Praguejou algumas vezes. Na altura que se encontrava é pela distância do muro até a pequena sacada que levava até a porta. Era um grande risco, caso desse um movimento em falso, despencaria lhe causando várias fraturas pelo corpo.
A insônia é as dúvidas incomodavam a Melissa lhe tirando o sono. Revirou agoniada várias vezes na cama.
Resmungando se levantou, iria até a cozinha tomar um copo de água, de repente fazer um chá, que lhe ajudaria pegar no sono.
Olhou algumas vezes para o celular na dúvida se teria alguma nova mensagem. Balançou a cabeça algumas vezes.
" esqueça disso Melissa. E de madrugada é todos estão dormindo" se repreendeu
Percorreu caminho até a cozinha evitando o máximo fazer barulho, para não acordar os demais.
Assim que conseguiu chegar na cozinha suspirou aliviada. Desligou a lanterna do celular, o deixou sobre o balcão.
Empenhou-se em aquecer a água para fazer o chá.
Amâncio fixou o teto pensativo, Diniz repousava ao seu lado.
A insônia persistia lhe causando grande irritação.
Nas madrugadas insones as recordações com Giuliene se apresentavam cada dia mas fortes.
" O que você fez da sua vida Amâncio? Giuliene a cada dia mas charmosa! Em compensação preferiu a trocar pela Diniz. Agora aguente! " Amâncio se repreendeu por sua má escolha.
O sonho que Mary lhe incomodava, lhe fazendo remexer na cama sua testa suava, apesar de está em sono profundo.
Agarrou com força o lençol da cama. Balançava a cabeça de um lado para o outro em negativa. Respirava com dificuldade.
Distraída Melissa olhava para a xícara esfumaçada pelo chá quente.
Percebeu o estrondoso toque do celular após alguns segundo.
" Quem tem medo do lobo mal, quem tem medo do lobo mal."
Apressou-se para atender antes que acorda-se a casa toda.
Reconheceu o toque que colocou para identificar a pessoa , evitando constrangimento.
- Essa criatura não dorme não? - indagou a si
- O que você quer a essa hora?! - sondou
Atentamente ouvia a voz do outro lado da linha.
- Vou começar te cobrar meus favores. - disse olhando para se não vinha ninguém. - O que vou ganhar com isso?- Questionou
Sorriu com o que ouviu.
- Lobo mal. Escuta aqui se a bomba estourar, vou tirar o meu da reta. - avisou- o - Te espero amanhã no lugar de sempre as 10. - desligou celular bebericou seu chá e voltou para seu quarto.
Soraya analisava com cuidado o novo ortopedista. No hospital se formou um burburinho que o novo ortopedista está interessado por Mary.
Pietro investigou sobre Mary com algumas enfermeira, algumas com amizade com Soraya lhe contaram.
Decidida Soraya permaneceria vigilante com esse médico. Desejava proteger Mary de sofrimento já bastava Daniel. Com suas atitudes estranhas e ignorâncias.
Sorridente Pietro encaminhou- se até Soraya.

( Pietro meramente ilustrativo)
- com licença. - disse se aproximando - você é a enfermeira chefe Soraya? - perguntou
- Sim pois não. - o mirou seria
- Quero lhe pedir um favor. - disse sorrindo - Vamos tomar um café e conversa? - a convidou
Soraya aceitou o convite veria até aonde esse médico iria. Desconfiada o acompanhou para um café.
Mary em seu sonho,caminhava pelo jardim apreciado a linda noite de luar. Sorria olhando a lua se insinuando aos poucos no céu límpido.
A luz da lua iluminava o jardim, em determinados pontos provoca do algumas sombras. Recostou em uma árvore, fascinada com a lua em todo seu resplendor.
Assustou-se com presença inesperada lhe causou inquietação, olhou para ver quem era. Deparou com par de olhos azuis conhecido. Se desvicilhou, com agilidade, distanciando-se.
