Um Jeito Estranho de Amar
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Capítulo 6 Um Jeito Estranho de Amar img
Capítulo 7 Um Jeito Estranho de Amar img
Capítulo 8 Um Jeito Estranho de Amar img
Capítulo 9 Um Jeito Estranho de Amar img
Capítulo 10 Um Jeito Estranho de Amar img
Capítulo 11 Um Jeito Estranho de Amar img
Capítulo 12 Um Jeito Estranho de Amar img
Capítulo 13 Um Jeito Estranho de Amar img
Capítulo 14 Um Jeito Estranho de Amar img
Capítulo 15 Um Jeito Estranho de Amar img
Capítulo 16 Um Jeito Estranho de Amar img
Capítulo 17 Um Jeito Estranho de Amar img
Capítulo 18 Um Jeito Estranho de Amar img
Capítulo 19 Um Jeito Estranho de Amar img
Capítulo 20 Um Jeito Estranho de Amar img
Capítulo 21 Um Jeito Estranho de Amar img
Capítulo 22 Um Jeito Estranho de Amar img
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Capítulo 2 Um Jeito Estranho de Amar

"O leve toque daquelas mãos em mim me incendiava mais e mais.

- Eu quero os dois dentro de mim, por favor – suplico à beira de

ter um colapso de tanto tesão.

Então Jacob se posiciona embaixo de mim, que desço

vagarosamente sobre o pau dele. Depois me inclino e o beijo, à medida que

sinto Apolo se posicionar atrás de mim e lentamente me penetrar, me

fazendo soltar um gemido, que é uma mistura de dor com prazer.

- Que bundinha mais gostosa, boneca.

- Já está todinho dentro? – pergunto e em resposta Apolo investe

contra meu quadril e eu grito.

- Agora está.

- Pensa na delícia que está a bocetinha dela. Ela é tão

apertadinha que eu estou sentindo o seu pau – Jacob fala, mas eu nem

presto muita atenção porque ter dois paus enfiados em você, te leva a um

estado psicoanestésico.

Apolo e Jacob se movimentam em uma sincronia perfeita e eu sinto

que estou prestes a gozar.

- Mais rápido, meus gostosos! Me fodam mais rápido! Eu tô quase

gozando! – grito que nem uma louca enquanto rebolo meu quadril indo de

encontro aos deles.

Nossos gemidos ecoam pelo lugar, unindo-se, à medida que

explodimos juntos em um delicioso orgasmo.

- Thea... – escuto ao longe Apolo me chamar, mas eu estou mole

demais e acabo fechando os olhos."

- Thea?

Acordei sobressaltada e olhei para o lado, onde vi Apolo em pé ao

lado da cama, meio inclinado.

- Até que enfim você acordou.

- Que foi que houve? – indaguei bocejando e me apoiei nos

cotovelos, de repente senti que me encontrava melada então logo o sonho de

segundos atrás me veio à mente, fazendo-me corar um pouco.

- Jacob acabou de me ligar pedindo para a gente ir bem cedo,

porque a doutora vai te atender assim que ela chegar no ambulatório. Temos

meia hora para se arrumar e chegar lá no hospital.

- Ok – falei e me deitei novamente, fechando os olhos, mas os abri

quando senti o cobertor ser puxado.

- Levanta-se agora, Thea, ou eu vou pegar você no colo e te colocar

debaixo do chuveiro com a água estando no frio – ele ameaçou sério então,

resmungando, bolei para o lado saindo da cama, ainda muita sonolenta e fui

para o banheiro.

Quando terminei o banho e minha higiene pessoal, retornei ao quarto

e vi sobre a cama um par de tênis preto com branco, uma cueca boxer preta e

uma blusa de moletom branca com detalhes de arco-íris e estrelas, que

deduzi ser masculina, pois a mesma virou um vestido quando acabei de

vesti-la. Minutos depois, eu desci e encontrei Apolo na sala de estar.

