Acha que aquele homem sabe que existe insulina, Olívia? – Rose me olhou – Ele está literalmente pouco se importando com o mundo ao seu redor. Gabe Clifford tem dinheiro e poder suficiente para tirar a insulina do mundo.

- E eu morreria.

Todos me olharam e foquei em Rose, sabendo que certamente no seu íntimo desejava que a insulina do mundo explodisse.

- Coração, por favor, não me faça chorar! – Papai fez beiço, pegando minha mão.

- Quando ficar adulta vou inventar uma insulina diferente – Isabelle tentou me confortar – E nem vai haver picada. Aliás, vou criar a cura da diabetes. – Piscou, segura de si.

Nós três rimos. Rose seriamente perguntou:

- Como será isto, Ernest? Temos que chamar Rita.

- Mas ela está nos Estados Unidos. – Papai estreitou os olhos, certamente pensando no quanto Rose era louca e sem noção.

- É um jantar em família. E certamente Gabe só o fez porque tem interesse em nossa Rita. – sorriu satisfeita – Sempre tive certeza que minha garota seria alguém importante. A criei para isto! Rita Abertton Clifford... O nome soa perfeito, querido!

- Rose, Rita está muito longe daqui.

- Pode mandar dinheiro para ela alugar um jato particular – sugeri – Rita chegaria bem rápido em Noriah Norte e não teria a mínima possibilidade de não chegar a tempo para o jantar de negócios... Em família – "em família"; aquilo era bem estranho. O que levava o dono da maior indústria farmacêutica do mundo a marcar um jantar de negócios com o meu pai, dono de uma concessionária de estradas, chamando toda a família?

- Ah, sim... Um jatinho... Alguns milhões de norians! – Papai sorriu, dando um tapinha na minha mão.

- Eu nunca andei num jatinho. – Isabelle reclamou, chorosa.

- Seja como a sua irmã no futuro e andará num jatinho, querida. – Rose sorriu para ela e em cerca de um segundo depois ficou séria – Nada foi em vão, Ernest – olhou para meu pai – O curso de modelo, os custos com a estadia dela nos Estados Unidos, roupas, comida... Rita será a esposa de Gabe Clifford!

- Querida, não se empolgue tanto, por favor! É só um jantar e não temos a mínima ideia do que Clifford deseja.

- Devo comprar um vestido novo? – Perguntei, incerta se teria que sair cedo na manhã seguinte para encontrar algo incrível já que era a oportunidade de ver o meu ídolo de perto, Jorel Clifford.

- "Querida"... – Rose me olhou – O senhor Clifford disse jantar em "família". Você... Não é da nossa família.

Ok, Rose me dizia algumas coisas ruins. Mas aquilo me doeu demais. Sempre fiz questão de entender o lado dela, afinal, eu era a filha de uma mulher que meu pai teve como amante enquanto estavam casados e agora ela ainda era obrigada a me suportar em sua casa. Mas dizer que eu não era da família?

- Mas Olívia é da família! É minha irmã e filha de papai. Isto é família. – Isabelle deu de ombros, pondo um camarão inteiro na boca.

Papai me olhou e depois encarou Rose:

- Ela é minha filha.

- Querido, Clifford é um homem tradicional e todos sabemos disto. O que ele dirá quando você aparecer com uma filha que praticamente ninguém sabe que existe? Terá coragem de dizer que Olívia é bastarda, filha de uma vagabunda que você comeu numa noite de bebedeira? Duvido que aquele homem seja conivente com isto. Perderá seja lá o tipo de negócio que o CEO deseja esteja disposto a lhe oferecer. Sem contar que... Ele pode achar que terá direito de agir com nossa Rita como você fez comigo no passado comigo. Ira supor que somos uma família desestruturada e problemática. Não faz sentido Olívia participar disto. Seria difícil explicar a presença dela no jantar sem ser um constrangimento para todos nós, inclusive para ele.

            
            

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