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Abri meus olhos, o sol está batendo em meu rosto, me mexo e sinto uma dor em minha perna, começo a me lembra de tudo o que aconteceu, levanto rápido sentando na cama.
Me assusto ao ver o garoto de ontem, Grayson.
- Calma. - ele fala me observando, estou de mal humor, minha cabeça dói, meu corpo dói. Observo em redor, a cama é grande e confortável, seu quarto e pequeno e bem aconchegante.
Me ajeito na cama, colocando os pés no chão frio, olho para Grayson, que está fazendo alguma mistura que tem cheiro de flores. Ele está sentando num banco perto a minha cama - cama dele - ele me olha de volta, mantém sua postura seria agora, não conheço Grayson isso me assusta ficar aqui nesse lugar com ele, não conheço nada aqui, não a tempo de choramingar ou lamentar corto pensamento negativos, não confio em Grayson não posso baixar a guarda.
- Você tem o rosto bem expressivo. - ele fala, me tirando do tranze olho para ele confusa.
Ele se aproxima de mim, eu fico alerta, ele se abaixa, e começa a passar sua mistura em minha perna, noto que ele fez pontos no meu corte.
- Não se preocupa, não é veneno, não vou te machucar. - ele fala, eu me mantenho neutra, olhando para minha perna.
- Não estou preocupada com isso. - minto, não quero ele como inimigo agora, não quando não tenho com quem contar.
- Tá bom. - ele responde com um sorriso no rosto.
- Você fez os pontos, não me lembro de muita coisa. - continuo, ele olha em meus olhos agora o sol bate em seu rosto, graças a uma janela aberta em seu quarto, sua pele brilha no sol, seus olhos cor de mel são mais lindos e intensos agora, seu cabelo parece desarrumado dando um charme a ele, hoje ele está de preto, botas pretas, calça preta, e camisa preta que parece social, ele arremangou as mangas dela, seu peito aparece um pouco.
Volto meu foco em seu rosto e suas palavras.
- Você desmaiou - ele responde, começo a me lembra de como tudo ficou escuro - Devo confessar que não foi fácil, fazer os pontos - ele fala sorrindo. - Você se mexeu muito.
Sinto minhas bochechas corarem com seu comentário, ele levanta e senta ao meu lado. Ele suspira fundo e fala.
- Tenho algumas perguntas. - ele fala rapidamente, ele me observa vendo minha reação, me mantenho neutra.
- Também tenho perguntas. - eu falo rapidamente, olhando em seus olhos.
Ele sorri abertamente, seu sorriso e lindo e parece sincero, mas as aparências enganam, tenho seu ser cuidadosa.
- Você é difÃcil. - ele fala rindo. - Tá bom garota mistériosa. - ele fala pegando uma cadeira e colocando em minha frente, ele logo senta na cadeira e me observa de cima a baixo, me encolho ao seu olhar. - Vamos fazer um jogo, a cada pergunta que você fazer eu tenho direito a fazer outra. - Ele responde sorrindo.
- Tá bom, mas como vai saber que não tô mentindo - eu respondo seu sorriso se alarga mais.
- Já volto. - ele fala, depois de uns minutos ele volta, fico confusa nesse tempo e ansiosa, não gosto de não saber as coisas.
- Aqui. - ele fala trazendo duas xÃcara que parece ter chá, olho confusa para ele, ele apenas sorri. Ele entrega uma para mim.
- Pode beber. - ele fala.
- O que tem aqui? - pergunto desconfiada.
Ele ri, olho para ele seria, para mostrar que não tô brincando.
- Um pó da verdade. - nessa hora eu solto uma gargalhada, ele olha para mim confuso.
- Não tem graça. - respondo forçando um riso.
Ele me olha, ele também não entende nada.
- Tome o chá, daà podemos esclarecer as coisas. - ele responde num tom suave.
- Porque devia confiar em você. - retruco, falo antes de pensar.
- Não deve. - ele responde me deixando confusa. - Mas eu quero te ajudar, claro se você querer. - nessa hora ele sorri. - E quem devia ficar com medo era eu, você apareceu com uma fecha na perna sangrando e fugindo.
Ele tem razão, isso me deixa irritada, tomo a chá antes que ele fale mais, não quero ouvir seu discurso. Ele também toma o seu, o gosto é bom.
