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Heros mesmo transformado, sentia seu coração salpicar, ele estaba preocupado com sua mãe, porém, seus sentimentos pareciam mais fechados e contidos que antes, ele então olha para os vámpiros ao seu redor, e fala:
__Eu preciso ir .
Octávios, olha para o rapaz e o repreende:
__Nao ira! Porque queres voltar para um lugar que querem te matar?
Heros olha para Octávios e fala :
__Minha mãe está lá.
Victor fala em um tom de zombacao ao rapaz a recém transformado:
__Tua acaso achas que eles pouparam a vida dela?
Heros olha aflito e com raiva para Victor, e logo vira as costas e vai em direção a porta da cabana , Octavios entao fala:
__queres ir ok, se vá, mas nao diga que nao te avisei garoto.
Heros abre a porta e o vento gelado com flocos de neve bate em seu rosto, somente de calça e botas Heros sai, mas leva consigo a espada que sua mãe e ele criaram juntos, e caminha pela fria floresta, rumo a sua saída da mesma, ele usa de seu olfato apurado, e audição para sair do local, apos caminhar por horas, no frio ele nao se sente ofegante nem cansado, e nem sente frio, ele sai da floresta finalmente, e logo vislumbra ao longe a cidade de Transilvania, ele caminha até la, os guardas nos portões estranham ele chegando sem camiseta, o rapaz de olhos claros castanhados como ouro, e cabelos brancos , adentra o local, e com passos pesados, segue ate a casa de sua mãe, quando ele chega no local vê a porta de madeira arrombanda, a porta de madeira ja estava frágil pelos cupins que vinham comendo a mesma com o tempo, mas nao estava arrombada quando ele saiu da cidade, ele adentrou e então viu...
O corpo da mulher que ele estava lutando para manter com vida ali, sem vida, a mulher que o criou, que deu a vida a ele, a mulher que o amou ate seu último suspiro, ela estaba morta , com um corte profundo em seu coração, foi assassinada, Heros grita um sonoro Não, ao vê la morta no chao, com o sangue seco sobre ela, a pele fria e palida, e os olhos verdes abertos olhando assustada para o nada, seja quem for, matou a sem dignidade, Heros agacha se e pousa suas mãos sobre o corpo da mulher que ele ama, sua mãe, e pousa a cabeça sobre a testa dela, ele sussurra em meio as lágrimas:
__Me perdoe , me perdoe eu nao pude salva la , mãe!
A dor o empala por dentro, arranca sua alma, e arrebenta seu coração, congelando seu ser por dentro, congelando suas emoções, congelando seu amor, e sua alma é dada de presente ao próprio diabo, em busca de vingança, o rapaz ergue se , faminto por vingança e sangue, ele olha em furia para a porta e busca sentir o cheiro de quem matou sua mãe, ele sente , ele fareja, mas antes de ir embora o rapaz agora com sua progenitora em seus braços, a leva ate as frias terras do cemitério e a enterra ele passa a tarde toda abrindo a cova e enterrando o corpo de sua mãe, ele nao tinha mais água em seu corpo para derramar lágrimas, mas a dor estava ali, ele se ajoelha diante da cova de sua mãe, coloca a espada de sua mae em vez de uma cruz, ajoelhado ele fala para sua mãe:
__Ele vai se arrepender do que fez com você mãe....
Ele olha para cova de sua mae e seus olhos estao pretos como da próprio morte, possuído pela fome de vingança, juntado ao sangue e a morte, o rapaz ergue se e caminha ate o castelo de seu pai, ele chega nas sombras da noite , e sem dó ou piedade, em uma super velocidade, transformado no mostro que é, ele mata os guardas que cuidavam dos castelo, ele corta a garganta de um, arranca a cabeça de outro, e suga o sangue do outro.
Em furia o rapaz adentra o castelo , com a espada em mãos e seus labios carregado do sangue do guarda, pelas covas de sua boca escorria gotas grossas de sangue , o rapaz bom , agora é um mostro, uma fera ferida e incontrolável, ele ataca , ele mata sem dó banhando se no sangue dos inocentes sem receio ou culpa, ele mata, ele se alimenta ele ataca, e é atacado, o homem, mata , empilha corpos e com um tom selvagem grita :
__Dracula! Apareça covarde!
O mostro em seu ser esta ali, faminto por vingança, seu avô aparece com 20 homens , soldados , e fala:
__Esse monstro devia estar morto, matem o!
O vô de Heros mandava mais homens para. Morte, Heros corre como um vento dentre os homens passado sua lâmina mas cabecas dos mesmos , decapitando cada um em como uma fera ele rusna , e pede sua vitima predileta:
__Dracula!
O avô de Heros fala:
