Capítulo 5 Amizade, casa e emprego

A voz suave e baixa soou neste pequeno escritório, parando com sucesso os passos do homem, que fez uma pausa, virou-se, ergueu as sobrancelhas e examinou-a de cima a baixo novamente, interrogativamente. Se é assim talvez tenha algo para você. Só que não ganha muito. Como poderia ser se você estivesse em outra função. Ele ficou desconfiada: A menina além de ter o rosto com uma cicatriz na testa, era muita magra, parecia que tinha apenas vinte anos ou um pouco mais. Ele fazia parte daquele negócio a mais tempo do que os anos de vida ela tem.

Na maioria dos casos garotas como ela, nessa idade iria aqui para outras funções que pagasse mais, hoje por incrível que pareça duas garotas na casa dos vinte anos viera aqui pedir emprego de faxineira. A maioria delas são todas modelos e belas em busca de muito dinheiro. De homens dispostos a pagar por sua companhia! Claro, havia as garçonetes também, essas ganhavam um pouco menos, mas, muitas vezes os clientes eram generosos com as gorjetas.

Esperou que que essa garota começasse a reclamar, como era tão humilde ficaria ansiosa para reclamar. Dizendo que o mundo é difícil! Vida não é fácil para ninguém! Se ela realmente começasse com tanta besteira, seria expulsa imediatamente. O mundo é difícil, mesmo. Mas, estranhamente a garota não se lamentou, a outra ele até aguentou o papo, choradeira, porque ela era bonita e a qualquer momento poderia querer ganhar mais e mudar de função. Mas, esta feia, colocaria na rua a qualquer hora. A garota então falou.

"Senhor eu conheço o meu lugar, sei muito bem sobre a minha aparência. E pelo que vi compreendo muito bem qual é o seu comercio principal, aqui. Antes de vir, já me via e não tenho beleza para poder sair para vender, e, não estou disposto a abrir minhas pernas e dizer bem-vindo, por isso vou trabalhar muito. Faça o que você pode fazer. ".

Depois do acidente seus gastos médicos foram enormes e gastou quase todas as economias que tinha na conta. Seus familiares que não a visitou nem uma vez se apropriaram de sua empresa e para evitar que eles estivessem a gastar tudo seus dinheiro estava sobre judice. Tentou outros lugares antes de sair. Mas, recebia sempre a mesma resposta.

"não temos vagas".

Depois de alguns alguém teve coragem e disse.

"Não podemos oferecer emprego a você. E você sabe quem é essa ordem".

Des de então deixou de procurar ocupação na sua área. Mesmo tendo um diploma e experiência. Não tinha nem uma expectativa de encontrar algo melhor. Havia um sorriso autodepreciativo nos lábios de Jessica.

O homem de meia idade voltou para a mesa e pegou uma caneta para preencher o formulário, Ao fim do preenchimento perguntou sobre sua família.

"Eu não tenho família." O sorriso que inabalável estava em seu rosto era irônico, seus olhos eram frios e indiferentes a falar disso. Mas, não se alongou em explicações.

O nome torceu as sobrancelhas e olhou para ela, e então parou de perguntar, levantou-se e disse:

"Ok, você pode assinar aqui."

Levantando-se da cadeira, caminhando até a porta, ele parou de repente e se virou para avisar a ela:

" Espero que você entenda que o bar aqui não é comum. Você não pode ofender ninguém. Espero você aqui amanhã. Você vai trabalhar oito horas, seu dia de folga será a segunda feira, chegue as oito, a casa abria as nove. Você terá junto a outra garota limpar e verificar toda a casa antes de abrir"

Ai, abriu a porta para Jessica e chamou a próxima garota que era a última da fila de hoje. Quando Jessica estava no corredor ela viu a garota que entrou antes dela.

"Oi, Você foi contratada?"

A outra perguntou. Era uma mocinha bem jovem.

"Sim, e você?"

"Eu também, não tenho onde morar." A linda garota sorriu e disse: "Me chamo Darcy. Você poderia me indicar um lugar para ficar?"

Jessica olhou para a garota um pouco friamente, avaliando a possibilidade de ajuda-la. E terminou por decidir.

"Hoje à noite, não há necessidade de dormir na rua."

As duas se dirigiram para a pousada que Jessica conhecia alugaram um quarto que tinha duas camas de solteiro. Jessica enfim se livrou do fardo de suas bolças. Que lhe pesava no ombro dês da saída do hospital.

Darcy desembrulhou dois sanduiches de queijo frio e uma garrafa de meio litro de suco de laranja industrializado. Enquanto Jessica tomava banho e trocava de roupa no pequeno banheiro do quarto. Depois foi a vez da outra garota fazer o mesmo. Ao final as duas dividiram a refeição simples e em concordância foram dormir.