- E agora. - pergunto olhando em seus olhos.
- Vamos as perguntas. - ele responde sorrindo.
- Primeiro você podia me emprestar um celular para ligar para minha famÃlia. - eu pergunto num tom doce, ele me olha confuso.
- O que é um celular? - ele pergunta, não consigo evitar a surpresa.
- Você tá brincando né. - eu pergunto, ele faz que não com a cabeça e coça seu queixo, onde eu estou?
- Vamos começar o jogo. - ele fala ainda sério, pensativo tentando entender o que é um celular.
- Você gosta de jogos né? - eu falo, seria.
Ele volta a sua expressão alegre, e sorri.
- Adoro. - ele responde.
- Então deixa eu começar, o que é isso que eu bebi ? - pergunto, ele da de ombros.
- Você tomou chá, mais nesse chá tinha o pó da verdade, ele é raro só tem no palácio um pouco, mais com uma ajudinha consegui um pouco. - ele fala piscando. - Tente mentir, você não vai consegui.
Isso faz meu corpo arrepiar.
- Quem é você? - pergunto.
- Calma, é minha vez, se lembra do nosso jogo. - ele fala, eu reviro os olhos, não tenho tempo para brincadeira.
- Quem é você?. - ele pergunta, suspiro fundo para me acalmar e repondo sua pergunta.
- Eu sou Stella de Martel, estou perdida aqui e só quero voltar para minha casa. - falo com calma.
- Agora quem é você? - pergunto, Grayson analisa tudo, ele é super concentrado, com seu olhar de laser.
- Eu sou Grayson. - ele começa, isso já sei, o brutamonte te chamou assim ontem. - PrÃncipe exilado.
- PrÃncipe ? - pergunto antes que ele termine o que tá falando, estou muito confusa.
- Se lembre do jogo. - ele fala em repreensão, não quero mais jogar.
- Não tô nem ai, para um jogo idiota. - eu respondo alto, ele não se move, não esboça nenhuma reação isso só me irrita mais, quero que ele grite comigo assim talvez eu esqueça de tudo.
- Tá bom Stella. - Ele fala com calma, como consegue, eu o invejo nessa hora. - Você promete que se eu reponde todas as suas perguntas depois você reponde todas as minhas. - ele pergunta, me acalmo eu preciso dele.
- Tá bom . - respondo com calma, nessa hora me sinto mal por ter sido grossa com ele. - Desculpa. - falo rápido.
- Você disse que é um prÃncipe, então onde eu estou ? - pergunto. Ele parece confuso.
- LUA NOVA. - ele responde como se fosse óbvio isso. - Todos os outros lugares conhece aqui, é o único reino que existe , graças ao meu querido irmão, como você conhece como rei. - Ele fala com deboche, quase tenho um ataque é muita informação. - Ele provocou uma guerra grande, ele ganhou a guerra, roubou territórios, matou seus reis, só para mostrar poder, então na verdade nós somos um único reino, tudo por causa da mente doentia do meu irmão, aqui ainda é um bom lugar para viver, mais os outros antigos reinos perecem, ele deixou sem governantes, então lá é casa de saqueadores, o povo vive uma vida precária, por culpa do meu irmão.
Não consigo esconder o medo.
Ele terminou de responder minha pergunta e um pouco mais, não consigo esconder a surpresa, LUA NOVA me persegue, Grayson me olha esperando eu perguntar mais.
- Se quiser perguntar fique a vontade. - respondo pegando ele de surpresa.
- Já que você insiste. - ele fala com um sorriso no rosto, não consigo corresponder seus sorrisos. - O que tava fazendo na floresta aquela hora, todo mundo sabe que é um lugar perigoso, nenhum lugar é seguro de noite, tem ladrões, pessoas ruins, pronto para fazer maldade com as pessoas boas daqui, os capangas do rei, humilham o povo, pegam o que querem sem ser punidos.