- Eu já ia te buscar.

- Bom dia para você também – comentei terminando de descer a

escada.

- Desculpe. É porque estou ansioso e aí quando eu fico assim, sou

meio chato às vezes. Bom dia, Thea – ele me cumprimentou quando parei

perto do mesmo.

- Bom dia.

- Deixa eu ajeitar essas mangas – Apolo falou, já pegado no meu

braço e o erguendo um pouco, puxando a manga que eu havia erguido de

qualquer jeito e começando a dobrá-la, de modo que ficasse bem bonita e

certa – Isso é temporário. Assim que sairmos do hospital, vamos comprar

algumas roupas para você, ok?

Assenti com um leve aceno de cabeça.

- Esse moletom afrescalhado é seu?

- Ele não é afrescalhado. E não, não é meu, e sim do Jacob, mas eu

possuo um igual também. São nossos moletons de casal.

- Que brega, meu Deus! – exclamei, fazendo careta à medida que

ele finalizava a outra manga.

- Não é brega, Theodora, e sim muito fofo – Apolo rebateu e eu

rolei os olhos.

- Tá dizendo.

- Quando você encontrar alguém que te faça muito feliz, você vai

querer usar essas coisas "bregas" também.

- Deus me livre! Prefiro ficar solteira pelo resto da minha vida.

Ele riu.

- Pronto. Está mais apresentável. Vamos?

- Não vamos tomar café? – inquiri.

- Não. Você precisa estar de jejum para fazer os primeiros exames.

- Odeio agulhas – resmunguei enquanto o seguia rumo ao que

parecia ser a garagem da casa.

- Com o que você estava sonhando hoje mais cedo?

Virei o rosto de repente, desviando o meu olhar da paisagem da

janela para o Apolo e o vi me encarar com um meio sorriso divertido nos

lábios, enquanto que o mesmo guiava o carro pelo trânsito.

- Com nada – falei evasiva e voltei a olhar para a janela.

- Jura? Pois eu pensei que estivesse tendo um sonho para lá de

picante, por causa dos gemidos que você estava dando.

Fiquei meio com vergonha, não porque sonhei transando com eles e

sim por saber que alguém escutou os meus gemidos.

- Não se preocupe, da próxima vez eu vou gemer mais baixo para

não incomodar o seu sono da beleza – comentei e escutei ele gargalhar.

- Era com a gente? O seu sonho?

- Acho que isso não é da sua conta – retruquei, meio emburrada.

- Tudo bem. Não falemos mais nisso, mas se quiser que o seu sonho

se torne realidade é só falar que nós realizamos.

O encarei com uma das sobrancelhas erguida.

- Então vocês são bi?

- Não. Somos gays e nunca vamos deixar de ser, porém de vez em

quando saímos da nossa rotina e convidamos uma mulher para fazer ménage

com a gente. Mas isso não nos torna bissexuais. Seria igual a um carnívoro

que às vezes para quebrar a rotina prefere comer comida vegana. Isso não o

torna vegetariano, torna?

- Acho que não – murmurei meio pensativa.

- E outra, bissexuais são aquelas pessoas que sentem atração ou

prazer tanto com homens quanto com mulheres ou com outros tipos de

gêneros. E acredite quando eu digo que nem eu e nem o Jacob ficamos

excitados vendo mulheres peladas.

- Hum... Quantos mulheres já toparam fazer isso com vocês?

- Desde que começamos a namorar... Aliás nós nos conhecemos

num ménage – Apolo sorriu como que lembrasse de algo – Jacob namorava a

minha irmã e a mesma um dia me convidou para fazer um ménage para

apimentar a relação deles e foi então que aconteceu. A gente se apaixonou.

Na verdade, eu já tinha uma quedinha pelo Jacob muito antes disso rolar.

Chegamos – Apolo anunciou estacionando o carro em uma vaga do

estacionamento do hospital.

- Eu odeio hospitais – resmunguei, já saindo do carro.

