Favelados
img img Favelados img Capítulo 7 Pedaço de Pano
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Capítulo 11 A Mansão img
Capítulo 12 Ele voltou img
Capítulo 13 Uma Criancinha img
Capítulo 14 O quê eu Fui Fazer img
Capítulo 15 Rejeitada img
Capítulo 16 Duas Notas de 100 img
Capítulo 17 Fofoqueirinho img
Capítulo 18 Tá Rolando img
Capítulo 19 Ciúmes de Ninguém img
Capítulo 20 A Festa img
Capítulo 21 Minhas Emoções img
Capítulo 22 Sendo Sincero img
Capítulo 23 Todo img
Capítulo 24 Primeira Dama img
Capítulo 25 Isso Termina Quando Eu Quiser img
Capítulo 26 Cassada img
Capítulo 27 Com a Minha Vida img
Capítulo 28 O Que Vamos Fazer img
Capítulo 29 Bad img
Capítulo 30 Eu Que Sou Teu Homem img
Capítulo 31 Uma Proposta img
Capítulo 32 Desenrolar img
Capítulo 33 Tem Certeza img
Capítulo 34 Sádico img
Capítulo 35 Uma Tonelada img
Capítulo 36 História a Limpo img
Capítulo 37 Na Coleira img
Capítulo 38 Eu Preciso de Você img
Capítulo 39 Mais Rápido img
Capítulo 40 É Melhor Assim img
Capítulo 41 Essa Agonia img
Capítulo 42 Lâmina Flamejante img
Capítulo 43 Sozinho img
Capítulo 44 Ansiedade a mil img
Capítulo 45 Teatro img
Capítulo 46 Minha Vida img
Capítulo 47 Estado de Calamidade img
Capítulo 48 O Suficiente img
Capítulo 49 Fervendo por Dentro img
Capítulo 50 Eu Aguento img
Capítulo 51 Toda Encolhida img
Capítulo 52 Chocada, Passada e Impactada img
Capítulo 53 De Raça img
Capítulo 54 Menino ou Menina img
Capítulo 55 Pronto Pra Outra img
Capítulo 56 Sem Vacilação img
Capítulo 57 Dentro da Tua Boca img
Capítulo 58 Talarico img
Capítulo 59 Joga a Fumaça Pro Alto img
Capítulo 60 Mais Escuro img
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Capítulo 7 Pedaço de Pano

VT

Chego no bailão sempre bem trajado, uma calça da Armani cordãozao de ouro no pescoço, tenizinho rasteira camisa polo boné na cabeça de putão e aquela essência importada estilo bate-bola que não sai mais do nariz, tá ligado não?

Entro na quadra e já vem vários guerreiros me cumprimentar, algumas putas já querendo pular em cima de mim e outras só me escotando de longe. Dia normal de baile.

Subo pro camarote com a minha tropa e de cara vejo a Sara rebolando com um micro shorts. Mano, nem sei se posso chama aquilo de shorts, parece mais um pedaço de pano que ela botou no corpo.

Já começo a ficar logo nervoso, vários pau no cu babando na minha piveta porra.

- Ô, ô, ô, tão de mancada caralho? Tão olhando o que aqui porra?_ na mesma hora geral vira a cara para outro lado.

Bando de cuzão do caralho.

- Alá, começou a palhaçada. _ fala a Sara quando ver minha cara de bolado.

- Palhaçada é esse meio palmo de pano que você ta no corpo, isso e roupa de mina de família garota?_ falo de braços cruzados encarando ela.

- Aí meu saco, deixa de neurose perturbado, o short nem está curto assim euhem, vai procurar uma mulher vai._ faz pouco caso e eu fico encarando ela.

Essa menor me tira do sério namoralzinha, mais como não gosto de confusão no meu baile, resolvo deixar pra fala com ela depois.

- Abuso._ resmungo e ela manda língua e continua dançando despreocupada.

Olho para o lado dela e vejo Manuelly, a novinha de mas cedo rebolando do lado da Isah e eu fico hipnotizando.

Caralho, ela está mais gata ainda, e rebola gostosinho demais.

Deus me livre, acaba comigo.

Passo na frente dela exalando meu perfume e ela logo me encara, se espanta quando me reconhece e por um tempo para de dançar.

Eu fico encarando ela de volta e dou um sorrisinho pra ela. Pode babar bebê que tudo isso aqui pode ser teu.

Mordo o lábio me encostando na grade de frente pra ela, e logo depois ela coloca a mão no joelho mandando um quadradinho, e eu fico só escotando o showzinho.

Olho em volta e os caras perecem que vão cair em cima da mina.

