Caindo em tentação
img img Caindo em tentação img Capítulo 1 Uma viagem indesejada
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Capítulo 6 Uma sombra indelével img
Capítulo 7 Sou uma Fiorini! img
Capítulo 8 Tempestade de emoções img
Capítulo 9 Resistindo à tentação img
Capítulo 10 Tiramisú img
Capítulo 11 A escuridão do CEO img
Capítulo 12 A procissão vai para dentro img
Capítulo 13 A maça proibida img
Capítulo 14 Desejo infernal img
Capítulo 15 Primeiro pecado capital: luxúria img
Capítulo 16 Um dia cheio de emoções img
Capítulo 17 Quem está brincando com fogo... img
Capítulo 18 Voyeur img
Capítulo 19 Sacrificio de amor img
Capítulo 20 O prazer está no ar img
Capítulo 21 Queimando por dentro img
Capítulo 22 Vía Sacra img
Capítulo 23 Ciúmes injustificados img
Capítulo 24 A confissão! img
Capítulo 25 Encontro por acaso img
Capítulo 26 Caindo em tentação img
Capítulo 27 Autopunição img
Capítulo 28 Sexo Sacrílego img
Capítulo 29 Nas portas do céu img
Capítulo 30 Evidência img
Capítulo 31 Um sinal divino img
Capítulo 32 Decisões img
Capítulo 33 Uma última tentativa img
Capítulo 34 Terceiro e último encontro img
Capítulo 35 Desistir do amor img
Capítulo 36 Tudo tem um preço img
Capítulo 37 Festa de solteiro img
Capítulo 38 De outra perspectiva img
Capítulo 39 O casamento img
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Caindo em tentação

Ankh
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Capítulo 1 Uma viagem indesejada

-Marla, filha, preciso que você vá à aldeia. Não entendi bem a mensagem de sua avó, mas sei que há alguém interessado em expulsar você de sua própria terra. -Marla arregala os olhos diante do pedido da mãe.

Viajar para Tropea era algo que não só, não estava nos planos de Marla, como também era algo que ela não estava disposta a fazer.

-Não, mãe, é melhor você contratar um advogado e deixar que ele cuide de tudo. - Respondeu ela com firmeza.

-Não seja tão ingrata, seus avós precisam do seu apoio, é pedir muito? - disse a mãe quando viu a atitude da filha.

Marla saiu do quarto da mãe, um pouco irritada, por que deveria ser ela a resolver os problemas de sua família?

Pegou as chaves do carro e a bolsa, saiu do apartamento e entrou em seu Volkswagen Rabbit vermelho 2007, que havia comprado com seu primeiro ano de trabalho no escritório de advocacia Castillo. Dirigiu até a lanchonete onde sua amiga Karla a esperava.

-Oi, linda! - Ela cumprimentou sua colega de universidade com um beijo em cada lado do rosto.

-Porcaria, tia! Você tem um rosto.

-Não me lembre, hein... - Ela puxou a cadeira para trás e se sentou: - Agora minha mãe meteu na cabeça que eu vou para Tropea para ajudar meus avós com um problema legal.

-Ora, você é advogado, o que há de tão estranho em ela pedir a você?

-Bem, eu odeio ir a uma cidade e encontrar todos aqueles idiotas que babam quando veem uma mulher. - Ela rosnou, visivelmente irritada.

-Você fica tão engraçada quando fala assim dos homens. Se continuar assim, você vai acabar sendo a tia cercada de gatos.

-Eu não estou brincando, Karla. - Ela tira o celular da bolsa, ajeita o cabelo e tira uma selfie, depois acrescenta: - Vou ver o que posso inventar para eu não sair dessa viagem no fim de semana.

-Talvez essa seja a sua chance de tirar uma folga da empresa. Desde quando você não tira férias? Se eu fosse você, sairia e aproveitaria a praia. Soube por um italiano que conheci em uma sala de bate-papo que é um lugar maravilhoso, Tropea.

-Você está realmente delirando. Você iria para o próprio inferno se um desses idiotas que procuram o amor lhe pedisse para ir.

-Você está realmente delirando. Você iria para o próprio inferno se um desses idiotas que procuram amor pedisse para ir.

-Para completar, ele é um bombeiro. Droga, garota, você está com tanta pressa? - diz ela em um tom bastante desdenhoso.

