Vendida Ao CEO Do Tráfico
img img Vendida Ao CEO Do Tráfico img Capítulo 3 Ela Não Está À Venda
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Capítulo 6 Acolhimento img
Capítulo 7 Sentimento de Culpa img
Capítulo 8 Confissões do Passado img
Capítulo 9 Possível Sentimento img
Capítulo 10 Uma Noite Agradável img
Capítulo 11 Insegurança img
Capítulo 12 Bem-estar img
Capítulo 13 A Volta de Alícia img
Capítulo 14 Ele Nao É Tão Ruim Assim img
Capítulo 15 Egoísmo img
Capítulo 16 Uma Boa Pessoa img
Capítulo 17 Santidade Não Combina Com Você img
Capítulo 18 Ainda Há Chances img
Capítulo 19 Um Grande Cafajeste img
Capítulo 20 Palavras Confortantes img
Capítulo 21 O Perigo Me Chama img
Capítulo 22 Arrepios na Alma img
Capítulo 23 Medos Que Perseguem img
Capítulo 24 De Mulher Pra Mulher img
Capítulo 25 Acertos de Contas img
Capítulo 26 Convívio img
Capítulo 27 Segredos de Alícia img
Capítulo 28 O Ódio de Emma img
Capítulo 29 Amizade e Bebida img
Capítulo 30 A Sós img
Capítulo 31 Olhar Intimidador img
Capítulo 32 Olhar Distante img
Capítulo 33 Mentiras que Magoam img
Capítulo 34 Pedaco de Pecado Carnal img
Capítulo 35 Noites de Terror img
Capítulo 36 Com Sangue Nos Olhos img
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Capítulo 3 Ela Não Está À Venda

Ligação Ativa

- Fala patrão, me ligando nessas horas, sinto que estou precisando de alguma coisa, estou errado?

- Fala Zé, exatamente, tô precisando daquela grana, tem como você me quebrar esse galho?

Minhas dúvidas com agiotas só crescem a cada dia que se passa, mas se eu conseguir pelo menos a metade da grana que eu devo ao Maurício talvez ele aceitei uma "rescisão".

- Cara de novo? Será que você faz ideia do quanto já está me devendo?

- Eu sei, mas vai ter como ou não? É uma emergência e além disso eu vou te pagar tudo com juros.

- Você tem 90 dias para me pagar ou eu te mato, pode passar aqui a noite e pegar sua grana.

- Valeu mesmo por me quebrar mais essa, eu vou te pagar antes mesmo do que você imagina.

Ligação Inativa

Como a torta que Louise deixou pronta, abri uma cerveja e fui assistir futebol.

Dia seguinte...

Roberto

Aquela garota me deixou curioso, Maurício ainda não apareceu e temos muita coisa para resolver ainda hoje. A demanda é grande e temos que oferecer sempre o melhor para nossos clientes.

- Bom dia Amanda, ligue para o Maurício o mais rápido possível e diga que é importante ele vim hoje.

- Bom dia Sr. Lins, desculpe mas ele não dormiu em casa esta noite e sendo assim é impossível falar com ele.

- Mais que droga, obrigada Amanda, tenho um bom dia e se ele aparecer por aqui diga que eu o espero naquela sala o mais rápido possível.

Todos os nossos sócios estavam à nossa espera, mas como sempre Maurício arranja um jeito de se atrasar sempre. Pra piorar tudo isso Norely estava presente e veio determinado em fechar negócios pela filha do Parkinson, segundo ele, Parkinson também lhe deve e ninguém melhor que Louise para pagar essa dívida. Cumprimentei a todos, mas para meu alívio Maurício chegou a tempo da merda começar e não tem uma expressão nada amigável.

- Meu interesse é na filha do Parkinson, soube que estão com ela em mãos e eu estou disposto a negociar qualquer valor que seja por ela. – Norely se manifesta, mas logo recebe um não como resposta.

- Então pode esquecer essa possibilidade de tê-la. Ela não está à venda. Agora vamos ao que nos interessa, e lembre-se sempre Norely, eu e você temos o mesmo poder, portanto não queira me passar para trás. – Maurício disse ríspido e logo a sala estava silenciosa novamente.

