Minha Redenção é Você
img img Minha Redenção é Você img Capítulo 6 Oliver Ferraz
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Capítulo 8 Oliver Ferraz img
Capítulo 9 Oliver Ferraz img
Capítulo 10 Alice Mendes img
Capítulo 11 Oliver Ferraz img
Capítulo 12 Alice Mendes img
Capítulo 13 Oliver Ferraz img
Capítulo 14 Alice Mendes img
Capítulo 15 Oliver Ferraz img
Capítulo 16 Alice Mendes img
Capítulo 17 Oliver Ferraz img
Capítulo 18 Alice Mendes img
Capítulo 19 Oliver Ferraz img
Capítulo 20 Alice Mendes img
Capítulo 21 Oliver Ferraz img
Capítulo 22 Alice Mendes img
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Capítulo 26 Alice Mendes img
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Capítulo 33 Alice Mendes img
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Capítulo 35 Alice Mendes img
Capítulo 36 Oliver Ferraz img
Capítulo 37 Alice Mendes img
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Capítulo 39 Alice Mendes img
Capítulo 40 Oliver Ferraz img
Capítulo 41 Oliver Ferraz img
Capítulo 42 Alice Mendes img
Capítulo 43 Oliver Ferraz img
Capítulo 44 Alice Mendes img
Capítulo 45 Oliver Ferraz img
Capítulo 46 Alice Ferraz img
Capítulo 47 Oliver Ferraz img
Capítulo 48 Alice Mendes img
Capítulo 49 Oliver Ferraz img
Capítulo 50 Alice Mendes img
Capítulo 51 Andréa Lima img
Capítulo 52 Oliver Ferraz img
Capítulo 53 Alice Mendes img
Capítulo 54 Oliver Ferraz img
Capítulo 55 Epílogo - Alice Mendes img
Capítulo 56 Prólogo - Emma Sullivan img
Capítulo 57 Emma Sullivan img
Capítulo 58 Mattia Bianchi img
Capítulo 59 Emma Sullivan img
Capítulo 60 Emma Sullivan img
Capítulo 61 Mattia Bianchi img
Capítulo 62 Emma Sullivan img
Capítulo 63 Mattia Bianchi img
Capítulo 64 Emma Sullivan img
Capítulo 65 Mattia Bianchi img
Capítulo 66 Emma Sullivan img
Capítulo 67 Mattia Bianchi img
Capítulo 68 Emma Sullivan img
Capítulo 69 Mattia Bianchi img
Capítulo 70 Mattia Bianchi img
Capítulo 71 Emma Sullivan img
Capítulo 72 Mattia Bianchi img
Capítulo 73 Emma Sullivan img
Capítulo 74 Emma Sullivan img
Capítulo 75 Mattia Bianchi img
Capítulo 76 Emma Sullivan img
Capítulo 77 Mattia Bianchi img
Capítulo 78 Mattia Bianchi img
Capítulo 79 Emma Sullivan img
Capítulo 80 Emma Sullivan img
Capítulo 81 Mattia Bianchi img
Capítulo 82 Emma Sullivan img
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Capítulo 89 Emma Sullivan img
Capítulo 90 Mattia Bianchi img
Capítulo 91 Emma Sullivan img
Capítulo 92 Emma Sullivan img
Capítulo 93 Mattia Bianchi img
Capítulo 94 Mattia Bianchi img
Capítulo 95 Emma Sullivan img
Capítulo 96 Emma Sullivan img
Capítulo 97 Mattia Bianchi img
Capítulo 98 Mattia Bianchi img
Capítulo 99 Emma Sullivan img
Capítulo 100 Epílogo - Mattia Bianchi img
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Capítulo 6 Oliver Ferraz

Chego no Brasil no sábado logo de manhã e sou recebido pelo César, o meu amigo, ele veio me buscar para me levar até o apartamento, estou louco para conhecer meu novo canto.

- Olha só quem veio embora. - Cesár já vem me abraçando.

- Ah, seu idiota, você sabia que eu viria. - retribuo o abraço.

- Claro, mas quem larga os Estados Unidos para voltar para o Brasil?! Só você mesmo - ele me repreende, revirando os olhos.

- E você sabe muito bem porque voltei, tenho que assumir o lugar do meu pai. Mas, se tudo o que pretendo der certo, em dois ou três anos irei embora novamente.

- Como assim, ir embora em dois anos? Conta essa história direito - Cesár me pede olhando de forma séria.

- Pretendo levar os hotéis para fora do Brasil, já tenho um investidor de olho na rede, então se tudo der certo logo seremos conhecidos mundialmente.

