Habibi - Casados por contrato
img img Habibi - Casados por contrato img Capítulo 5 5
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Capítulo 5 5

Ele foi fechando a mala dela, colocou em uma poltrona:

- Não, nada disso. Se eu seguisse algo, não ficaria com uma feia como você.

Apagou a luz, deixando tudo bem escuro. Ela tirou a toalha, foi se deitar só de calcinha, se sentindo humilhada:

- Não quer acender as velas?

Ele foi subindo na cama, completamente nu:

- Não!

Estava se tocando sozinho, também ansioso, descontente. Mesmo a achando bonita, não queria fazer aquilo. Deitado ao lado, a tocou sutilmente acariciando o pescoço, meio dos seios, barriga, foi até a calcinha, pensou em a tocar intimamente e não fez. Se aproximou subindo em cima dela:

- Abra as pernas.

Apreensiva, com taquicardia ofegante, ela o acariciou nos braços, foi sumindo embaixo dele por ser tão grande e forte, o beijou no escuro, pegou no ombro, pescoço, rosto. Ele foi corresponder, deu um beijo sutil na boca, puxou a calcinha para o lado.

Estava duro, excitado, gostou do perfume dela, sentiu que estava toda lisinha, bem depilada. Se masturbando, encostou a cabeça na intimidade dela, ficou roçando sutilmente. Ela não estava nem úmida, lubrificada.

Não sabia como se comportar, ficou quieta, toda tensa, com as mãos nos seios. Ele se afastou um pouco para não beijar, ficou de joelhos no meio das pernas dela. Sua intenção era só gozar ali na entrada, sem ter relação de fato.

Sem entender nada e ansiosa para ver se ia doer, ela perguntou curiosa, na inocência de uma virgem:

- Você não é virgem, né?

Ele respirou fundo irritado, se tocando cada vez mais, esfregando nela:

- Não!

Ela não estava sentindo prazer e nem dor, só um incômodo pela proximidade, falou normalmente:

- É que parece não saber o que está fazendo.

Ele não gostou, levou como ofensa, achou que ela ia voltar a falar que ele era gay, a segurou se aproximando mais, forçando para penetrar:

- É só porque eu não quero fazer com você.

Começou a doer, ele a invadiu intimamente com dificuldade, não achou que seria a primeira vez dela. Mesmo o incomodando a falta de lubrificação, se moveu indo mais fundo. Ela o empurrou tentando se afastar:

- Tá doendo, Ahmed.

Ele se moveu quase saindo de dentro, se afastando:

- Fica quieta, já vou acabar.

Novamente se deslizou o mais fundo que deu, a envolveu em seus braços, indo e vindo, a sentindo muito apertada e quente. Não trocou nenhum carinho ou beijo, foi um pouco mais intenso e gozou dentro, a enchendo, lambuzando. Ela nem sabia o que estava acontecendo direito, chorando pediu para parar. Ele foi se afastando, saiu de dentro dela, deitou ao lado:

- Eu também não queria nada disso. Quando estiver grávida, não vai precisar dormir comigo. Nunca vamos ser um casal normal.

Se levantou irritado com o choro dela:

- Fique deitada um pouco, para aumentar as chances de dar certo. Pare de chorar, quer que ouçam? Se casou sabendo de como seria. Fui sincero com você.

Ela retrucou irritada, se cobrindo com o lençol:

- Não, eu não sabia, você é um mentiroso.

Ele foi tomar banho, viu que estava sujo de sangue, ficou pensativo, mas achou bem feito ter sido assim, já que ela duvidava de sua masculinidade. Não teve nem medo dela contar a ninguém e se sentiu um pouco incomodado por estar agindo pelas costas de Franciele.

Quando saiu do banheiro, encontrou Soraya chorando deitada de lado, coberta por um lençol, a ignorando. Ele se vestiu do outro lado do quarto, deitou mexendo no celular. Ela se levantou brava:

- Que nojo de você!

Foi para o banheiro, bateu a porta e trancou. Tomou banho arrependida de ter casado, ficou realmente machucada, dolorida. Se olhou no espelho pensando em como imaginava tudo diferente, queria ter sido beijada, tocada. Tinha uma tia muito bem casada, que sempre falava sobre os homens da cultura e religião, eles tinham fama de serem bons amantes na intimidade, mesmo que machistas, e por isso a maioria sempre tinha muitos filhos.

Saiu enrolada na toalha, pegou outra lingerie, um conjunto verde esmeralda com um robe de cetim curto com renda preta, voltou para o banheiro. Ele se virou de costas, como se fosse dormir. Ela logo foi deitar frustrada, bem longe dele, estava cansada, pegou no sono profundo, só acordou com a empregada batendo na porta. Ele respondeu e foi ao banheiro, voltou em instantes bravo:

- Sua mãe não te ensinou nada?

A pegou pelo braço, foi levando ao banheiro arrastada. Ela tentou se soltar:

- Não, ela morreu cedo demais. Me soltaaaa! Tá me machucando.

Ele a jogou quase em cima da pia:

- Tira isso daqui agora, sua porca, relaxada! Joga isso fora, se não tem a capacidade de lavar.

A calcinha dela da noite anterior estava dobrada no canto da pia, era branca e estava suja. Ela ficou olhando séria sem entender:

- Não sou porca, você não tem que mostrar? O sangue?

Ele fechou a porta furioso:

- Aqui não tem isso, a minha palavra basta, e a gente tira sangue de qualquer parte do corpo. Como acha que iriam diferenciar o falso do verdadeiro, sua burra? As mulheres fingem o sangue da virgindade e não é de hoje, as ardilosas, cobras.

Ela começou a lavar chorando de raiva:

- Eu sempre me guardei para honrar a minha família e ter um bom marido. Não preciso fingir nada.

Ele foi saindo do banheiro, com cinismo:

- Será? Não me pareceu uma moça que sabia se preservar.

                         

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