CEO Fatal
img img CEO Fatal img Capítulo 5 Olhos castanhos
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Capítulo 6 Grito de socorro img
Capítulo 7 Minha professora img
Capítulo 8 Curvas perigosas img
Capítulo 9 Pequeno bastardo! img
Capítulo 10 Eu o defendi img
Capítulo 11 Vida normal img
Capítulo 12 Eles estão prontos img
Capítulo 13 Fui eu que fiz isso img
Capítulo 14 Isso é ótimo img
Capítulo 15 Meu peito se agita img
Capítulo 16 Ela sorri img
Capítulo 17 Crueldade do meu pai img
Capítulo 18 Desculpe img
Capítulo 19 Seu maldito img
Capítulo 20 Respiração ofegante img
Capítulo 21 Tão cruel img
Capítulo 22 Eu cerro os dentes img
Capítulo 23 respiração tranquila img
Capítulo 24 Minha própria filha img
Capítulo 25 Dor crua img
Capítulo 26 Matar alguém novo img
Capítulo 27 Boca gostosa img
Capítulo 28 Beijando a minha testa img
Capítulo 29 Uma risadinha img
Capítulo 30 Boca faminta img
Capítulo 31 Eu não conheço img
Capítulo 32 Sinto muito img
Capítulo 33 Nunca será sua img
Capítulo 34 Porto seguro img
Capítulo 35 Minha raiva img
Capítulo 36 Crueldade do olhar img
Capítulo 37 Ele continua img
Capítulo 38 Rigido img
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Capítulo 5 Olhos castanhos

medida que ele está preso. O colchão sujo que não tem nem mesmo um lençol. Um cobertor pequeno e fino enrolado na ponta. Um balde preto está no canto do porão, não muito longe de onde ele dorme. Para que sirva isso? Por que meu pai faria isso? Meus lábios inferiores treme. Isso é horrível. Tenho que ajudá-lo. Mas como? O que posso fazer? Seu rosto volta para o meu. - Por que você está aqui embaixo? - Aqueles grandes olhos castanhos parecem mais furiosos do que da última vez que o vi, quando o trouxeram chutando e gritando para o porão.

