- Senhora, o que há de errado? - A empregada via o rosto assustado de sua chefe. - Você não está se sentindo bem? Devemos ir ao hospital?
Isabella estava recordando tudo que havia acontecido na noite passado, e ela se perguntou, como estava viva.
- Eu... eu fui traída e quase morri... - No momento em que ela começou a falar, ela começou a chorar amargamente.
- Senhora, você estava sonhando? - A empregada perguntou confusa. - Você o presidente acabaram de se casar, e como ele iria lhe trair? E como você quase morreu? Sua saúde é de ouro!
Isabella congelou quando ouviu o que a empregada disse.
- O que você disse? - Isabella perguntou.
- Eu disse que você e o presidente acabaram de se casar, e você não morreu, sua saúde é de ferro. Tem certeza que está bem? - A empregada perguntou.
- Eu não estava com leucemia? Eu não cai das escadas ontem a noite? - Isabella perguntou um tanto confusa.
- Caiu da escada? - A empregada deu risada. - Você realmente teve um sonho e tanto, senhora.
- Você não está mentindo para mim, está? - Isabella ainda não estava confiante mediante as palavras de sua governanta.
- A senhora está com febre? - Donna, a empregada tocou rapidamente a testa de sua chefe. - Mas, não está quente!
Quando ela terminou de falar, nesse momento, a porta do quarto foi aberta, e vestindo uma camisa branca, John Arbex entrou, e seus olhos escuros se voltaram para Isabella deitada na cama.
- Isabella, ouvi os gritos da cozinha. Está tudo bem?
- Presidente, era apenas um pesado que a madame teve. - Donna respondeu dando um passo para trás.
- E eu subi correndo, ouvindo todos apavorados, por que ela estava tendo um pesadelo? - John franziu a testa em desgosto. - Por acaso, Donna, você acha que eu estou com bastante tempo livre?
- Não senhor! - Donna abaixou a cabeça sem jeito, explicando cautelosamente. - A Srta Collins realmente teve febre ontem, e gritou por causa de um pesado, ela até mesmo estava delirando agora.
- Você pode ir embora agora, Donna! - John bufou friamente.
- Sim, senhor!
Donna foi embora, e John sentou-se ao lado de Isabella do lado da cama, e seus olhos escuros e penetrante a encararam, e seu olhar era gelado e desprovido de qualquer calor.
Isabella também olhou para ele, lutando para suprimir sua raiva, tentando manter o rosto calmo, eeu olhar pareceu assustar John um pouco. Normalmente, o olhar que ela lhe lançava era de uma afeição irritantemente profunda, que deixaria qualquer um arrepiado. Mas seu olhar hoje era estranho, distante e frio, aparentemente escondendo raiva e ressentimento.
- Por que eu não voltei ontem à noite, você está com o coração partido? - Ele falou sorrindo. - Isabella, quando nós casamos, eu disse que jamais iria me apaixonar por você, e nem lhe daria a atenção que você queria. E você concordou com isso, mas será que você está se arrependendo disso?
Isabella permaneceu em silêncio, ela não ousou falar, temendo dizer algo errado. Mesmo que ela não tivesse descoberto a verdade, ela ainda podia sentir que algo estava errado.
Donna disse que não estava doente, e John também não mencionou nada sobre sua doença, então, ela queria ver o que eles estavam fazendo.
John, ao vê-la em silêncio, franziu a testa em desgosto.
Ele não queria continuar falando com ela e se levantou imediatamente para tomar banho no banheiro.
Ele abriu a torneira bem alto, o som da água correndo podia ser ouvido claramente lá fora.
Mas, que diabos estava acontecendo?
Ela não deveria estar morrendo? Como ela acordou bem de repente?
Quando ela estava perdendo o juízo, o alarme do seu telefone tocou, e ela programava o alarme para oito e meia todas as manhãs e, ao ouvir a melodia familiar rapidamente pegou o telefone na mesa de cabeceira e desligou o alarme.
Então, ela viu a data exibida em seu telefone.
Ela arregalou os olhos, surpresa.
Como isso poderia ser possível?
Eles estavam em 2018?
O telefone dela pode estar quebrado?
Isabella rapidamente acessou a internet com seu telefone, atualizou a data no telefone e a data continuou a mesma!
Ela ficou chocada. Por que a data foi adiada em mais de dois anos?
Quando John saiu do banheiro, vestido apenas com uma toalha em volta da cintura, ele viu Isabella olhando fixamente para ele, com uma carranca formada em seu rosto por hábito.
- John, que dia é hoje? - Isabella de repente virou a cabeça para olhá-lo e perguntou ansiosamente.
- Dia 18 de janeiro. - John não sabia o que ela estava fazendo, então, respondeu indiferentemente.
18 de janeiro...
Isabella sentiu como se tivesse sido atingida por um raio, e ela lembrou que o dia do acidente foi em outubro, mas ainda era janeiro, então, ou ela estava em coma há dois anos, ou realmente foi apenas um sonho. Mas as coisas que aconteceram eram tão vívidas, como poderiam ser sonho?
Isso não está certo, parecia que ela tinha retornado a dois atrás... Será que ela voltou no tempo? Era uma segunda chance que a vida estava lhe dando?
Isabella empalideceu, segurando a cabeça com força, ela estava profundamente confusa.
O que diabos estava acontecendo?!
- Isabella, o que há de errado com você?
Ele não gostava que as coisas saíssem do seu controle, e mesmo que não gostasse dela, isso não significava que não quisesse saber o que estava acontecendo com ela.
- Eu acho que tive um pesadelo, foi isso! - Isabella hesitou, e John não entendeu o que ela quis dizer com ter um pesadelo.
Ele sempre foi impaciente com ela e hoje, com seu comportamento estranho e sua incapacidade de dar respostas diretas às suas perguntas, ele perdeu completamente a paciência.
- Acho que você está ficando louca, e precisa se cuidar! - Pegando algumas roupas limpas do closet, ele se vestiu rapidamente, e com isso, ele saiu pela porta, batendo-a atrás de si, expressando sua irritação com ela.
Isabella ficou momentaneamente atordoada, mas rapidamente calçou os sapatos e o seguiu escada abaixo, e lá, estava Donna e alguns empregados.
- Donna, o aniversário de 70 anos do avô já chegou?
- Ainda não. - Donna deu risada. - Isso é no mês que vem.
Isabella ficou branca, em sua memória, o 70º aniversário de seu avô já havia passado, então, soltando a mão de Donna, ela pegou o telefone fixo e discou o número do avô.
- Bella, o que você precisa do seu avô? - Carlos gentilmente perguntou do outro lado da linha, e Isabella respirou fundo e riu.
- Avô, seu aniversário de 70 anos está se aproximando, então, eu queria perguntar que tipo de presente de aniversário você gostaria para que eu possa prepará-lo com antecedência.
- O avô não precisa de presentes, e o melhor presente para mim seria se você e John se apressarem e me dessem um bisneto. - Carlos riu e respondeu.
- Avô, você está me provocando... - Isabella reclamou timidamente, mas dentro de sua mente, uma tempestade estava se formando.