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A caminho do aeroporto, Sarah viu seu carro sendo acompanhado pelos moradores locais.
Todos queriam agradecer o carinho e os cuidados recebidos, e ela devolvia os acenos feliz por ter podido usar seus conhecimentos para amemizar o sofrimento daquele povo.
Phillip Monrae, médico responsável pelo projeto, acompanhava Sarah até o aeroporto. Uma pequena pista de pouso onde aguardava um avião fretado.
- Sarah, sentiremos sua falta. Você não só conseguiu trazer a cura para essas pessoas, como conquistou o coração de cada uma delas.
- Dr Phillip, eu escolhi essa missão de vida. A cura é em mim, e elas trouxeram amor à minha vida.
- Você é muito generosa, Sarah. Feliz o homem que conquistar seu coração. Pudera ser eu.
- Você é um grande amigo, Dr Phillip. Mas, meu coração está fechado para o amor.
Ao chegar na pista de pouso, apertaram as mãos e Sarah embarcou para sua longa viagem de volta.
Durante o curto vôo até o aeroporto onde embarcaria para Londres, Sarah conferiu mentalmente os compromissos que teria durante sua estadia na cidade.
Gostaria de encontrar com seu mentor Dr Alan Gravis com quem gostaria de dividir os resultados das pesquisas realizadas em campo.
Estava ávida por uma sessão num SPA, depois de meses entre poeira e lama.
Também haveria de guardar, pelo menos, uma semana em Santorini para poder reviver as noites sensuais e românticas com seu grande amor Paolo Santrini, cirurgião com que se formou na faculdade.
Sentia saudades dos seus beijos, da pele quente do seu corpo.
Sarah balançou a cabeça negativamente se recriminando por se deixar levar por pensamentos tão pecaminosos.
Sorriu levemente, e discretamente mordeu seu lábio suspirando um desejo.
Logo o avião pousou no aeroporto da capital e ela pôde se acomodar na primeira classe de um longo vôo se volta para casa.
Precisava dormir, e acordar com forças suficientes para encarar Pheebe e sua mãe.
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