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Sob a luz nada fica escondido.
Minhas mãos tateiam a cama buscando a pequena Cat e não a encontro, na verdade minha mão esbarra num corpo quente e assustada abro os olhos.
- Ela está bem. - Ele responde antes de eu perguntar. Meus olhos varrem pelo seu torso torneado, a pele levemente branca que antes estava escondida atrás do macacão preto agora totalmente amostra a não ser pelo lençol cobrindo seus quadris. Prendo minha respiração por um instante.
- Como você fala meu idioma tão bem? - O encaro, ele parece relaxado e confortável na cama.
- Tenho um tradutor de última geração. - Ele aponta para um local atrás da orelha e só agora percebo que é pontuda como de um elfo.
- Você também receberá um. - Ele me encara novamente sem entender o porquê do meu fascínio pela sua orelha.
- Estou confuso humana, isso é desejo ou medo? - Ele corre os dedos pelo meu rosto colocando uma mecha rebelde atrás da minha orelha.
- Você e eu, não somos compatíveis. - Continuo imóvel enquanto o carinho de seus dedos me causa pequenos arrepios.
- O ajuste é possível, você verá. - Os olhos dourados me examinam, dessa vez com mais curiosidade que antes.
- Gostaria de ver minha filha. - Tento me ajustar na minha posição, ele aproveita e minha hesitação e me prende contra a cama. Seu peito quente contra a camisa de tecido fino, seu rosto tão próximo ao meu que pude encarar o centro de seus olhos.
- Você disse que faria qualquer coisa pela criança. - Ele cheira meu pescoço logo depois seus lábios encostam na pele e ele distribui leve mordidas.
- Estou reivindicando você agora. - Ele grunhiu e começa a subir a camisa que estou vestindo.
- Não me machuque. - Suplico.
- Vou tentar, mas talvez o primeiro ajuste seja desconfortável. - Ele continua me provocando com mordidas e carícias. Suas mãos arrastam aos poucos minha camiseta, uma promessa do que virar a seguir.
Ele aperta minhas coxas e automaticamente fecho as pernas, seus olhos dourados me avaliam novamente e algo neles me faz começar a relaxar e separar as coxas. Demoro analisando seu rosto bonito e seus olhos de fogo e chama, seu cabelo liso e negro caindo como uma cortina sobre nós, seus lábios carnudos e rosados. Ele era tão bonito assim quando entrou na cela? Talvez estivesse assustada demais para perceber.
- Não vou forçar você, se não está disposta apenas fale. - Ele se afasta tenta se afasta, mas seguro entre minhas pernas, não que seja um movimento bem pensado é só uma reação involuntária.
Uma curiosidade, como seria se o guiasse?
- Estou disposta. - Pego sua mão e levo até minha intimidade que por algum motivo responde ao toque íntimo dos de seus dedos. Talvez seja o tempo de privação ou os hormônios, mas acendo como uma árvore de natal quando ele acerta o ponto e a velocidade certa. É rápido e vergonhoso a forma como venho em sua mão, o grito abafado contra o peito musculoso e minha intimidade reclamando mais e mais enquanto contrai.
- Vire-se. - Ele não espera que eu faça, apenas tira minha camisa me deixando nua e me virar contra a cama. Suas mãos agora trabalhando nas minhas costas em uma massagem muito boa que me deixa ainda mais quente e envergonhada, ele liga os pontos certos como um amante habilidoso e tento segurar os gemidos, mas escapam sempre.
- Incline seu quadril para mim. - Ele pediu, obediente faço. Ele se afasta e se ajusta e logo sua língua quente varre a extensão da minha buceta, meu clitóris clamando por atenção, eu quase implorando por mais um clímax. Ele põe dois dedos dentro de mim e começa seu vai e vem, o terceiro e depois o quarto enquanto analisa minhas reações. Estou disposta e confortável, nunca tive problemas em fazer sexo casual, sempre fui livre e usufruir bastante da minha sexualidade espero que isso me ajuda de alguma maneira.