Geralmente eu nem ligo quando os vapores fica babando por uma mina que eu queira pegar, sei que no final quem come sou eu mermo então foda-se. Mas eu tô ficando puto pra caralho com as olhadas que eles dão pro bife, eles parecem que vão atacar a qualquer momento, tipo mosca de padaria.

Fico olhando ela conversar com as meninas, e puta que pariu mano, essa mina é muito gata.

As vezes ela me dá umas olhadas e eu sustento o olhar dela, da em nada não, quero mermo que ela se liga que estou na dela.

...

Baile tá gostosinho, geral curtindo na onda, as mina dançando e os cara se balançando com o copão na mão, o baile tá coisa linda.

Um tempo depois, do nada desligam o som, e logo depois começamos ouvir os sons dos tiros.

Começa uma gritaria do caralho, geral começa a correr desesperado.

Eu pego logo meu radinho pra saber o que está acontecendo.

- Que porra é essa caralho?_ falo na frequência aberta.

- Os alemão tá invadindo, é o Naldinho patrão._ grita o vapor do outro lado e eu já fico em alerta.

É hoje que eu mato aquele filho da puta.

Pego meu fuzil e atravesso nas costa, minhas pistolas uma de cada lado da cintura.

Dou as instruções pelo radinho para os meus saldados e já está geral na atividade.

Volto minha atenção pra minha piveta que está me olhando com os olhos cheio de lágrimas.

- Relaxa irmã, tá tudo certo._ falo segurando o rosto dela_ MB some com ela daqui, deixa que eu dou conta dessa parada, mas leva minha irmã em segurança pro cofre, to confiando a vida dela em tu parceiro, não me decepciona._ falo pro meu braço direito.

- Jae irmão pode crê, sua piveta tá segura, toma cuidado aí e mete bala nesses pau no cu que eu já tô voltando._ faz toque comigo.

- Fé cria._ faço toque e ele some com as minas pra fora do camarote_ Atividade._ grito prós outros soldados e subo pras lages.

Vou pulando de casa em casa largando bala nos alemão que vejo pela frente.

Descido descer pras vielas e vou beirando os muros dos becos indo sempre em frente a boca, vai ser lá que o filha da puta do Naldinho vai tá.

Quando vou subindo o morro de cantin, vejo aquela novinha correndo de um lado para o outro.

Por que essa retardada não foi embora?

- O garota, tá fazendo o que ai porra?_ sussurro pra ela que toma um susto mas alivia quando ver que sou eu.

- To tentando não morrer não está vendo?_ ela fala irritada, mas dá pra ver o pânico na cara dela.

- Por que não arrumou um lugar pra se esconder?_ pergunto já ficando bolado pelo tempo que tô perdendo aqui com essa conversa de maluco.

- Não sei onde, não conheço nada aqui, tô perdida e me borrando de medo, não consigo pensar direito._ ela fala tudo rápido e baixo quase não entendo direito.

Começo a escutar os inimigos se aproximando.

Seguro no rosto dela e tento ser calmo o suficiente pra ela prestar atenção em mim.

Ela me olha com a carinha de desespero mais linda que já vi.

Concentra VT, porra.

- Presta atenção no que eu vou falar._ falo como se ela fosse uma criança_ eles estão vindo com a intenção de mata nos mermo sem pena, você vai tem que confiar em mim e fazer tudo que eu manda jae?_ ela balança a cabeça positivamente várias vezes seguidas, jaé vamos lá.

Quando o primeiro bota a cara no beco toma logo um tirão na testa e já cai fedendo.

- Corre para aquele beco ali rápido._ ela corre e eu vou atrás atirando nos alemão que vem vindo_ vira aí e entra no buraco que tem embaixo, rápido bora, bora._ falo nervoso e ela faz o que eu mando.

É a toca, um buraco não muito visível que da em um esconderijo, temos vários espalhados pelo morro, mas só os de confiança sabe delas.

- Estou com muito medo._ ela sussurra na minha direção chorando.

- Eu sei, vai fica tudo bem, só não faz nenhum barulho que eles nem vão perceber nós aqui._ ouvimos varios vapores correndo e os tiros ficando mais altos, sinal que estão por perto_ escuta, não sai daqui por nada, quando isso tudo acabar, eu volto pra buscar você._ falo colocando ela sentada atrás da mesa que fica os armamentos_ preciso ir, não posso ficar escondido aqui com os meus soldados morrendo lá fora, tenho que proteger meu morro._ digo e ela chora mais desesperada ainda.

- Não, não por favor, não me deixa aqui, por favor não me deixa sozinha aqui eu vou morrer, eu vou morrer por favor não vai embora._ a mina fica descontrolada puxando meu braço.

- Ei, ei, aquieta o cu._ sussuro abaixando na direção dela.

            
            

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