meu corpo e mente.
Ele se afundou algumas vezes mais, e não reclamei. Estava em êxtase, sentindo todo o prazer que era possível. Meu corpo estava sensível, minha respiração, ofegante, minhas mãos e joelhos, trêmulos.
Rafael se retirou do meu corpo emitindo um som baixo pelo movimento e o vi ir para o banheiro se livrar da camisinha que carregava a prova do seu gozo.
Relaxei na cama. Pensei que o rapaz desistiria de continuar, já que havia feito o que eu pedi. Olhei para o teto e me recordei de cada movimento, cada sensação, cada estocada.
Ouvi alguns passos no quarto e abri os olhos, para arregalá-los em seguida. Rafael havia se
livrado de todas as roupas, exibindo seu lindíssimo corpo. Era um verdadeiro Davi de Michelangelo, com a diferença de ter um membro muito bem- dotado. E o rapaz sabia disso, afagava a carne rígida sem o menor pudor.
- Marian, sabe chupar um pau? - Ele me olhava sacana. - Quero provar essa boca safada e atrevida.
Quase engasguei ao ouvi-lo. Ele subiu sobre a cama, me deixando a centímetros de distância do membro duro e avermelhado. Continuava afagando a carne sem a menor vergonha.
- Está vendo o que estou fazendo? Sabe punhetar um homem? - Ele segurou a minha mão e a colocou no seu pau. - Assim. - E movimentou ambas as mãos ao mesmo tempo.
Eu não sabia explicar, mas senti o corpo inteiro formigar com o toque e o movimento. Ele
me olhava com tanto desejo que senti prazer em fazê-lo. Sem muita perícia, desci os lábios sobre o pau dele e comecei a chupá-lo, como se fosse um sorvete.
- Continue com a mão também - a voz rouca deu a ordem, que obedeci em seguida. - Isso, Marian... gostosa!
Ele perdia o fôlego quando eu sugava mais forte. Sem mais aguentar, o rapaz se afastou, me deixando confusa.
- Calma, gostosa, ainda vou te fazer beber toda a minha porra... mas antes quero te comer muito... Você me pediu, lembra?
Ele me empurrou levemente na cama enquanto ele se posicionava entre minhas pernas e avançava beijando minhas coxas até atingir a minha boceta quente e molhada no centro delas. Ele a chupava sem dó, alternando entre a língua e os dedos, que me invadiam impiedosamente.
- Que boceta gostosa, Marian!
Aquela tortura durou um pouco mais, até que gozei sem o menor pudor. Só percebi ele colocando a camisinha e se afundando em mim, prolongando o prazer com aquela invasão. Entretanto, dessa vez, ele alternava entre movimentos fortes, brutos e mais calmos e suaves. Por um momento, retirou o meu vestido, revelando que nada me cobria mais. Avançou nos meus seios enrijecidos.
Não era possível separar os gemidos. Parecia um único som, misturando-se perfeitamente. E, mais uma vez, gozei, já sem forças para gemer. Estava exausta. Nunca pensei que poderia ficar tão esgotada tendo prazer.
RAFAEL
Fui ao banheiro me livrar de mais um preservativo. A mulher atrevida era tesão puro. Eu teria que me recompor para continuar. Quando entrei no quarto, vi a jovem ressonando na mesma posição em que a deixei, descoberta, exibindo a pele cheirosa e as curvas avantajadas.
Me aproximei e a cobri com o lençol. Abaixei-me e dei um beijo nos seus lábios. Ela balbuciou algo incompreensível. Sentei numa das poltronas da suíte, e comecei a me lembrar da primeira vez em que havia visto Marian parada próxima ao ponto de ônibus. Era na quadra ao lado de minha empresa.
Todos os dias passava em frente a ela, mas não a olhava diretamente. Observava-a bem antes e depois seguia como se nada estivesse à minha
frente. Surpreendi-me ao ver a moça no barzinho que frequentava sempre após o trabalho. Talvez eu pudesse descobrir mais sobre a moça tímida e de olhar profundo, por isso me sentei ao seu lado no balcão.
No entanto, julguei errado quando a classifiquei como tímida. A mulher falou tudo o que desejava sem receio. E, para minha surpresa, ela me queria em sua cama. Quieta, tímida e safada. Mistura perfeita.
