Um CEO, cinco bebês e uma mentira
img img Um CEO, cinco bebês e uma mentira img Capítulo 1 Uma reviravolta inesperada
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Capítulo 6 O Jogo da Mentira img
Capítulo 7 A Fuga img
Capítulo 8 Fuga na Escuridão img
Capítulo 9 Entre as Sombras img
Capítulo 10 Segredos na Penumbra img
Capítulo 11 A noite transcorreu em um silêncio pesado. img
Capítulo 12 Ela não tinha a resposta. img
Capítulo 13 Fragmentos Perdidos img
Capítulo 14 A Verdade Que Espreita img
Capítulo 15 Não podia continuar fugindo img
Capítulo 16 Ecos da Memória img
Capítulo 17 O Rosto do Passado img
Capítulo 18 A Sombra do Passado img
Capítulo 19 A Longa Sombra da Verdade img
Capítulo 20 A Revelação Final img
Capítulo 21 O Peso da Verdade img
Capítulo 22 O Fio da Verdade img
Capítulo 23 A Verdade Oculta img
Capítulo 24 A Revelação Final img
Capítulo 25 A Decisão Final img
Capítulo 26 Prontos para Enfrentar o Que Vier img
Capítulo 27 A verdade oculta img
Capítulo 28 O peso dos segredos img
Capítulo 29 Entre a verdade e a traição img
Capítulo 30 Descobrindo as sombras do passado img
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Um CEO, cinco bebês e uma mentira

sxtzambrana
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Capítulo 1 Uma reviravolta inesperada

O vento da tarde era fresco, uma brisa agradável que anunciava o fim do verão. O céu, tingido de tons dourados e rosados, acompanhava a vida agitada da cidade enquanto os carros se moviam pelas avenidas iluminadas pelos faróis e semáforos.

Isabella dirigia com uma mão no volante e a outra repousando suavemente sobre seu ventre arredondado. Apesar do cansaço que a invadia, não conseguia evitar um sorriso terno. A consulta médica havia corrido bem. Seus cinco pequenos estavam crescendo fortes e saudáveis.

Cinco bebês.

Ainda lhe custava acreditar. Ser mãe solteira nunca estivera em seus planos, mas, quando descobriu a gravidez, soube que enfrentaria qualquer desafio por eles. Não tinha um parceiro ao seu lado nem uma família em quem se apoiar, mas isso não importava. A única coisa que lhe importava era dar o melhor para seus filhos.

Reduziu a velocidade ao se aproximar de um cruzamento. No momento em que o semáforo ficou verde, um clarão de luzes intensas surgiu em sua visão periférica. Um estrondo ensurdecedor tomou conta do ambiente antes que seu mundo mergulhasse na escuridão.

-Droga...!

Alexander Blake saiu do carro com o coração disparado no peito. O impacto havia sido brutal. À sua frente, o outro veículo estava destruído, a parte dianteira em pedaços por causa da colisão.

Aproximou-se apressado, sentindo o peso da culpa crescer a cada passo. Não havia desculpas. Estava distraído, com o telefone em uma mão e a mente ocupada com reuniões e contratos, quando passou o cruzamento sem notar o sinal vermelho.

Ao olhar pela janela quebrada, seu peito se apertou.

Uma mulher.

O rosto dela estava manchado por um fino fio de sangue escorrendo pela têmpora, mas o que realmente o paralisou foi o ventre arredondado.

Ela está grávida.

O desespero o atingiu em cheio.

-Preciso de uma ambulância! -gritou enquanto pegava o celular.

Os minutos seguintes foram um borrão de sirenes, luzes intermitentes e vozes distantes. Viu os paramédicos a retirarem do veículo com extremo cuidado, seu corpo inerte, mas com sinais de vida.

Alexander sentiu um nó no estômago.

Não podia permitir aquilo. Não podia ser responsável por uma tragédia.

O hospital cheirava a desinfetante, e o som dos monitores preenchia o ambiente com seu ritmo monótono. Alexander estava sentado ao lado da cama, observando o rosto sereno da mulher que, sem saber, havia mudado seu destino.

A culpa o consumia.

Perguntara aos médicos sobre seu estado. Milagrosamente, os bebês estavam bem, mas ela sofrera um trauma na cabeça que a deixara com amnésia. Não se lembrava de nada de sua vida.

Foi então que ele tomou a decisão mais impulsiva de sua vida.

-Sou seu marido -disse, com a voz firme, mas o coração acelerado-. Meu nome é Alexander Blake.

Os olhos confusos de Isabella o olharam com incerteza.

-Eu... eu não lembro de nada...

Alexander segurou sua mão com delicadeza, sentindo o calor da pele dela.

-Não se preocupe. Estou aqui por você. Vou te proteger.

Porque isso era tudo o que podia fazer.

Carregar a culpa. E garantir a ela uma vida onde jamais descobrisse a verdade.

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