Capítulo 7 Aleatório

Cinco de abril de..., hoje estamos a falar de uma viagem, da tal viagem que queremos fazer para estarmos juntos. A viagem das nossas vidas, ambos temos as nossas dúvidas, por isso, mas vou, quero entregar-me de corpo e alma, apenas quero tocar na tua pele, ver o teu sorriso, sentir o teu beijo colado ao meu, queres viajar, queres parar em Lisboa antes de me visitares, queres visitar um amigo de longa data.

Já faz quase um ano desta quarentena maluca, e as coisas não estão boas, mas tu, sabias como animar os meus dias, eu costumava ser frio e nem um pouco sentimental, mas tu fizeste-me revelar esse lado, eu amo-te, amo o que temos, o que tínhamos, amo o que ainda vive no meu coração.

Nós somos tão aleatórios que, não sei, estávamos a falar sobre viajar e agora somos criminosos, temas que eu adoro. Eu amo-te por me aceitares tal como sou. Nós passamos de criminosos para falar de festas, mais especificamente a festa..., que é muito comum no final do ano aí, fiquei fascinado ao ver essas imagens, o quanto poderia ser divertido e diferente uma festa dessas, eu queria ir, mas não quero ir, porque só te quero a ti, uma festa com muita mulher, e eu nego os meus instintos, só para te ter a ti. Nestes dias tivemos temas de conversa para tudo, acabo de falar sobre o meu aniversário, fiz uma promessa, que iria te escrever um textão, o mais sincero possível, com mais elogios, e explicando de todas as razões possíveis o porquê de eu te amar tanto.

Fiz uma promessa, vou dar-te feliz aniversário duas vezes, no meu horário e no teu horário. Pela primeira vez alguém fez-me pensar no futuro, eu sou como Ricardo Reis e a expressão "Carpe Diem", quero viver o agora, aproveitar o momento, mas fazes-me pensar no futuro e no quanto quero estar contigo.

Do nada envias-te um mapa que apresentava a nossa distância..., 958Km de distância, tão longe, tão distante. Sinto a tua falta, que aperto no peito, que sinto, a tua falta, falta da tua presença eu sinto, maus uma vez quero mencionar que, sinto atua falta.