- Jacob e eu vamos estar lá com você, Thea. Não precisa ficar com

medo. Vamos?

Mesmo a contra a gosto, eu o acompanhei rumo a entrada do enorme

prédio.

Não sabia qual dos dois era o mais medroso dali. A Thea, por ver o

tamanho da agulha do coletor ou o Apolo, que tinha pavor de sangue. Eu

havia descido para o Setor de Exames assim que recebi uma mensagem do

meu companheiro, avisando-me de que eles tinham chegado. Agora estou

aqui, tentando controlar o riso à medida que eu coletava o sangue da

Theodora, que tinha feito mais escândalo do que uma criança pequena.

Apolo estava ao lado da Thea, segurando sua mão, porém com o

rosto virado e de olhos fechados para não ver o sangue que jorrava da veia

dela direto para o terceiro tubinho enquanto que a técnica de enfermagem,

que a Theodora bateu o pé e disse que a mulher não ia tirar o sangue dela

nem vendada, estava identificando os vidrinhos.

- Não vai acabar mais não? – Thea me questionou quando conectei

o quarto tubo no coletor.

- Ainda não. Vou precisar de mais sangue para todos os exames que

eu solicitei inicialmente e para o resto dos exames que a Margareth vai te

solicitar na hora da consulta. Ou você quer duas furadas no seu braço?

- Nenhuma teria sido bem melhor – ela resmungou e virou o rosto

olhando para o Apolo, depois me encarou novamente – E esse aqui, ao invés

de me dar força, tá com mais medo do que eu.

- Tenho pavor de sangue – Apolo comentou – Sangue para mim tem

que ficar bem longe.

- E o que corre nas suas veias é o que, sua anta? É glitter por

acaso? Purpurina?

Não me aguentei e tiver que explodir em uma risada com aquele

comentário da Theodora, porém aquilo me fez mexer a mão e isso ocasionou

na perda da veia dela.

- Ai, cacete!

- Desculpe – falei, já colocando um tufo de algodão e tirando a

agulha.

Ainda faltava o último tubinho para ser preenchido, porém Thea fez

cara feia para mim.

- EITA! QUE SAÚDE, HEIN DOUTOR?

Olhei para o lado e vi uma das nossas vizinhas, que ia saindo de sua

casa para ir a algum lugar.

- Para dentro agora, Jacob! – exclamou Apolo, muito puto de raiva,

já pegando a toalha do chão.

- Eita, amor. Deixava pelo menos eu acenar para a nossa vizinha

primeiro – falei, vendo-o fechar a porta atrás de si e passar por mim, rumo a

sala de estar.

- Você iria acenar com que mão, se suas duas estavam ocupadas,

hein Jacob? E por que tem um urso enorme na nossa sala? Você sabe muito

bem que eu não gosto de urso de pelúcia.

- Não é para você, amor, e sim para a Thea – informei deixando as

sacolas sobre o outro sofá e olhei para o lindo urso que eu havia comprado

para ela, em agradecimento pelo que a mesma estava fazendo por nós.

"Tomara que a Theodora goste"

- E começa assim... Primeiro um urso de pelúcia, depois flores,

jantares, convites para ir para baladas, mais presentes e quando eu menos

esperar, você vai fugir com ela e com a bebê – ele murmurou ainda

emburrado e com os braços cruzados em frente ao peito.

- Ownn... Não fica com ciúmes não, querido – pedi me

aproximando e segurando seu rosto entre minhas mãos – Você é o marido

mais lindo e mais gostoso do mundo. E eu já te falei que nunca vou trocar o

seu pau por nenhuma boceta desse planeta.

- Mentira. Você está dizendo isso só para eu baixar a guarda e

vocês conseguir fugir de boa.