Quando ele acelera as estocadas enquanto me chupa de forma habilidosa, o segundo clímax faz minhas pernas tremerem e desabo sobre a cama. Mantenho meus olhos fechados e tento acalmar minha respiração.
- Não ouse dormir. - Ele dá uma leve palmada no meu traseiro. Posso chutar que já teve diversas mulheres pela forma como está me tratando e isso me dá uma alfinetada de ciúme.
- Deite-se. - Peço com voz manhosa, ele me encara com sua expressão fria novamente, mas faz o que peço.
- Como sabe todas essas coisas sobre o meu corpo? - Pergunto enquanto ele se ajeita ao meu lado.
- Fiz uma pesquisa enquanto você dormia. - Dom continua sério, seu corpo grande agora nu sobre a cama.
- Então talvez você já esteja preparado para isso. - Subo em cima dos seus quadris e automaticamente suas mãos seguram minha cintura.
- Humana minha raça fica por cima. - Ele mantém a voz fica rouca e sensual, mas sua irritação ainda é audível.
- Não vou monta-lo agora, me solte. - Peço suavemente e seus dedos deixam meus quadris. Encosto meus lábios nos dele suavemente, somente um roçar. Ele permanece parado até que começo mordisca e sugar seus lábios carnudos, então ele separa os lábios e começa a imitar meus movimentos. Quando ele abre um pouco mais boca resolvo colocar minha língua e provar. Ele paralisa novamente, mas logo recupera o jogo e faz o mesmo, segundos depois estamos nos beijando como um casal apaixonado e febril.
Ele aprende rápido e gosto disso.
Minhas mãos percorrem o limite do seu abdômen indo para sua intimidade que está dura e latejante.
Essa graças aos deuses não é absurda e impossível de lidar, é maior e mais grossa do que média humana, mas talvez seja uma boa experiência.
Começo a trabalhar com as mãos antes me separar dos seus lábios e descer tomando-o rapidamente na boca, vejo suas mãos agarrarem a coberta.
Isso querido!
Talvez esse truque você não tenha visto.
Abro bem a boca afim de levá-lo fundo e facilitar o vai e vem, com as duas mãos fechadas e os dedos entrelaçados consigo dá assistência ao movimento, uso as mãos e a boca para complementar o jogo.
Ele se segura o máximo que pode, seu rosto tenso e torturado pelo prazer, seus lábios selados com força.
- Preciso te ouvir. - Separo minha boca dele e subo beijando sua barriga suavemente.
- Na pesquisa...- Ele tenta dizer, mas o interrompo.
-Estou dizendo que não precisa se segurar, você pode sentir e expressar livremente.
Volto e tomo lentamente na boca enquanto faço contato visual. Seu pau é similar aos dos machos humanos, porém a pele é mais suave e irrigada de veias grossas, sua cabeça levemente maior e rosada e sua extensão maior e mais grossa. Sem bolas aqui, mas ele tem uma pequena protuberância embaixo do pau e arrisco lamber, ele geme alto e o som é excitante. Dessa vez propositalmente quando lambo de cima abaixo faço questão de chupar o pequeno botão e vê-lo se contorcer de prazer.
- Humana eu vou...-
Ele não termina de falar pois aumento a velocidade da chupada e das mãos e por fim chupo a cabeça com mais precisão, ele explode vindo com força e seu líquido seminal diferente do que esperava é doce e cítrico como nada que eu já tenha provado antes, mas é bom.
Ele ainda mantém seus olhos fechados e sua ereção não diminui nem um pouco, me deito ao seu lado dando um pouco de espaço.
- Na sua pesquisa tinha algo assim? - Sussurro para ele. Quando os olhos dourados se abrem a fome neles é sufocante. Ele se move colocando seu corpo sobre o meu, abro minhas pernas para um ajuste melhor, a cabeça do seu pau roça minha entrada molhada e escorregadia. Dom encaixa e começa a empurrar, minha intimidade lateja e contrai querendo mais e ainda assim resistindo um pouco, mais da metade entra em seguida e tenho que morder o lábio para não reclamar quando tenho todo o pau dentro.
