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Eu acho que este capítulo é muito triste por ser escrito com muito sentimento. Espero que a leitura os agrade e faça com que vocês tenham muita vontade de continuar a ler.
Rafael estava viajando e tinha avisado ao marido que sua viagem ia demorar devido aos muitos compromissos.
O moreno estava no hotel caminhando tranquilamente para encontrar um de seus clientes quando foi parado.
- Precisamos conversar. - Falou o ruivo o puxando pelo braço.
Não tendo escolha, o jovem o seguiu até um lugar mais afastado para conversarem.
- Infelizmente você terá que esperar para não sair da ilha. - o ruivo disse, fazendo o empresário ficar preocupado.
Rafael viajou para resolver alguns problemas da instituição ao qual ele administra. A ONG não só cuida de crianças carentes,mas também dá um apoio a mulheres vítimas de abuso sexual.E o empresário não pensava em retornar antes de conseguir alguns patrocinadores,para ajudar a ter mais recursos para a instituição.Porém o jovem não tinha o que era necessário para poder os ajudar adequadamente quanto a saúde psicológica,e poder os ajudar a arranjar trabalho para que pudesse se manter.O que o deixava desanimado.
O jovem quando viajava evitava usar o nome de casado para não colocar o nome de seu marido em seus negócios.Para não servir como uma forma de usar a fama dele a seu favor, ainda que o homem o usasse para isso.Seu projeto era o único que o fazia ficar feliz porque seu marido e ele mantinham um casamento de aparências.Além de ser infeliz dentro da relação tentava
Quando Rafael se casou com Arthur, o mesmo começou a se distanciar dele não só fisicamente, mas o deixando sozinho. Eles tinham três filhos: Isabella,Christian e Franciele, frutos do casamento por contrato .
Ele fingia ser feliz mas não era seu marido o usava para conseguir o prestígio para seus projetos devido a família dele ser muito influente que a de Arthur.
Para que ele pudesse ter sucesso ele se casou com Arthur que ofereceu a ele uma união estável,e o apoio para sua fundação.As únicas exigências do Maurício era que ele não o usasse como uma forma de se auto promover.
Ao ouvir o que seu secretário disse o jovem se desanimou. Não era algo estranho para as outras pessoas verem o jovem usando algo feminino afinal sempre foi assim.E naquele momento não era diferente.
- tudo bem Paulo pode ir. - disse o liberando e falando a si mesmo mentalmente. - " tenho que me encontrar com um dos possíveis patrocinadores da ONG para que ele venha a nos apadrinhar." - Pensava enquanto chegava no restaurante do hotel caminhando sobre o salto alto.
Ao se aproximar da mesa ele sorriu e logo o homem de terno preto se levantou e o cumprimentou com um aperto de mãos.
- boa tarde senhor Fertrari e uma honra lhe conhecer pessoalmente. - o jovem dizia oferecendo com um movimento com a mão que o homem se sentasse.
E assim os dois se sentaram e Rafael cruzou as pernas em hesitação.
- Vamos falar de negócios após o almoço, tudo bem? - Falou fazendo uma pergunta após terminar sua frase.
- Tudo bem vamos almoçar. Garçom. - respondeu o jovem e logo chamou o garçom para vir os atender.
O garçom logo veio e os atendeu com um sorriso no rosto.
- Olá, bom dia gostaria de fazer o pedido? - falava o rapaz com um sorriso repetindo o procedimento padrão de atendimento.
O moreno logo observou o cardápio que minutos antes foi entregue pelo garoto.
- Traga um macarrão ao molho branco,uma salada,e um suco de laranja. - finalizou seu pedido e recebeu do jovem um sorriso ainda maior.
O empresário à sua frente não sabia o que escolher ,mas,não foi mal educado apenas pediu a sugestão do chefe.Então o garoto de cabelos ruivos anotou tudo no bloco de anotações e saiu.
Os segundos que se passaram o garoto mexia no celular,conferindo se sua agenda estava em dia,porém o garçom chegou trazendo seus pedidos e pediu licença.
Enquanto os dois almoçavam o silêncio predominava, e alguns segundos depois os dois iniciaram a negociação.
- bom vamos lá ao negócios - começou dizendo calmamente cruzando os dedos em uma expressão séria em sua face.
O moreno não o questionava até ele concluir afinal tinha interesse em sua proposta.Ainda que acha-se um absurdo ele demorar para falar decidiu tomar um gole de água enquanto esperava.
- Ajudarei a instituição contanto que os eventos também mostram o meu empenho e colaboração junto ao projeto. - Falou fazendo mais uma pausa.
Naquela hora o empresário queria matar o homem por ser uma pessoa que faz muito rodeio em uma simples explicação.
O homem finalizou sua explicação pedindo que os créditos pela ajuda fossem dados devidamente. Algo que o homem à sua frente não esquecia nem por um momento.
Assim os dois apertaram suas mãos e Rafael pediu a conta e o garçom logo trouxe. Assim que os dois se levantaram, o Maurício pensava em pagar a conta e foi impedido pelo outro.
- pode deixar por minha conta, afinal seremos agora parceiros. - diz deixando a livre e espontânea compreensão dos presentes ali.
O jovem então disse: - Muito obrigado, eu retribuirei o favor. - sussurrou baixinho saindo do restaurante e retornando ao hotel onde estava hospedado.
No caminho o jovem ia pensando em tudo o que aconteceu.
" Este homem é ousado ao me dizer tais palavras, eu sou casado. Não trairia meu marido mesmo que ele não preste. " pensava parando na porta do seu quarto abrindo com a chave.
Após entrar, seguiu para o banheiro tomando um banho e trocando de roupa estava cansado.
Enquanto se deitava na cama se lembrava do passado.
Flashback on.
Era uma manhã calma de outono quando o empresário foi apresentado a ele, o sant ville era lindo, com seus olhos verdes encantadores,sua pele macia e lábios carnudos além do lindo rosto angelical.
Ele era um verdadeiro lobo em pele de cordeiro, capaz de o seduzir com muita facilidade. Quando suas famílias o colocaram como uma opção de casamento ainda que arranjado, o garoto quase surfou.
- Eu não vou me casar com alguém que mal conheço não. - gritou impaciente com tal proposta.
Ele seguiu para o seu quarto, mas o homem o seguiu assim após alguns minutos entrou em seu quarto.
- o que você quer ? Por que está aqui? - Questionou Maurício com uma expressão séria no rosto.
Arthur pensava na sua resposta e sorriu dizendo .
- só queria saber se está tudo bem com você? - respondeu fazendo uma pergunta.
Era aparente que ele não estava bem e não precisava perguntar para saber bastava o olhar.
- Se um dia nós casarmos eu tenho apenas algumas condições. - começou fazendo uma pausa em sua fala.
Arthur estava sério e preocupado talvez até mais que Rafael por qual motivo tinham que se casar afinal.
- você jamais vai usar minha família para promover seus negócios,não vai me tocar sem minha permissão e nem expor minha imagem,não quero em hipótese nenhuma ser privado da minha liberdade. - Falou concluindo seu raciocínio e o então resolveu abrir a boca.
- aceito todas suas condições. - respondeu simples.
Flashback off.