- O que eu posso fazer para o amor da minha vida voltar a acreditar

em mim? – indaguei descendo minha boca sobre seu pescoço, distribuindo

pequenos beijinhos enquanto eu continuava a sussurrar – Hein, querido? O

que você quer? Quer um urso, mesmo não gostando? Pois então lhe darei um

maior que esse. Quer flores? Então encherei nossa casa com milhares e

milhares de flores só para você.

Ergui o rosto, encarando-o, e finalmente Apolo descruzou os braços,

abraçando-me pela cintura, já puxando meu corpo de encontro ao dele.

- A única coisa que eu quero é você, Jacob. Sempre.

- Isso você já tem. Eu sempre vou ser seu, Apolo.

- Mas eu te magoei tanto no passado, que vivo sempre achando que

você, a qualquer momento, vai me deixar ou vai me trocar por alguém

melhor que eu.

- Amor, isso nunca vai acontecer – sussurrei selando nossos lábios,

num beijo calmo, onde pude saborear cada pedaço daquela boca gostosa,

então segundos depois encostei minha testa na dele e me arrisquei a cantar,

baixinho, um pedacinho de uma das músicas que significavam muito para

gente.

Baby, este amor

Eu nunca vou deixá-lo morrer

Ele não pode ser tocado por ninguém

Eu gostaria de vê-lo tentar

Eu sou um homem louco pelo seu toque

Menino, eu perdi o controle

Eu vou fazer isso durar para sempre

Não me diga que é impossível

Porque eu te amo até o infinito

Eu te amo até o infinito

Porque eu te amo até o infinito

Porque eu te amo até o infinito

- Eu também te amo até o infinito, meu amor. E muito além dele, se

for possível – Apolo declarou, fazendo-me sorrir meio bobo.

- Eu sei.

Voltei a beijá-lo, agora com mais intensidade, à medida que meus

dedos procuravam a bainha de sua blusa para erguê-la. Respiramos fundo, à

procura de ar, quando nos desvencilhamos para eu poder puxar a camisa

dele, arrancando logo ela de seu corpo.

- Tenho o marido mais lindo do mundo – admiti enquanto admirava

o seu peitoral bem definido.

- Não. Sou eu que tenho – Apolo sussurrou, sorrindo e me beijando

em seguida.

Sem interromper nosso beijo e nossas carícias, fui empurrando

Apolo para perto da parede mais próxima, mas ele mudou nossa posição e

quem acabou sendo pressionado contra a parede fui eu. Então o senti me

envolver com sua mão, masturbando-me e deixando meu pau ainda mais

duro.

Apolo sabia exatamente como me tocar para me deixar em total

combustão. Num movimento rápido e inesperado, o encostei na parede e me

abaixei, beijando seu cóccix para depois puxar um pouco sua calça para

baixo e dar uma leve mordidinha no início de uma de suas nádegas, ouvindo

Apolo gemer no mesmo instante.

Segurando seu quadril, o fiz ficar de frente para mim. Ele então

tentou abrir sua calça, mas o impedi me levantando e segurando suas mãos

acima de sua cabeça.

- Calminha aí, amor. Eu que vou te despir todinho – informei

enquanto uma das minhas mãos descia pelo seu tórax e passou a massageá-lo

por sobre a calça, sentindo a cada segundo ele se endurecer mais e mais.

- Não me tortura desse jeito, Jacob – ele implorou me encarando

nos olhos.

Sorri e fui descendo minha boca ao longo de seu abdômen, chegando

no meu paraíso particular, onde desabotoei a calça à medida que beijava o

final de sua barriga. Minhas mãos trataram rapidamente de tirar o resto das

roupas dele para em seguida minha boca fazer o serviço dela e proporcionar

muito prazer para o meu Apolo.

Quando, minutos depois, senti que ele estava se aproximando do seu

orgasmo, parei de chupá-lo já ouvindo um resmungo frustrado dele então

levantei pedindo que me esperasse ali, pois iria até o nosso quarto para

buscar um preservativo, mas Apolo me lembrou que ele sempre andava com

um na carteira, então fui pegá-lo.

            
            

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