- Respondendo sua pergunta, eu não estava lá pro que quis. - eu repondo, vou contar a verdade mesmo que ele me acha louca. - Não é a primeira vez que vejo o nome LUA NOVA, isso tudo começou quando eu encontrei o livro. - eu continuo, olho para Grayson que parece surpreso, e muito interessado na minha história, ele não fala nada só escuta - Eu estava arrumando alguns livros meus, quando encontrei um livro que tinha por nome LUA NOVA, ele era velho mais bem conservado, eu abri ele tinha várias páginas em branco, mais tinha uma página escrita Reino LUA NOVA e repetia LUA NOVA, eu li as letras brilharam, mais minha amiga - nessa hora eu paro, amiga não. - Uma conhecida veio ao meu quarto, então as palavras do livro sumiram. - eu falo, olho para Grayson novamente, ele tem um brilho diferente nos olhos. - Então não li o livro mais naquele dia, no outro eu fui para minha escola, quando minha professora me entregou minha prova, me assustei , estava escrito LUA NOVA, quando eu chamei a professora já tinha sumido, depois que fui para minha casa, peguei o livro novamente eu estava intrigada com tudo aquilo, eu achava que tava ficando louca ou talvez eu esteja, eu abri o livro novamente, mas desta vez estava meu nome no livro e claro que estava escrito LUA NOVA, então apareceu um portal e me puxou para essa floresta macabra onde eu nem sabia da existência.
Olho para Grayson, ele está pensativo, com uma esperança no rosto, não consigo entender.
- Pode dizer que eu tô louca se quiser. - eu falo, ele sai do seu transe ele me olha com um olhar diferente agora.
- Porque eu diria isso? - ele pergunta, ele encurta mais a distância entre a gente. - Eu vou tentar te explicar sobre o livro. - ele fala, meu coração acelera, ele conhece o livro? Tem as resposta para minhas perguntas?
- Ele foi criado pelo um feiticeiro. - Feiticeiro? Eu pergunto a mim mesma. - Eles não existem mais foram caçados e assinados. - ele fala com tristeza. - Um feiticeiro criou o livro para ajudar nosso reino, antes o reino era governado por outra famÃlia eles eram perversos, ruins, então o livro deu poderes para o povo que destruiu seus reis, mas com tanto poder o povo corrompeu, então o livro tomou esse poder deles, foi achado um rei nobre, de bom coração, meu avô na verdade, o livro deu poderes a ele, então seus descendentes tem poderes - ele fala, eu fico assustada, ele tem poder, do que? - o governo do meu avô foi os dos melhores, não ouve guerra, tinha fartura, era paz, mas quando o meu pai assumido o trono destruiu o livro, sua ganância era grande demais, com o livro destruÃdo, ele continuava com os poderes ninguém podia impedir ele, então nós nascemos, eu seria o rei, sou o filho mais velho, mas meu irmão matou meus pais, e me acusou de suas mortes, então fui exilado, eu poderia ter sido morto se eles tivesse comprovado, não fui morto porque meu irmão não quis, minha mãe era uma mulher boa ele ajudava o povo é claro escondido do meu pai, ela nasceu nessa aqui, ela não inha abandonar seu povo, Stella eu não moro aqui por escolha eu sou obrigado, meu irmão vigia cada passo meu, os capangas sabem que está aqui, só não atacam porque sabe que está sendo protegida por mim, o povo não gostava de um prÃncipe que é suspeito de matar seus pais, até descobriram a verdade, mais era tarde de mais, meu irmão não me queria morto, só queria que eu não ficasse em seu caminho, o povo aqui é escravo, eles vivem uma vida precária, o meu irmãozinho me vigia tanto por medo de eu forma uma rebelião e tomar o trono.
Ele termina, agora volta seu olhar para mim analisando minha reação.
- Eu tinha perdido a esperança, mas agora que você apareceu posso ter esperança de novo, saber o que o livro existe ainda. - ele fala feliz.
- De qual reino é? - ele pergunta.
- Não sou daqui, de onde venho não tem reis, e não existe LUA NOVA 🌒. - eu respondo desanimada. Grayson parace intrigado.
- Que pena que o livro não está aqui, mais é muito bom saber que ele ainda existe no seu mundo é claro. - Grayson termina de falar, mais precebo que quer perguntar alguma coisa ele morde o lábio pensativo toma coragem e pergunta.
- Você tem medo de mim? - ele pergunta.
Eu tento responder não, mas não consigo.
- Pó da verdade - ele explica.
Fico com vergonha apesar de tudo.
- Eu sinto muito pelo seus pais, pelo seu exilou, mas eu preciso saber... - eu falo pensativa, ele perdeu seus pais seu trono, eu precisava ser mais sensÃvel, mas não posso estou desesperada, tento me manter calma - Você consegue me ajudar? Consegue me responder porque eu estou aqui? Como sair daqui?