Senti que era o homem mais cobiçado do mundo, e aquele pedido era mais do que esperei ouvir. Com certeza era o convite mais excitante que já recebi.
E então ali estava eu, vendo a jovem dormir. Também estava cansado e resolvi ter companhia para dormir pela primeira vez na vida.
- Acho que vou descobrir como é dormir ao seu lado, Marian.
Só de boxer, deitei-me ao lado da jovem nua e me aconcheguei ao corpo quente. O sono veio rápido, arrebatador.
MARIAN
Despertei com uma sensação estranha. Olhei para todos os lados do quarto, a luz do sol invadindo as janelas e me lembrei. Eu havia apagado com um homem delicioso esperando para me fazer ir ao céu. Ou ao inferno. Vai saber... E eu simplesmente dormi. Soltei um muxoxo de insatisfação. Apesar de termos transado duas maravilhosas vezes, queria ter aproveitado cada segundo. Vi meu celular caído no chão e o alcancei.
Era seis e meia da manhã. Levantei-me e vi que ainda estava nua. Catei minhas roupas e, ao me virar, dei de cara com Rafael, que me observava em silêncio.
- Uau, mas que visão logo de manhã... - Ele segurava uma caneca de café e vestia só a boxer.
Colocou a caneca no criado-mudo e se aproximou de mim, enlaçando a minha cintura. Esfregou seu pau duro em mim, e pude perceber que a brincadeira ainda não havia acabado.
- Acho que despertei querendo mais. - Ele apenas retirou o membro e me segurou no colo, encaixando-me em sua cintura. Me invadiu sem aviso, e dei um grito, quase um gemido.
Rafael apoiou-me na parede, começando a entrar e sair lentamente de meu corpo. Os sons inundavam o quarto quando sussurrei que estava quase gozando. Ele também parecia estar quase no
limite, mas se conteve um pouco. E naquele momento percebi que ele não estava usando preservativo. Mas o meu corpo traidor não se deteve e gozei sentindo a invasão do rapaz que gemia. Senti que ele rapidamente se retirou de dentro de mim e deixou seu sêmen cair pelo chão.
- Marian, você me deixou doido! - Ele ofegava, tentando se recuperar. - Esqueci completamente da camisinha.
Ainda no colo dele, entendi a seriedade da informação.
- Não se preocupe, eu não gozei em
você.
Respirei mais aliviada. Não que isso
diminuísse outros perigos.
Rafael me colocou na cama e o vi se limpar com uma toalha.
- Acho que um banho cairia bem. - Estendeu a mão para mim. - Você ainda está me
devendo mais, já que dormiu logo depois da nossa segunda foda.
Segurei a sua mão e o segui para o banheiro.
- Hoje você vai sair daqui sem conseguir sentar, Marian - ele sussurrou no meu ouvido, e me arrepiei.
Realmente é necessário saber o que se pede. Eu estava numa deliciosa enrascada.
O banho mal havia começado, e num movimento rápido, Rafael estava me fodendo de novo. Já havia me acostumado ao vai e vem. Cada investida era mais relaxante e tensa ao mesmo tempo. A água morninha e o corpo masculino me invadindo por trás só me deixavam mais ciente da loucura que cometi. E pensei que faria mais vezes.
O rapaz passou a acariciar meu clitóris e tive certeza de que me faltaria forças se... Oh, sim, estava gozando loucamente enquanto Rafael
trabalhava incansavelmente em meu corpo.
Segurou-me pela cintura ao perceber o tremor nas minhas pernas. Gozamos quase juntos. Aquilo era delicioso, insano, maravilhoso.
Após o banho, nos vestimos e tomamos o café da manhã que Rafael havia pedido. Seguimos até a recepção sem mais conversas.
No saguão, ele chamou dois táxis. Cada um ainda teria de se trocar para trabalhar naquele dia.
- Chamei um táxi para você. - Ele se aproximou de mim. - Foi um prazer atender ao seu pedido, Marian! - sussurrou perto de meu ouvido e senti um beijo no meu pescoço.
Meu corpo inteiro se arrepiou. Todavia,
não houve tempo para responder àquela provocação. Os táxis haviam chegado, Rafael sumiu do saguão.
A loucura tinha acabado.
Segunda-feira, três dias depois.
Acabava de entrar na recepção do prédio central da empresa em que trabalhava. Havia sido
convocada para ocupar o cargo de assistente do
CEO Enrico Rafaelo.