__Va embora sua besta, mostro! Não és bem vindo aqui, bastardo!
Com isso Heros avança contra sua vítima, seu avô, Dracula aparece atras de seu pai , e o próprio Dracula mata o avô de Heros, Os olhos de Dracula estavam lagrimosos, mas Heros não parou para pensar nisso nem analisar, movido pelo gosto frio da vingança, ele ataca Drácula, porem o guerreiro, busca lutar contra a fera que o atacava, eles lutam , batalham , a fera e o guerreiro, ate que Heros ganha a luta, assim matando seu pai e sugando cada gota do sangue de Dracula, sem deixar nada, apenas o corpo pálido de seu pai caindo ao chão, sem uma gota de sangue , o monstro esta vivo, e ferido, um ferimento que talvez nunca feche , profundo e enorme , um buraco na alma , o mostro entao volta a forma do rapaz que perdeu sua mãe, a unica pessoa que amava ele e nunca julgou o mesmo nem o abandonou, Heros cai de joelhos no chão frio de mármore preto, e começa a chorar entre gritos de dor, pois mesmo depois da vingança, a dor esta em sua alma, ainda esta ferido e a dor parece não cessar isso dói... corrói, enquanto isso os guardas se colocam em reverência ao novo conde de Transilvânia, já que o avô de Heros e o pai dele estavam mortos, ele é o sucessor.
Uma nova etapa de sua vida inicia , entre mar de sangue, o rapaz olha ao redor , suas lágrimas correm para chão, ele se ergue, e vê os guardas prostrados aos seus pés em Reverência a ele, o rapaz sentia se só, indeciso e exposto, e ferido, muito ferido.
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Seis meses haviam se passado, e Heros ja nem sabia mais quantos dias passou se, o rapaz vivia sobre seu trono nas trevas, o conde de Transilvania, nao se importava com o bem de seu povo, a ira e vingança tomou seu ser, os homens da familia de Heros tem algo em comum, sao vingativos.
O rapaz, agora sombrio buscava se divertir as custas de Outros, dando ouvidos aos conselhos perversos do conselheiro dos condes que é tao ambicioso quanto ele.
Heros nao sabia governar, e estava sozinho sendo mau orientado, toda e qualquer pessoa que nao obedecia suas regras, ou dos conselheiros da corte, eram Empalado em praça publica, para servir de aviso para outras pessoas, Heros afundava seu espírito em trevas, sem conseguir emergir das águas sombrias de sua água, ele procura em sua angustia e furia algo que chamasse sua atenção e o fizesse bem, apos a traição de seu pai e seu avô sobre si, agora sem mais sua mãe , a pessoa que o amava, ele nao conseguia acreditar em mais ninguém, seus dias passavam em constantes cenas de sexo em seu aposentos , com mulheres do reino que ele usava a seu bel prazer, era um dos poucos momentos de sua atual existência, que ele se sentia vivo, chegando a dar uma festa de puro cortiço no castelo, onde teve diversas luxúrias, e atos pecaminosos, perverso e ate mesmo masoquistas, Naquelas breves horas de sua vida Heros se sentia vivo, e quando matava, empalava, via dor e o sofrimento no olhar alheio entao ele sabia que estava vivo, mas esses atos pareciam manchar mais sua consciência, seu ânimo de viver, ele estava se sentindo nú e cru no escuro frio de sua alma mau trapilha.
A maldade o consumia, a luxuria o banhava , a dor estava presente em sua vida e para piorar, ele transmitia essa dor em sua liderança com seu povo, que passava fome, e os pobres eram injustiçados por seus nobres, tratados como lixo, e as mulheres como putas para sobreviver.
Uma liderança em decadência, e mesmo quando vinham atacar o comando e liderança de Heros , o rapaz sempre foi otimo guerreiro, e estripava seus inimigos com as próprias mãos , e bebia dos sangue dos mesmos, empalava os ainda vivos, e em torno da cidade havia vários corpos Empalado , inimigos de guerra de Heros, o povo sabia que ele é o melhor guerreiro daquelas redondezas e isso os fazia temer ainda mais.
Ainda nas sombras, depois de uma década de terror e trevas o empalador, teve uma surpresa, nos portões de sua cidade , adentra uma mulher , de cabelos brancos e olhos amarelos , dourados como os dele, ela caminha para dentro da cidade, olhando ao seu redor e torcendo o nariz para tudo e todos , desaprovando mentalmente a liderança de Heros , a mulher esbelta e madeixas brancas como os cabelos de Heros, balança conforme ela anda , seu cabelo é longo e liso, ela se aproxima do castelo e a guarda pessoal do Conde das terras param na frente dela , a mesma para de andar e olha para a entrada do castelo,e branda em alto tom :
__Heros quero falar com você!
Heros se perguntava quem é essa mulher , e como ela sabia seu nome, com isso ele desce de seu trono e vai até as portas do castelo, encarar a mulher que o chama, e algo estranho passa por sua alma, eles tem uma ligação, algo que o lega de surpresa, a mulher fala:
__Sei da sua dor, sua dúvida, e digo, você esta sendo um merda de um lider, meu irmão.