Capítulo 6 Pouso forçado

PONTO DE VISTA DA EMMA:

No dia seguinte, na escola, eu estava mesmo evitando o senhor Hayes. De certa forma, não queria encontrá-lo tão cedo. Pois as coisas tinham que ser desta forma, essa era a melhor coisa a se fazer. Eu só precisava tirá-lo de meus pensamentos, para que pudesse se concentrar, normalmente em meus afazeres. 'Desintoxicação de Hayes', assim eu o denominei.

Tudo estava indo muito bem naquele dia. Pois o senhor Hayes ficou em seu estúdio de arte, e principalmente porque, eu não tive que assistir a aula dele hoje. Então optei, por concentrar minhas energias nos meus amigos e estudos. Estávamos todos reunidos, Tiff, Carrie, Mark e eu almoçando no pátio. Ainda era setembro, as flores estavam renascendo, então a temperatura estava quente e agradável.

Mark estava contando, as fofocas que ouviu da sala dos professores, e muitas delas, provocavam risos em todos ali. A principal delas, era sobre a senhora Diaz. Que era a atual professora de espanhol, e secretamente, estava marcando um encontro com o senhor Hayes. Porém até aquele momento, era um encontro secreto entre eles. Mas nesta hora, ao ouvir o nome dele, fiquei tensa e meus olhos arregalaram-se. Nessa mesma hora, senti que a desintoxicação, seria mais difícil do que pensava.

"Mas por que o senhor Hayes está saindo com a senhora Diaz? E ainda secretamente." Perguntou Tiff de forma curiosa, enquanto dava uma mordida em seu sanduíche.

"Mas por que não? Ela é gostosa, e bonita. Ele é gostoso, e atraente. Ambos são solteiros, livres e desimpedidos." Respondeu Carrie.

Carrie tinha toda razão, pois nada os impedia de terem um caso. Pois era muito bela, e formosa aquela professora. Diaz tinha o corpo de Jennifer Lopez, e o rosto de Penelope Cruz. Ainda muito jovem, estava com quase 30 anos, e os alunos da escola se maravilhavam com sua beleza, sempre se ouviam as mesmas perguntas em rodinhas de fofocas, todos queriam saber, como poderia ela ainda estar solteira. De repente lembrei-me, de quantos homens já tiveram uma queda por ela, sempre que assistia às suas aulas, principalmente meu ex namorado Zach, também estava incluído nesta lista.

"Eu acho que o senhor Hayes, precisa mudar seu comportamento. Pois deveria fazer as coisas de outra forma, assim seria bem melhor."

"Sério, o que você pensa a respeito?" Perguntou Mark incrédulo. Em minha opinião, claro que ele andaria com a senhora Diaz.

"Ele é tão lindo e alto. Além de que ele se parece muito com Ashton Kutcher. E ele também tem uma personalidade encantadora, certo?" Nesta hora Carrie, se virou para mim, pedindo uma resposta de afirmação.

Mas, na mesma hora, engasguei com o meu leite achocolatado.

"Sim, sim, claro." Murmurei rapidamente.

A conversa estava me deixando muito desconfortável, e nem um pouco estava me interessando. Pois já havia saído do estúdio de arte, para ficar longe do senhor Hayes. Hayes, sem falar o quão lindo e alto ele é. Neste instante, suspirei e desviei meu olhar, esperando poder se desligar desse debate, porque para mim estava sendo inútil, topar entre os quais dois professores são os mais gostosos e lindos da escola.

E de repente, eu vi algo parecido com uma bola de futebol americano, vindo diretamente para nós. O negócio foi seguido por um garoto que estava correndo para alcançá-lo.

"Atenção, cuidado!" Gritou ele com uma voz muito alta, e todos se afastaram sem resposta.

Rapidamente, ele saltou e conseguiu segurar a bola, antes que ela acertasse o meu rosto. Ainda assim, foi um susto que me fez fechar os olhos, e colocar as mãos sobre o rosto em resposta. Mesmo segurando a bola, ele não pôde evitar que seu corpo caísse diretamente no meu colo, acertando meus joelhos e coxas com um baque forte.

"Ai, que dor!"

"Oh meu Deus, me desculpa!" Disse ele, que imediatamente se levantou para verificar: "Você está bem?"

