sofá bem antiquado, bibelôs e livros em todas as estantes. Era um loft ou uma quitinete, como alguns chamam, mas era muito, muito acolhedor.
- Pequeno, né? ― Ela parecia sem jeito.
- Aconchegante, como a dona.
Seu olhar se arregalou e um sorriso finalmente estampou o seu rosto.
- Como você disse, um lar.
Havia muita diferença entre uma casa e um lar. Eu conhecia bem isso. Não era tamanho ou luxo. Era o sentimento depositado em cada detalhe, em cada lugar, isso tornava qualquer lugar um lar.
- Eu quero conhecer o seu quarto.
Sim, sou pervertido. É claro que quero me enterrar na carne quente de Marian. Mas o quarto revela muito de alguém, e se estou certo, Marian deve ser uma mulher romântica que busca amor,
paixão e tesão.
- Por aqui. ― Ela indicou a porta do lado contrário da cozinha.
Ela abriu a porta e me revelou o que eu já esperava. Uma cama de madeira entalhada, uma colcha com flores, uma penteadeira daquelas antigas com espelho e muitos produtos em cima. Batons, maquiagens, perfumes, cremes. Uma poltrona próxima à janela com um tecido que lembrava sofás do século passado, com uma pequena estante com livros e mais bibelôs. Surpreendentemente, o quarto não era tão pequeno como o resto do apartamento. Vi um armário, onde deveriam ficar as roupas e os calçados. Outra porta no canto deveria dar acesso ao banheiro.
Exatamente como eu imaginei. Aproximei- me de Marian e segurei sua cintura. Dei um beijo no seu pescoço e comecei a retirar seu terninho.
- O que vamos testar primeiro? A cama?
A poltrona? Ou talvez a sala? A cozinha?
Senti a mulher se arrepiar e aquilo me deixou duro. Deixei o terninho escorregar pelos braços dela e ataquei a camisa. O cheiro, o calor, eu precisava tocar aqueles montes carnudos e endurecidos. A camisa aberta me deu acesso e, sem controle, puxei o sutiã, atacando os seios dela.
Em dois tempos, a saia também estava indo para o chão, deixando-a só com a calcinha de renda e as meias 7/8. A comportada Marian sempre vestia as meias, fazendo-me imaginá-la de novo, de quatro, só com elas enquanto eu a estocava com força.
Larguei os seios e abaixei, puxando a calcinha junto. E lá estava meu prêmio, aquela boceta grande e gostosa, com pelos ralos.
- De quatro em cima da cama.
Ela obedeceu imediatamente, completamente nua, exceto pelas meias e os sapatos. Aquela era a visão do paraíso. As ancas largas e macias, as coxas roliças como uma moldura para a carne vermelha e molhada que se abria para mim. Desci minhas mãos pela bunda dela, acariciando em volta do sexo. Com certeza esperava algo, mas a surpreendi. Comecei a beijar e a chupar a pele de suas coxas, trilhando um caminho que só tornava as coisas mais torturantes. Sim, meu amigo aqui em baixo estava tornando tudo mais difícil.
Porra, cara, calma aí. Usei como um
mantra.
As minhas mãos, bem mais rebeldes,
avançaram pela carne quente e começaram a estocá-la. Tudo para prepará-la, pois quando eu começasse, não iria parar...
Depois daquele trato por sua pele, avancei para o meu objetivo. Chupar a boceta inchada e já úmida apenas esperando pela surra de pau que eu ia dar naquela maldita delícia.
A mulher gemia, sim, aquilo só me deixava ainda mais rígido. Senti que poderia gozar como um adolescente virgem e tarado.
Calma, calma, Rafael, a recompensa já vem, pensei comigo.
Não dei descanso para a safada, ela sabia bem que nossa química funcionava na cama como nunca funcionou com ninguém. Não, eu não precisava de uma modelo magrinha que não aguentaria nem uma estocada minha e já estaria desmontando.
Eu precisava de uma mulher como Marian, algo real, que desejasse o que eu desejava: uma trepada bem selvagem, sem culpa, sem cobrança e
sem timidez.
Enquanto minha língua trabalhava, ora se afundando nela ora chupando sua carne, senti a mulher se contrair e gemer alto. Sim, o prazer também era meu.
Ela quase desabou, mas antes que pudesse, um tapa naquela bunda safada e uma ordem bem perto do seu ouvido, a fizeram ficar na posição que mandei.