Ele abaixa a cabeça pensativo.
- Eu não sei porque você está aqui, mas prometo que vou tentar descobrir. - ele fala com esperança nós olhos, eu fico feliz por ele ter tomado pó da verdade. - E sobre você voltar para sua casa, eu sei se uma coisa que pode te levar. - uma esperança se acende em mim. - Mas está no palácio. - mas logo se apaga.
- Então não vou sair daqui.
- Esperança garota. - ele fala - Vamos fazer uma barganha?
Ele sugere, eu sou capaz de tudo nem que seja um minuto para poder abraçar e dizer que amo meus pais.
- Sou toda ouvidos. - eu respondo, ele está sério.
- Não vai se fácil, não posso mentir graças ao pó, você me ajuda a tomar meu reino de volta e te levo para sua casa.
- Como vai fazer isso ?.
Ele suspira com minha desconfiança.
- Existe uma objeto que realiza um desejo seja qual for, ele realiza de 50 em 50 anos, daqui um mês ele poderá fazer qualquer desejo, meu pai usou ele, para pedir uma arma que destruÃsse o livro e funcionou, ele foi destruÃdo de LUA NOVA 🌒.
Isso faz eu criar uma pequena esperança, talvez aja esperança de sair daqui.
- Você promete se eu te ajudar, você me levará para casa. - eu olho nos olhos dele.
- Eu prometo. - ele diz sem desviar o olhar.
Estendo a mão para um aperto de mão, ele me olha confuso, ele pega a minha mão sem saber o que fazer, eu aperto a mão dele.
- É o modo de fechar um acordo. - explico, ele aperta a minha mão e sorri depois. Tenho várias perguntas, mas vou deixar ele descansar um pouco das perguntas.
- Então quando vai passar o efeito desse pó da verdade?. - eu pergunto
- Daqui uma hora. - ele fala com um sorriso malicioso no rosto.
- Me conte mais do lugar que você mora - ele fala, se ajeitando para trás na cadeira para ficar confortável.
Conto algumas coisas, sobre minha casa, minha escola, como funciona certas coisas, como é o lugar que eu morro.
Ele parece entretido com o que conto, mesmo preocupada com tudo eu consigo sorrir com ele. Preferia ter conhecido em situações melhores, acho que serÃamos bons amigos.
Depois de muita conversa, saio da casa para olhar a praia, estou mancando ainda, é de manhã a paisagem é maravilhosa. Não resisto sem ir até o mar e molhar os pés, de sentir a brisa fria, sento na areia sentindo o sol batendo em meu corpo. Fico alguns minutos ali, pensando em minha famÃlia, minha casa, sobre tudo que aconteceu, me sinto triste, a brisa fria me faz sentir viva, ontem ela me encomodava hoje não.
Sai dali antes que eu chore preciso me manter forte, vou para dentro e encontro Grayson, ele está fazendo nosso almoço, o cheiro é bom espero que o gosto também seja.
Ele lança um curto olhar para mim.
- Tem uma peça de roupa ali na cama, se quiser tomar banho. - ele fala.
- Obrigada. - respondo.
Vou para o seu quarto pegar as roupas, observo elas, é uma calça preta justa e uma camisa de manga cumprida também preta, sua gola é alta, e tem uma pequena abertura na frente que vem do pescoço e até o peito, e tem botas pretas também, e tem roupa Ãntima, fico vermelha em pensar que ele teve que arrumar isso.
Sinto que alguém me observa, olho para traz e vejo Grayson, ele me observa quando eu vejo as roupas.
- Não fui eu que escolhi. - ele se defende. - Sou péssimos com roupas, pedi uma ajudinha feminina. - ele fala com um sorriso.
- São ótimas - eu perguntaria da ajudinha, mas agora não, quem sabe depois de um longo banho.
Ele da um curto sorriso e sai me deixando sozinha no quarto novamente, vejo que tem um espelho em seu quarto, vou até ele me observo, estou horrÃvel, estou amarela, cara de doente, meu cabelo, meu rosto, resumindo meu corpo inteiro cheio de sujeira e sangue seco, estou num estado deplorável, agradeço na minha cabeça a Grayson pelas roupas.
