Ela deu uma risada e a virei para mim. A mulher estava me provocando. Mordeu meus lábios e segurou meu pau coberto pelo roupão. Deu alguns
passos atrás e sentou-se em cima da mesa, abrindo lentamente as pernas para mim. E que safada, ela estava sem calcinha debaixo do vestido. Ah, ela queria e ia ter. O olhar que me direcionou foi o suficiente. Encaixei-me entre as pernas dela e segurei meu pau, que a esta altura já estava como uma pedra.
- Você quer, né, safada? Vou te dar muita rola!
E sem prévia ou qualquer delicadeza, invadi a boceta da mulher, que já estava pronta para me receber. Deslizei sem dificuldade para dentro da sua carne, que estava me comprimindo.
O gemido ecoou pela cozinha, enquanto eu me afundava no corpo dela com vontade. Selvagem. Forte. Fundo.
E ela pedia mais. De novo. E abria mais suas pernas para me receber. O suor começou a
brotar, mas eu não ligava. Eu não queria e nem iria parar. O barulho dos nossos corpos se chocando, o calor entre nós, a sensação daquela boceta me engolindo, me apertando, tudo criava uma maldita ânsia por gozar, ao mesmo tempo em que eu queria sentir esse frenesi para sempre.
Senti que estava perto do meu limite e ouvi Marian gemendo muito forte, balbuciando qualquer coisa que não fazia o menor sentido. Seus lábios gelados desceram pelo meu pescoço e o choque foi o suficiente para que eu gozasse, enchendo a carne dela com minha porra.
Minhas pernas fraquejaram. Saí rapidamente dela, tirando o roupão e limpando a boceta dela para não deixar o liquido esbranquiçado escorrer pelas coxas.
Eu me sentei na cadeira que estava encostada àquela mesa, tentando recuperar o fôlego
e um pouco da energia que perdi naquela foda matinal. Num instante, lembrei-me do fogão.
- O que você está fazendo no fogão? Ela deu risada.
- Almoço. Mas já desliguei. Acho que vou tomar um banho, pois estou precisando. ― Ela caminhou, rebolando aquela bunda grande e rindo. Nada melhor do que começar o dia dando uma na mesa da cozinha.
Quer saber? Vou tomar um banho também. Dei uma olhada rápida no fogão, destampei uma das panelas, e lá estava uma moqueca, acho que era isso. Vou precisar de tudo aquilo para recuperar as minhas forças depois do banho.
Devem imaginar como foi aquele banho. Eu me esfregava ela, se é que me entendem, e ela
gemia se esfregando em mim. E lá se foi mais uma foda daquelas, de deixar as pernas bambas. Saímos do banho entre risos e Marian me emprestou uma camiseta sua. Algo escrito em inglês. You are mine, dizia a inscrição. Você é minha. Era isso que eu queria.
- You are mine! ― falei, testando as palavras.
- Não! ― Marian respondeu rindo.
- No, you are mine. ― apontei para a mulher. ― You are mine. Você é minha. ― E dei um beijo que me trouxe algo diferente.
Não era só tesão. Não era só pegação. Era algo que eu nunca havia sentido.
- Use isto. ― Ela me entregou uma calça de moletom dela.
- Geralmente nos filmes é a mulher que usa a roupa do namorado. ― Falei rindo.
erro.
De repente ela ficou quieta.
- Não somos namorados, então não tem
Vestida novamente com um vestidinho
rodado e curto, ela caminhou para fora do quarto. Peguei a calça e coloquei num momento. Segui para fora do quarto e a encontrei esquentando as panelas e colocando sobre a mesa.
- Opa, deixa que eu coloco a mesa. ― Peguei o prato das mãos dela.
Enquanto ela dava as coordenadas, eu pegava as louças e talheres dispondo na mesa. Almoçamos a moqueca, como havia imaginado ser o prato. E ajudei a lavar e retirar as louças. Sim, sou um homem justo. Ou, ao menos, tento.
Decidi que era hora de ir para minha casa. Fui ao quarto e coloquei a roupa que estava usando. Foi quando percebi que as camisinhas estavam
jogadas no chão. Das três que estavam no pacote, haviam duas ainda fechadas. Arrepiei-me, pensando que Marian iria surtar comigo. Sim, eu estava preocupado. Filhos eram responsabilidades muito sérias. Com as doenças eu não me preocupava. Marian havia feito uma avaliação bem séria antes de assumir o cargo comigo. E eu sempre fazia exames.
