Você vive o resto da sua vida sozinho
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6
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Capítulo 6

Tão logo saiu da mansão da família Gibson, Colby se dirigiu apressadamente ao prédio vizinho.

Dean Begum tinha recebido a sua mensagem mais cedo, abrindo a porta para recebê-la com um sorriso gentil: "Ana está dormindo."

Depois de lavar as mãos apressadamente, Colby foi na ponta dos pés até o quarto da bebê. Sentindo o coração se aquecer ao testemunhar a respiração tranquila da filha, mergulhada no sono, ela não pôde evitar que as lágrimas deslizassem teimosas pelo seu rosto.

Bastava apenas um olhar para aquele pequeno ser e todo o ressentimento que oprimia o seu peito se dissolvia, deixando espaço apenas para a ternura e um amor incondicional.

Colby beijou suavemente os pezinhos de Anna, mas logo se obrigou a sair do quarto para deixá-la dormir em paz.

Então, com um ar resoluto, ela pousou a bolsa repleta de joias. "Venda isso o mais depressa que puder. Não tenho certificados ou embalagens, então acredito que o preço será menor, mas não importa. Afinal, qualquer peça dessas vale as economias de uma vida inteira para a maioria das pessoas. Vou dar um jeito de voltar em breve. Até lá, se cuide."

Colby percorreu o caminho de volta para a mansão bem a tempo de esbarrar em Brenda, que havia acabado de sair do carro.

A expressão no rosto da mulher ao vê-la do lado de fora era de desagrado. "Muito bonito, o que passa pela sua cabeça para sair assim no meio da noite?"

Colby ergueu os olhos para o segundo andar da suntuosa casa e Brenda seguiu o seu olhar, vislumbrando através das cortinas as duas figuras em um momento de intimidade.

Sem comentar a cena, ela entregou um acordo de divórcio para Colby. "Encontre uma forma de fazer o Ruben assinar estes papeis e traga-os para mim."

Sem perder tempo, Colby assinou o seu nome nos papeis e respondeu: "Não será necessário encontrar uma forma. Isso pode ser feito agora mesmo."

Sem esperar por uma resposta de Brenda, ela subiu apressadamente os degraus para o segundo andar da mansão.

Incomodado ao ser interrompido pela leve batida, Ruben abriu a porta com uma carranca, que imediatamente se desfez quando ele viu que era Colby.

Ele abriu a boca para dizer algo, mas ela se antecipou e lhe entregou os papeis. "Estou de um olho em um prédio. Você só precisa assinar aqui."

A verdade era que, por Colby, Ruben sempre se mostrava complacente. Além disso, dinheiro nunca foi um problema para ele e a sua esposa podia ter qualquer coisa que quisesse.

Depois que ele assinou os papeis, Colby nem sequer lhe dirigiu outro olhar e simplesmente se virou para sair.

Nesse momento, Ruben teve um mau pressentimento. Colby não tinha ficado minimamente chateada com ele por estar no quarto com outra mulher? Ou estava decepcionada demais para expressar qualquer reação? Seria possível que, apesar de demonstrar indiferença, ela iria se esconder em algum lugar mais tarde para chorar longe dos olhos de todos?

O mero pensamento de Colby chorando provocou uma dor profunda em Ruben. Ele estava prestes a trocar de roupa para ir confortá-la, mas o charme sedutor de Lesly era absolutamente irresistível e fez com que abandonasse a ideia sem nem mesmo se dar conta.

De qualquer forma, ainda restava mais da metade do mês. Uma vez que Colby estivesse completamente recuperada do parto, ele não precisaria mais de Lesly.

A celebração do primeiro mês de vida da bebê rapidamente chegou, e Ruben era o mais feliz nesse dia. Ele estava ansioso pelo anoitecer, quando finalmente poderia voltar aos momentos íntimos com Colby, já que esses momentos só faziam sentido de fato quando eram compartilhados com a única mulher que amava.

Durante o brinde, Ruben se manifestou publicamente, colocando uma coroa antiga em Colby e beijando solenemente as costas da sua mão diante de todos. "Você é a minha eterna princesa, Colby."

A sala imediatamente irrompeu em aplausos entusiasmados, todos maravilhados com o amor intenso e apaixonado deles.

Mantendo um sorriso sereno no rosto o tempo todo, Colby respondeu: "Bem, então vou me trocar e colocar um vestido digno desta coroa."

Sem esperar pela anuência de Ruben, ela girou nos calcanhares e se afastou.

Ele, por sua vez, ficou atônito, já que esperava uma reação bem diferente de Colby, achando que, depois de ver a coroa, ela fosse se atirar nos seus braços com os olhos brilhando.

Mas então Ruben se deu conta de que ela já tinha visto inúmeros tesouros antes, e a sua reação contida serviu apenas para aprofundar a fascinação que ele sentia. Assim, ele decidiu não se preocupar com isso.

Colby alcançou rapidamente o jardim dos fundos, onde o carro de Brenda já estava esperando.

Assim que a viu se aproximar, a mulher a alertou: "É bom que você se certifique de que é realmente isso que quer. Se você se arrepender depois de ir para o exterior, pode ter certeza de que irei usar todos os meios que estiverem ao meu alcance para impedir o seu retorno."

Colby entrou rapidamente no veículo com um ar decidido. "Sim, é exatamente isso que eu quero."

Bastaram essas palavras para que o carro acelerasse em direção ao aeroporto. Antes do embarque, Brenda ficou observando enquanto ela partia com passos determinados e esperou do lado de fora por mais de meia hora para se certificar da sua partida.

Quando a companhia aérea finalmente confirmou que o avião de Colby havia decolado, ela fez uma ligação: "Elimine todos os registros da presença da Colby."

Enquanto o carro percorria velozmente a estrada de volta para a mansão da família Gibson, o motorista não conseguiu conter as palavras: "Madame, Ruben é completamente apaixonado pela Colby. Se um dia ele descobrir que você fez isso..."

Brenda bufou com desdém. "Foi ele quem traiu a Colby durante a gravidez dela e fez com que se afastasse. O que eu tenho a ver com isso? Se ele de fato quiser culpar alguém, que culpe a si mesmo por não ser capaz de controlar os próprios impulsos."

                         

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