Maurício

Roberto só me coloca em confusão, ele já deveria ter deixado claro desde o momento em que eu disse que não vou e não quero fazer negócio nela, ela me pareceu ser útil para muitas coisas. Eles hoje deram sorte que eu acordei tranquilo e de muito bom humor.

- Espero que vocês não tenham vindo até aqui pra falar sobre isso! Mas antes que alguém fale mais alguma coisa eu vou me adiantar em dizer que ela não está à venda. Você é um bom comprador Norely, pode ter quantas quiser mas ela não. Ela é um pagamento e tenho minhas averiguações para fazer.

- Que droga Maurício, eu também tenho uma boa grana nas mãos do desgraçado do Parkinson.

- Qual foi Maurício? Pode pedir a grana que quiser que eu pago, ela já não é mais menor de idade que eu sei, então ela poderá me pagar a dívida do seu pai com sexo e depois quem sabe eu a mandaria para uma das minhas boates, sei que ela não me traria nada de bom, mas ao menos eu...

- Se continuar falando merda eu juro que vou calar a boca do meu jeito, Norely... você sabe como pessoas insistente são insuportáveis? Se eu fosse você aprenderia a controlar a sua maldita língua.

Fizemos uma reunião breve e não tocamos mais nesse assunto, ou eu acabaria perdendo o pouco da paciência que eu tenho.

Louise

- Bom dia Louise, espero que esteja bem porque muitas coisas lhe esperam, vamos lá?

Eu estou péssima, não dormi nada essa noite e como se tudo isso não bastasse eu ainda vou servir de empregada, bem, eu não fazia nada de muito diferente, mas pelo menos eu estava ganhando por isso. E aqui? Aqui vou viver feito uma condenada, pera, eu sou uma condenada.

- Hoje é o dia que o senhor Maurício não dorme em casa, por isso é um ótimo dia para lhe enviar a arrumar seu quarto também, ele é um homem muito rígido e um passo falso podemos morrer!

- E o que seria esse passo? – Perguntei tentando puxar assunto, sei que não vou sair daqui nem tão cedo então que eu possa durar pelo menos até descobrir alguma coisa que tenha importância.

- Qualquer coisa mal feita, seja uma casa mal arrumada, sua roupa com algum amassado, sabe passar?

- Sei, aprendi ainda quando era criança. Sei fazer muita coisa, sempre me virei sozinha e pode acreditar que eu irei dar o meu melhor.

A partir do momento que ela disse que hoje ele não fica em casa que eu comecei a gostar, como ela irá me ensinar a arrumar seu quarto, talvez que sabe mais pra frente eu tenha sorte de encontrar algo útil que me tire daqui.

Ela começa me apresentando a casa, casa não, uma mansão. E a partir de hoje eu irei

- Desculpe eu não ter me apresentado antes, meu nome é Louise... – Eu sei que falei bobagem quando vi a cara de "e quem se importa" dela olhando pra mim.

- Pode me chamar de Maria, não se assuste e não acredite no que as outras disserem de mim para você, elas são ridículas. – Maria é gordinha e parece ser uma pessoa ruim, mas eu sei que no fundo ela deve sofrer muito aqui.

A cada corredor Maria explicava o que eu deveria fazer de hoje em diante, não seria tão ruim assim, eu sempre ajudei em casa fazendo a maior parte dos trabalhos domésticos e sempre me saia bem.

- Eu também não sou o tipo de pessoa que acredita em tudo que as outras pessoas falam, você está sendo gentil comigo e a única coisa que eu posso fazer pra retribuir isso é te ajudando também. Por onde posso começar?

- Você ainda não pode fazer nada porque não sabe dos nossos costumes, mais tarde te passei a lista e amanhã você já começa a fazer as coisas certas para não darem problemas, está me entendendo?

- Ôh, é claro. Muito obrigada, então o que eu devo fazer agora? – Eu não sei qual é a delas aqui dentro, mas estou me sentindo um peixe fora d'Águas que a qualquer momento pode morrer sem ar.

- Pode subir para o dormitório e arrumar as camas, depois disso pode lavar os banheiros ou se preferir deixá-los para amanhã.

            
            

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