No jogo do Mafioso perigoso
img img No jogo do Mafioso perigoso img Capítulo 3 Casamento
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Capítulo 8 Me matar img
Capítulo 9 Banquete img
Capítulo 10 Missão img
Capítulo 11 Gravação img
Capítulo 12 Gemista img
Capítulo 13 Homão img
Capítulo 14 Puta img
Capítulo 15 Quero você img
Capítulo 16 Enlouquecido img
Capítulo 17 Como explicar img
Capítulo 18 Armadilha img
Capítulo 19 Minha esposa img
Capítulo 20 Me deixa tentar img
Capítulo 21 Décimo andar img
Capítulo 22 Quem é você img
Capítulo 23 Marcas img
Capítulo 24 Programa img
Capítulo 25 Cliente nova img
Capítulo 26 Uma puta img
Capítulo 27 Esperança img
Capítulo 28 Ensinar a amar img
Capítulo 29 Minha! img
Capítulo 30 Adoro guerras img
Capítulo 31 Arcar com as consequências img
Capítulo 32 Problema resolvido img
Capítulo 33 Meu homem img
Capítulo 34 Jogar na cara img
Capítulo 35 Motoqueiros img
Capítulo 36 Me solta! img
Capítulo 37 Pra dois img
Capítulo 38 Emboscada img
Capítulo 39 Nada de presentes img
Capítulo 40 Está viva img
Capítulo 41 Quer ir img
Capítulo 42 Selar o acordo img
Capítulo 43 Brocha img
Capítulo 44 Como sua img
Capítulo 45 Dominada img
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Capítulo 3 Casamento

Capítulo 3

Isadora Galanis

- O quê disse? - o grandão perguntou, e agora que vi que falei alto demais.

- Você se chama, Adônis Pachis? - perguntei com receio, o cara era grande, intimidador.

- Sim! Mas, alguns me chamam de escorpião, outros de chefe, ou até Don. Adônis não é permitido para qualquer um! Quem te mandou me procurar? - parou na minha frente, e no seu movimento percebi que sacaria uma arma.

- O meu pai! Ou melhor... Galanis, mais conhecido como cobra.

Ele pareceu pensar em algo, tirou a mão da cintura e então se ajeitou encostando na beira da sua mesa. Parecia me analisar por alguns segundos.

- E, você é a metida que quase morreu esses dias por se intrometer nos meus negócios - falou dando uma volta ao meu redor de forma lenta e horrorosa, me senti sufocada, com ele me comprimindo. Fiquei sem ar.

- Eu não fiz nada. Foram vocês que invadiram o meu local de trabalho, e por sua culpa perdi o emprego! - Reclamei fechando a cara.

- Deveria me agradecer, você me parece muito petulante! Aquela merda de bar não é um emprego pra quem tem ambição. Tem sorte que te deixei viver. Quem vê demais sempre fecha os olhos mais cedo - rosnou e eu enfiei a mão na cintura igual ele fez anteriormente, me aproximei e coloquei a mão em cima da sua arma, mas ele foi mais rápido e a puxou antes que eu, sorriu disfarçadamente, parecia se conter muito, pois virou de costas pra mim.

- Boa tentativa, mas não me faça perder a porra da paciência e enfiar essa merda na sua garganta... agora diga logo o que quer, senhorita...

- Isadora Galanis - cortei - Agora me ouça, que se o meu pai falou que eu poderia confiar em você, então espero poder mesmo. - A princípio, tive receio. Quando o conheci ele estava nos fundos do bar em que eu trabalhava, torturando um oficial para tirar informações, o cara é nervoso.

- Diga, logo, porra - falou ele, mas agora não tenho medo. Se o meu pai falou, tá falado, já percebi que o cara é muito bem de vida e muito influente por aqui, então eu só precisava expor as minhas ideias.

- Quero ver sobre o acordo de casamento. Preciso de proteção para mim e para a minha irmã, Rose, que inclusive está desaparecida, você precisa me ajudar a encontrá-la. E, em troca, eu me caso com você como o combinado com meu pai - falei de uma vez, e ele riu.

- E, porque quer me castigar desse jeito? Eu não fiz nada para precisar me casar com você! Mas, não caso, mesmo! Se o cobra não está aqui não vou fazer uma merda dessas - fiquei apavorada. Sem o apoio dele, como eu faria as coisas?

- O quê? Você ainda nem me ouviu - lembrei da caixa e do que eu imaginava ter dentro. - Aposto que vai querer. Eu te ofereço a metade do tesouro de Gura. Tenho o mapa, e também já tenho noção de onde fica. Você casa comigo... por um contrato de três anos, me ajuda a encontrar o dinheiro, e protege nós duas das mãos do Apolo - ele pareceu pensar.