Ele me viu então, enquanto eu estava assustado no final da escada. Eu não entendi por que meu pai e meus tios estavam se transferindo, mas meu pai disse que era mais seguro para ele lá. Agora vejo que ele mencionou. Ele sempre mente. Não sei por que ainda acredito nele. Quero voltar correndo e perguntar como ele pode fazer isso, mas a Sra. Greco me disse para nunca questioná-lo. Não se envolva em coisas de adultos, Aida. Não é seguro, ela disse. Talvez ela tenha razão. Papai provavelmente me machucaria se eu perguntasse. - Eu... - Meus pés se aproximam. - Vim lhe trazer comida. - Não quero sua comida estúpida. Quero ir para casa, para minha família. - Ele chuta o pé contra os ladrilhos e seus olhos se voltam para o chão. - Sinto muito. - Eu me aproximo dele mais um pouco, com medo de ir mais rápido, caso ele fique bravo. - Quem é você? - Ele olha de volta para mim. - Por que você mora aqui? De repente, sinto-me envergonhado de assumir que esta é minha casa, que meu pai é quem está fazendo isso. - Porque... Esta é a minha casa. - Minha voz fica baixa e rouca. - Então aquele homem mau que me trancou aqui é quem? Seu pai? Assinto com a cabeça, mordendo os lábios inferiores, com as sobrancelhas franzidas. - Bem, ele não é uma boa pessoa. E você também não é! - Ei! – rebato. - Eu não sou como ele. - Então, deixe-me ir. - Ele balança a corrente em seu pulso esquerdo. - Não posso, - sussurro com tristeza. - Não tenho nem a mesma chave da fechadura. E mesmo que eu tivesse, como poderia tirá-lo daqui? Meu pai deixa um homem na porta da frente quando ele não está em casa. - Tudo bem. Tanto faz. Apenas me deixe em paz. - Ele para de olhar para mim novamente, mas eu quero que ele olhe. Ele tem olhos gentis. Além da Sra. Greco, não tenho ninguém que seja gentil comigo. Minha garganta dói quando dou um passo para trás. - Eu realmente sinto muito. Gostaria de poder ajudá-lo. Eu juro. - Lágrimas enchem meus olhos. - Não sei por que meu pai faria isso com você. Não é legal. - Está bem. OK. Eu acredito em você. - Ele bufa. - Só não é tarefa. Aceno com a cabeça, incapaz de impedir que as lágrimas caiam. - Talvez você possa pedir a ele que me deixe ir? - Ele parece tão esperançoso, como se eu realmente pudesse fazer alguma coisa, mas não sou nada. Nem para o meu pai. Nem para ninguém. - Meu pai não gosta muito de mim. Seus olhos se arregalam. - Mas você é filha dele. Dou de ombros. - Eu matei minha mãe, então ele me odeia. Ele franze a testa, mas continua mesmo assim. - Quando eu era bebê, minha mãe morreu ao me dar à luz. - Isso não é culpa sua. - Ele olha fixamente. Dou de ombros novamente, sem saber o que dizer. -Seu pai é um verdadeiro idiota. Quando eu sair daqui, vou levar você comigo. - Sério? - Respiro, com medo de que meu pai esteja ouvindo, com a porta ainda aberta. - Se você quiser, - ele sussurra. - Eu quero. - Deixo que um pequeno sorriso se alinhe em meus lábios e um chega à sua boca também. - Então está combinado. Quando eu encontrar uma saída, você virá comigo. - Eu vou. Capítulo 4 Aida Três dias depois Nos últimos três dias, sempre que levo comida para ele, ele fala comigo. Não passamos muito tempo juntos para que meu pai não me pegue e fique bravo por eu ter ficado muito tempo. Mas é o suficiente. Eu gostaria de pensar que agora somos amigos. Ele me contou sobre seus pais, sobre como sua mãe morreu há alguns anos e sobre o que aconteceu com ele no dia em que um dos meus tios matou seu pai. Acho que nunca percebi o quanto minha família era ruim até encontrá-lo acorrentado como se fosse um cachorro. Também contei a ele sobre minha vida. Como eu gostaria de conhecer minha mãe. Como eu queria que meu pai me acumulasse. Como eu queria ter amigos e ser normal. Não sei quantos dias ficaremos juntos, porque, conhecendo meu pai, ele pode mudar de ideia e não me deixar vir até aqui. Então, hoje, decido dar algo para Matteo quando levasse o almoço para ele. Com uma caneta e um pequeno bloco de notas no bolso, leve uma tigela de arroz e frango frito para ele. Assim que me vê, ele se senta mais ereto e dá o sorriso mais brilhante que já vi. Não consigo evitar e sorrir de volta. - Oi, - diz ele. - Oi. - Eu me sento ao lado dele, sem entender por que de repente fiquei tímida. - Obrigado, Aída. - Ele pega uma tigela de mim, colocando-a entre suas coxas para que você possa usar uma colher. Vê-lo comer enquanto está preso assim... Eu só queria poder fazer alguma coisa. Mas não há nada que eu possa fazer. - Eu nunca perguntei quantos anos você tem, - ele perguntou, com a boca cheia. - Tenho oito anos. - Eu também. - Seus olhos se iluminam. - Somos gêmeos! - Eu dou uma risadinha. – Sim. - Ele ri enquanto vem outra colherada. - Ah, eu trouxe uma coisa para você, - eu digo, enfiando a mão dentro do meu cardigã e tirando o material. - Para que servir isso? - Ele olha de relação para minha mão. - É um bloco para você escrever. Você sabe, caso precise me enviar uma mensagem e eu não possa estar aqui. Talvez você possa entregá-lo à Sra. Greco ou algo assim e ela o entregará a mim. Como um segredo. Ele acena com a cabeça, limpando a boca na manga. - Boa ideia. - Ele joga uma colher na tigela. - Posso escondê-lo embaixo do meu colchão. - certifique-se de que ele nunca o encontre, - sussurro. - Não quero que nos metamos em problemas. - Não se preocupe. - Ele agarra minha mão e a segurança, olhando para mim, com seus longos desejos competitivos. - Sinto muito que você também está com medo. Mas um dia, quando eu for maior, fugiremos juntos. Eu a manterei segura. - Jura de mindinho? - Espero que ele seja de direito. Eu faria qualquer coisa para ir com ele. Olhando diretamente para mim, ele estende o dedo e eu passo meu mindinho pelo dele. - Jura de mindinho, - ele me diz. E acho que ele está falando sério. Matteo Eles só me deixam ter duas camisas e duas calças. A senhora pega minhas roupas sujas quando me troco depois do banho e me traz as limpas. Uma vez pedi a ela que me ajudasse a sair daqui, mas ela me disse que não podia. Depois, ela chorou quando foi embora. Por que ela não pode fazer algo, como chamar a polícia? Ela é adulta! Mas ninguém quer me ajudar. Ninguém se importa. Exceto Aida. Mas ela é muito pequena para fazer qualquer coisa. Além disso, não quero que o pai dela a machuque. - Vamos! - gritou o homem que destruiu minha corrente ao bater na porta do banheiro. - Por que diabos está demorando tanto? Meus dentes rangem enquanto eu esfrego rapidamente o xampo da minha cabeça com dedos trêmulos, a água congelando enquanto tento tirar tudo. Meu corpo está replet

                         

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