- E você propôs isso para o seu pai?

- Isso será decidido em reuniões com o conselho, mas, duvido que eles não vão amar a idéia. Será mais dinheiro para o nosso bolso.

- Bem, vamos andando que você deve estar cansado.

E assim partimos para o meu novo apartamento. Cheguei, fiz o meu cadastro como acesso único da entrada, sei que logo todos saberão que estou de volta e não quero receber visitas indesejadas. Cadastro minha senha no elevador e também na porta, assim como minha digital. Assim que coloco os pés para dentro, já sou recebido por um hall de entrada, com um banco e um armário, onde posso deixar os sapatos e casacos. Logo mais à frente, entro na sala, que é enorme, um pé direito alto, janelas de vidro por toda parte, um barzinho no canto com alguns bancos e no lado oposto é a minha cozinha. Mais à frente da cozinha tem uma porta que dá para a parte externa do apartamento, onde fica a área da piscina, que tem também algumas espreguiçadeiras e uma área de churrasco, do jeito que eu gosto.

Retorno para dentro e subo as escadas, onde encontro os quartos, no final do corredor é o quarto máster, que tem uma linda vista da cidade, com uma parede inteira de vidros que vai do chão ao teto. Fico impressionado com a beleza do apartamento e muito satisfeito por saber que ele é meu, enfim, o meu canto, onde ninguém irá me atrapalhar.

Viro para meu amigo que me segue com uma cara séria, dou-lhe um tapinha nas costas, um aperto de mão e lhe digo.

- Obrigado, amigo! Muito satisfatório. Você realmente conhece os meus gostos.

- Uffa, achei que não tinha gostado, andou o apartamento todo sério, sem expressão nenhuma.

- Como posso não gostar, o edifício é otimo e seguro. O apartamento é lindo e com a vista que pedi e ainda é próximo ao meu trabalho, não poderia ser melhor e mais perfeito.

- Fico imensamente feliz com suas belas palavras, mas vamos que quero almoçar. Sua geladeira já está cheia, pode preparar um almoço que eu espero da piscina - Cesár fala todo sorridente.

- Espera aí, espertinho, o apartamento é meu e você vem querer mandar, nem pensar - falo de forma séria, no fundo com um toque de humor.

- Eu que o encontrei para venda, do jeitinho que você queria, mobilíado e ainda com a geladeira e barzinho lotado, um almoço é o mínimo para me agradecer - me repreende em tom brincalhão.

- Tá bom, mas só dessa vez. E não se acostume que não vou ficar te convidando para vir pra cá, você tem sua casa.

Termino de falar e meu telefone toca, eu o retiro do bolso e vejo que é meu pai me ligando, aviso ao César que irei atender e retorno para o meu quarto.

- Boa tarde, papai, como está?

- Meu filho, ainda não chegou? Estamos te esperando em casa e sua mãe está preocupada - meu pai me adverte com a voz preocupada.

- Sim, papai, cheguei e vim direto para conhecer o apartamento que comprei, irei para jantar, avise a mamãe por favor.

- Você comprou um apartamento? Mas já estou vendo a casa que irei te dar de presente de casamento - senhor Edgar fala de forma convincente. Sinto que terei problemas com meu velho. Bufo indgnado.

- Papai, mais tarde no jantar conversamos, ok?

-Tudo bem, filho, te esperamos – desligo a ligação.

Aproveito que estou no quarto, abro a mala e pego uma roupa confortável, vou preparar alguns petiscos e depois aproveitar a piscina. Saio do quarto e já encontro o César fuçando na minha geladeira e tirando algumas coisas de dentro.

- O que tem de bom aí? - pergunto sem ele me ver.

- Cara, que susto! - diz com a mão no coração, virando-se rapidamente. -. Estou tirando alguns petiscos para comermos enquanto curtimos a piscina e você aproveita e me conta o que aconteceu. Saiu daqui anos atrás, muito apaixonado e retorna me dizendo que não vai se casar. Conta essa história direito.

Arrumamos uma tábua de frios, pegamos cervejas na geladeira e fomos para o lado de fora. Hoje está um dia gostoso aqui em Atibaia, então iremos aproveitar e curtir a piscina.

Conto para o meu amigo tudo o que aconteceu, nos mínimos detalhes e vejo revolta em seus olhos, afinal, ele nos acompanha desde que somos jovens, nosso início e quando resolvemos estudar juntos fora do Brasil. O resultado, foi uma vida jogada fora. E eu tenho que concordar com ele, o que me conforta é que descobri como ela é antes de me casar. Suspiro mais uma vez, essa história sempre me aborrece.