-Não, ele não está. Mas ele tem uma mangueira que está me deixando louca - Karla brinca com a amiga, e as duas acabam rindo escandalosamente.

-Você nunca vai crescer, você é o maior babaca que eu conheço - ela se inclina e a abraça, - mas você é o única amiga que eu tenho.

-Vamos lá, não pense demais. Vá para Tropea, para que eu possa usar isso como desculpa, encontrarei você nesse feriado e... bem, eu conheço meu italiano pessoalmente.

-Eu sabia que você não estava fazendo isso por mim, não sabia?

-Você sabe que estou sempre ao seu lado, pare de falar besteira.

-Eu sei disso. - Ela abraça a amiga novamente.

Marla volta entusiasmada após a conversa com Karla, então ela vai até o quarto da mãe e confirma "sua decisão" de viajar para a Calábria.

-Bem, mãe... você ganhou, vou para Tropea neste fim de semana.

Marselha abraça a filha com entusiasmo, que a ajuda a se sentar em sua cadeira de rodas.

-Mal posso esperar para ver você andar. - Ela solta um suspiro.

-Para isso eu preciso fazer terapia, é caro, você sabe.

-Sim, eu sei disso. Mas não perco a esperança de ver você andar como andava meses atrás.

-Obrigado por concordar em ajudar seus avós, você sabe que eu não pediria a você para fazer nada se não fosse necessário.

-Não me faça sentir pior, mãe... Vou ver os avós e farei o que puder para ajudá-los.

-Lembre-se de não dizer nada sobre o acidente, pois isso faria com que eles se sentissem mal e você sabe que minha mãe sofre de estresse.

-Não se preocupe, eu não direi nada, embora você saiba que não gosto de mentir.

-Eu sei, você sempre foi muito espontâneo.

-Vou para o meu quarto arrumar minhas coisas e comprar a passagem.

-Você vai de avião? - pergunta a mãe dela, curiosa.

-Sim, você não acha que vou passar dois dias viajando de trem. - resmungou ela.

-Mas, filha, é mais econômico, então você não terá que gastar tanto dinheiro, com o que custa para recebê-lo.

-Não se preocupe, mãe, eu já falei com meu chefe para pedir minhas férias e isso será suficiente para me locomover por uma semana. Você precisa que eu a leve a algum lugar?

-Não, filha. Eu estou bem, posso ir sozinha.

-Vamos, mãe, não vou carregar você, só tenho que empurrar a cadeira.

-Você é teimosa como um boi -diz a mãe r Marla sorri, - leve-me até a cozinha, vou preparar algo para você comer antes de sair.

-Não é necessário, mãe. - Ela deixou a mãe na cozinha e foi para seu quarto.

Marla arrumou sua bagagem com algumas mudas de roupa, pois esperava ficar em Tropea por pelo menos uma semana. Ela pegou o celular e ligou para a companhia aérea. Felizmente, havia um horário para a manhã seguinte, portanto ela chegaria a Tropea na mesma sexta-feira. Isso lhe daria tempo para organizar tudo e deixar a cuidadora responsável por sua mãe.

Marla chegou ao aeroporto, confirmou sua passagem e, minutos depois, embarcou no avião. Ela procurou seu assento e sentou-se ao lado da janela. Segundos depois, um homem alto, bonito e um tanto sério sentou-se ao seu lado. Ela o observou com o canto do olho, notando a delicadeza de seu rosto, cabelos escuros, lábios carnudos, barba incipiente e olhos azuis profundos. Mas ele não se virou para olhá-la por um momento, parecia pensativo, ou fingia estar.

Era a primeira vez que Marla estava em um avião, então, quando o sentiu decolar da pista, sentiu náuseas. Ela cobriu a boca e deu uma cotovelada em seu companheiro de viagem. O homem se afastou para que ela saísse, mas, em meio à sua instabilidade, Marla acabou caindo em cima dele.

Um pouco nervoso, ele a ajudou a se levantar, segurando-a pela cintura, o toque das mãos deles lhe dando uma sensação estranha. Ela respirou algumas vezes, e a náusea pareceu ter desaparecido de repente.

-Você está bem? - Ele perguntou. Ela apenas acenou com a cabeça e continuou a caminho do banheiro.

A náusea desapareceu, mas a umidade em sua vagina é excessiva. Ela nunca sentiu nada parecido antes, nunca....

            
            

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