Capítulo 7 Capitulo 7

A chance

Os dias se passaram e não tocamos mais no assunto, o ocorrido daquele dia não saia da minha cabeça, eu tentava entender o que tinha acontecido naquele dia, mas minha mente não alcançava os porquês. O Guto nunca tinha feito uma coisa dessa sempre me tratou com tanto respeito, não o que ele tinha feito era uma falta de respeito, mas porque ele fez? O que havia mudado? Não queria criar esperança novamente ver coisa onde não tinha dada para ver. O jeito era esquecer tudo e seguir com vida.

No final de semana seguinte marcamos de assistir filme na casa do Danilo, já que os pais dele tinham viajado, foi uma noite super agradável, muita risada e zoação comemos muito, éramos um grupo muito unido não tinha tempo ruim. Mas nem sempre foi assim... a bagunça entrou a madrugada, em algum momento não me pergunte qual o povo parou e decidiu assistir um filme, cada um se ajeitou em um canto na sala, uns no sofá outros no chão. Eu sentei no sofá com uma coberta o Guto sentou do meu lado e compartilhou o cobertor, não disse nada apenas respirei fundo e controlei minhas emoções. Ao decorrer do filme Guto foi se achegando, sentando cada vez mais perto.

--- nossa daqui a pouco você senta no meu colo --- imagina falta muito ainda para eu sentar no seu colo, afinal está frio e o que custar ficar juntinho para esquentar --- juntinho? Sei entendi. --- qual é o problema? Você está bem Cris? --- que? Não entendi.

---Te fiz alguma coisa? Você está bem Cris?

---sim Guto está tudo bem só estou com sono vou tirar um cochilo. --- quer deitar aqui no meu colo? --- não! Estou bem obrigada. --- nesse caso vou deitar no seu --- quem te deu permissão? --- eu preciso de permissão? Achei que tinha passe livre --- achou errado meu bem --- se é assim meu bem posso deitar? ---- sim pode deitar. O Guto deitou no meu ombro, e começou a ver o filme depois de algum tempo a galera foi dormindo inclusive eu porem acordei num estalo quando sinto um hálito quente no meu pescoço era o Guto beijando meu pescoço, olhei para ele assuntada e pedi para ele para, levantei dali e fui até a cozinha, fiquei sentada tentando entender o que aquilo significava, o que havia mudado porque o Guto estava se comportando daquela forma? O que exatamente ele queria? Neste momento ele entra na cozinha senta de frente para mim me encara e diz

--- O que foi Cris? --- eu que pergunto o que está acontecendo? --- sinceramente eu não sei. --- Se você não sabe como é que eu vou saber? Um dia você diz que não quer nada comigo que gosta de outra pessoa, não passa muito tempo você muda começa se aproximar de mim de uma forma que eu nunca esperava, agora fica com esse lance de ficar beijando meu pescoço me alisando, Guto pelo amor de Deus eu preciso saber o que está acontecendo. Mudou alguma coisa por isso das suas atitudes?

--- Na verdade não mudou, eu continuo gostando da mulher que eu te falei mais... --- Mais? Não tem mais Guto se nada mudou então pare com isso não quero ser segundo plano ou até mesmo válvula de escape. Na minha humilde opinião acredito que alguma coisa mudou sim, porem se você acredita que nada mudou que tudo está da mesma forma tudo bem, então partir de hoje iremos ser somente amigo, não brinque com meus sentimentos, respeitei sua decisão agora respeite a minha. --- você está certa fica tranquila vou respeitar.

No dia seguinte quando amanheceu eu e o Guto parecia dois estranhos, ele estava super sem graça de falar comigo, eu estava pior ainda não porque ele não estava falando comigo, mas porque era tão difícil ficar longe dele, estava com um fio de esperança que alguma coisa havia mudado, que ele tinha me enxergado que poderia ter brotado algum tipo de sentimento por mim, mas não tudo não passava de um" simples não sei o que está acontecendo, continuo gostando da outra mulher". Como lutar contra isso? Contra fato não há argumento e a escolha já tinha sido feita ela gostava de outra e pronto nada iria mudar talvez eu fosse somente um divertimento e mais nada. Era difícil aceitar, mas não iria mais ficar me martirizando.