Vou até um lugar pequeno, ali tem uma banheira fico surpresa, como aqui é tão diferente do lugar que veio tava com medo de ter que tomar banho na praia.
A banheira já está preparada, tem algumas petulas de flores e tá cheia de espuma, coloco a mão para sentir a água, a água está morna.
Retiro minha roupa, minha perna não tá doendo isso é bom, não sei o que Grayson fez, mas estou melhor.
Deito na banheira, meu corpo agradece esse banho, relaxo um pouco, mas minha mente não para um segundo planejando, não consigo evitar pensamentos negativos.
Passo a mão por meu corpo para limpar ele bem, ainda tem sangue seco na minha perna, meu rosto tá imundo, meus cabelos estão horrÃveis, fecho os olhos e coloco a cabeça para trás aproveitando cada momento, sinto a água em meu corpo, a água fica cada vez mais fria , meu corpo cada vez mais relaxado, abro os olhos lentamente observo as espumas que parecem congeladas ,passo a mão nelas, claramente estão congeladas, levanto da banheira, pego a toalha passo em meu rosto, vou secando meu corpo, quando vou secar minha perna que levei a fechada sou pega de surpresa novamente, O que é isso ? Eu me pergunto, na minha perna que eu levei a fechada o machucado desapareceu, não tem mais os pontos, apareceu o que parece ser uma tatuagem azul, isso não tava aqui antes ,apareceu agora, a tatuagem é de uma coroa azul, parece ter diamantes na coroa, tem uma escrita estranha embaixo não sei que lÃngua que é, e pequena e curta a palavra. Mas a coroa é linda.
Quase saio do banheiro so de tolha, mas me lembro que não tô sozinha, me visto e vou para o quarto de Grayson, estou tentando ser discreta não quero encontrar ele agora, chego em seu quarto, abaixo a calça e observo a tatuagem de novo, ela brilha num azul claro maravilhoso, ergo minha calça novamente, tenho que manter a calma, nem parece que levei a flechada, não estou mais mancando, não sinto dor, me sinto viva.
Olho minha aparência no espelho, estou meio pálida, meus olhos azuis parece que estão mais azuis, eu não pareço mais doente, como isso é possÃvel? Observo meu corpo inteiro, não tem mais tatuagem, respiro fundo e pego um pente para pentear meu cabelo deixo meu cabelo solto ele está molhado, quando vou arrumar a gola do minha camisa, vejo outra tatuagem, sério isso? Me pergunto brava, quantas mais vão aparecer?
Tem uma tatuagem em meu pescoço é de uma da LUA, observo a tatuagem está de dourado mostrando sua fase que é LUA NOVA.
Não sei o que pensar ou fazer, do nada aparece duas tatuagens, devo mostrar a Grayson?
Por sorte a camisa tampa a tatuagem do pescoço, tento me manter neutra, saio do quarto arrumada.
Grayson está a minha espera, a roupa ficou boa em mim, essa calça tem uma tira na perna que parece que é para carregar alguma arma, a camisa parece boa para aguentar o frio, é um pouco justa, mais não atrapalha em nada.
- Você está bem melhor, nem está mais mancando. - ele fala, me lembro da tatuagem, tento não demostrar nervosismo
- Seu remédio foi bom. - eu respondo.
- Ele é contra infeção, não era para parar de mancar. - ele fala com olhar de desconfiança.
Sento num sofá estranho que tem na sua casa, estou com fome, Grayson percebe e me chama para comer, sua comida é peixe com um tempero estranho, e tem algumas outra comidas que não reconheço, uma pasta verde, frutas, outra coisa que parece com arroz, nós sentamos na mesa, eu sentia o olhar de Grayson em cima de mim de vez em quando, mais eu não olhava de volta, estava com fome, só queria comer em paz, e não queria responder suas perguntas e aumentar sua desconfiança.
Depois de tudo ajudo a Grayson, a limpar tudo, estou tão bem agora parece que nada aconteceu
Faço uma trança Grayson vai me apresentar a alguns amigos dele, essa ideia não me agrada mas não falo nada. Pego uma colher de prata que está em cima da mesa consigo me ver nela, Grayson não está aqui dentro.
Abaixo a gola da camisa, tatuagem ainda está ali, não sei porque ainda não contei para Grayson, talvez por medo da reposta, só não olho a tatuagem da perna porque teria que abaixar um pouco a calça, não quero arriscar de Grayson entrar aqui quando estiver fazendo isso.
