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Ela ri. "Claro", diz ela. Ela acende o cigarro e passa para você, depois acende outro para ela. "A propósito, sou Carol", diz ela.
"Nico Lúcio Santos", você responde.
"Prazer em conhecê-lo", diz ela.
"Então, Carol?" você a solicita novamente, acenando para a foto.
"Sim, eu conheço Lori", ela diz. "Ela era minha amiga."
"Você sabe o que aconteceu com ela?"
"Ela sofreu um acidente."
"Quando foi a ultima vez que você viu ela?"
"Ah, ela parou de vir aqui algum tempo antes do acidente. Ela começou a se interessar mais pelo lado alimentar da VE."
"Como você sabe disso?"
"Eu te disse, nós éramos amigos." Ela faz uma pausa, olhando-o diretamente nos olhos. "Olhe. Há um lugar onde trabalham muitos alimentadores. É de propriedade de uma mulher chamada Khalidah." Carol lhe envia um bilhete com o endereço de Khalidah. "As pessoas lá podem ajudá-lo. Diga a eles que Carol enviou você."
"Ok", você diz. "Obrigada."
Ela dá uma longa tragada no cigarro, depois solta a fumaça lentamente. Nubla seu rosto. "Tudo bem", diz ela. "Agora que você conseguiu o que veio fazer aqui, o que vamos fazer?"
A primeira peça é uma celebração da música contemporânea, inspirando-se na era clássica: cordas triunfantes sobre o vento assombroso sobre um ritmo eletrônico, tudo pairando em cima de algo ligeiramente desafinado, quase imperceptivelmente desafinado.
Uma metáfora para o mundo como ele é, talvez.
Francesca toca lindamente, seus olhos focados nas notas à sua frente, seu rosto sério, mas sereno. Agora, neste momento, nada pode quebrá-la. Ela é invencível na música.
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