Eles não são tão cruéis assim então, né? Quer dizer, eles ia me levar pro um bordel! Acho que são sim.
- O que eles são? - A mesma olha para mim e logo volta a prestar atenção no corredor.
- Chefes da máfia Rússia.
O que!!!???? Meu Deus.
- M-Máfia? - Ela acena.
- Eu tive a mesma reação quando soube quem eles eram de verdade. Mais depois eu nem liguei, já estou acostumada.
Ela dobra a esquerda e logo descemos as escadas, esse lugar é bastante enorme. Com toda certeza eu irei me perder, se eu tentar voltar para aquele quarto.
- Por aqui.
Sigo ela até uma porta branca, a mesma abre ela e vejo os dois sentados em volta da mesa.
Meu Deus.
- Estar atrasado. - A voz fria do Lúcifer, fez eu sair da minha mente.
- Sinto muito, senhor. A culpa foi minha. - Jéssica diz curvando sua cabeça pra baixo.
Que merda ela tá falando?
- Não. - Os três olham para mim. - Não foi ela que me atrasou, foi eu. Eu que comecei a conversar com ela, fazendo perguntas e a mesma só respondia. Isso fez eu me atrasar, sinto muito.
Não acredito que falei tudo isso sem gaguejar.
- Saia! - Damon diz rudemente, isso fez a minha pele se arrepiar de medo.
A mesma rapidamente sai da sala, nós deixando sozinhos.
- Você é interessante. - Lúcifer fala me fitando. - Primeiro submisso que usa roupas normais. - Coro ao lembrar daquela roupa.
- E-Eu sinto muito. - Ele dá uma risadinha.
- Sente pelo o que? Por não usar a roupa? - Dou um pequeno aceno receoso. - Você gostou dela?
Não, definitivamente não!!
- Seja sincero. - Ele acrescenta.
- Não.
- Não o que? - Engulo seco.
- Eu não gostei da roupa.
- Porque?
- Porque... Porque é muito vulgar, eu não me sentiria bem ao usar aquilo. - Como eu estava de cabeça baixa, não tinha visto os sorrisos maliciosos nos rostos deles.
- Muito bem. Sente-se para comer, creio que esteja com fome, já que não comeu nada ontem. Após ter adormecido no carro.
Eu nem lembro de ter apagado.
- Sinto muito. - Damon bufa.
- Já estou me irritando com você pedindo desculpas por tudo. Cale a boca e venha comer, antes que eu dobre você nos meus joelhos e lhe dê uns tapas nessa sua linda bundinha. - Sinto meu rosto pegar fogo com seu comentário.
Ando até a mesa e me sinto ao lado do Lúcifer, porque tenho certeza se eu não sentasse perto dele, algo aconteceria.
- Então, gostou do seu quarto? - Lúcifer pergunta após dá um gole do seu café.
- Meu quarto? - Então é realmente meu?
- Sim. Seu quarto, você é nosso agora e receberá as melhores coisas. - Diz tão natural. - Agora coma.
Começo a me servir com poucas comidas, eu nunca comi muito na minha antiga casa. Então o meu corpo se acostumou a comer pequena porção de alimento.
- Porque tão pouca comida? - Damon questiona, olhando para o meu prato.
- Eu não sinto muita fome de manhã. - Os dois me olham estranho.
- Você deveria estar morrendo de fome, depois que não comeu ontem a noite. - Lúcifer diz sério.
Olho para o meu prato e aperto com força a colher em minhas mãos.
- De verdade, eu realmente não sinto muita fome de manhã, a fome só vem na hora do almoço ou na janta. - Digo suavemente.
- Tudo bem, espero que no almoço você coma mais do que isso. - Diz o Damon tão série, como se soubesse que eu estava escondendo algo.
Claro que eles devem saber que eu estou escondendo algo. São chefes da máfia.
- Enfim, você não gostou aquele tipo de roupa, certo? - Lúcifer pergunta.
- Sim.
- Como estamos ocupados hoje, iremos mandar a Jéssica ir com você ao shopping, para comprar novas roupas pra você.
Arregalo os olhos por isso.
- O-O-O que? Não. - Balanço as minhas mãos em forma de negação. - V-V-Vocês não precisam gastar as coisas comigo. - Abaixo a cabeça, olhando para meu colo.
Do nada meu rosto é segurado e virado, olho nos olhos azuis frios do Lúcifer.
- Eu vou repetir mais uma vez. Você é nosso agora, o que gastamos com você, recebemos o dobro de volta. Então só cale a boca e nos deixe... Talvez, mimar você. - Ele me dá um pequeno beijo e logo volta se sentar direito na cadeira.
Ainda estava estático no lugar, como esse homem pode ser assim? Volto a olhar para o meu prato e começo a comer em silêncio.
O que vai acontecer agora? Eu pertenço a eles dois e não tenho voz para nada. Eu não estou pronto para nada na verdade, nunca tive um relacionamento, nem sei o que se faz em um.
A porta foi aberta pela Jéssica que parecia muito nervosa.
- Que porra é essa!!!!? Já falamos que quando estivermos comendo, não queremos interrupção!!! - Damon diz alto muito irritado.