Eu saio para fora, o ar está gostoso, me sinto livre por um curto perÃodo de tempo, as ondas são lindas, eu poderia ficar o dia inteiro aqui sentada observando.
Grayson está sentado na arreia observando tudo, eu me aproximo, ele me olha com seus olhos cor de mel, parece estar esclarecendo seus pensamentos, sento ao seu lado um pouco afastada dele, ele volta a olhar para as ondas.
Observo o ele, quase me engasgo ao ver que ele tem a mesma tatuagem que eu no pescoço.
Ele me olha bem na hora não dá tempo de desviar o olhar.
- O que significa essa lua em seu pescoço? - pergunto curiosa.
- E de qual reino eu pertenço. - ele responde, eu não sou desse reino porque tenho?
- Me explique melhor. - eu falo, Grayson me analisa com desconfiança, fingo desinteresse, olho as unhas que estão em péssimo estado afinal.
- Essa é a marca da LUA NOVA. - ele fala calmamente. - Como eu sou desse reino tenho a marca desse reino, existia outros reinos como eu te contei eles também tinham suas marcas, no antigo reino mais ao sul a marca deles era de um lobo cinza no pescoço. - ele fala, ainda estou em dúvida porque eu tenho?
- Essa marca ela aparece do nada ? - pergunto, Grayson olha para mim, odeio quando ele olha com esse olhar analisador, eu fico sem jeito.
- Nós nascemos com ela Stella. - Grayson responde, ele passa a mão pelo seu cabelo tirando algumas mexas que insiste em cair no seu rosto, mas é em vão o vento sopra seu cabelo que cai em seu rosto tampando sua testa e um pouco dos seus olhos intensos cor de mel.
Pela primeira vez sinto que posso confiar em Grayson nem que seja so um pouquinho, como será que é o irmão dele ?
Tenho várias perguntas, tô tentando entender tudo, o que pude entender foi que Grayson é um prÃncipe exilado que foi acusado da morte de seus pais pelo seu irmão do mal, essa a história que ele conta, será a verdadeira história? Corto esse pensamento, meu corpo arrepia com esses pensamentos, encontro o olhar de Grayson.
- Grayson. - eu falo com uma calma estranha, ele olha nos meus olhos com intensidade.
- O que ? - ele pergunta sem desviar o olhar um segundo sequer.
Nessa hora abaixo a gola da camisa deixando a mostra a marca em meu pescoço que eu chamo de tatuagem.
- E porque eu tenho? - eu pergunto, nessa hora ele olha para mim confuso, seus olhos se arregalam com a surpresa , ele se aproxima e toca meu pescoço.
- Quanto tempo tem isso? - ele pergunta, consigo sentir seu alito quente, sua mão está fria quando ele toca meu pescoço, meu corpo arrepia.
- Ela apareceu quando estava tomando banho. - ele fica quieto, está passando a mão com delicadeza em minha marca. - Porque tenho? - pergunto novamente.
Ele olha em meus olhos, está tão confuso quanto eu, ele está pensativo tentando entender.
Ele se afasta um pouco, morde os lábios está pensando e eu o analisando.
- Eu não sei, mas tenho teorias. - ele fala olhando para as mãos e logo ergue o olhar de novo para mim. - Como você tá agora aqui, você pretence a LUA NOVA, todo mundo pretence a algum lugar.
Fico pensativa sobre o que ele falou, bem no fim não importa essa tatuagem ou marca, só importa que quero sair daqui ir para minha casa, meu lar, perto de pessoas que amo, depois eu pergunto da outra marca na minha coxa.
- Quando eu vou ver seu irmão? - eu pergunto, não quero conhecer seu irmão, mas provavelmente vou conhecer, vou ficar praticamente um mês aqui se sair tudo como planejado.
- Eu não sei, ele fica mais no palácio, dificilmente sai. - ele responde sinto a aspereza em sua voz, ele não gosta de falar do irmão.
- Quanto tempo tá no exilo?. - pergunto, Grayson olha em meus olhos.
- Faz 3 anos hoje. - ele responde, Grayson parece ser só um pouco mais velho que eu.
- Quantos anos você tem? - eu pergunto,se vou ficar um tempo aqui quero saber até os mÃnimos detalhes da vida dele.