O ajuste é apertado, ainda assim é não é ruim. Dom não espera muito tempo antes de começar a estocar em um ritmo lento e torturante, nossos gemidos ecoando pela cabine.
Conforme nosso prazer aumenta o ritmo se torna um frenesi, um clímax intenso se forma e chega cada vez mais perto. Grito quando o meu orgasmo vem com força e não muito depois Dom me segue.
Mantenho meus olhos fechados, minha respiração acelerada e meus pensamentos em confusão. O que eu fiz? Acabei de dá para um macho que nem é da minha espécie e ainda gostei disso. O que tenho na cabeça?
Um barulho estranho me tira do torpor, puxo a coberta e me enrolo enquanto Dom puxa sua calça e vesti e sem pressa caminha até a porta que ao ser aberta revela outro macho de cabelos loiros com estatura menor, mas ainda assim grande.
- Desculpe interromper, mas seu companheiro chegou a nave e requisita sua presença. - O macho tenta olhar algumas vezes para dentro da cabine parecendo curioso, mas Dom é grande e toma quase todo espaço da porta.
- Diga a ele que venha aqui. - Dom não espera que o rapaz fale de novo, ele fecha a porta da cabine e volta para cama.
- Companheiro? Amigo seu? - Estendo a mão e agarro a camisa que estava vestindo, coloco e ela cai um pouco acima dos meus joelhos. Bom o suficiente.
- Também. - Dom não se estende na sua explicação e fico curiosa.
- O que mais ele é? - Insisto.
- No meu planeta não existem casais. - Dom cheira o lençol que descartei na cama.
- O que isso deve significar? - Puxo o lençol das mãos dele.
- Significa que ele é meu e eu sou dele e você é nossa. -
Meu coração erra as batidas, o que isso significa? Estou entrando em um relacionamento entre dois machos? Estou ficando louca, existe alguma possibilidade de eu estar em uma alucinação.
- Humana? - Dom me sacode pelos ombros.
- Da pra parar com isso? - Grito e Dom para de me sacodir.
- Você pareceu perdida em pensamentos. - Dom acaricia minhas costas com suas grandes mãos.
- Estou com medo. - Admito para ele.
- Zaff pode parecer cruel a princípio, mas ele nunca machucaria uma fêmea. - Dom me envolvi em seus braços e o que mais posso fazer além de aceitar o conforto? Nada, então aceito seu abraço e tudo que está oferecendo.
O barulho que agora sei que é uma solicitação de entrada toca novamente. Minhas pernas falham e Dom gentilmente me senta sob a beirada da cama. Um minuto depois um homem de estatura e porte igual ao de Dom entra no quarto, a cabine parece ainda menor.
- Você chegou antes do combinado. - Dom e Zaff trocam olhares de cumplicidade antes de se virar para mim.
- Essa coisinha pequena não vai me aguentar. - Zaff tem uma voz mais suave e rouca, sua total falta de tato não me passa despercebido. A irritação borbulha em meu peito, tento esconder minha raiva da melhor forma.
- Ela aguenta. - Dom apenas dá uma tapinha no ombro de Zaff, um incentivo para que ele se aproxime.
- Você é uma coisinha agressiva, não é? - Ele questiona olhando para meus olhos.
- E você é uma coisa estúpida, não é? - Abro um sorriso inocente ou ao menos tento.
- Ela sabe quem somos? - Ele e Dom trocam outro olhar estranho.
- Não. - Dom responde.
- Vamos testar você. - Zaff começa a desabotoar a calça.
- Não. - Me levanto da cama, meus olhos varrem a cabine, mas não encontro nada para me defender. Zaff me olha por um momento antes de começar a rir, o som é quente e sensual e me arrepia dos pés à cabeça.
- Certo meu bem, mas tarde talvez. - Zaff simplesmente recua, sem violência, sem violação.
- Tome um banho e se troque, trouxe roupas do seu tamanho. Vou leva-la para área de alimentação e depois vamos ver seu filhote. Dom não espera minha resposta e segue com Zaff para fora me deixando sozinha na cabine.