Capítulo 5 Jogado recentemente

PONTO DE VISTA DA EMMA:

"Eu sou o senhor Hayes e este é o laboratório de aplicação avançada em artes. Como a maioria de vocês já sabem, será necessário enviar um portfólio de arte para a prova da aplicação avançada.

O Cara do Bar, quero dizer, o senhor Hayes estava explicando sobre o portfólio que nós precisávamos preparar no final do ano letivo. Coisas bem importantes. Mas eu não estava conseguindo me concentrar. Cada vez que olhava para ele, tinha flashes daquela noite.

Como ele ficava lindo enquanto me imprensava contra a parede. Eu estava curvando minhas costas e me expondo para ele, sem vergonha alguma. Como eu queria sentir aquilo tudo novamente. Eu queria me sentir preenchida como enquanto seus dedos estavam dentro de mim. Ele estava enrolando, me provocando propositalmente e me torturando. Ele deixava sua pontinha entrar em mim, mas apenas um pouquinho, antes de tirar. Eu estava me contorcendo de agonia e desejo.

"Por favor", implorei a ele.

"Por favor, eu quero agora", continuei implorando.

"Você ainda não está preparada, não chegou lá ainda. Isso vai machucar você."

"Eu não ligo, apenas faça agora."

Uau, garota! Recomponha-se, mulher.

Eu chacoalhei a cabeça rapidamente para tentar tirar aquelas imagens da minha mente. Minhas bochechas começaram a arder, eu comecei a suar e meu coração estava batendo acelerado sem nenhuma razão. Tentei olhar para baixo, mas isso acabou piorando a situação.

Lembrei da hora em que ele passou sua mão do meu joelho para a parte de dentro da minha coxa, e para a bainha do meu vestido. Ele deslizou seu polegar debaixo do tecido enquanto continuava elevando sua mão. A sensação de seus dedos tocando minha pele nua me deixou pegando fogo. Seu dedão parou quando atingiu a faixa da minha calcinha. Então, senti seus dedos segurando minhas partes molhadas através do tecido. Quando ele colocou o dedo dentro de mim, quase perdi minha capacidade de respirar. Ele circulou a entrada da minha vagina com o dedo, tirando e colocando. Isso foi incrivelmente bom. E quando ele passou o outro dedo, eu estava quase entrando em colapso. A sensação de quando seus dois dedos começaram a abrir e fechar, em movimento de tesoura, separando meu interior ligeiramente a cada vez, foi a melhor sensação do mundo...

"Senhorita Sinclair? Estamos prestando atenção aqui?"

A voz do senhor Hayes me trouxe de volta à realidade na hora.

"Ah, claro, me desculpe", eu murmurei rapidamente, cruzando minhas pernas, pois estava desconfortável.

Eu realmente não posso acreditar que estou ficando molhada bem no meio da aula. Durante a aula dele. Ah, apenas me mate agora.

"Eu sei que essa nossa aula é a última do turno do dia. A maioria de vocês provavelmente já está morrendo de vontade de ir embora, então eu vou fazer isso rápido", senhor Hayes falou com a turma, mas de alguma forma eu senti que aquilo estava sendo direcionado a mim.

"Este é o programa de aulas da turma de vocês, ele é bem claro e autoexplicativo. Peguem um antes de sair da sala. Sintam-se à vontade para vir aqui no laboratório ou mandar algum e-mail caso tenham alguma dúvida. Se não, vejo vocês na próxima semana."

Todos comemoraram felizes assim que o senhor Hayes dispensou a turma.

"Ele é um professor bem legal, gostei muito dele", Carrie me falou enquanto guardava suas coisas na mochila.

Eu não fazia ideia do que dizer sobre isso, então eu apenas concordei balançando a cabeça. Eu e Carrie fomos até a mesa dele e pegamos o programa de aulas. Quando estávamos prestes a sair, ele me chamou.

"Senhorita Sinclair, posso ter uma palavrinha com você antes de ir?"

O tom que ele usou parecia bem sério. Eu engoli em seco imediatamente.

"Pode ir, Car, nos vemos amanhã", fiz um sinal para ela ir embora, e ela acenou com a cabeça.

"Nos vemos amanhã então, Em."

Depois de me despedir de Carrie, caminhei lentamente de volta à sua mesa. Ele estava sentado atrás da mesa em uma cadeira, organizando alguns papéis e livros. Aguardei até que todos tivessem saído da sala propositalmente antes de começar a falar.

"Oi", foi tudo que eu consegui verbalizar naquele momento.

Ele olhou para mim, e seus olhos ficaram fixos em meu olhar. Ele apertou os dentes e me olhou parecendo estar completamente... irritado.

"Bem, eu acredito que você talvez... se lembre de mim?" Falei desconsertada.