Passamos uma tarde gostosa, no início da noite ele vai embora e eu sigo para a casa dos meus pais, vamos lá enfrentar a fera.

Paro de frente ao portão de ferro e os seguranças pedem a minha identificação, claro, fui embora há anos e muitos deles não me conhecem. Me indentifico e logo eles autorizam a minha entrada, e no final das escadas está minha mãe, como senti falta dela, desço correndo do carro e ela se joga em meus braços.

- Ohh, meu filho querido, enfim, de volta em casa. Ah, como esperei por esse momento! - minha mãe fala me abraçando forte e me beijando nas bochechas com os olhos cheio de lágrimas. Sempre são assim nossos encontros.

- Oi, mamãe, também senti saudades. Vamos entrar - digo me desvencilhando de seus braços e entrando em casa.

Encontro meu pai sentado no sofá com um copo de uísque na mão, que logo me oferece e corro até o barzinho para pegar, hoje precisarei de muitos desse para enfrentar a fera.

- Boa noite, papai! - eu o cumprimento indo lhe abraçar.

- Boa noite, meu filho, é muito bom te ter de volta. - Ele devolve meu abraço. - Me conte como foi estudar fora? Apesar de sempre irmos te visitar, íamos correndo e nunca dava tempo de nada - pergunta bebendo de seu uísque.

- Lá, é outro mundo, papai, as faculdades, a pós que fiz, tudo muito maravilhoso, eu aprendi muito e quero em colocar em prática tudo - respondo sério.

- Foi pra isso que te mandei pra lá, precisamos de ideias novas na empresa, estamos parados no tempo com os hotéis, precisamos renovar. Aceitamos transformar o hotel daqui em resort e nossos clientes amaram.

- Eu disse que eles iriam gostar, mas podemos expandir essa ideia o que acha? - pergunto com a expressão neutra.

- Você chegou com sede em melhorias, mas vamos devagar, precisamos que você se familiarize com a empresa, com os fornecedores e os acionistas, não podemos esquecer os nossos colaboradores.

- Claro, papai, me dê quinze dias para colocar tudo em ordem, o senhor ficará satisfeito com meu trabalho - lhe advirto e aguardo sua expressão, mas mamãe entra na sala e nos chama.

- Meus amores, a mesa já está posta, vamos jantar? - Levantamos e caminhamos em direção a ela.

Sentamo-nos na mesa, e hoje foi preparada a comida que mais gosto, massa com molho à bolonhesa e bife de filé com fritas. Minha mãe nunca esquece e de sobremesa tem torta de limão e pavê, o doce que mais amo. Chego a salivar. Quando estamos no final, meu pai me chama até o escritório e já sei qual será a conversa, eu o sigo até lá e fecho a porta atrás de mim.

- Então, filho, me conte o que aconteceu para você começar com a ideia de não querer se casar? Sabe que temos um contrato e não podemos desfazer dele agora - meu velho inicia a conversa tão temida.

- Não irei me casar com ela, papai, minha decisão já está tomada, e se for necessário eu pago do meu bolso a multa de quebra do contrato - respondo sério e decidido. Ninguém me obrigará a casar com aquela mulher por um mero contrato. Tenho meus princípios.

- A questão não é essa, filho, vocês são prometidos desde crianças, ela foi criada para ser sua esposa.

- Mas ela se esqueceu desse detalhe, enquanto gemia embaixo do Alex, nosso melhor amigo. - Bufo irritado.

- Tente relevar, filho, você se entregou ao curso e ao trabalho nos últimos meses, mulher gosta de atenção, deveria ter tratado ela melhor então - meu pai fala, só pode estar louco.

- Espera, deixa eu ver se entendi, a culpa dela me trair é minha, por eu estar estudando e trabalhando? Não pode ser que o senhor pense assim, eu terminei com ela e não volto atrás, cancele esse maldito contrato, não quero olhar na cara dela nunca mais - informo com a voz alterada e muito irritado com a atitude do meu pai, já me levantando.

Saio e bato a porta atrás de mim, como pode o meu próprio pai dizer que fui traído porque eu estava errado. Abandonei minha vida no Brasil para estudar fora, me dediquei para fazer tudo certo e eu ainda sou o culpado. Isso eu não posso aceitar, saio da casa dos meus pais sem dar um beijo em minha mãe e vou direto para o meu apartamento, melhor coisa que fiz foi comprá-lo, meu lar e meu sossego. Sairei daqui só na segunda-feira, quando tiver que ir trabalhar. Troco de roupa e me jogo em minha cama, estou cansado, só quero paz. Caio em um sono profundo, pretendo acordar só amanhã e bem tarde.

            
            

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