"Eu acho que sim, mas não se preocupe, pois vou ficar bem!" Balancei minha cabeça, discretamente.

"Eu sou Ryan. Por acaso, você é Emma?" Assim que ele terminou de falar, olhei para ele curiosamente.

E vendo seu rosto, na mesma hora, me lembrei de quem ele era. Ryan Russo. Ele era um veterano, o jogador chave do time, que é uma posição ofensiva no futebol americano. Eu me lembrei disso, porque o treino das líderes de torcida, coincidia com o treino de futebol de vez em quando.

"Sim, sou eu." Respondi, sorrindo.

"Olha, eu realmente sinto muito pelo que aconteceu, me desculpe! Mas se você me der seu número de telefone, talvez eu possa compensar você de alguma forma, pode ser?" Ele disse isso de forma repentina, e todos ali se engasgaram em resposta.

Mas eu fiquei surpresa, e não sabia o que dizer para ele.

"O número dela é 404-572...", neste momento Tiff começou a gritar meu número, me deixando sem graça.

"Você fala sério, está tudo bem?" Ryan riu, enquanto pegava seu telefone, e o entregava para mim.

Mas hesitei por uns segundos, antes de concordar com a cabeça e aceitar. Porém, ele estava tentando ser legal comigo. Sendo assim, o mínimo que eu poderia fazer, era retribuir o gesto dele. Pois era apenas um número de telefone, e mais nada. E de qualquer maneira, o que há de errado em fazer novos amigos?

Mas meus amigos, me deixaram completamente envergonhada, quando começaram a aplaudir e gritar. Desta forma, ignorei a atitude de todos ali, ficando um pouco chateada. Depois que digitei meu número, Ryan pegou o telefone de volta, e um sorriso largo apareceu em seu rosto.

"Então, vejo vocês por aí", disse ele acenando com a cabeça, para nós, mas seu olhar permaneceu em mim, um pouco mais do que nos outros.

Quando ele finalmente, voltou ao campo de futebol, seus amigos estavam furiosos. Neste momento, meus amigos estavam cantando, rindo e caindo de bunda no chão, fazendo muitas palhaçadas para mim.

"Parem com isso, vocês são constrangedores", tentei repreendê-los, mas isso os fez rir ainda mais.

"Olhe para você senhorita, você terminou com Zach e agora conseguiu Ryan Russo", brincou Tiff.

"Ou na verdade, Ryan Russo caiu diretamente aos pés dela", Mark entrou na conversa.

"Gente chega, pois vocês estão sendo ridículos. É apenas um número de telefone, nada além disso. Ele provavelmente, tem toneladas de números de outras garotas lá também." Eu disse.

"Não sei, estou com um bom pressentimento sobre isso." Disse Carrie, de uma forma misteriosa.

"Oh, você tem chá! Derrame isso!" Exigiu Tiff.

"O que se diz por aí, é que Ryan está interessado em você desde o ano passado, mas Zach pegou você primeiro." "Mas quem sabe? Talvez agora seja a hora dele." Disse Carrie, e todos começaram a zoar comigo, oooooooooooooo.

Eu sempre via Ryan pelo campus. Ele sempre foi amigável e simpático, estava sempre sorrindo, quando eu passava. Mas nunca percebi algo a mais, nenhuma emoção diferente vinda dele. E foi por isso, que não me animei muito sobre o assunto.

Minha mente estava vagando sem rumo, quando virei a cabeça para o lado e rapidamente percebi que, alguém estava olhando diretamente para mim da janela da sala de aula. Aos poucos, fui apertando meus olhos para ver melhor, e engasguei assim que percebi quem era.

Senhor Hayes. Eu não acredito.

Seu rosto parecia sério e rígido. Quando ele percebeu que eu correspondia aos seus olhares, ele respirou fundo e mordeu o lábio inferior, deixando um ar sedutor tomar conta daquele momento. Então, em questão de segundos ele soltou o fôlego, se virou e foi embora, para longe dos meus olhos.

Eu me perguntei, se ele tinha visto tudo aquilo. Mas a dúvida me incomodava.

