Capítulo 4 A Cinderela domesticado o Mafioso

Quando perguntei isso, seu rosto mudou de derrota para ódio em instantes. Ele claramente não tinha gostado da minha pergunta, mas ele que se lasque. Eu preciso saber onde estou me metendo.

- Você acha que eu deixaria alguém tocar em você ou pior, eu te machucaria de alguma forma? - Agora entendi o ódio dele, ele estava chateado com a forma que eu estava enxergando ele.

- Preciso saber onde estou metendo. E serei uma esposa fantoche? Troféu? Que fica em casa enquanto você pega as outras? - Falei isso e me arrependi,não queria a resposta. Me levantei, corri para o banheiro e me tranquei

- Gastei toda paciência do mês com você hoje. Ou você abre essa merda ou eu simplesmente vou arrombar. E pode ter certeza que o tom do papo será outro - Ele ameaçou - Tenho tempo para birra e infantilidade não. Saia daí e converse como a verdadeira Letícia Diniz que você é. Pode ter certeza que você não é uma pessoa que se esconde no banheiro com medo de resposta.

Ele tava tão certo que me assustou. O que aconteceu comigo? Do que estou me escondendo. Eu realmente não sou esse tipo de pessoa que pensa, chora e se esconde. Se ele quer casar, será do meu jeito.

Abri a porta, ele levou um susto eu sorri com a reação dele, fui em sua direção puxando seu braço para cama. Nos sentamos.

- Obrigada, você está certo. Eu não sou do tipo que foge e sim que bate de frente. E vamos nos casar. Não irei casar com Lúcifer, líder da máfia, vou casar com meu melhor amigo, ele que lute com Lúcifer. Tô nem aí. E outra, o corpo que Lúcifer habita é do Gui, meu marido, não quero piranha tocando. Sobre as regras, tenho que obedecer tudo calada? Não vai funcionar. - Expliquei e ele estava rindo

- Chama o Gui para te defender então - brincou e fiz cara feia, fazendo ele rir - Vamos fazer uma palavra-chave. Quanto algo acontecer que você não gosta, você me chama de anjo.

- Anjo é muito fofo para depender da raiva que eu estiver de você

- A ideia é essa. Que ninguém saiba. E você odeia Lucifer, então chamar de Lucifer não é nada bom.

- Entendi agora a piadinha, Lúcifer também era um anjo, que acabou caindo. O apelido realmente faz sentido para você, mas Gui está bem vivo, você sabe. E quando estiver comigo, sozinho. Eu quero o Gui. - Eu falei

- E se eu não quiser ser ele? - Ele falou sincero

- Eu vou até inferno buscar aquele homem. Então nem vem dificultar para meu lado - falei segurando seu queixo , fazendo ele olhar para mim.

- Certo. Quando tiver apenas com você tentarei ser menos.. -Ele tentou procurar palavra certa

- Demônio! Comigo você será anjo, longe de mim pode torturar quantas almas quiser. Eu só preciso saber que terei o meu melhor amigo. Com ele tenho certeza que venceria qualquer batalha e não tenho medo só futuro. - Falei sorrindo

-Estou com ciúmes - Ele falou sorrindo

- Você pode até fingir que não, querer esconder em algum canto, mas você segue sendo a mesma pessoa, só com algumas atualizações a mais - falei olhando para duas tatuagens

- Tem certeza que ver o seu melhor amigo em mim? - Ele perguntou triste de alguma forma

- Nesse momento sim, outros não, você segue sendo você e eu não deixarei nunca você esquecer quem você é. - Falei sentando em seu colo - Entendeu? Não deixarei você se perder.

- Fico feliz. Assim tenho a certeza que sempre saberei o caminho de volta. - Ele sorriu me beijando com carinho e eu empurrei ele

- Quem era a loira? Achou mesmo que eu ia deixar passar? - Ele faz uma careta

- Ela trabalha para gente, dormi algumas vezes com ela. Talvez tenha dado mais liberdade do que deveria. - Ele falou

- Então corte as asas da galinha ou eu faço uma canja. - Falei com um sorriso maléfico

- Eita. Nem virou minha esposa e já tá cheia das autoridades para meu lado. Muito errado. - Ele disse

- Vamos nos casar agora então. Já começo a mandar na saída do cartório- falei rindo

- Sério? Vai casar no cartório? Você? Seu sonho era um casamento gigante de princesa.

- Também era entrar com meu pai, minha mãe está lá na frente chorando. Tudo mudou. Sonhos podem mudar. – falei chateada

– Podemos casar outro dia, não tem problema. - Ele disse vendo meu incômodo.

- Não, hoje. Vamos ao shopping, preciso comprar um vestido branco. - Falei me levantando da cama.

- Você tem certeza que é isso que você quer para sua vida? - Ele perguntou me olhando mais uma vez nos olhos

- Eu, Letícia Diniz, tenho absoluta convicção que quero Guilherme para sempre na minha vida. E não tenho dúvidas que quero se sua esposa.

- E o Lúcifer? - Ele perguntou percebendo que ela deixava claro a distância

- Ele que lute para me aturar. Porque farei raiva suficiente para ele pagar seus pecados e voltar para céu. - Sorri e puxei sua mão para começar a missão casamento

            
            

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