"Você é uma aluna do ensino médio?" O tom da voz dele era imparcial e parecia frio e desinteressado.

"...Sim", eu sorri para ele timidamente, porém não foi de seu agrado. Ele se levantou e deu a volta na mesa, até ficar cara a cara comigo.

"Você estava em um bar da faculdade e estava bebendo. Achei que você tivesse pelo menos 21 anos", ele finalizou, depois de uns instantes em silêncio.

"Nossa, eu realmente parecia tão velha?"

Eu não queria parecer sarcástica, mas sempre faço piadas quando fico nervosa. Mesmo que agora não pareça ser um bom momento para esse tipo de brincadeira.

"Não é disso que estou falando, esse não é o ponto", ele sibilou.

"Você parece irritado."

"Eu estou irritado", ele disse, quase que em um rosnado, e eu dei um passo para trás como reação.

"Mas que diabos, Emma? Que cargas d'água você estava fazendo em um bar, ficando bêbada e vestida daquele jeito?" Ele disse novamente, e estava soando muito como um adulto. Eu não gostei daquilo.

"Era meu aniversário, ok? Nós estávamos comemorando. Mas, de qualquer forma, não é da sua conta", eu soltei.

"Como assim não é da minha conta? Você tem noção de que o que fizemos foi errado? Eu poderia ser demitido, ou pior, poderia ter sido preso!"

"Não, você não vai ser preso", eu o interrompi e disse rapidamente. "Eu já passei da idade do consentimento, e você tem.... vinte e poucos anos. Da última vez que eu pesquisei, é perfeitamente dentro da lei no estado da Geórgia. Eu não era sua aluna quando nos conhecemos, então isso não conta. Nós dois não fizemos nada de errado. Está tudo bem com você."

Ele suspirou profundamente, mas seu rosto ainda demonstrava preocupação. Ele ficou sem falar durante um tempo e permaneceu apenas analisando meu rosto. Estava ficando intolerável.

"Mas o que você estava fazendo no bar da faculdade, afinal de contas? Eu pensei que você fosse um universitário." Eu disse, tentando acabar com aquele silêncio constrangedor que pairava no ar.

"Eu ainda era. Estava lá comemorando com uns amigos. Acabei de terminar a pós-graduação e arranjei esse emprego como professor. Aqui." Ele enfatizou a última palavra para ter certeza de que eu tivesse ouvido.

"Oh", eu murmurei.

"Droga. Eu sabia que você era inexperiente, mas não achava que você era... uma aluna do ensino médio." Disse ele de repente, deixando escapar um suspiro de frustração.

"Inexperiente?" Me senti ofendida de certa forma. Achei que havia feito um bom trabalho, considerando que era minha primeira vez.

"Esquece o que eu disse. Só... esquece... toda essa bagunça, seja o que for", disse ele ajeitando o cabelo enquanto se afastava.

Mas obviamente, ele não sabia que tinha sido minha primeira experiência. E esse provavelmente não era o melhor momento para comentar sobre isso.

"Então... e agora?", eu perguntei, com cuidado.

"Nada", ele respondeu rapidamente, "Foi um erro tolo e nunca mais vai acontecer."

"Tudo bem", eu respondi amargamente, "Agora que já ficou claro que não fizemos nada de ilegal no passado, presente e futuro, posso ser dispensada?" Eu perguntei a ele, parando por uns instantes antes de completar, "Senhor Hayes?"

Ele estava parecendo surpreso depois do que eu falei. Ele ficou calado por alguns instantes, mas finalmente balançou a cabeça confirmando.

"Tchau tchau, senhor Hayes", eu finalizei, antes de sair da sala de aula.

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Naquela madrugada, eu não consegui dormir direito. Só conseguia pensar naquele cara: o senhor Hayes.

Eu achava tão estranho ter que chamar ele daquilo.

Fiquei me perguntando se deveria contar ou não para Tiff e Carrie, mas decidi que não contaria. Elas pirariam de verdade, e eu não queria ter que lidar com aquilo. Qualquer coisa que tenha acontecido comigo e o senhor Hayes nunca mais ia acontecer de novo. Não adiantava me martirizar por isso.

Porém, de algum jeito, o pensamento de que nunca mais iria acontecer me fez sentir um vazio por dentro. Antes de saber quem era o Cara do Bar, ele era minha linda fantasia. Ele tinha sido a distração perfeita para me ajudar a superar meu término com Zach tão facilmente.

Eu tinha idealizado que talvez um dia encontraria esse estranho lindo novamente em outro lugar e momento. Ele ainda estaria tão sensual como sempre, e me satisfaria como antes. Era um pensamento doce e tentador.

Mas toda aquela fantasia montada na minha cabeça foi destruída agora que eu descobri quem ele realmente era. A porcaria do meu professor de artes. Será que a vida poderia ser mais cruel que isso?