- Olha só... eu não quero ser indelicado, mas eu não vou casar porra nenhuma! Eu te ofereço abrigo, e proteção para as duas, até ajudo a encontrar a sua irmã, acabo com a raça desse idiota que nunca engoli, mas é só... eu não me casarei com ninguém, sou um homem solteiro e pretendo continuar comendo minhas gatas por aí.

O grandão estava dificultando as coisas, e vi que eu precisaria partir para o plano "B", senão eu não conseguiria o que pretendia, se ele fosse casado comigo, as minhas garantias seriam muito maiores.

- Já que tá se fazendo, vou jogar a real com você! Você tem uma dívida com o meu pai, ele me contou, agora me lembro bem. Nem adianta fazer essa cara aí... eu quero que se case comigo, assim como foi acordado com ele, a máfia é clara quanto a isso... faremos um documento de três anos, e você líquida a sua dívida. Sem contar que tem o dinheiro todo, que está envolvido! - falei, tirando a mochila e rezando para ter esse mapa lá, que por sorte, estava na caixa e estava seco, com o plástico que coloquei protegendo.

Meu coração ficou acelerado. A Rose dependia disso e o tempo estava passando.

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Adônis Pachis

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Essa mulher só pode estar de palhaçada comigo. Está me coagindo a me casar com ela, e eu não quero. Eu sei muito bem da dívida que tenho com o pai dela, pois quando eu estava à beira da morte ele me salvou e me tirou de lá.

Até entendo isso, mas o fato dela querer me forçar a se casar com ela por esse motivo, me enoja, não gosto desse tipo de mulher que precisa fazer chantagem para conseguir o que quer.

No começo até tinha achado ela gostosa, mas agora vou ser forçado a fazer algo que não quero por culpa dela, então não começamos nada bem. O que salva é esse mapa de Gura, isso sim eu tenho certeza que será uma proposta muito lucrativa.

- Está bem! Mas já vou avisando que não vou parar de ter a minhas amantes!

- Sobre isso, eu gostaria que o contrato tivesse uma cláusula, que proibisse a intimidade forçada. Você jamais encostará em mim sem que eu permita, isso é uma lei e não um pedido! - falou, como se eu fosse um abusador, e já tenho as minhas amantes e putas à vontade, pra quê faria isso... eu hein... mulher esquisita.

- Sem problemas! Desde que não se meta nas minhas fodas, tudo bem! - disse, mas já me arrependendo da loucura que eu me meteria.

Isadora é uma moça linda, tem um corpo saliente, não é magra, nem gorda, tem umas coxas grossas, uma cintura fina, e uma bunda... "caralho, que bunda gostosa!" Penso.

- Ei! Quer parar de olhar para a minha bunda! Eu vi, hein! Aquieta esse negócio aí no meio das pernas, que não tenho intenção nenhuma em usar! - falou irritadiça, e preferi nem responder...

Peguei o meu celular, e liguei para o meu advogado.

- Preciso que venha agora mesmo para o meu escritório! Preciso que redija um contrato de casamento.

- Agora, chefe?

- Agora, vamos!

- Tá! Já chego aí! - respondeu.

Fiquei com ela no meu escritório, e ela ficou falando de todas as coisas que aconteceu enquanto estava na sua casa, e eu decidi que preciso dar um jeito logo nesse Apolo , pois ele me trará muitos problemas, ele já sabe do mapa e virá atrás delas, então preciso cortar o mal pela raiz.

Quando o advogado chegou, fomos colocando para ele todos os quesitos que queríamos no documento.

Solicitei ao advogado que providenciasse documentos novos, para ambas, e liguei para um dos meus:

- Thomas! Tem ordens expressas para matar o Apolo! Vão agora mesmo para Atenas, e se certifique de que esteja morto! - pedi ao meu braço direito.

- Claro, chefe! Faz tempo que quero ver a boca daquele maldito, entupida de formigas.

- Não me desaponte! - olhei para a minha "noiva", que ironia...

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- Isadora! Vou pedir a governanta que te acompanhe, e poderá tomar um banho, e descansar. Também levará algo para comer, e já vou colocar uma equipe a procura da sua irmã, só explique a governanta como ela é, que iremos encontrá-la.

- E, quanto ao contrato? - perguntou.

- Ficará pronto apenas amanhã, descanse por hoje - mostrei a saída e chamei a governanta, preciso de espaço! Acabei de fazer a merda do século, e preciso me recompor o quanto antes.

            
            

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