/0/3003/coverbig.jpg?v=0ab835eaf99f2477867014b687e14bd2)
Três meses de conversa e surgiu a curiosidade de saber onde moravas, foi tão fácil que só fiz uma pergunta e descobri logo, nem o FBI trabalhava tão rápido, perguntei em que tipo de casa ela morava e fui ao lugar exato com uma facilidade tremenda, que deixei ela assustada.
Sabem, o pior é que ela é uma pessoa muito social, tem mais de cinco mil seguidores no Snapchat, mais de sete mil no Instagram, mas eu não me importava, porque foram pessoas que ela ajudou, ao ajudar animais, e eu tenho muito orgulho nela, é incrível o que essa menina podia fazer, mas assustava-me ao mesmo tempo.
Um de abril de... e as coisas começaram a ficar estranhas, já falávamos sobre o futuro, em ver o que se podia passar, e eu não ia terminar contigo nunca, porque eu não ia mesmo, e não sabia onde esta conversa ia terminar, porque eu sou amaldiçoado pela poesia, tem algo que me incomoda e eu preciso de escrever sobre, escrevi sobre o término, o fim das relações e ela pensou que era uma indireta, ela era insegura, eu não sabia o porquê que me deixava intrigado, eu queria provar que ela podia confiar em mim, mais uma vez eu sinto a tua falta, mais uma vez tento esconder o que sinto, ao dizer que estou bem, porque não consigo, apenas conversar à distância não era suficiente para te fazer feliz.
Não sei se sou o único, mas eu adoro apelidos fofos e mais uma vez é madrugada e chamei-te todos os nomes carinhosos que conhecia, só para teres uma alcunha. Desde de sunshine, marshmallow, musa, pão de mel (não me julguem), mas não gostaste de nenhum. Devo agradecer aos deuses mais uma vez pelos "clicks", eu lembrei-me do nome perfeito, porque ela sempre come doces então chamei-lhe de docinho, o único que pensei que ela não ia gostar, ela adorou. Ela ficou mesmo muito feliz, só a tinha visto assim uma vez e foi quando pedi ele em namoro, mas chegou a parte má, eu gosto de alcunhas, mesmo quando é direcionada para mim, eu disse-lhe que para mim era impossível arranjar uma alcunha, e ela chamou-me de grosso, e ficou chateada, criando uma birra divertida, e eu disse-lhe que ela podia tentar, que podia criar uma e ela assim o fez.
Dois de abril e ela volta a ter inseguranças, sem eu saber o porquê, mais uma vez ela pensa que eu mando indiretas a partir da poesia, o engraçado é que quando escrevia algo romântico para ela, ela não dizia nada, e eu ficava irritado porque só via as coisas que não eram pra "ninguém", mas para os leitores. Algumas das razões para eu a amar tanto assim é porque ela é teimosa e eu decidi experimentar uma brincadeira, ver qual dos dois "mandava" na relação, então eu disse que era um anjo. Ela disse que ela era o anjo, eu perguntei o porquê e respondeu assim "mulheres quem mandam", e ficou cada vez mais divertido.
Eu sou mais velho e eu usei isso para a provocar mas foi um grande erro, perguntou-me quando era o aniversário dela e eu esqueci-me e disse à sorte, (foi ao lado por um dia) eu disse dezoito de junho e era quase, ficou a fazer birra a dizer que eu não gostava dela, ela também se esqueceu do meu e veio perguntar-me um dias antes quando era o meu aniversário e nem disse nada. Foi tão divertido!! – "Eu sou horrível em lembrar datas, por isso escrevo tudo".