- Ontem eu fiz 19 anos. - ele responde, ele é novo da de ver em seu rosto, mais seu porte fÃsico é prefeito, ontem era seu aniversário eu estraguei seu aniversário, me sinto mal por isso.
- Feliz aniversário atrasado. - eu falo com um sorriso curto.
- Obrigado. - ele responde. - E qual é sua idade?.
- Eu tenho 17 anos, fazerei 18 semana que vem. - eu respondo triste, não poderia comemorar ele com meus familiares.
Grayson vê minha tristeza e muda de assunto, agradeço ele por isso.
- Eu vejo meu irmão uma vez por ano, ele vem aqui, jogamos insustos um no outro e é assim, só fico sabendo dele porque alguém me conta que viu ele. - Grayson fala tentando parecer que isso não afeta ele, mas é só uma atuação. - Ele sempre avisa quando vai vir, tipo uma semana de atencedencia, nesse tempo os capangas dele me vigiam mais de perto, para que eu não possa aportar nada, recebi um comunicado faz dois dias, ele pode vir a qualquer momento, e não é bom a gente ficar de bobeira aqui. - Grayson se aproxima de mim, seus lábios encostam em minha orelha, meu corpo arrepia todo. - Se você olhar bem, vera que estão nos olhando agora. - meu corpo arrepia cada vez mais, não gosto de ser vigiada, e não gostou e de sentir sua alito quente na minha orelha.
Grayson levanta e estende a mão para mim.
Pego em sua mão rapidamente, sua mão agora está quente, ele me leva para dentro de casa, sentamos em uns bancos desconfortáveis de frente um por outro.
- Quando anoitecer a gente tem que ser rápido. - ele fala ele está tenso. - Vamos sair pela porta do fundo. - ele aponta para a parede, eu não vejo porta. - ela é escondida. - ele responde vendo minha confusão. - Vamos ir um pouco abaixados até a floresta que tem aqui atrás, ele é expessa, ele não nós verão se irmos pelo caminho certo, vamos andar um pouco, mais vamos para um estabulo que tem três cavalos um branco e dois pretos, vamos pegar os pretos que se clamufam com a noite. - Já estou assustada com a ideia de voltar para a floresta e ele quer que eu ande de cavalo, Grayson está com seus olhar de laser, me analisando a cada detalhe. - Você sabe andar de cavalo?
- Não. - responde brava comigo mesma.
Grayson suspira, ele está pensando.
- Ok, você vai comigo no mesmo cavalo, você tem que se segurar bem. - ele responde.
Eu suspiro também, porque as coisas não podem ser mais fácies. Nessa hora eu me xingo, eu esqueçi de fazer uma pergunta importante para Grayson, ele falou que eles tinha poderes, qual é o dele?
- Pode te perguntar mais uma coisa? e não é sobre andar de cavalo. - eu pergunto, ele faz que sim com o rosto.
- Me explique sobre os poderes que você me disse. - eu falo, Grayson meche em sua gola da camisa, parece desconfortável, antes que eu possa dizer que não precisa reponder ele fala.
- Só os reis e rainhas de LUA NOVA tem poderes, o meu avô tinha o poder de ler mentes. - um calafrio sobe pelas minha costas. - Minha mãe controlava os animais, meu pai tinha uma força sobrenatural, meu irmãozinho tem poder de gelo. - é muita coisa para mim, mas qual é seu poder Grayson? .
Grayson sabe o que quero perguntar, ele aperta seus dedos, para se distrair.
- Meu poder era de fogo. - ele reponde baixinho, era? . - Meu irmão tirou ele de mim, ele mantém meu poder amarzenado numa esfera rara, eu tentei pegar ela uma vez, mais fracassei, se eu quebrar a esfera ele voltaria para mim. - sinto a tristeza nele, se ele não um estranho eu o abraçaria.
- Esfera? - eu penso alto.
- Sim, só existe uma e nela tem meu poder. - Não quero torturar ele com isso então mudo de assunto.
- Essa marca vai me ajudar a me misturar. - falo tocando a marca em meu pescoço.
- Vai ser útil. - ele fala com um sorriso no rosto. - Essas marcas nós lembram que somos todos iguais reis e rainhas e povo, todos temos a mesma marca, não somos melhores que ninguém.
Eu concordo com ele, Grayson parece nobre.