Após me arrumar, caminhei até a sala onde ela estava lendo algum livro, usando óculos de armação rosa. A imagem de uma nerd gostosa me veio à cabeça. Marian.
- Tenho um pequeno problema para te contar. ― Ergui as camisinhas.
- Eu já sabia que não tínhamos usado camisinha nas últimas vezes. ― ela tirou os óculos.
- Não se preocupe. Eu estou usando contraceptivos. E sei dos seus exames.
Fiquei pasmo com a tranquilidade e com a eficiência da minha secretária. A safada sabia onde iríamos terminar.
- Certo. Eu estou indo, mas antes. ― Aproximei-me dela. ― Você quer jantar comigo hoje?
Marian ficou surpresa e não disfarçou ao arregalar os olhos.
- Acho que não é bom me verem andando com você. ― Ela não hesitou em falar. ― As pessoas podem começar a falar que fui contratada para te acompanhar. ― Ela deu uma risada sacana.
- Hum, você não quer que as pessoas saibam que tem um caso com seu chefe?! ― Sentei-me próximo a ela. ― Tem um lugar perfeito onde teremos privacidade.
- Talvez... ― ela ia responder algo.
- Passo aqui às sete da noite. ― Me levantei e dei um beijo em sua boca. ― Até lá, nerd safada. ― Pisquei pra ela e saí do apartamento.
O taxi me aguardava na portaria, que cruzei sem dificuldade com as poucas pessoas que haviam ali.
Capítulo 3 RAFAEL
Quando começo a pensar um pouco na vida, percebo que às vezes desdenhamos de algo porque não tivemos a experiência ou porque a experiência havia sido ruim.
E quando penso em amor, relacionamento e namoradas, começo a acreditar que sempre fui contrário por falta de uma experiência de qualidade. Não que tenha possuído namoradas. Mas os poucos casos me fizeram repudiar compromisso.
Mas Marian me fez repensar alguns conceitos. Eu não estou pensando em compromisso. Caso acontecesse, no entanto, gostaria que fosse com alguém que me fizesse
sentir o calor e o aconchego que senti nessas últimas horas com ela.
Vamos parar com esse devaneio. Só quero viver esse momento. E finalmente vejo a fachada do meu prédio despontar. Descansarei um pouco e mais tarde quero me afundar na carne quente e gostosa de Marian, após curtir uma boa conversa com alguém que me entende.
Desci do táxi após pagar a corrida. Enquanto subia o elevador, fazia meus planos para aquela noite. Alguns podem me chamar de canalha ou aproveitador. Porém, meu envolvimento com Marian nunca foi fundamentado em promessas. E de criar expectativas não serei culpado. Aliás, promessas não partiram de nenhum dos dois lados, acho que por isso tudo é tão bom.
Após um banho, observei meu corpo cheio de arranhões feitos pelas unhas da gata Marian.
Lembrei-me de alguns momentos, e foi o suficiente para o meu pau dar aquela reagida. Acho que esqueci que alguém tinha criado expectativas, e era a cabeça de baixo, essa estava viciada na safada da minha secretária. Ri baixo e me joguei na cama, nu do jeito que estava. Está aí um conselho que não daria. Tentar dormir nu morrendo de tesão é pedir para não conseguir. E claro, tive que dar meu jeito, sabe, aquele cinco contra um básico, mas imaginando a boceta apertada e molhada da minha gostosa. Eu não estava envolvido? Talvez. Mas meu corpo estava. Isso seria um problema...
E lá estava eu, parado na frente do prédio dela, esperando-a descer do seu apartamento. Dessa vez resolvi usar meu carro, um Jeep Cherokee preto, com aquelas rodonas de liga leve e direção super suave; mesmo que o câmbio automático às
vezes tirasse a emoção de fazer manobras engatando e desengatando, era excitante estar dirigindo esse baita jipão. Eu sei, o câmbio automático é ótimo para não cansar, mas passar as marchas dá uma sensação de poder e de domínio difíceis de explicar.