Alcançando- a , pousou a mão do braço.
- Tira a mão de mim. - disse puxando o braço
Insistiu puxando com mas força para junto de si.
- sabe... por que não quer que coloque a mão em você? - indagou-a
- Não... não sei. - compenetrada
- Seu corpo reage a cada toque meu. - disse convencido
- você é um egocêntrico, estúpido. - disse irada
A mãos Daniel devagavam pelo corpo de Mary que estremeceu.
Piscou algumas vezes tentando fazer sua visão voltar ao normal. Daniel via em sua frente duplicatas. Tentava manter o equilíbrio sobre o murro.
- O que estou fazendo aqui? - se questionou colocando a mão na cabeça - Ela não vale tudo isso não. - afirmou virou- se de costas
Virou os calcanhares se ajogou em direção o parapeito. Se segurou firme, umas das mãos escorregou. Passou a mão na calça a secando-a. Respirou fundo, em sua testa brotava gotas de suor. Em seus poros exalava o cheiro do álcool.
Mary incomodada com seu sonho se revirava. Enquando Daniel a beijava
encaminharam- se , para parte mas afastada é escura do jardim. Para não serem vistos. Daniel retirou a camisa, jogou sobre a grama úmida pelo sereno, enquanto segurava Mary para não escapar.
A deitou sobre a camisa, seu vestido subiu. Sorriu vitorioso quando viu a calcinha vermelha.
Mary dando-se conta da loucura, relutou para sair dali. Rolaram pela grama a fora. Daniel não estava disposta deixa-la escapar. Sua excitação era muito grande.
Juntando suas forças ergueu seu corpo passou uma perna pelo parapeito , se desequilibrou, caiu batendo contra a porta. Levantou praguejando seu ombro doendo. Agora teria que encontrar o quarto de Mary.
Percorreu o corredor, a primeira porta estáva entreaberta. Facilitando sua procura.
Giuliene acordou assustada com o barulho, pensou consigo que deveria ser no vizinho. Deitou novamente e voltaria dormir estava muito cansada pelo pesado dia de trabalho.
Daniel adentrou o quarto de Mary, lhe deixou meio atordoado o quarto em si emanava um aroma frutal meio cítrico com leve toque de cereja. Percorreu seu olhar pelo local muito bem organizado. A encontrou dormindo. Aproximou- se dá cama, mirou por um longo tempo o rosto adormecido.
Seu rosto banhado de suor, passou as costas das mãos na testa. Mary estremeceu agarrando ainda mas o lençol.
Daniel se abaixou próximo ao seu ouvido.
- Serei o primeiro e único na sua vida. - suas palavras saíram como uma ameaça.
Se ergueu cambaleante quase caindo em cima dela.
Mary se debatia tentando se desvencilhar-se de Daniel. Que prendia uma das suas mãos sobre sua cabeça, enquanto a outra se ensinuava por suas coxas, se aproximando de sua calcinha.
- Serei o primeiro e o único na sua vida. - suas palavras saíram como promessa
Em um grito assustado Mary se sentou na cama. Deixando Daniel atordoado.
Mary piscou várias vezes tentando saber se era realidade ou apenas um sonho.
Cambaleante Daniel saiu do quarto se escondendo para não ser visto.
Giuliene levantou assustada para ver o que estava acontecendo com Mary, passou por Daniel entrando no corredor em direção a porta por aonde entrou.
- O que foi minha filha?- perguntou abraçando-a
Tentando controlar seus batimentos cardíacos e sua respiração ofegante. Disse a mãe que havia sido apenas um pesadelo.
Rapidamente Daniel subiu no parapeito se jogando em direção ao muro. Segurou com firmeza o muro. Suas mãos saíram dali esfoladas.
Será que realmente foi um sonho de Mary?
E quem será esse lobo mal que tanto Melissa se refere?
E Pietro aonde quer chegar?