No jogo do Mafioso perigoso
img img No jogo do Mafioso perigoso img Capítulo 7 Treine
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Capítulo 8 Me matar img
Capítulo 9 Banquete img
Capítulo 10 Missão img
Capítulo 11 Gravação img
Capítulo 12 Gemista img
Capítulo 13 Homão img
Capítulo 14 Puta img
Capítulo 15 Quero você img
Capítulo 16 Enlouquecido img
Capítulo 17 Como explicar img
Capítulo 18 Armadilha img
Capítulo 19 Minha esposa img
Capítulo 20 Me deixa tentar img
Capítulo 21 Décimo andar img
Capítulo 22 Quem é você img
Capítulo 23 Marcas img
Capítulo 24 Programa img
Capítulo 25 Cliente nova img
Capítulo 26 Uma puta img
Capítulo 27 Esperança img
Capítulo 28 Ensinar a amar img
Capítulo 29 Minha! img
Capítulo 30 Adoro guerras img
Capítulo 31 Arcar com as consequências img
Capítulo 32 Problema resolvido img
Capítulo 33 Meu homem img
Capítulo 34 Jogar na cara img
Capítulo 35 Motoqueiros img
Capítulo 36 Me solta! img
Capítulo 37 Pra dois img
Capítulo 38 Emboscada img
Capítulo 39 Nada de presentes img
Capítulo 40 Está viva img
Capítulo 41 Quer ir img
Capítulo 42 Selar o acordo img
Capítulo 43 Brocha img
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Capítulo 7 Treine

CAPÍTULO 07

Don Adônis

Voltei a me conter e manter o meu silêncio que é o mais comum. Não posso me deixar comover por essa mulher, só porque ela é mais agitada que as outras, e destemida. Tá certo quem nunca vi alguém com tanta fibra e que roubasse um pouco da minha atenção, e principalmente que não fosse nos seios e nem na bunda, mas preciso me conscientizar que não pode passar disso.

Voltei apenas a observar tudo o que acontecia ao meu redor. Indiquei o caminho a seguir, e ainda tentava entender como dirigia tão bem, se não sabia... será que ela mentiu?

Então quando chegamos, coloquei uma das pistolas na cintura, e a outra no porta-luvas, para verificar o que tinha acontecido.

- Qual foi a informação que te deram? - perguntou olhando para todos os lados, assim como eu.

- Que Rosa Galanis estava aqui, alguém a encontrou e a ajudou a chegar nesse lugar. Ela tem aproximadamente dez anos, mas é maior que a sua idade representa. - Falei sério e sem rodeios, apertando a campainha.

- Ótimo! Vamos encontrá-la e cair o fora daqui... não simpatizei com o lugar! - me olhou com o semblante irritado.

Percebemos um alvoroço no local, aquilo não era normal, e claro que a Isadora já estava sem paciência, pois em segundos ela pulou o muro irritada, e ainda me olhou com cara de deboche.

- Tá esperando o quê? Tem coisa errada aqui!

- Uau! Tô gostando de ver - em segundos também pulei o muro e já começamos a ouvir choros e frases que talvez a Isadora não entendesse, mas eu sabia o que estava acontecendo ali.

- Eles levaram a Juny, levaram a Cida! - uma menina dizia desesperada.

- Foram várias! Aí meu Deus... eu estava no banheiro. - Outra chorava, também.

- O que está acontecendo, aqui? - Isadora questionou, mas nenhuma das meninas respondeu, estavam com medo.

- Vocês viram uma garota chamada Rose? - perguntei, mas daí que se encolheram.

- Eu tenho uma foto dela que protegi na mochila, vejam! - ela tirou uma foto do meio dos seios, e até me desconcentrei com a visão rápida que tive daqueles seios tão durinhos enquanto ela mexia pegando a foto.

- Eu a vi... - uma garotinha bem pequena que eu nem tinha notado pronunciou, e vi a Isadora se ajoelhar no chão bem perto dela, de forma carinhosa.

- Calma querida, não precisa ter medo! Ela é minha irmãzinha, e eu preciso encontrá-la... você a viu? - A menininha com lacinhos no cabelo, assentiu.

- Ela estava aqui..., mas sumiu! Ela tinha medo tia, então eu falei que poderia ficar comigo, mas...

- O que foi?

- Um homem feio a levou para escovar os dentes, e não pude evitar... - a criança estava bem triste.

- Eu vou encontrá-la, tá bem? Então trarei ela para te visitar, eu prometo!

- Promete?

- Sim! Qual o seu nome?

- Alice...

- Certo, Alice! Obrigada por me contar, você é muito corajosa.

Vi o seu olhar de desespero, e enfurecido que saiu andando depressa, direto para a sala do diretor. Abriu a porta sem bater e quase esfregou a foto no rosto dele.

- Aonde ela está?

- Eu não sei... nunca vi essa garota antes... - estava claro que ele mentia, e agora eu iria tirar a limpo, mas não tive tempo. A Isadora puxou com destreza a pistola da minha cintura e apontou para a cabeça do diretor.

- Tem três segundos para me contar, ou eu estouro os seus miolos! - abri a boca em choque, e aposto que meus olhos arregalaram.

