Capítulo 4 Apenas ela!

Elly se ve em um beco sem saída, ela não deveria ter tentado fugir assim! Pobre menina, agora está em apuros e a única pessoa q poderia a salvar a vendeu, seu pai. Ofegante ela se vira de costas e então vê ele, aquele que a fizera tanto mal, que fez seu pai a vender! Ela ainda não pode crer que seu amado pai fez isso, ela ainda acha qua a culpa é dele

--- "Arthur, seu desgraçado!"- ela grita.- " Eu nunca vou voltar para aquela casa maldita!"

Ele se põe em sua direção e a agarra, mas seus esforços para afastar o homem é em vão e ele a leva de volta para aquele quarto escuro. O quarto na qual ele roubará sua inocência e pureza, quarto amargo e sobrio! Elly queria fugir, mas não podia, estava agora destinada a passar sua vida ali, naquele quarto com aquele homem. E ela chorava amargamente por isso!

"Elly! Elly! Acorda menina" a voz distante de Elizabeth se torna cada vez mais perto. Elly acorda assustada. Ela olha ao redor, ainda está no jardim. A noite está caindo e conforme recupera a consciência, ela pode ver o rosto de Elizabeth perfeitamente. O rosto da idosa parece escuro e preocupado. A jovem se levanta e vê q seu rosto está molhado. Ela chorava copiosamente enquanto dormia e Elizabeth não sabia mais o que fazer! -"Era apenas um sonho ruim." Elizabeth sorri aliviada vendo q a garota está bem e a conduz de volta a casa.

Elly está confusa pelo sonho, no entanto, volta a realidade quando Elizabeth liga o chuveiro, a água fria escorre pelo corpo da jovem, que sente seu corpo arrepiar. Ambas estão em silêncio desde q voltaram do jardim. Não se sabe o motivo aparente.

A menina toma coragem e diz a Elizabeth que não poderá ir ao jantar junto ao seu mestre está noite, o que faz a velha espantar-se e pergunta qual o motivo de tal afronta, visto que era uma ordem direta. Ela inventa uma desculpa: " Estou com dores de cabeça e não estou aguentando mais a dor, desculpe." A idosa acente com a cabeça e sai do banheiro.

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Mais tarde daquela noite, Elly ouve ruídos pela casa, algo como corridinhas a frente de sua porta. Sabia que não era Elizabeth pois ela não podia correr mais. Ela pensa em deixar para lá quando ouve uma voz feminina, mas não conseguiu distinguir o que era dito. Após alguns segundos, os passos diminuíram e não se pode ouvir mais nada na casa. A não ser os pensamentos na cabeça de Elly, ela achava que era a única mulher além de Elizabeth que dormia na casa! Como pode ter outra? Talvez alguma empregada que esqueceu algo e voltou para buscar?

A curiosidade em seu corpo a fez arrepiar e a excitação voltou a incomoda-la, mas se conteve e descidiu que iria conferia isto pela manhã. Isto foi o que sua mente sugeriu, mas Elly não se conteve e saiu para conferir o que era tal barulho.

Ela destrancou a porta, abriu... Parou em meio ao corredor, as luzes apagadas a impedia de ver muito a sua frente. A menina tentou escutar algo na casa, mas só era ouvida a sua respiração. Ela pensou em voltar a dormir, e realmente pensou deixar isso para o outro dia. De repente, a voz começou a entoar novamente e Elly não pode deixar de segui-la. Ela virou em corredor e se deparou com o quarto onde Elizabeth a levará em sua primeira noite na casa. Está era sua quinta noite, a propósito. Ela sentiu seu coração pulsar mais forte e as mãos suarem, desde daquela noite ela fizera tudo que foi preciso para não ser levada lá novamente! O corredor parecia mais longo agora, mas ela não recuou, precisava descobrir de onde vinham aqueles sons!

Elly caminhou lentamente, a cada passo que dava, seu coração pulsava ainda mais. Já parada em frente a porta, ela desejava não ser tão curiosa. E se o mestre a pegasse? Ela seria claramente punida severamente! Ela pensou em voltar, mas era tarde demais. A porta se abriu, os olhos de Elly se arregalaram. Um arrepio correu pela sua espinha e então pelo seu corpo todo. O medo tomou conta dela assim que viu que a origem do barulho era resultado da fornicação de Arthur com outra mulher! Elly não reconheceu, nem mesmo ligou para sua existência.

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Ao perceber que Elly estava atrás de porta e que tinha ouvido tudo, Arthur ficou enfurecido. No entanto antes que pudesse falar algo Elly saiu correndo! "Por que sempre foge quando sabe que esta encrencada? Menina teimosa!"

---" Quem era querido?" a voz da mulher fez Arthur voltar a consciência.

--- " Apenas uma criada! Vá dormir Angélica." - sua voz era calma.

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Elly espantou-se ao perceber que estava em seu quarto novamente. "Serei punida novamente, tenho certeza!" A jovem não conseguia contar os pensamentos negativos que circulavam pela sua mente. "Quem era aquela mulher? Ele tem uma esposa? Ou namorada? E se tem por que me comprou então?" Agora estava confusa. " El sabe? Como ela pode aceitar? Ele estava estranhamente tão calmo esses últimos dias? Há quanto tempo estão juntos? " Não consigo mais definir os sentimentos de Elly a este ponto...

A jovem afastou os pensamentos e os sentimentos. E encaminhou-se ao quarto de Elizabeth. Dormiría la está noite.

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Pela manhã, Elly estava nervosa. Não estava com medo, mas sim indignada! Como ele pode tirar a sua pureza se estava com outra mulher?

Ela não queria ser "a outra", mesmo que Arthur fosse seu mestre! Elly descidiu que descobriria quem é a mulher com quem ele estava na noite anterior e a faria saber quem era o homem com quem ela dormirá! O que ele fez com ela e faria aquela mulher fazer a cabeça de Arthur para que ele a devolvesse ao seu tão amado pai. Ela alegrou-se ao saber que teria sua vida de volta.

Pobre Elly...

                         

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