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Depois do treino de natação, voltei da escola para casa, e comecei minha lição de casa. Porém meus pensamentos, estavam todos voltados para aquela velha sensação, que o senhor Hayes havia me causado, me perguntei: 'Devo começar a trabalhar no meu portfólio de arte', mas isso apontava algo com relação ao senhor Hayes, e tudo fracassou. Foi assim que mais uma vez, deixei essa tarefa de lado! Desesperada por alguma distração, pois aquilo me incomodava muito, afinal não queria mais pensar nele, fiquei feliz quando de repente, recebi uma mensagem de Ryan.

"Ei, me desculpe novamente, por quase te acertar com a bola de futebol hoje. - Ryan."

Empolgada, mandei uma mensagem de volta: "Não se preocupe, está tudo bem. Poderia ter sido pior, mas eu estou bem!" Lol.

Antes que eu percebesse, começamos a enviar mensagens de um lado para outro, muito rápido. Seus memes engraçados, desviaram com sucesso minha atenção, em relação ao senhor Hayes. Passamos a noite toda enviando mensagens, até a 1h da manhã, e aí concordamos que deveríamos dormir um pouco.

Mas quando coloquei meu telefone de lado, tentando dormir, meus pensamentos começaram a voltar novamente. Pois não conseguia deixar de pensar nele, o senhor Hayes.

Exceto por aquela vez no almoço, nunca mais o vi, Hayes. De certa forma, era uma coisa boa, pois estava tirando-o dos meus pensamentos. Mas infelizmente, meu corpo o desejava mais do que nunca.

A sensação de ter perdido a virgindade, com um homem tão bonito, me causou arrepios, estava começando a achar, que foi um erro ter deixado aquilo acontecer. Pois a única razão, pela qual eu queria fazer isso com um cara qualquer, mesmo sendo em um bar, era para não ter que lidar com o apego emocional depois. Mas nunca pensei, que esse tal cara, algum dia apareceria, na minha própria escola e seria meu professor.

Aos poucos, fiquei me revirando na cama, desesperada por um pouco de descanso. Virando meu corpo agitado, enterrei meu rosto no travesseiro, deixando escapar um gemido de frustração no tecido de linho.

"Durma, apenas durma Emma!" Eu disse.

Fechando meus olhos, comecei a pensar em todas as coisas chatas que existem no mundo, tentando pensar em algo que me fizesse dormir. E realmente, aquilo estava funcionando. Senti que meu corpo relaxou, e minha respiração ficou mais profunda. Então adormeci!

No entanto, minutos depois, meus ouvidos captaram um som suave da porta do meu quarto se abrindo. E então ouvi passos se aproximando. Eu estava cansada demais para abrir os olhos ou se virar, então não fiz absolutamente nada. Apenas fiquei encolhida quieta.

Porém senti algo quente, envolvendo todo o meu corpo por trás. Mas, não era algo, era alguém. Foi então, que decidi abrir os olhos e virar meu rosto.

"Senhor Hayes?" Eu suspirei profundamente.

Ele estava sorrindo, enquanto seu corpo se inclinava sobre mim deliciosamente, me deixando incapaz de me mover.

"Como você...", nem terminei de falar, e ele colocou seu dedo sobre a minha boca para que me calasse.

"Eu sei que você sente a minha falta, não é mesmo?" Ele sussurrou em meu ouvido, e seus lábios plantaram um pequeno beijo, na parte de trás do lóbulo da minha orelha.

Eu fiquei sem reação, e não respondi nada, mas também não o tirei de cima do meu corpo. De forma quente, ele plantou beijos suaves e molhados em meu queixo, descendo até o meu pescoço e clavícula. Sua mão deslizava sobre minha pele, agarrando meus seios. Sua mão direita acariciava de forma suave, enquanto a mão esquerda, deslizava em minhas costas, até que apalpou minha bunda. Porém a mistura de sensações e incertezas, me deixou choramingando incontrolavelmente embaixo dele.

"Bom, porque eu também sinto sua falta", murmurou ele.

Seu corpo estava totalmente pressionado nas minhas costas e suas pernas estavam no meio das minhas. Então senti algo duro roçando nas minhas coxas. Meus quadris se ergueram, quando percebi definitivamente o que era.

"Você tem me evitado, não é?" Disse ele novamente, mas não respondi.

Sedutoramente sua mão direita começou a massagear o meu seio direito, enquanto a outra levantou fortemente uma palmada na minha bunda.