- Ainda vou te comer de quatro, Marian.
Só abri a calça o suficiente para libertar meu pau, que não aguentava mais ficar preso na minha boxer. Puxei um trio de camisinhas do bolso da calça, joguei o terno em algum lugar, e sem perder tempo e devidamente protegido, entrei num movimento só dentro da mulher.
- Hmmm ― foi apenas o gemido que saiu de mim.
Sim, quente, apertado, até mais do que me lembrava, e sim, pronta para receber minha rola, e com força.
Sim, meti com mais força. E Marian recebia com vontade. A mulher gemia, ofegava e pedia. Mais, não para, forte, ela falava. Sim, safada, vou atender a todos os seus pedidos.
A cama batia contra a parede, rangia contra o piso, e eu queria mais que todo mundo ouvisse que eu estava comendo essa boceta gostosa, entrando com força nessa mulher que me deixava duro, quase enlouquecendo.
- Não para! ― Ela pediu quase gemendo.
- Mais forte!
Não precisava nem pedir. Era tudo o que eu queria. O barulho dos nossos corpos se chocando era excitante, e parecia que a sensação de prazer nunca ia parar. Acelerei mais até ouvir a
mulher gemer, ofegar e, ao mesmo tempo, seu corpo se contorcer, contraindo tudo em volta de mim. Sim, eu sentia como se ela estivesse me punhetando com força, com vontade.
Ela não ia aguentar, mas eu precisava de mais, mais, mais. Forte, fundo, forte, fundo. Sim, mais, o coração estava a mil. Ela estava começando a gozar novamente, e aquilo foi um convite para meu corpo acompanhar, me derramando todo, num prazer dolorosamente ansiado. Ainda sentia o meu corpo se contorcer, espasmos me percorrerem enquanto lentamente mantinha o vai e vem.
Saí lentamente de dentro de Marian e a vi se deitar trêmula. Não posso dizer que estava muito mais forte do que ela. Sentei-me na beirada da cama, enquanto retirava o preservativo e retomava a respiração mais lenta.
Decidi dormir ao lado de Marian. A transa havia sido estafante, e eu apenas queria descansar ali. Ela não foi contrária. Dormi usando apenas minha cueca, logo após um banho morno. Sim, aquilo é que era sono de verdade.
No meio da noite senti que meu corpo era tocado. Era quente, molhado e estava no meu pau. Abri os olhos assustado e quase enfartando. A mulher, que antes ressonava ao meu lado, chupava a minha rola como se fosse um sorvete, um picolé. O olhar que veio dela me fez até arrepiar. Ela estava excitada e se esfregava na minha perna enquanto me torturava, com a língua contornando a cabeça do meu pau.
A danada me olhou, sorrindo com o urro que dei. E voltou a chupar com todo o gosto, até
que não consegui controlar e gozei na boca da mulher. Lentamente ela se aproximou, lambendo os lábios e começando a beijar meu peito devagar, numa tortura excitante.
Sim, a safada estava liberta. Ela arranhava o meu corpo, beijava meu pescoço e arrepios percorriam tudo. Aquela brincadeira me deixou duro de novo, e assisti a mulher segurar meu pau e se sentar em cima sem nem hesitar. Ahhhh, sim, lá estava ela subindo e descendo em cima do meu pau sem a menor compaixão, selvagem, enlouquecida, do jeito que imaginei essa mulher depravada.
Eu já estava entorpecido pela excitação que tomava cada parte do meu corpo. O meu pau estava tão duro que parecia que ia explodir quando ouvi a mulher gemer alto e se esfregar ainda mais em mim, enquanto sentava e rebolava na minha rola.
Não resisti e me deixei derramar sem pudor. Ela queria e teria toda a porra dentro de si.
Por fim, ela descansou a cabeça no meu peito, ainda sentada com meu pau ali dentro. Tortura. Sua respiração ofegante foi aos poucos se contendo.
- Eu sabia que tinha uma pervertida, uma safada dentro de você, Marian. ― Acariciei suas costas.
Eu sentia que havia esquecido algo. Mas queria apenas dormir, exausto e relaxado.
A luz solar intensa invadia a janela, despertando-me. Percebi que, pela quantidade, o dia já estava quase na sua metade. Senti um cheiro bom invadindo o quarto. Levantei-me e percebi que estava no quarto de Marian. A noite tinha sido
muito gostosa.