No jogo do Mafioso perigoso
img img No jogo do Mafioso perigoso img Capítulo 5 Mal trapilha
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Capítulo 8 Me matar img
Capítulo 9 Banquete img
Capítulo 10 Missão img
Capítulo 11 Gravação img
Capítulo 12 Gemista img
Capítulo 13 Homão img
Capítulo 14 Puta img
Capítulo 15 Quero você img
Capítulo 16 Enlouquecido img
Capítulo 17 Como explicar img
Capítulo 18 Armadilha img
Capítulo 19 Minha esposa img
Capítulo 20 Me deixa tentar img
Capítulo 21 Décimo andar img
Capítulo 22 Quem é você img
Capítulo 23 Marcas img
Capítulo 24 Programa img
Capítulo 25 Cliente nova img
Capítulo 26 Uma puta img
Capítulo 27 Esperança img
Capítulo 28 Ensinar a amar img
Capítulo 29 Minha! img
Capítulo 30 Adoro guerras img
Capítulo 31 Arcar com as consequências img
Capítulo 32 Problema resolvido img
Capítulo 33 Meu homem img
Capítulo 34 Jogar na cara img
Capítulo 35 Motoqueiros img
Capítulo 36 Me solta! img
Capítulo 37 Pra dois img
Capítulo 38 Emboscada img
Capítulo 39 Nada de presentes img
Capítulo 40 Está viva img
Capítulo 41 Quer ir img
Capítulo 42 Selar o acordo img
Capítulo 43 Brocha img
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Capítulo 5 Mal trapilha

CAPÍTULO 5

Isadora Galanis

Antes que ela respondesse, eu sorri debochada, pois não deixaria aquela mulher me humilhar. Que fique claro que não tenho nada contra ser empregada, inclusive eu era uma um pouco antes de vir pra cá, mas eu não deixaria ela me humilhar coisa nenhuma...

- Escuta aqui... "Eu" sou a noiva de Adônis, então você pode dar meia volta que ele não precisa mais dos seus serviços! - ela ficou enfurecida.

- Eu sou atriz e modelo, sua empregadinha de merda. Venho aqui nas terças e sextas-feiras, que são os dias em que estou no país, e conheço muito bem o Adônis, ele nunca se amarraria à um casamento, ainda mais com uma maltrapilha como você! - fiquei com raiva. Eu sei muito bem que não estou nada apresentável, mas essa mulher é nojenta demais.

- Maltrapilha, eu? - respondi irritada, pronta para um ataque, quando arregalei os olhos ao ouvir a voz do grandão.

- O que é que está acontecendo aqui? - olhei para ele apavorada. "Só falta o maldito me desmentir e eu ficar com cara de taxo na frente da beldade nojenta!" Penso, rezando para que ele leve em conta que o contrato já está sendo redigido.

- Querido, você me assustou deixando essa mulher andando pela casa, assim! Acredita que ela teve a audácia de falar que é a sua noiva? Diz pra ela que somos muito mais do que isso - falou com voz melosa, se aproximando do Don, passando a mão no braço dele como se realmente fossem íntimos.

- Karina... ela disse a verdade - abri e fechei a boca e os olhos várias vezes, ao ver que ele realmente me assumiu como noiva, pensei que negaria, já que ainda não assinamos o documento oficial de casamento.

- Do que está falando, Don Adônis? Já olhou pra ela? Parece um rapaz com essas roupas horrorosas e masculinas. Esse cabelo nunca viu um shampoo ou uma escova, ela não serve para te satisfazer. Não estou te entendendo, e nós?

- Karina, não pedi a sua opinião! - ele reclamou, mas eu o cortei.

- Olha querida... não te devo explicações da minha vida, mas te garanto que sou muito mais mulher do que você. Se dando ao trabalho de vir em dias agendados na casa de um homem sem ter um compromisso com ele, e ainda se dar o direito de opinar na vida dele? Se toca.

- Você quer saber o que venho fazer? - me disse enfurecida e veio mais perto do Don. Jogou a bolsa em cima da governanta, e depois tirou o casaco de luxo, praticamente pulando nos braços do grandão que pareceu gostar da surpresa. Por isso não confio em homem nenhum, são uns malditos fracos, manipulados pelo pau que carregam.

Ela levou a mão no peito dele e enfiou por baixo da camisa, e não consegui resistir. Eu precisava virar o rosto, olhar para outro lado, sei lá..., mas a verdade é que olhei. Olhei bem para o movimento da mão daquela vadia que chegou a abrir o botão da camisa, e o acariciou no pescoço e no peito, e só agora reparei na quantidade de tatuagens que ele tem em todo o pescoço.

- Meu bem, vamos para o quarto pra eu cavalgar gostoso no seu pau? Ou já esqueceu que te deixo louco facilmente... - sorriu safada, e vi que fiz um péssimo negócio.

Esse Don Adônis é um safado, deve trazer muitas amantes para esta casa, e terei que ficar passando vergonha e explicando a nossa situação para os outros, pois irão rir de mim ser traída na minha própria cara.

Não vou ser hipócrita e dizer que me importo com o que ele faz ou deixa de fazer com essas mulheres na cama, nem sei por que fiquei olhando e senti raiva, então vou ignorar.

Percebi que a mulher o beijaria ou faria algo a mais na minha frente, e nem quis ver, virei de costas pra eles junto com a governanta, disfarçando enquanto olhava o jardim, e ainda precisei ouvir:

- Gato, não precisa me evitar... estou vendo que está de pau duro... - abri a boca incrédula, aquela mulher era muito vulgar.

- Karina, já chega! Eu estou mesmo noivo da... é... - Parecia ter esquecido o meu nome. Que imbecil! - Isadora! E então você não poderá mais frequentar esta casa...

- Você não pode fazer isso comigo. Ela é garota de programa por acaso? Está me trocando por uma puta mal vestida? - me virei na mesma hora e voei naquela mulher a empurrando com força pra longe do Don, e ela caiu no sofá.

- Vou te ensinar a lavar a boca antes de falar de mim, sem me conhecer! - puxei ela pela roupa de novo, mas o Don não gostou nada, e gritou comigo.

- Isadora, o que significa isso? Larga a Karina, agora mesmo! Depois a gente conversa sobre isso, mas não te dei o direito de bater em nenhum convidado meu! - ele estava vermelho de raiva, mas eu também estava.

- Ela me chamou de...

- Tá, bem! Eu ouvi, e entendo! Mas deixa que eu resolvo os meus problemas, não gosto que se intrometam nas minhas coisas! - fiquei em silêncio... quero só ver o que ele fará agora...

            
            

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