ELE - livro 2
img img ELE - livro 2 img Capítulo 5 O dever me chama
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Capítulo 6 Qual é o seu quarto img
Capítulo 7 O mauricinho metido a besta img
Capítulo 8 Você precisa vir para cá urgente img
Capítulo 9 Não se trata de dinheiro, Júlia. img
Capítulo 10 Saia do meu quarto! img
Capítulo 11 Você é gay img
Capítulo 12 Ele sabe da existência da Gabi img
Capítulo 13 Eu tenho uma filha img
Capítulo 14 Eu posso ir ver minha filha img
Capítulo 15 Eu contei tudo para ele img
Capítulo 16 Morro San Diego. img
Capítulo 17 Que maluquice! img
Capítulo 18 O novo dono do morro img
Capítulo 19 Você correu dele img
Capítulo 20 Eu te aceito! img
Capítulo 21 Adorei a Vista! img
Capítulo 22 happy Birthday! img
Capítulo 23 Reconciliação img
Capítulo 24 Tão lindinho! img
Capítulo 25 Felicidades ao casal! img
Capítulo 26 Por que ele e não eu img
Capítulo 27 Preciso tirar o Matthew do meu caminho! img
Capítulo 28 Dar cabo em você! img
Capítulo 29 Cadê o Matthew img
Capítulo 30 NÃOO!! img
Capítulo 31 Tim, Tim! img
Capítulo 32 Quem são vocês img
Capítulo 33 Sou seu namorado img
Capítulo 34 Te reconquistarei img
Capítulo 35 Plano um img
Capítulo 36 Sequestro img
Capítulo 37 Fica aqui comigo. img
Capítulo 38 SIM!! img
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Capítulo 5 O dever me chama

Pov. Matt

Após um maluco ter pulado em cima de mim e eu ter estourado a cara dele, entro no elevador, e bem pleno com o canto da boca cortada e o jaleco sujo com o sangue do babaca, sorrio para as pessoas que me encarava e ando para o estacionamento.

Caminho até me distanciar da vista de todos e me sento no chão acendendo meu beck. Sim, eu havia começado a usar maconha, isso foi no mês passado quando percebi que ela ajudava a esquecer metade dos problemas e tudo o que eu precisava era esquecer isso. Trago um pouco dele e fecho os olhos jogando a cabeça para trás e soltando a fumaça

- oi - ouço um baixo comprimento vindo de uma doce voz. Não acredito que ela está aqui, abro meus olhos e confirmo que era quem eu pensava ser. Júlia me olhava envergonhada

- oii - respondo angustiado

- posso? - ela aponta para meu lado, torno a virar para frente e após pensar um pouco percebi que tinha muito o que perguntar a ela, então assinto e ela se senta no chão ao meu lado

- por que você voltou? - pergunto a ela amargurado, por mais difícil que fosse eu já estava a superando, superando a depressão e a crise de ansiedade que tinha todas as noites e do nada ela volta fazendo-me possivelmente ter uma recaída

-algo familiar - responde ela

- e por que veio me procurar depois de tanto tempo sem dar um sinal de vida? - eu sinto que precisava dessa explicação para me sentir melhor

- eu vim para falar com o dono do hospital, mas não sabia que ele era você. - me lembro do assunto familiar que ela cítara a momentos atrás e aquilo me dá um mal estar

- e isso tem a ver com o seu problema familiar? - pergunto e ela assente - você não está doente, está? - instantaneamente me preocupo com aquele par de olhos azuis que não parava de encarar meu baseado. Vejo ela sorrir e percebo que me preocupei a toa e pior, ela havia percebido isso. Torno a me recompor e ela fecha o riso

- não, não estou doente - ela olha para mim, desvia o olhar e sorri - obrigada pela preocupação! - é. Ela havia notado.

Torno a olhar para ela, seu olho não saia do que estava entre meus dedos, trago outra vez e ela percebe que eu a observava, então desvia o olhar. Solto a fumaça, ela novamente me olha, eu a ofereço, ela nega na hora, eu sorrio e trago uma última vez antes de apagar o resto e jogar fora.

- e aí n.. - ao me dar de conta que ia dizer "e aí novinha" rapidamente paro e outra vez torno a falar - bem.. foi muito bom te reencontrar e saber que você está bem, mas o dever me chama e eu devo o obedecer - me levanto - até logo, Júlia. Rapidamente saio dali antes que eu cometesse mais algum deslize, entro no prédio e subo para a minha sala no último andar.

- Thew.. - Tayssa vem atrás de mim e entra na sala fechando a porta - me conta, como se sente?

- radiante! - sorrio e tiro o jaleco velho, o jogando no lixo

- fumou maconha, não foi?! - ela cruza os braços, fingindo estar zangada

- su memo tio! - falo o mais malandramente possível e ela ri

- senta aí bobão, vou limpar você

- não precisa, meu amor. Vou só tomar um banho e já vamos pra casa, belê?

- vai subir hoje?

- claro, tio! tô chapadão não dá pra trampar assim não..

- você fala tão bonitinho, quando está chapado. - ela ri negando - então vai lá, vou pegar minhas coisas e uma roupa limpa pra você

- belê.

Vou para o banho, e após eu me trocar, eu e a Tay pegamos minha moto no estacionamento e subimos para casa. Normalmente não subimos todos os dias, costumamos ficar uma ou duas semanas seguidas enquanto Tomé ficava no comando lá em cima, é claro que tudo passava por minha autorização.

- ué, já voltaram? - pergunta Tomé assim que entramos

- cala ae, zé polviss! - fala a Tay minutos antes de eles antes de iniciarem uma discussão

- escutem o que eu digo, vocês dois vão acabar casando! - digo a eles e subo para meu quarto. Me deito na cama e acendo um cigarro para relaxar

                         

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