- YA-prostite, ser. No... Byvshaya pokornaya lordov, nakhodyas' v komnate, zhelaya ikh uvidet'. (E-Eu sinto muito, senhor. Mas... O antigo submisso dos senhores, estar lá na sala, querendo vê-los)
Não entendi nada, mais pela expressões dos dois, não é algo bom. E também, eu não sei se foi a minha imaginação, só que o lugar ficou bem gelado.
- Vamos. - Lúcifer se levanta, assim como o Damon.
Levanto também os seguindo para fora da sala de jantar. O ar da sala parecia realmente frio demais, eu não sei o que a Jéssica falou para deixa-los assim, só que não é algo bom. - Chegando na sala principal, vejo um garoto muito bonito.
- Que merda você faz aqui, Derek? - Me encolho pelo tom de voz do Lúcifer.
O tal de Derek olha para o Lúcifer.
- P-Por favor, meu senhor. Me aceite de volta como submisso de vocês. Eu realmente sinto muita falta de vocês.
Fico surpreso com isso.
E-Ele era um submisso deles? Meu Deus.
- Sério? - A voz ríspida do Damon, fez eu pula de susto. - Você quer voltar a ser nosso? - O garoto acena rapidamente.
- Sim, senhor. Por fav... - O garoto nem terminou de falar pelo tapa que Damon deu em seu rosto, o fazendo cair no chão com força.
Dou um passo para trás por isso.
Damon aproxima do garoto, puxando seu cabelo com força, forçando o garoto a olha-lo.
- Você se acha especial? Só porque lhe fodemos. Deixe-me lhe dizer, não queremos você. Nós já encontramos alguém muito melhor. - Coro um pouco por isso.
O garoto me encara mesmo com dor, ele me olhava com ódio. Damon puxa com força o seu cabelo, o forçando a ficar em pé.
- Porque eu não te mato agora? Era para eu ter feito isso, só que Lúcifer me impediu. - O garoto olha para ele assustado.
- P-P-Por favor, s-s-senhor. - Damon dá um soco em seu estômago, o fazendo se curvar de dor.
- Você é um inútil. Acha que iremos lhe aceitar depois do que você fez? Nos trair. Achando que nós não iriamos descobrir. - O garoto chorava, não sábia se era pela dor ou pelas palavras do Damon. - Tão ridículo.
Ele joga o garoto no chão e se aproxima em passos lentos de mim, permaneço no lugar com medo do que ele vai fazer.
O mesmo passa o braço pela minha cintura e a sua outra mão, na minha nuca. Arfo surpreso pelo seu beijo feroz, sua língua adentra a minha boca, seu beijo é tão selvagem que chegava a deixar as minhas pernas bambas. Apoio as minhas mãos em seu peitoral, ele aprofunda mais ainda o beijo, que passo o braço pela sua cintura, que é pra apoia-me, se não eu caio no chão.
Ele separa o beijo e lambe meus lábios, minha respiração estar rápida demais. Ainda estava com os braços envolta da sua cintura, quando percebo isso, me afasto com muita vergonha. Ele se vira para o garoto, olho de relance para Lúcifer que estar com um pequeno sorriso de lado.
- Ele é nosso. Não queremos mais submissos inúteis, como você. Agora cai fora daqui, antes que eu atire na sua cabeça. - O garoto estar com rosto molhado em lagrimas. - Anda!!! - Rosna irritado, o assustando, quer dizer, não só ele.
Ele sai da mansão correndo.
- Leon!!!! - Grita do nada.
Logo a porta é aberta pelo um homem alto.
- Ser? ( Senhor? )
Eu nem tinha percebido que ele estava com uma arma na mão, só percebi quando o mesmo atirou no ombro do tal Leon. - Cubro a minha boca para conter o grito de terror com essa ação.
- Kakogo khrena ty pustil syuda etogo ublyudka!!!? (Porque deixou esse miserável entrar aqui, porra!!!?) - Ele grita muito irritado.
- YA-ya-ya sozhaleyu, boss. On... Skazal, chto vy zhdali yego. Prosti menya boss. (E-E-Eu sinto muito, chefe. Ele... Disse que os senhores estavam esperando ele. Me perdoe patrão.) - O homem diz algo, pelo tom da sua voz, ele estar muito nervoso, acho também de dor.
- V sleduyushchiy raz sprosite nas, prezhde chem kogo-to vpuskat'. (Dá próxima vez, pergunte a nós antes de deixar alguém entrar.)
- Da, nachal'nik. Mne ochen' zhal', etogo bol'she ne povtoritsya. (Sim, patrão. Eu sinto muito, isso não vai se repetir. )
- YA nadeyus', chto eto tak. A teper' ubiraysya otsyuda. (Assim espero. Agora, caia fora daqui. )
- Da ser. Izvineniye. (Sim, senhor. Com licença.) - O homem sai com a mão no ombro, que sangrava muito.
- Você exagerou, irmão. Não devia ter atirado no Leon. - Bem, ele é sensato. - Não devia ter atirado nele na frente do nosso gatinho. Ele ficou muito assustado. - Arregalo os olhos e olho para Lúcifer que estar com sorriso malicioso no rosto.
Retiro o que eu disse, ele não é sensato. É horrível.
VOTEM.
COMENTEM.