"Ai, ai!" Minha respiração ficou ofegante.

"Uma garota tão má!" Exclamou ele.

Experimentei uma sensação muito estranha, afinal nunca levei um tapa na bunda, mas de alguma forma isso me deixou completamente excitada, e desejando que ele me penetrasse naquela mesma hora. Sua mão esquerda começou a correr círculos ao redor da minha bunda, que estava em chamas neste momento, acariciando-a suavemente, e apertando em seguida, então ele ergueu a mão e deu um tapa novamente, mas desta vez ainda mais forte.

Eu mordi meu lábio para me impedir de gritar.

"Você pode me evitar o quanto quiser, mas eu sei que já estou dentro da sua cabeça, e sei que você me deseja também. E eu sei que, você me quer dentro de você agora", neste instante ele gemeu de tanta excitação, parando por um momento antes de dizer: "Foda-se tudo, menina!"

Rapidamente, eu respondi arqueando meu corpo mais perto dele, tudo estava fora de controle, o calor da pele dele se misturava com a minha, e nós nos deliciávamos na emoção daquele momento. Ele riu baixinho enquanto levantava meus quadris mais alto, posicionando-se entre minhas pernas, e no meio da minha bunda. Sua mão esquerda se movia delicadamente atrás, sobre o meu corpo, serpenteando sorrateiramente pela minha calcinha.

Quando ele deslizou o dedo através da minha fenda, cheguei ao êxtase novamente, ficando quase sem ar, com meu coração acelerado! E mais uma vez, ele fez movimentos circulares em volta do meu clitóris, esfregando habilmente e beliscando com prazer cada centímetro da minha região íntima com seu polegar e o indicador, me deixando excitada demais.

"Ahhhh!" Eu gemi involuntariamente.

"Shhh, não acorde seus pais." Disse ele, levando sua mão direita, para cobrir a minha boca.

O creme úmido estava se acumulando em torno da minha zona íntima, foi quando ele começou a esfregar fortemente, sua masculinidade na minha bunda. Seus dedos estavam dançando em volta do meu clitóris, e de repente ele jogou o tecido frágil da minha calcinha para o lado, expondo toda a minha região íntima, para que ele pudesse admirar e ficar ainda mais excitado.

De repente, senti um impulso forte e profundo, penetrando meu interior, me deixando completamente louca de desejo! E se ele não tivesse colocado suas mãos sobre a minha boca, ouviriam-se muitos gemidos e gritos. Ele se empurrou para dentro de mim lenta e suavemente no início, mas quando começou a aumentar a sua potência, seus movimentos de vai e vem, cresceram violentamente e sem remorso. Foi assim que comecei a contrair minha região íntima, de maneira que pressionava toda a potência dura dele, então empinei minha bunda de volta contra ele, enquanto ele dava umas palmadas nela sem piedade.

Meu corpo inteiro tremia de necessidade, implorando por aquela sensação. Seus dedos continuavam acariciando os meus clitóris, pois ele queria fazer com que eu mergulhasse na mais extrema volúpia, enquanto seu pênis duro como pedra me deixava no mais profundo êxtase.

"Deixe ir agora, menina. Goze para mim, eu quero ver!" Murmurou ele com sua voz rouca no meu ouvido, enquanto sua língua molhada deslizava na minha pele.

Nesta hora, eu já não aguentava mais segurar meu prazer. Tudo estava totalmente fora de controle, e não tinha como parar naquele momento. Eu não podia controlar os gemidos que saíam da garganta, e nem me importava caso alguém nos ouvisse. Meu corpo sacudia com força ao lado dele, enquanto chegava ao orgasmo.

Realmente, parecia que eu estava vendo estrelas nesta hora.

A sensação era tão intensa, que mordi os dedos dele para conseguir se manter quieta. Então ele continuou entrando e saindo de dentro de mim, chegando ao êxtase. Finalmente quando ele terminou, ele soltou meus quadris e meu corpo desabou na cama. Minha respiração pesada estava diminuindo, e senti um beijo quente e doce na minha nuca, me mandando para um paraíso ainda maior.

"É isso. Agora, vá dormir menina."

E eu apenas obedeci, pois estava exausta!

- - - Continua. - - -