Entre todas as pessoas no mundo inteiro, por que precisava ser ele?

Eu enfiei minha cabeça novamente no travesseiro com raiva. Inspirei e expirei o ar profundamente e fechei os olhos, esperando que conseguisse apagar tudo que tinha acontecido naquele dia em uma boa noite de sono.

Mas todas as vezes que eu fechava meus olhos e me concentrava para dormir, sua imagem aparecia na minha cabeça novamente. O jeito com que seus olhos se iluminavam e seu sorriso encantadoramente sensual. As tatuagens espalhadas pelo seu braço... Seu cabelo preto estonteante... Seu corpo que parecia ter sido desenhado e esculpido por um artista, duro como pedra...

Todos esses pensamentos estavam me deixando molhada e necessitada daquilo.

Então eu cheguei à conclusão de que era um esforço inútil tentar esquecer aquele homem. Eu desisti daquilo e cedi ao meu desejo ao invés de tentar continuando. Inspirei e expirei profundamente mais uma vez enquanto tentava imaginar a forma que o senhor Hayes ficava sem camisa. Fiquei me perguntando se talvez ele tinha alguma outra tatuagem no corpo.

Eu queria ter dado uma analisada melhor no seu pau absurdamente grande.

Com todos esses pensamentos passando pela minha cabeça, eu vagarosamente desci meus dedos por dentro da minha calcinha. Quando as lembranças maravilhosas daquela noite começaram a voltar, minha respiração ficou mais difícil e eu comecei a massagear meu clitóris com o dedo. Eu tentei reproduzir o que ele tinha feito comigo naquela noite, mas meus dedos não pareciam estar acertando muito bem. Mesmo assim, eu não quis parar com aquilo. Eu estava tão insaciável e faminta para me libertar.

"Relaxe, garotinha", aquela voz rouca sensual ecoou em meus ouvidos.

Comecei a me lembrar do que senti quando o senhor Hayes estava me imprensando na parede. Ele bateu seu pau enorme em mim com tanta força que eu queria chorar. Senti meu interior se soltar em torno dele, se ajustando perfeitamente ao seu tamanho. Ele então começou a acelerar o ritmo quando eu comecei a me sentir bem e prestes a relaxar, e então começou a entrar mais fundo e mais forte em mim. Eu estava imprensada entre a parede e seu corpo duro como rocha. A dor e o prazer estavam me levando ao limite. Suas empurradas estavam fazendo meu corpo escorregar contra a parede, e meus pés que estavam no chão passaram a praticamente flutuar.

"Oh, senhor Hayes", me peguei gemendo seu nome em voz alta.

Por favor, me leve de volta para aquela noite. Leve-me de volta até o momento que seus lábios me envolveram cheios de vontade e paixão. Eu estava o beijando de volta com firmeza e um desejo insaciável. Suas unhas estavam encravadas profundamente na minha pele, e eu estava praticamente puxando seu cabelo. Ele estava me dando palmadas uma vez ou outra, mais agressivo e forte a cada vez, me mandando para um estado de transe.

Eu senti aquilo novamente, o acúmulo correndo pelas minhas veias. Eu agarrei minhas pernas mais apertadas em torno da cintura dele, mostrando o quanto eu queria chegar ao clímax que só ele poderia me dar. Ele gemeu baixinho em resposta, mas eu poderia dizer que ele gostou. Suas estocadas se tornaram mais fortes e brutais, minhas paredes suaves se apertaram em torno de seu órgão espesso em resposta. Meu corpo estava recebendo tanto prazer e dor ao mesmo tempo que tive que fechar os olhos, pois aquilo era demais pra mim.

"Ahhh", eu gemia palavras inaudíveis enquanto seus lábios atacavam meu pescoço, sugando fortemente aquele ponto perfeito.

E com isso, nós dois gozamos quase ao mesmo tempo. Meu interior úmido apertou com tanta força em torno dele, que fez seu pau grosso pulsar em resposta. Ele bateu todo o seu comprimento em mim uma última vez enquanto gozava. Ficou com seu pau enorme e delicioso dentro de mim por um tempo enquanto dava um suspiro de alívio e satisfação. Quando ele enfim se afastou, me deu o maior sorriso e o mais sexy que eu já tinha visto em toda minha vida, mostrando-se absolutamente satisfeito...

Eu estava quase lá. Meus dedos se moviam mais rápido para dentro e fora do meu interior com agressividade. Eu estava fazendo tudo que podia para conseguir gozar. E, finalmente, depois de algumas estocadas descoordenadas, eu consegui chegar lá. Enquanto o líquido quente descia pelas minhas coxas, eu deixei escapar um suspiro profundo, aliviada.

Foi realmente uma alta incrível.

Mas estava bem longe de ser incrível como foi com o senhor Hayes...

- - - Continua. - - -