- CALMA, CALMA! EU CONTO... ABAIXE A ARMA! - ele pediu, e até cruzei os braços para assistir a cena tão hilária que seguia. Nunca imaginei que o meu dia seria assim.

- Dois...

- Eles a levaram! - falou depressa.

- Eles quem? E, pra onde? - perguntou ainda com a minha pistola apontada para o diretor.

- Traficantes! Tem um mafioso poderoso de Atenas, que estava no comando, e não podemos nos meter, ele mata a quem quer que seja, Apolo tem o sangue frio...

- Apolo? - falamos juntos.

- Sim, eles fazem tráfico humano, saíram a pouco, talvez se correrem os alcancem no porto, iriam de navio.

- Saiba que se estiver mentindo eu volto aqui e vamos ter uma conversa bem diferente! - esbravejei.

Isadora lhe deu uma coronhada que o derrubou de joelhos, deu um chute, e devolveu a minha arma, me deixando excitado com a perfeição dos seus atos.

- Aonde aprendeu tudo isso? - perguntei enquanto saíamos.

- Com o meu pai! Já disse que o básico eu sei... o resto é improviso mesmo! - sorri ao vê-la pulando o muro, e a segui.

Desta vez fui eu quem assumiu a direção, e pisei fundo. Eu sabia de onde saíam os navios, e fui direto pra lá, mas quando chegamos todos eles já haviam partido.

- E, agora? - me perguntou.

- Agora você descansa! Vou te levar pra casa, e vou resolver isso tudo, por que você já improvisou demais por hoje! - afirmei.

- Verdade... ainda não te vi resolver muita coisa. - Entrou no carro novamente, me deixando irritado.

Passei a informação para a equipe, e quando chegamos em casa, fiquei incomodado, descobri que a garota havia morrido, e não sabia como contar pra ela.

- O que foi? Fechou a cara ainda mais... - me perguntou.

- Houve um naufrágio... sinto muito!

- Do que está falando?

- Olha a matéria que acabei de receber. Tem a foto dela, que foi tirada no embarque e enviada, haviam muitas meninas...

- Isso não pode ser verdade! - pegou o meu celular e começou a olhar e ler todas as informações, em choque.

- Infelizmente é!

- Eu vou encontrar Apolo, e farei questão de fazer vingança, vou torturar até a morte, aquele infeliz maldito, que destruiu a minha família! - abriu a porta do carro, e desceu com raiva, e me apressei em segurá-la pelo braço no percurso.

- Eu posso ajudar!

- Como?

- Temos um acordo, não temos? - assentiu segurando as lágrimas, que pareciam não aguentarem muito tempo para aparecerem. - Eu também quero muito encontrar e acabar com esse maldito. Não é de hoje que faz tanta merda!

- É o que eu mais desejo. Não pensarei em outra coisa que não seja isso.

- Nós só precisamos assinar os documentos de casamento, quando estiver melhor, passe no escritório e dê uma olhada...

- Tudo bem, mas agora eu preciso ficar sozinha...

- Vá descansar! Eu vou descobrir tudo sobre esse maldito. - Soltei o seu braço, e ela olhou desconfiada, e foi saindo aos poucos.

.

Aproveitei o começo de noite para investigar e resolver assuntos no escritório. Notei os papéis do contrato de casamento na mesa, e nem havia reparado que ela passou ali para assinar antes de ir para o seu quarto, e aproveitei para fazer o mesmo, então já guardei no cofre.

Não descobri nada a respeito daquele cara, então provavelmente ele tenha saído do país, o que dificulta um pouco as coisas.

Mari bateu na porta, me chamando para o jantar.

- A Isadora já jantou? - questionei.

- Ah, não... ela disse que estava sem apetite, senhor...

- Não comeu nada?

- Não, Don! - respirei fundo.

.

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Isadora Galanis

.

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Preferi passar e assinar aqueles papéis de uma vez, agora sou oficialmente esposa daquele Don, e ele me ajudará a vingar a minha família.

Saber do que aconteceu com a minha irmã foi demais para mim, e apesar de eu querer me manter forte e não desabar na frente desse grandão, eu precisava ficar sozinha e deixar as lágrimas rolarem por um tempo.

Não consigo acreditar que isso tudo esteja mesmo acontecendo... Perder o meu pai e a minha irmã na mesma semana, é um peso maior do que eu poderia suportar e deixei com que o desespero tomasse conta de mim, assim que encostei a porta daquele quarto.

Eu falhei na minha missão em protegê-la. Mesmo sabendo o quanto me esforcei para conseguir chegar até aqui, está claramente comprovado que fui incapaz de mantê-la a salvo e tudo que eu aprendi não valeu de nada, a essa altura a minha irmãzinha está muito longe daqui.

Com os olhos inchados e a cabeça em outro lugar, não percebi que alguém havia entrado no quarto e me assustei quando dei de cara com o Don na minha frente.

- Eu trouxe o seu jantar! Não pode ficar sem comer, não te vi comendo hoje...

- Não precisa se preocupar...

- Fique bem, vamos resolver esse assunto! - o olhando tive uma ideia.

- Posso te pedir uma coisa?

- Depende...

- Quero que me treine! Me ensine tudo o que sabe... quero acabar com aquele homem...

                         

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